Allfabetização

Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

.

Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

.

Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

VN

sábado, 8 de março de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Março, 08, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

8 de março de 2012 

dia da mulher

Dia da mulher

é dia do homem

Haja o que houver

A noz não nos comem   

(...)

dia da mulher

dia do homemsão

dias dos homens

dias das mulheres

 2012 .03. 08 Setúbal

~~~~~~~~~~

     DC

Ninguém tira a verdade dos homens, mas..... As mulheres estão de longe a cima de qualquer « h» só que em tempo e muito longe, as mulheres não tinham as mesmas oportunidades que tinham os homens e não pela sua capacidade, mas........ Porque quem liderava era tacanho de espirito onde quer que fosse, em qualquer parte do mundo e essas desigualdades ainda existem em pleno xxi, não por inocência.... Mas por maldade e imperfeição da mente dos homens, que se julgam superiores ás mulheres. É claro que não há mundo sem os dois, mas...... Foram sempre elas que lutaram e daí terem este dia que só foi comemorado após o 25 de abril. Que vivam todas as mulheres do mundo, porque ao lado de um grande homem está normalmente a maior de todas a « mulher», mãe, mulher, companheira, e sempre trabalhadora. Não desdenhe e aceite, porque as mulheres são mais humanas.

13 a

Victor Barroso Nogueira

Safa, DC. Que confusão. Mulheres criminosas, ladras, assassinas, criminosas e cafagestes há aos montes. Mulheres e homens de valor, também E não me venhas com histórias da carochinha e maniqueístas. Quem educa os homens são as mulheres num perverso jogo em que muitas os querem dominar sendo dominadas. Mas tu leste o que eu escrevi para gritares " NÃO DESDENHE E ACEITE, PORQUE AS MULHERES SÃO MAIS HUMANAS."? Não, não leste ou se leste não entendeste.

13 a    
Ana Barrinha
as sufragistas só conseguiram o direito ao voto pq houve homens que as apoiaram. Bons homens! Viva os homens de quem eu gosto tanto e me deram vida e são da minha vida! E viva o Victor que é um homem de bem!:))
13 a
Filomena Pita Soares
Obrigada Victor! De facto e como dizes, o dia da Mulher tambem devia ser dia do Homem mas infelizmente ainda existe muita descriminação...🙁
13 a
Donzilia Conceiçao
Mas o dia do homem é todos os dias, pelo menos para aqueles que chegam a casa e sentam o cu no sofá á espera do jantar, e este dia tem outro significado?. de qualquer forma a poesia está bem, feita um abraço
13 a
Victor Barroso Nogueira
Donzilia Conceiçao Os meus comentários à tua nota estão aqui nesta outra. São as mulheres que aceitam e que educam os homens como os que descreves. Não gostam? Corram com eles e com os filhos e as filhas e netos e netas que as escravizam - Victor Nogueira - dia da mulher (5ª tiragem)
13 a
Francisco Santos
Dia da mulher,dia do Homem , todos os dias são de todos , há parte o que a sociedade de consumo , nos tenta vender , amor e luta , é a nossa luta .
13 a
Maria Jorgete Teixeira
Compreendo a mensagem do poema e estou em parte de acordo com ela, no que diz respeito ao facto de estes dias serem muitas vezes aproveitados com intuitos comerciais. E é claro que a mulher e o homem formam um todo, mas não nos podemos esquecer da realidade do mundo me que vivemos. Impossível não pensar nos casos de violência doméstica que atingem sobretudo as mulheres, na diferença de salários para um mesmo trabalho, nas mentalidades que existem(aqui mulheres e homens) que ainda consideram que a mulher é propriedade do homem, nas práticas da mutilação ge4nital feminina, etc.
13 a
Victor Barroso Nogueira
Maria Jorgete Teixeira Mulheres criminosas, ladras, assassinas, manipuladoras,criminosas e cafagestes há aos montes. Mulheres e homens de valor, também E quem educa os homens são as mulheres num perverso jogo em que muitas os querem dominar sendo dominadas. Já falámos sobe isso
13 a 
Maria Amélia Martins
Eu gosto deste dia Victor, há sempre um encontro de amigas e no aspeto da luta pela igualdade, este foi o ano em que a senti bastante mais compreendida e considerada necessária pelas mulheres. A net tem ajudado nesse sentido. Obg. pelo poema e pelo apoio à igualdade de direitos
13 a
Odete Maria Botelho
Obg. Victor..Gostei mto do poema..Dia da mulher será todos os dias das nossas vida.Beijinhos mto obrigada!!!!
13 a
Victor Barroso Nogueira
Maria Jorgete Teixeira LOL Não se trata duma questão de democracia mas de psicologia, psico-sociologia, antropologia, etnografia,. sociologia e, sobretudo, POLÍTICA. A maioria dos dominados (m/f) aceitam sê-lo, seja no trabalho, seja em casa, seja no sindicato, seja no partido, seja na sociedade., total ou parcialmente. "Democráticamente" estão de acordo ou pk sempre foi assim ou por falsos sentimentos humanos e de "amor". E a linha divisória não é homem/mulher mas sim de "classe social" i.e., quem no fundo e na realidade LUCRA com esta divisão manipuladora alienada e opiante da ... guerra de sexos em vez da luta de classes, embora a revolução se faça com os homens e as mulheres com as virtudes e defeitos do tempo e lugar em que estão. Não há homens nem mulheres puros/as, angélicos/as mas sim quem questiona e quem aceita
13 a
Maria Jorgete Teixeira
Nem vale a pena responder...
13 a
Victor Barroso Nogueira
Ou, quem aceita e quem recusa a submissão

Um soneto de Victor Nogueira

João Baptista Cansado da Guerra
Viu a zorra, ficou preso em liana;
Por ela ficou gamado, sacana,
Sem a conquistar, no céu ou na terra.
.
Será melhor abandonar a perra?
No mundo há muito outra bela magana
Com amor e doce mel que abana,
Sem que o bimbelo esteja em tal berra.
.
Dizem, são iguais no comportamento;
Vero, querem todas o o mesmo paleio;
Chicote, desprezo e doce fel!
.
Ora, adeus, vá bem longe este cimento
A tal macho e fêmea sou alheio;
Antes só, que encenar o papel!
..
Setúbal 1989.
13 a 


8 de março de 2013 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
Foto Victor Nogueira - Porto - estação da Campanhã (susana e maria emília)

A tua carta é um pássaro pintado
.................................................com emoção e alegria!
Cada folha é uma seara dividida em quatro e
na delicadeza do teu olhar
sou um rio
....................leve rumor
....................suave brisa que passa e canta!
.
Setúbal, 1992

No dia internacional da mulher (e do homem) que são todos os dias !
~~~~~~~~~~

