Allfabetização

Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

VN

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Maio, 15, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira


15 de maio de 2012 

A PROPÓSITO DO pingo doce e dos passes de coelho

 1.

Muitos "opinam" e "pensam" exactamente como ELES querem. 

Na última Greve Geral os órgãos de informação titulavam "Violência" quando esta era apenas a exercida pelas forças policiais no Chiado e sobre um piquete de greve. E o silêncio quase geral como se natural e fatalística fosse a extrema violência de quem tira à esmagadora maioria e crescentemente os direitos à vida, ao trabalho, ao salário ou reforma condignas, à habitação, à saúde, à segurança social, ao ensino, ao lazer e tempos livres, ao convívio familiar e social, à cultura que se não reduza ao futebol, às telenovelas, às redes sociais, Em síntese, falo9 do direito ao presente e ao futuro com dignidade, alegria, felicidade.

Para os ocultos mandantes tudo são direitos descartáveis e não adquiridos. Direito inalienável, não descartável, inquestionável é o sacrossanto DIREITO À PROPRIEDADE PRIVADA, aos seus LUCROS, ao seu canibalismo que nem a eles próprios se poupam. 

LIBERDADE é apenas a DELES roubarem, enganarem, espoliarem, explorarem, mentirem. Entre ELES e sobretudo à maioria dos outros que ELES querem sub-humanos acéfalos a ver quem entre ELES será o DONO de tudo e de todos. DONO da vida, da existência, da morte.

Agora todo o mundo fala do caso Pingo Doce.

Alguém inocente ou provocatóriamente lança o anzol de "Dia do Consumidor" e não do Trabalhador e logo fica esquecido que foram apenas uns milhares que se "consumiram" no Pingo Amargo e milhares de milhares que por todo o País se manifestaram nas ruas e milhares as empresas que respeitaram (que remédio) o feriado.

 Quanto aos juízos moralizadores e condenatórios sem mais sobre os "consumidores" escamoteiam que ELES - os que se querem donos das pessoas e do mundo - lançam nas pessoas o medo, a ganância, o desespero, o individualismo, o oportunismo, a insegurança, o salve-se quem puder ... ELES e seus apaniguados e cúmplices lançam depois o isco e as pessoas "moralistas" atacam o seu semelhante e poupam a cáfila de ocultos mandantes e beneficiários de chorudos lucros e seus paus mandados nas cadeiras do poder, onde têm sido colocados com os votos de muitos moralistas desde há quase 40 anos. Não estou a dizer que os consumidores agiram bem. Estou a dizer é que os verdadeiros responsáveis e criminosos são outros.

Há cerca de 40 anos que ELES colocam nas cadeiras do poder os seus mandaretes e homens e mulheres de mão, com o voto maioritário ou abstenção daqueles que logo de seguida passam a roubar e a condicionar por interpostos indivíduos.

A seguir ELES dizem que os políticos são todos iguais e muitos acenam acéfalamente que sim, esquecendo que ELES passam bem sem eleições nem parlamento, nem contestação, nem sindicatos, nem organização dos trabalhadores e das populações. . Passam bem e preferiam que fôssemos todos cordeirinhos a balirmos alegre e mansamente para o matadouro. 

ELES têm rosto e nome - Encontram-se na revista FORBES e similares.

Pois em verdade vos digo que a esmagadora maioria que passa horas nas redes sociais ainda tem dinheiro para pagar a energia eléctrica e o acesso à internet. O que pressupõe que outras necessidades mais básicas melhor ou pior continuam satisfeitas. Ou não ! ? 

Aproveitando o direito de resistência consagrado na Constituição, anteontem deveriam ter aproveitado o gesto largo e carinhoso do Só-Ares Santinni e levarem tudo sem pagar, pois a tanta generosidade não havia resistência que resistisse. Ficava-lhe de emenda e aos outros que comem pela calada.

E a seguir iam para o 1º de Maio. Eram três em uma

2.

