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Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNterça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Activistas do PAN travam ida de oliveira secular para Londres
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domingo, 26 de fevereiro de 2017
Entreaverdadeeamentira
sábado, 25 de fevereiro de 2017
Carta recebida/respondida
Victor
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
em Luanda (1946.10.12)
Papa Francisco - Fátima. Uma noite em saco-cama para dois adultos custa mil euros
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
José Afonso - notas breves e memórias
memória de zeca afonso e do fascismo
* Victor Nogueira
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
"Somos Livres"
Com Ermelinda Duarte (letra e música) , nos idos de 1974 / 75, "Somos Livres"
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
auto-retrato em Paço de Arcos - 2017 02 22 -
Os dias vão aumentando, de céu límpido, azul e cintilante, com temperatura amena, um pouco fria a partir do entardecer.É tempo de ir aliviando o vestuário. No horizonte não há Penélope,My Fair Lady, Maria dos Mil-Sóis Rendilhados, Miquelina, Maria do Mar ou Joana Princesa que des(a)perte o meu sorriso. e faça em mim renascer a Primavera :-P
Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
não basta(m) os 286.29 menos 25...
que ainda por cima vivo há meses!
- sem ninguém se importar -
com toda a minha vida
em suspenso.
mas não de
um jardim
3ºandar
.
fj
que ainda por cima vivo há meses!
- sem ninguém se importar -
com toda a minha vida
em suspenso.
mas não de
um jardim
3ºandar
.
fj
A. C. Magalhães
Victor Nogueira