Ana Maria Madail
" A tua carta é um passaro pintado com emoção e alegria". Maravilhoso Victor. Obrigado pela partilha. 🙂
12 a
Filipe Chinita
abraçemos a Mulher.
12 a
Manuela Vieira da Silva
Gostei muito, Victor Nogueira e, como diz o Filipe Chinita, dou um abraço bem apertado ao homem que me abraça, porque o mundo não tem vida sem a mulher e tb. não a tem sem o homem.🙂
12 a
Deolinda F. Mesquita
Maravilha Victor, gostei imenso, foto Lindissima!!!! Obrigada,
12 a


8 de março de 2013

Eros e Afrodite 006 - Sobre a violência, no dia internacional da mulher

A tua carta é um pássaro pintado ##

Recebi ontem uma visita da São , do blog homónimo, remetendo-me para o post VIOLÊNCIA DE GÉNERO É um blog que toma partido e por isso merece uma visita por parte de todos aqueles que amam a Paz, a Liberdade, a Igualdade, a Democracia, em todas as suas vertentes, e a Solidariedade.
Relativamente ao POST acima citado coloquei o seguinte comentário bastante esquemático, hierarquizado na medida do tempo disponível:
«1º - a violência dos detentores dos meios de produção sobre os não proprietários «livres»
2ª - a violência por aqueles exercida através de todos os meios para manter os oprimidos/as alienados da sua força, condicionando a sua consciência através dos órgãos de comunicação as Igrejas, os jornais, a rádio, a TV, a internet e por aí fora)e, em última instância, através de outros meios de repressão, como as leis ou costumes, os tribunais e a polícia, com ou sem brutais cargas policiais (ou o emprego/desemprego/precariedade/trabalho temporário, à hora ou à peça).
3º - A extrema violência que são a guerra, a concorrência, o individualismo, o isolamento das causas reais (de que esta guerra de sexos é exemplar) e o «isolamento» entre as pessoas e as visões parcelares.
4 º - A violência extrema iniciada pela Europa mas depois prosseguida por outros [Portugal, Espaanha, Holanda, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Bélgica, EUA) com os «descobrimentos/«encontros de culturas» sobre a maioria dos povos das Américas Central e do Sul, de África e da Ásia, após destruírem as suas economias para impor as relações de mercado capitalista, baseadas nas trocas desiguais e numa dívida externa galopante, não esquecendo que o «mercado» é muito anterior ao aparecimento do «mercado capitalista» e a manta de retalhos que foram os Mapas Côr de Rosa e da Conferência de Berlim.
5º - A violência «fomentada» a coberto da xenofobia e do racismo, para dividir povos e trabalhadores com o fim de esconder as verdadeiras intenções bem como a rapacidade e desumanidade dos/as Senhores/as da Terra.
6º - A violência anterior é exercida, total ou parcialmente, sobre homens, mulheres, crianças e velhos/as, em todo o mundo e em todas as classes sociais.
7º - Reduzir a causa da violência sobre outros seres a motivações de âmbito psíquico é ver a árvore e não a floresta. .
8 º - A violência doméstica não se reduz àquela do homem sobre a mulher nem apenas ao seu aspecto físico. Há tb a violência psicológica e dentro da família também a da mulher sobre o homem e de um deles ou de ambos sobre as crianças e destas, que não são o bom selvagem nem anjinhos de asas brancas, sobre os adultos, incluindos pais e sobretudo as mulheres (mães/irmãs).
9. º - Nos locais de trabalho há tb outra forma de violência, o assédio sexual, que assume um aspecto mais gravoso para com as mulheres, mas que, em menor escala também é praticado por mulheres sobre homens.
10 º - Ainda hoje quem educa as crianças são as mulheres, no sentido duma aparente «submissão» delas para controlarem o «homem» E por aqui me fico, por hoje.
Síntese - sou contra a violência, mas não sou contra a violència para acabar com aquela necessária para liquidar as que acima referi.
Tal como a burguesia então revolucionária proclamava noutro contexto, em França em 1789/1793: «só não há liberdade para os inimigos da liberdade». E sobre o conceito e o conteúdo da Liberdade, muito se poderia explanar .
Os meus blogs pretender ser quotidianamente e no seu conjunto o meu testemunho da minha luta pela liberdade, pela igualdade, pela solidariedade, pela paz e pela justiça no Mundo. Quotidianamente os meus blogs defendem uma outra sociedade mas, curiosamente, aqueles em que tal assume o principal aspecto, são ignorados e muito pouco comentados.
Refiro-me principalmente ao Kant_O XimPi e ao D'ali e D'aqui . Eles são, todos os dias, o 25 de Novembro (data que pôs termo aos sonhos que a «populaça» depositou na «Revolução dos Cravos» e que tu propões.
Na badana lateral direita do Kant_O estão entre muitos outros, alguns blogs que lutam por uma outra sociedade. Curiosamente, não têm frequências elevadas nem comentadores diversificados. O que poderia ser um outro motivo de reflexão.
Mas para ser solidário e contra a violência doméstica - a única referida pelos/as comentadores/as anteriores, eu colocarei um post sobre o que sugeres, com este meu texto.