Soares do Santos e o Pingo Doce têm sido o bombo da festa, pelo menos desde a "denúncia" pela comunicação social que mudara a sede da empresa para a Holanda a fim de pagar menos impostos, o que mereceu a compreensão de Passes de Coelho, tão afoito a carregar o Zé e a Maria de impostos e a perdoar as dívidas dos grandes caloteiros do BPN, na manobra de privatizar os lucros e nacionalizar os prejuízos.

Mas ... Soares dos Santos é o biombo e o bombo atrás do qual se "esquecem" Belmiros e outros que tais, que também não só fogem aos impostos como estrangulam a produção nacional. Ou Américos Amorins, co-comprador do BPN livre de "activos tóxicos". Ou discreto João Pereira Coutinho Ou Berardo, um dos grandes devedores do BCP de que é accionista e dono do grande negócio do "Museu Berardo" And so on

3.

Mas Passes de Coelho quer enganar quem quando afirma: 

 "Em relação a este último tema, deu o exemplo da dificuldade que as pessoas têm em arrendar casas para aceitarem um emprego noutra região, no caso de estarem a pagar empréstimo de aquisição de casa própria: mesmo quando o pretendam fazer, os bancos normalmente exigem um aumento de margens (spreads) cobradas nas taxas de juro. E disse que o Governo está a trabalhar no sentido de resolver essa situação."

DIZ a comunicação social que a banca reagiu mal à sentença do Juiz de Portalegre no sentido de com a entrega das casas extinguir-se o débito à banca que em tempo de vacas gordas avaliou por cima e em tempo de vacas magras avalia ... por baixo, enquanto o Fisco avalia por cima.. Reagiram mal a Banca e as Empresas imobiliárias.

Mas independentemente deste "milagre das casas", pensa o senhor de Passes de Coelho que com contratos precários e baixos salários os trabalhadores poderão andar a saltitar de terra em terra e de casa em casa e de escola em escola e de centro de saúde em centro de saúde, com a tralha e a família às costas ?

 5.

Não só o Pingo Doce, do patrão pretensamente bondoso e amigo dos trabalhadores e mais ainda dos seus lucros com fugas aos impostos mas também o Continente de Belmiro dono do Público, que à última Greve Geral nem uma linha dedicou, estiveram abertos

Segundo a notícia os descontos eram de 50 % para compras superiores a 100 € e houve quem gastasse MIL euros. Seguramente poucos dos verdadeiramente necessitados poderiam dispor de 100 euros e muito menos de MIL euros.

Note-se que o Pingo Doce em tempos teria afirmado que só aceitava dos clientes pagamentos em dinheiro vivo e nem sequer com cartões de crédito devido às elevadas despesas com os mesmos.

Alguém me sabe informar se o Pingo Doce aceitava cheques ou cartões de crédito ou débito ? É que hoje há muita gente na lista negra do banco de Portugal - desde que não envolvido no BPN - ou a evitar entrar nela. Portanto ... só dinheirinho vivo e seguro nas caixas do Pingo Doce que se faz amargo? Ah! E no meio disto tudo, não se esqueçam do Continente do Belmiro, do Jumbo e doutras grandes empresas que estiveram de portas abertas, talvez mais "inteligentemente" que o Pingo Amargo, e a facturarem e com os meios de comunicação a desviarem a ira apenas para Soares do Santos. 

15 de maio de 2012  · 

Eles percebem. Tanto percebem que a banca e as telecomunicações e a energia e as grandes redes comerciais acumulam lucros crescentes em tempo de vacas magras

15 de maio de 2012 
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Amigos
O silêncio
O silêncio tem a dimensão
a dimensão do uni-verso
bianco, nero,
ou da paleta
com treta
.
o silêncio é
tudo e nada com rima
ou
sem ela
.
O silêncio
não tem voz
escrevendo
o silêncio é
a nata do nada

Setúbal 15 Maio 2012

15 de maio de 2013 

por alcobaça 05 e nazaré

 8. - Pela Serra do Bouro (S. Martinho do Porto  # Salir do Porto)

 9. - Nazaré (Pederneira  # Praia (da Nazaré) # Sítio)

VER  por alcobaça 05 e nazaré

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 Judite Faquinha

Bela história Victor!!! Tudo o que descreves, devia de ser lindo antes de ser abandonado!!! Mas o altar-mor é maravilhoso um cavaleiro com um imponênte cavalo branco, adorei este altar!!! bjs.