sexta-feira, 7 de março de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Março, 07, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira


The House Of The Rising Sun - The Animals -

 7 de março de 2013  · 

Para além da anterior, um olhar de quem ainda preservou alguma crença na bondade e generosidade do ser humano apesar de ter perdido muita da inocência que muitos - jovens, já então envelhecidos e carcomidos, nunca tiveram (nem ingenuidade, nem generosidade) - esta é mais ilustrativa do estado de espírito da "malta do Arcada" em évoraburgomedieval, parece-me, embora não tivéssemos o ar de "betinhos" dos "Animals" 

7 de março de 2015  ·   · 

Em Angola as férias grandes eram nos mesmos meses que em Portugal. Lá, coincidiam com a estação fria - o cacimbo - daí os casacos de malha. Natralmente o frio nada tinha a ver com o que vinhamos encontrar no inverno, qd lá - nesses meses - era um calor infernal.

luanda liceu salvador correia - 1964~65 - 6º ano turma B (alínea G) 1965.06.08

1ª fila - Abranches, Jacques Pena, Monteiro Torres (micro-torres)

2ª fila - Paula Coelho, Rogério Pampulha, Carlos Aguiar, Fátima Rocha, Isabel de Almeida, Artur Reis, Isaura, Carlos Lourenço, Teresa Melo, Victor Nogueira

7 de março de 2016  · 

foto de família - os meus avós paternos (Alzira e José Luís), o meu bisavô José e os meus tios paternos Líza e José João, com o Citroen "arrastadeira"

7 de março de 2016  · 

foto mns - em luanda, à sombra de imbondeiros - essas árvores maciças, atarracadas, esquálidas, cujos frutos me faziam lembrar enormes ratazanas penduradas pela cauda nos ramos descarnados Á direita será o César, colega do meu pai, Outro colega do meu pai foi o Espinheira Rio, meu amigo de infância e jogatinas de cartas Seguem-se a minha mãe e o escriba, sempre sorridentes, e de calções brancos o meu irmão caçula, o Zé Luís.

~~~~~~~~~~

João Carreira

Foto fantástica ... (só discordo de uma coisa : "à sombra de imbondeiros " ? grande porte ,concordo , mas sombra, ò Victor , desculpa lá !... ) .

9 a

Victor Barroso Nogueira

Bem, João Carreira Sombra é sempre possível: basta que o sol esteja por detrás da árvore  

9 a

Victor Barroso Nogueira

Por exemplo. Nesta vê-se a sombra 😛

 


9 a

Victor Barroso Nogueira

18 de novembro de 2014  · 

foto de família - luanda cerca de 1952 - esta carrinha Morris, creio que de cor creme, foi o 1º carro da família, contemporâneo do "jeep" cuja carroçaria o meu pai construiu no quintal, referido em post anterior-

Na foto a paisagem árida e seca dos arredores de Luanda, onde proliferam imbondeiros, figueiras da índia, entre outras plantas xerófilas como os cactos candelabros ou similares aos do sisal, para além do capim, erva, verde apenas na estação "fria".

Na carrinha, por detrás da cabine, a característica grade onde a miúdagem se agarrava para viajar em pé na carroçaria, o vento acariciando o rosto.

Devido ao clima e ao contrário do que vim encontrar em Portugal, as carrinhas eram de caixa aberta e não se chamavam camionetas.

Atendendo à vestimenta, devera ser o "cacimbo", uma das únicas duas estações climáticas tropicais, esta caracterizada pelo "frio", seca, não pluviosa, do orvalho (cacimbo) e do nevoeiro. que à noite nos fazia sobre a camisa enfiar um casaco ou uma camisola.

A outra estação, a das chuvas, não tinha nome, coincidindo com o ano lectivo em Portugal, a partir de 1952, qd passei da 1ª para a 2ª classe: 9 meses de calor infernal, elevada humidade relativa, torrenciais aguaceiros e terríficas trovoadas estrondosas e relampejantes, seguidas de sol e céu límpido.

A chuva e as trovoadas eram quase sempre nocturnas e a forçada coincidência dos anos lectivos nas colónias a sul do Equador, e na "Metrópole", sacrificando milhares de estudantes, destinou-se a "proteger" sem "hiatos" lectivos a minoria muito minoritária capaz e com possibilidade de prosseguir estudos universitários em Portugal.

Em 1952 as viagens de barco entre Portugal e Angola duravam 12 dias e a partir de 1960 e tais reduziram-se para 8 dias. Quanto às viagens por avião eram de 12 horas (aviões a hélice, quadrimotores) no início da guerra colonial, reduzidas para 8 horas com os aviões a jacto. Contudo em 1963 ainda eram os quadrimotores a hélice e levámos 19 horas devido à proibição de voos portugueses sobre o espaço aéreo dos países africanos recém-independentes, devido à guerra colonial

Note-se que a rede escolar se ia afunilando desde a escola primária – abrangia essencialmente a minoria "branca" e não havia universidades nas colónias antes do início da guerra colonial em Angola, no início de 1961, potência colonizadora, como não poucos de nós, nascidos em Angola, paulatinamente, a passámos a considerar a partir de 1961,como se reflecte no meu poema "Raízes"

9 a

João Carreira

mas há árvores, na n/Angola ,que nesses termos de sombra nos "acarinham" mais que os ditos -imponentes imbondeiros ... Abraço

9 a

João Carreira

Victor Barroso Nogueira Lindo o Poema ... já o tinha lido na tua página ,faz tempo . Hoje , publiquei um Poema do Zé Mulemba ,"Fula Maria" ... não sei se conheces ... é lindo !

9 a

Maria José Fonseca

Gostei das "ratazanas penduradas pela cauda"...

9 a      

Tavares Lou

As fotografias guardam momentos que jamais se repetirão, a não ser em sensações, lembranças... Nossas histórias do tempo. Belas lembranças suas! Grande abraço!

10 a

Clara Roque Esteves

África nossa, certo? Cada um em seu canto, eu passando por quase todos. As recordações são semelhantes. O nosso carro era preto em MOçambique, beje em Angola. Gostei muito da tua descrição, Vítor. Levas-me todos os dias ao passado, uma fase muito importante e bonita da minha vida. Um grande beijinho.

10 a

Octávio Guedes Coelho

Em 1959, comprei na SOREL (representante da Morris) o L-17000. um Morris igual, mas em automóvel, verde escuro, que tinha sido Taxi e tornara-se muito conhecido pela matricula 17000. Carro que tinha sido muito estimado, estava quase novo. Foi o meu primeiro carro a sério, depois de um "malvado" DODGE que só me deu despesa e acabou transformado em "pacaceira" para a caça. Abraço.

10 a

Anabela Valagão Valentim

Bom dia ! Victor Barroso Nogueira 🙂 Adorei as suas recordações e recordar é viver 🙂

10 a


7 de março de 2017  · 

foto victor nogueira - entre paço de arcos e oeiras - parece mas não é um aqueduto nem a rampa de lançamento aero-espacial futurista mas sim o ferrocarril do SATU [Sistema Automático de Transporte Urbano]  encerrado por altamente deficitário em 31 maio 2015, elefante branco abatido restando a carcassa. O véstias e o isaltino bem poderiam transformá-lo em mirante pedonal ajardinado para os turistas admirarem as vistas. Ou transformarem-no em pista de atletismo.

~~~~~~~~~~

 Victor Barroso Nogueira

A foto foi tirada junto aos semáforos na Tapada do Mocho, no sentido Paço de Arcos / Oeiras (Centro Comercial Oeiras Parque)

8 a

Fernando Soares

Eles diziam que para o Sapu ser rentável tinha de ser estendido até ao Cacém! Podiam aumentar o problema, penso eu!

8 a

Filipe Chinita

Victor eu percebo o vanguardismo do projecto no sentido de unir as duas faces do concelho. se vivêssemos no socialismo poderia ser um bom projecto. aprovo o uso que ora lhe propões. creio que era para ir até ao tagus park. o meu abraço

8 a   

7 de março de 2020  · 

Foto Victor Nogueira - Évora e Rua Serpa Pinto

Nunca entendi bem a planta do edifício. Aqui morámos no 2º andar dto do nº 21, num apartamento com enormes assoalhadas e tectos abobadados. 

Os do lado esquerdo eram trabalhados em estuque. Ambos se situavam ao cimo duma íngreme escadaria, de dois lances, no topo da qual uma cancela permitia que os miúdos ( a Susana e o Daniel Filipe) brincassem no vasto átrio sem perigo de caírem escada abaixo. Para aceder ao da direita subia-se um pequeno degrau e entrávamos num minúsculo átrio; defronte, a cozinha, à esquerda, um pátio com a despensa e, à direita, subindo uns degraus, ficava uma sala interior, com um pequeno nicho, onde preparávamos as lições e estava a biblioteca. Novos degraus permitiam o acesso a um vasto piso com enormes assoalhadas: a sala de estar, o nosso quarto e a casa de banho. Novas escadas para a traseira conduziam-nos ao quarto da Mariazinha e da Susana.