12 a

Belaminda Silva

Maravilhoso trabalho o teu !!! Com belas histórias como só tu as descreves e muito bem. Gostei. Obrigada camarada ! Feliz restinho de tarde. Beijinho 😉 🙂

12 a

Graça Maria Teixeira Pinto

Muito bem! E o cavalo no altar! Nunca tinha visto! 🙂

12 a

Joaquim Carmo

Parabéns, amigo Victor Nogueira, pelo óptimo trabalho! Abraço

12 a

Manuela Miranda

Olhe Amigo Algumas histórias não foram escritas agora,pois não? Eu digo isto pelas datas. Eu gostei de ler e ver as fotos. Publique!! tem família, Amigos que iriam gostar, não deixe para o canto. Obrigada Beijinhos

12 a

Victor Barroso Nogueira

Manuela Miranda Esye Livro é das minhas viagens até 1998. As posteriores - um 2º volume - ficaram na maioria em notas apressadas, à espera que as desenvolva 🙂

12 a

Alice Coelho

muito bom, beijo 😘

12 a

Ana Sofia Pereira

Nao ha duvida de que escreve muito bem 🙂

12 a

Margarida Piloto Garcia

Vou voltar mais tarde para comentar e ler como deve ser.

11 a          

     Judite Faquinha

Bela história Victor!!! Tudo o que descreves, devia de ser lindo antes de ser abandonado!!! Mas o altar-mor é maravilhoso um cavaleiro com um imponênte cavalo branco, adorei este altar!!! bjs.

12 a

Belaminda Silva

Maravilhoso trabalho o teu !!! Com belas histórias como só tu as descreves e muito bem. Gostei. Obrigada camarada ! Feliz restinho de tarde. Beijinho 😉 🙂

12 a

Graça Maria Teixeira Pinto

Muito bem! E o cavalo no altar! Nunca tinha visto! 🙂

12 a

Joaquim Carmo

Parabéns, amigo Victor Nogueira, pelo óptimo trabalho! Abraço

12 a

Manuela Miranda

Olhe Amigo Algumas histórias não foram escritas agora,pois não? Eu digo isto pelas datas. Eu gostei de ler e ver as fotos. Publique!! tem família, Amigos que iriam gostar, não deixe para o canto. Obrigada Beijinhos

12 a

Victor Barroso Nogueira

Manuela Miranda Esye Livro é das minhas viagens até 1998. As posteriores - um 2º volume - ficaram na maioria em notas apressadas, à espera que as desenvolva 🙂

12 a

Alice Coelho

muito bom, beijo 😘

12 a

Ana Sofia Pereira

Nao ha duvida de que escreve muito bem 🙂

12 a

Margarida Piloto Garcia

Vou voltar mais tarde para comentar e ler como deve ser.

11 a

Maria Amélia Lérias

Estas notas de viagem magnificamente ilustradas constituem um verdadeiro tratado de História. Parabéns!

6 a

15 de maio de 2018  · 

foto victor nogueira - forte de S. João Baptista, em Vila do Conde. Aqui em em 8 de Julho de 1832 tentaram desembarcar a caminho do Porto as forças liberais de Pedro IV contra o absolutista Miguel I, durante a Guerra Civil que opôs os dois contendores. Impedidas de fazê-lo pelo comandante desta praça-forte, fizeram-no mais a sul, entre as praias de Mindelo e de Arnosa do Pampelido, 

15 de maio de 2020  · 

foto victor nogueira - rolo 219  Porto Salvo  coreto 1998.01.26, junto à Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo. Ao fundo e à esquerda a Capela de Porto Salvo, abaixo referida, nas Notas de Viagens

PORTO SALVO - Povoação vítima da urbanização desregrada, Porto Salvo conserva a Igreja de N. Sra da Apresentação, de meados do século XVII, local que foi de peregrinação e onde se realiza uma festa anual, sem o brilho de outrora, perdida a importância das artes da pesca e dos pescadores e navegantes 

Abaixo da Igreja um terreiro, usado para mercado, com fontanário e coreto. 