No nosso quarto uma porta permitia o acesso a um segundo pátio, por uma larga escadaria de dois lances, escadaria que servia também para arrumos. Neste segundo e soalheiro terraço se estendia a roupa para secar e dele se avistavam os telhados de Évora, as torres sineiras da Igreja de Santo Antão e a Rua da Moeda.

No princípio eram deveras incomodativas as badaladas da Igreja, assinalando as horas e os quartos, mas passado algum tempo já não dávamos por isso. Os< nossos amigos admiravam-se da Susana não dar quedas numa casa com tantas escadinhas, mas a verdade é que ela depressa se habituou, subindo e descendo desassombradamente, no princípio gatinhando. Foi nesta casa que aprendeu a andar sozinha.

Gostava imenso desta casa, situada a dois passos da Praça do Giraldo, mas hoje seria um entrave subir aquela íngreme escadaria ajoujado de compras e circular pelo seu interior subindo e descendo escadinhas incessantemente.

No rés do chão do edifício, com janelas de guilhotina por onde entrava um frio gélido e cortante, situava-se um estabelecimento comercial e no 1º andar dois escritórios, um dos quais do Banco Espírito Santo.

O prédio pertencia ao Santana, que tinha uma casa de móveis mais abaixo; no princípio não queria alugar-nos, mas fui falar com a nora, casada com um filho dele (ambos tinham sido meus colegas de curso no ISESE) e lá se resolveu a dar-nos o aluguer.

7 de março de 2021  · 

100 Mil Anos de Lutas Mil - O grito do Povo (Comuna de Paris 1871), BD de Tardi baseada no romance de Vautrin

7 de março de 2024  · 

Basta de exploração. Basta de conversa! Mudar de política. É hora. Mais força à CDU

quinta-feira, 6 de março de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Março, 06, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

6 de março de 2014  · 

Foto Victor Nogueira - rui e susana, no comboio para o Porto (férias no Mindelo)

~~~~~~~~~
 Maria Castro Pimenta
que concentrados!!!
11 a
Nádia Silva
Mindelo!! Como eu tenho saudades! Bj
11 a
Judite Faquinha
Camarada Victor, gostei de ver duas lindas crianças com toda a atenção sobre a leitura, revelam o interesse, no aprender e saber bjinhos ❤
11 a      

6 de março de 2014  · 

setúbal - doca da pesca - foto  rui pedro ou susana

~~~~~~~~~~

  José Eliseu Pinto

Apesar da pouca nitidez da foto, não me custa reconhecer aqui o Victor Nogueira que conheci, nos idos de setenta. Do século passado, já se vê.

Abraço, com saudade.

11 a

Victor Barroso Nogueira

Olá Jose Eliseu Pinto De facto a foto ficou pouco nítida, como se fosse uma aguarela desvanecida pelo tempo LOL Na Primavera quero ver se sempre volto a Évora após 32 anos de ausência, interrompidos por um breve dia. Mas ... se é verdade que Maomé, salvo seja, nunca vai a Montanha eborense, a realidade é que esta e as suas várias colinas tb não se deslocam até Maomé, salvo seja, à beira sado 😛

11 a

Carlos Rodrigues

Foto impressionista com Vitor no Sado, com saudades do Templo de Diana, na rota das ostras ?... Grande aventureiro ! 🙂

10 a

Victor Barroso Nogueira

Para o Carlos Rodrigues http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/.../de-que-sao-feitas...

Ao (es)correr da pena e do olhar: De que são feitas as minhas saudades?

Carlos Rodrigues

Já tinha lido, Vitor." Saudades dos que já partiram e gostaríamos que voltassem " , " dos gestos feitos ou não, das palavras ( da Alfabetizações também ) até do velho Fiesta ( também tive um ), ms sobretudo de um flor solar a crescer na aridez do deserto,com desejos de " Paz e Felicidade, sem miséria pra todos ", uma alegria autêntica dentro de nós ", que não dá para esconder, o que está vista e até o que pode não estar tanto assim, né, como os sentimentos comuns. Um abraço, Vitor.