A Ermida foi construída em cumprimento duma promessa feita por marinheiros, que perdidos no mar, haviam dito que a ergueriam no primeiro cabeço que avistassem junto à costa. 

Um dos dois paineis de azulejos existente no alpendre,ambos representando milagres da padroeira, xe "lendas e milagres: Senhora de Porto Salvo"§encontra se bastante degradado. Esta igreja possui dois cruzeiros, um no meio do adro e outro adossado à fachada principal.

Persistem no núcleo antigo edifícios com as características de outrora: casas térreas ou com dois pisos, com pátios e respectivos anexos, como celeiros, adegas e currais. Como não podia deixar de ser nesta zona e não só, tem a inevitável  rua Marquês de Pombal, para além de topónimos como o Casal das Chocas e as ruas do :Casal do Deserto, das Portelas, las, da Ribeira de Porto Salvo, da  Fonte, da Lameira, da  Oliveira ou na Tapada do Linho. (Notas de Viagem, 1997)

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Maio, 14, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira


Pablo Picasso - Mulher em frente ao espelho

14 de maio de 2013

Eros e Afrodite 03a - ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE

ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE (Victor Nogueira) #  Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente (Luís de Camões) 
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Judite Faquinha
Victor! os poemas adorei...um sentido muito profundo, diz mais do que eu possa entender!!! e a pintura de Paulo Picasso ... também adorei... são pinturas indefinidas, mas que encontramos, o seu contiudo,e o seu sentido!!!bjs.
12 a
Carlos Rodrigues
Arodite Victor ? Quererás dizer Afrodite, penso eu de que...As quadras estão giras.
12 a
Luisa Neves
Gostei imenso. Abraço. 😉 🙂
12 a
Maria Lisete Almeida
Grata Amigo. Gostei muito da tela e dos poemas ... Paralelismo patente ... Parab´ens!
12 a
Maria Célia Correia Coelho
Lindo poema Victor!! O Camões ficaria com ciúmes... 🙂
12 a
Maria Márcia Marques
Mudar a dor em festança é esquecer o que nos magoa, fazendo da vida uma dança, navegando na barca da estima e vaguear em segurança...
12 a
Victor Barroso Nogueira
Tens razão, Carlos Rodrigues Já rectifiquei 😛
12 a
Isabel Dias Alçada
Amigo tem sempre algo para nos oferecer, os seus poemas lindos .... 😃
12 a
Alice Coelho
Muito........ ❤
12 a
Maria Rodrigues
(Y) obrigado amigo gostei dos poemas,e da tela de Picasso linda.......
12 a
Margarida Piloto Garcia
Está soberbo o teu poema mas sempre com aquele fundo de amargura que parece acompanhar-te.
11 a             


14 de maio de 2013

por alcobaça 04

  8.    De Óbidos à Nazaré passando pelos Coutos de Alcobaça

Amoreira, Vau, Carregal, Lagoa de Óbidos, Foz do Arelho, Arelho, Tornada, Aleizarão, Famalicão )Nazaré), Cela, Quinta Nova


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Donzilia Conceiçao
Que beleza Victor, tu bem podes escrever um livro enciclopédia sobre sobre este País que se está a desagregar, é que tu escreves tão bem amigo e tão em pormenor que parece que estamos a ver tudo por onde vais passando, é lindo tudo e como contas tudo sobre o que sentes, obrigada Victor, um beijo amigo
12 a
Isabel Dias Alçada
Boa noite amigo, obrigado pelas suas maravilhosas partilhas,beijos !
12 a
Alice Coelho
(Y)
12 a
Maria Rodrigues
(Y) obrigado pelas belas partilhas!!!!!!!!!!!!!!!!!
12 a
Manuela Miranda
Obrigada por partilhar o seu sentir. Gostei muito das fotos, já estive em alguns dos locais de passagem como Nazaré; gostei muito, Porque não se dedica à escrita de um livro Amigo? beijinhos.
12 a
Isabel Maria
Um belo roteiro turistico ...
12 a
       


14 de maio de 2014  ·   · 

foto micf -1974/75 - cartazes e murais de abril 14 - Mora (1975) - com a minha tia teresa