10 a    

6 de março de 2016 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
foto victor nogueira - mindelo (por-do-sol) - uma foto e 2 poemas (Nuno Júdice e António Reis)
NOS TEUS OLHOS (Nuno Júdice)
É nos teus olhos que o mundo inteiro cabe,
mesmo quando as suas voltas me levam para longe de ti;
e se outras voltas me fazem ver nos teus
os meus olhos, não é porque o mundo parou, mas
porque esse breve olhar nos fez imaginar que
só nós é que o fazemos andar.
093. SEI AO CHEGAR A CASA (António Reis)
Sei
ao chegar a casa
qual de nós
voltou primeiro do emprego
Tu
se o ar é fresco
eu
se deixo de respirar
subitamente
António Reis - Novos Poemas Quotidianos
~~~~~~~~~~
Manuela Vieira da Silva
São sempre muito agradáveis as tuas partilhas,... esta não é excepção. Bela foto e linda selecção de poemas. Obrigada, amigo Victor Barroso Nogueira.
9 a
Milu Vizinho
Lindíssima a imagem, e lindíssimo poema. Obrigada Victor.. pela partilha...Beijinhos ❤
9 a
Judite Faquinha
Camarada amigo lindíssimo por do sol, e te dá uma bela foto...adorei os belos poemas, beijokinhas e uma noite feliz ❤
9 a
Clara Roque Esteves
Dois belos poemas ilustrados por uma boa imagem. Muito obrigada. Abraço grande.
9 a
Graça Maria Teixeira Pinto
E os poemas de uma beleza!
9 a
Vânia Cairo
Belo e emocionante poema, meu querido! Muito obrigada! Beijos.
9 a
Elsa Santos
Adorei os poemas . Obrigada
Maria Rodrigues
Adoro a imagem é mesmo lindissimo, obrigada pela partilha, bjs. da muito amiga ❤ ❤ ❤
9 a
Maria Mamede
Bela escolha! Ambos muito lindos. Bj. Obrigada pela partilha.
8 a

6 de março de 2018  · 

Gabriel Garcia Marquez é um dos escritores , que li na totalidade ou quase totalidade e que mistura o “fantástico” nas histórias d(um)a família ou de famílias ao longo do tempo, como em “Cem Anos de Solidão”, ou de personagens individualmente considerados. Neste um pouco ao jeito de John Steinbeck, mais “realista como em as “Vinhas da Ira” ou “A Leste do Paraíso”, mas cujas linhas deliciosas iniciais de “Pastagens do Céu” remetem também um pouco para o mesmo registo de Gabriel Garcia

6 de março de 2019  · 

foto victor nogueira  - 2019.02.28 - nascer do sol em setúbal, na zona industrial da Mitrena, distinguindo-se as chaminés da central termo-eléctrica e o guindaste dos antigos estaleiros navais os setenave, actual lisnave, onde também fui professor, no passado milénio.

6 de março de 2020  · 

foto jj castro ferreira - Luanda - pescadores  e o dongo, com a vara de ximbicar, na baía entre a Praia do Bispo e a Ilha do Cabo

6 de março de 2022  · 

2022 03 06 Fotos victor nogueira - Mindelo - praia da Gafa (2 perspectivas) (GEDC1194 GEDC1173)

Na foto de cima a praia rochosa com o antigo ancoradouro dos barcos de pesca. Em baixo, a zona de areal que se estende até á foz do Rio Ave. No horizonte, as cidades de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim.

6 de março de 2023  · 

Foto victor nogueira - Mindelo - ruínas da Fábrica do Mindelo (2023 01 15    IMG_1959)

Nos anos '60 do passado milénio ia por vezes com o meu avô Barroso e com o meu tio Zé à Fábrica do Mindelo, para adquirirem vestuário à "porta da fábrica", muito mais em conta. Hoje o edifício é uma ruína, à beira da estrada, sem qualquer utilização, paredes meias com imensos armazéns chineses de venda por grosso, naquilo a que chamo Chinatown.

Do site "Porto Desaparecido", no álbum "Vila do Conde, respiguei a seguinte informação: «A Fábrica de Mindelo foi das maiores empresas têxteis de Portugal, empregando centenas de trabalhadores. Sendo uma empresa familiar, sofreu uma crise de sucessão. Com a saída do seu fundador, acabou por ir perdendo competitividade e acumulando prejuízos. Foi declarada falida em 1996, encerrando pouco depois. Em 2005, as suas instalações foram vendidas em hasta pública, sendo adquiridas por um grupo chinês para aí instalar um centro comercial vocacionado para produtos chineses.»

6 de março de 2024  · 

25 de Abril, tempo de luta, tempo de vida, tempo de esperança! 50 Anos - Voto não tem preço, tem consequência!

6 de Marçoç de 2025

Foto victor nogueira Setúbal Santa Maria Muralha medieval ( Rolo 138 09)

Vários lugares deram origem a Setúbal, em resultado do crescimento urbano: Santa Maria (intra-muralha medieval), Palhais e Troino. Estes dois últimos vieram a ser protegidos pelas muralhas e baluartes setecentista.

Em Santa Maria, íngreme e de ruas estreitas, situavam-se a Judiaria e a Mouraria, esta localizada junto à Porta ou Postigo do Sol. também conhecida como da Moura Encantada, voltada a nascente.

Um conjunto de artérias mais largas ligam, (quase) directamente, os arrabaldes de S Domingos e a Porta de S. Sebastião, a leste, aos arrabaldes do Troino. a ocildente, através da Porta Nova, entretanto já demolida, résvés com a Ribeira do Livramento, actualmente encanada no subsolo.

Ese troço de muralha foi posto a descoberto pela demolição dum edifício, que deu lugar a um novo, já em construção na altura.

quarta-feira, 5 de março de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Março, 05, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira 


   5 de março de 2013  · 

Pois, pois ....

 Que fazem homens destes senão "jogar" com os dinheiros dos depositantes e, qd a especulação lhes corre mal, transformam a dívida privada em dívida pública paga com os impostos e o saque ao pagode e depois ainda "€$peku£am e ganham milhões, no ano seguinte, como o bpi do senhor ulrich ? 

Isto para não falar nas autoestradas e nos estádios de futebol e nas parcerias público privadas feitas à sua medida para embolsarem os lucros e nos passarem os prejuízos, com injecções de capital pagas com o nosso dinheiro. E para não falar nos bens e propriedades em off-shores. 

5 de março de 2015  · 

luanda liceu salvador correia - 1965~66 - finalistas 1966-06

na foto - Bastos (1) Assunção (2) Jorge Cadete (3) Afonso Leitão (4),Afonso Monteiro Torres (macro-torres), (5) Antº Luís Ramos (6) José Brandão (7) Carlos Barradas (😎 Victor Nogueira (9) Brites (10) Abranches de Figeiredo (11) Edmundo (12) João Martins Paulo (13)

~~~~~~~~~~

  Octávio Guedes Coelho

Eu já era pai de filhos (2), mas também me sentei, subi e desci muitas vezes esta escadaria, entre 1954 e 56 (fim do 2º período).

10 a    

  Armando Santos

a primeira vez estive no Salvador Correia em 1963, depois, em 66, fiz parte da famosa turma do 3º L que perto do Natal, no fim do 1º periodo, levamos uma suspensão como nunca houve em mais nenhuma parte do Planeta... uma suspensão de 2º Ciclo, ou seja, nunca mais nenhum de nós pode matricular-se no salvador Correi a não ser quando acabassemos o 5º ano... para a maioria acabaram os Estudos.... eu ainda andei a arrastar-me, primeiro no Paulo Dias de Novais depois em alguns colégios mas não cheguei a acabar o 2º Ciclo, embora aos 18 anos e já trabalhando há 2, ainda fiz algumas disciplinas do 5º... não me arrependo de nada... são coisas da vida... só me recordo de um colega que tive no Salvador Correia, já estive com ele cá em Portugal, em Vila Nova de Gaia, mas já não o vejo há meia duzia de anos...

10 a

Ventura Meireles

Aqui passei dois anos maravilhosos de 68 a 70. Tive como colegas o Cleto Rebelo, Cadavez, Meira e outros que não me recordo.

10 a

João Manuel Sequeira Seabra
E´um gosto e prazer enorme rever tantos anos depois, velhos amigos.
9 a
Jose Monteiro
Que interessante, ou talvez não, 2 anos passados desde que eu e mais umas centenas de fardados deixámos Luanda, ainda eram separados os géneros ! O Salvador Correia para os rapazes e o Peddro Nunes
9 a
Jose Monteiro
para as meninas! Tempos loucos, mas menos perigosos universais! Vamos indo! Um abraço a cada um dos fotografados e um bem apertado para Luanda!!!

Victor Barroso Nogueira
Jose Monteiro No tempo em que por lá andei era misto para o 3º ciclo, embora nos intervalos fosse proibido o convívio entre ra+azes e raparigas. Rapaz que permanecesse no sector reservado às raparigas era punido com 1 dia de suspensão das aulas. O liceu feminino era o Guiomar de Lencastre. Creio que o Paulo Dias de Novais era só masculino
9 a
Jose Monteiro
Penso que cá tambem era! O Mariaa Amália Vaz de Carvlho era ds filhas da classe média alta ou mesmo alta! Apos o 25 de Abril é que tudo se juntou! Mas aos poucos voltamos a meados do sec.passado!
9 a
Jose Monteiro
Um abraço para todos e para a minha segunda amaante, a primeira foi Lisboa, um abraço fde ternura! Lisboa levou-ma a inocência e a adolescência; Luanda foi uma experiência única!
9 a
Carlos Barradas
O Brites morava na minha rua ao pé da marginal, na Luis Mota Feo, a rua da Guérin! Trocávamos revistas de banda desenhada! Lol
9 a
Victor Barroso Nogueira
Pois, não sei se era na revista brasileira Grande Hotel ou no Diário Popular que havia uma rubrica intitulada "O reporter estava lá" 😛
9 a
Editado
António Luís Ferreira Martins
Belos tempos e grandes amigos e companheiros. Destaco aqui o ASSUNÇÃO dos ANJOS, o CADETE ( já nos deixou ) o MONTEIRO TORRES, o BRANDÃO e o BARRADAS. Grande abraço de saudade a estes jovens do meu tempo.
9 a
José Augusto Duarte Ferreira
A seguir ao Brandão sou eu, Não é o Barradas...
9 a
António Luís Ferreira Martins
Obrigado JOSÉ AUGUSTO pela correção. Aquele abraço.
9 a
Victor Barroso Nogueira
José Augusto Duarte Ferreira Se o da camisa branca entre mim (à direita) e o Brandão (á esqerda), és tu, então cadê o Barradas ?
9 a
José Augusto Duarte Ferreira
Não está na foto. Havia quem nos confundisse, talvez por causa das nossas "bonecadas" no jornal "O Estudante". Mais, havia quem pensasse que éramos irmãos, o que causava uma certa irritação ao Barradas... eheh!...
9 a
Carlos Barradas
E ainda me irrita!!!
9 a
Victor Barroso Nogueira
Carlos Barradas e José Augusto Duarte Ferreira "inritações"à parte, afinal quem está na foto ? Este grupo era o que tinha aulas comuns com os da alínea g)
9 a
Carlos Barradas
Sou eu porra! Cambada de ceguinhos!!!
9 a
Victor Barroso Nogueira
Carlos Barradas Estás em todos identificado por mim desde há muito. Quem diz que não és tu não sou eu LOL
9 a
Victor Barroso Nogueira
Carlos Barradas Também há os irmãos em Cristo e no Alentejo - pelo menos na margem esquerda do Guadiana, os cunhados tratam-se por "manos" E os angolanos tb, não ? LOL
9 a
José Augusto Duarte Ferreira
Barradas, amplia a foto a 500% e abre a pestana. Ainda me conheço bem, caraças...
9 a
Victor Barroso Nogueira
Bem, José Augusto Duarte Ferreira Se vires as fotos do album verás que em todas elas aquele personagem está identificado ncomo sendo o Carlos Barradas
9 a
Carlos Barradas
Este cromo quer me usurpar a identidade ! Olha, tenho umas multas para pagar, queres aproveitar ?!!
9 a
José Augusto Duarte Ferreira
Vi o álbum e encontrei uma foto com os mesmos personagens, tendo por fundo o busto do Salvador Correia, que deve ter sido obtida na mesma ocasião... Também lá está o "pomo da discórdia", à direita do Brandão... De facto não sou eu, e não me parece que seja o Carlos Barradas... Mas se calhar até é, que tanto tempo passado, é natural que já não me lembre com exactidão das feições que tínhamos na altura. Aliás, não reconheci as da maioria...
9 a
José Augusto Duarte Ferreira
"Mano", antes quereria passear descalço em Algés ou em Campolide do que usurpar-te a identidade. Cada um brinque com a sua...Leva lá a chipala, eheh!... Mas, desgostando-te ou não, a malta que nos confundia se calhar até tinha alguma razão... Muito pouca, mas tinha,. vá-se lá agora saber porquê... Mas nunca me irritei com isso, pelo contrário, até achava graça.
9 a
António Luís Ferreira Martins
Como o BARRADAS foi da minha turma, eu olho para a foto e as feições são mais dele do que do JOSÉ AUGUSTO. É o que dá estarmos a ver fotos a uma distância de 50 anos, mas apesar disso é óptimo recordar esses belos tempos. Abração.
9 a
Victor Barroso Nogueira
Eu não vim de Angola, sou de Angola LOL
9 a
Maria Pinto
Eis senão quando vejo os meus colegas da alínea g, futuros economista ( eu sou economista ...reformada ) dancei com o Cadete a valsa de abertura da nossa festa de finalistas e tive explicações de matemática com o Edmundo e com o jovem que está ao lado direito do Cadete.
9 a
Victor Barroso Nogueira
Maria Pinto à direita do Cadete. cf a posição do observador, estão respectivamente o Assunção e o Monteiro Torres.
9 a
Maria Pinto
Era o Monteiro Torres; adorei ver as fotos, muito obrigada, só de pensar
que foi há 50 anos !!! era um grande liceu.
Um abraço, Guilhermina
9 a

5 de março de 2016 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
foto victor nogueira - évora no casarão da rua serpa pinto em 1980 - a biblioteca era muito mais pequena e não enchia a casa toda, ao contrário do que sucede actualmente, no alto da torre no cimo duma encosta, .
Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem têm olhos, nem sorriem
nem nos abraçam,
nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamentos
ou um pouco de nós
para que chegue aos outros.
Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros.
Victor Nogueira (escrito em 1969, no exílio em évorauburgomedieval)

~~~~~~~~~~

Joana Espanca Bacelar

era tão gira a tua casa de Évora! tinhas uma estante feita de tijolos.

9 a

Victor Barroso Nogueira

Essa ficava na sala, mais acima. Gostava muito desta casa, com dois enormes terraços e com as várias divisões em níveis diferentes, toda cheia de escadinhas para subir e descer. Esta era a sala mais pequena, As restantes eram enormes,vastíssimas, como nunca mais tive na minha vida Mas hoje já seria cansativo subir até ao 2º andar por aquela ingreme escada de madeira e dentro de casa passar o dia a subir e a descer LOL

9 a

Joana Espanca Bacelar

Até te fazia bem! subir e descer, lol e o melhor é que estava junto à Praça do Giraldo. Saudades!

9 a

Joao Espanca Bacelar

como uma névoa, mas lembro-me de subir umas escadas e desembocar numa sala deste género, livros, objetos curiosos e um submarino que funcionava a elásticos que eu achava interessantíssimo 🙂

8 a   

Manuela Vieira da Silva

estudei à luz de um candeeiro igual ao teu, Victor. Embora não seja o mesmo, conservo um igual, que dá muito jeito quando falta a electricidade. 🙂

9 a

Judite Faquinha

Meu querido camarada Victor, é maravilhoso uma estante com tantos livros são para mim a mais bela decoração de uma casa adorei com uma carinha linda a compor, beijokas ❤

9 a

Clara Roque Esteves

Vítor, sabes o que descobri aqui na tua foto? Um cesto igual a um que veio de Angola. Um tacho de cobre igual a uns que tenho na F.F. e um candeeiro igual a uns que também tenho na F. F. Mas tens razão. Estamos com mais idade e mais livros.

9 a

Responder

Victor Barroso Nogueira

🙂 Ah! A bandeja de vime é da Madeira e foi-me oferecida pelo meu irmão. O tacho de cobre veio do monte dos pais da Celeste e agora está com a Susana. Do MPLA ainda tenho o galhardete. E as cadeiras de artesanato alentejano ainda existem na minha casa. A estante de metal, muito mais acrescentada, ruiu ao ser novamente montada depois de obras na casa em Setúbal.  

9 a

Vânia Cairo

Bons livros abrem novos caminhos...Adorei o poema.Beijo.

9 a