Nos anos em referência em Mora os murais do pcp eram diferentes dos de évora, como regista uma foto anterior  (1).Neste, ao lado de cartazes do mdp/cde, "vota pcp - pela consolidação da democracia rumo ao socialismo", "Pelo socialismo proletário contra o [social]ismo burguês"

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Mário Revez da Silva

passados 40 anos são os mais burgueses

11 a

Judite Faquinha

É verdade camarada Victor! Os murais, não eram iguais a sigla era MDP-CDE, e nós a pelávamos ao voto no PCP... pois o mdp-cde... era onde os democratas estavam organizados antes do 25 de Abril até o partido ser legalizado... se eu gostei da actividade naquele tempo, saudade, enfim faz parte do passado. Vou partilhar, beijocas!!! ❤

11 a

Graça Maria Teixeira Pinto

Victor, tb gosto do parzinho.🙂

11 a                    

14 de maio de 2014  ·   · 

1. - Na verdade, falta (quase) apenas privatizar o ar que cada um de nós respira. Tudo é neste momento "mercadoria" e as mercadorias são para quem tiver dinheiro e puder pagá-las. É um holocausto ou genocídio invisível, insidioso, subreptício, como asfixia pelo dióxido de carbono. 

(Victor Nogueira)

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Privatize-se tudo...

2. - «Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos

José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148


14 de maio de 2014  · 

Na verdade, falta (quase) apenas privatizar o ar que cada um de nós respira. Tudo é neste momento "mercadoria" e as mercadorias são para quem tiver dinheiro e puder pagá-las. É um holocausto ou genocídio invisível, insidioso. Subreptício, quase inodoro, como asfixia pelo dióxido de carbono.

VER   Privatize-se tudo 


14 de maio de 2014  · 

1. -  O inFaceLock é como a vida real, só que por aqui há mais máscaras e lantejoulas e menos freio para as inibições de muitos/as. E muitas e variadas narrativas, para (quase) todos os gostos, olhares e apetites.

2.- Aos efabuladores toda a magia dos gestos, dos dedos, do olhar , dos lábios e das palavras é permitida.

... o pior é se, levados nas asas da imaginação, no final encontram não um personagem de carne e osso mas apenas areia, pó, cinzas e chumbo em cadeia.

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 Viriato F. Soares

Boa noite! Esta análise Victor, é parcialmente verdadeira e na generalidade estou de acordo, embora não se possa generalizar... De facto há por aqui feiras de vaidades, narcisismos patológicos, perfis falsos, perigosos e cínicos, indivíduos oportunistas e outros que mesmo em bicos de pés têm um grande vazio de ideias e no fundo nada têm para dizer a ninguém. Já há muito que constatei isso. Mas na vida real acontece o mesmo! Ah, já me esquecia ... também há muito elitismo.. em certos grupos. No entanto, existe por aqui muita gente sincera, com autenticidade, com ética e princípios; gente bem intencionada que intervêm como sabem, nem todos podem ter cursos superiores ou serem muito cultos! É assim que vejo este mundo virtual!

11 a

Victor Barroso Nogueira

Viriato F. Soares Como sociólogo que sou nunca andei iludido nas redes sociais. Não me "queixo" das redes sociais, apenas reflicto sobre a vida nas suas várias formas de expressão As redes sociais permitiram-me encontrar pessoas interessantes, fazer amizade com algumas, reencontrar velhas amizades e colegas dos bancos da escola e de luanda. Para além dalgumas "desilusões", mas essas tb acontecem na vida real E nas pessoas que me comentam ou partilham comigo encontro muito mais qualidade do que nas caixas de comentários de leitores on line de jornais de "reverência" ou de certos blogs. Aqui como na vida real, devemos saber distinguir um encontro em nossa casa dum encontro a uma mesa de café com amizades ou conhecimentos ou na "multidão" LOL Abraço

11 a

Viriato F. Soares

Boa tarde Victor, esse é também no essencial o meu ponto de vista, regra geral não faço comentários muito longos, mas, há aqui pessoas com as quais vale a pena conversar. Um abraço!

11 a          

14 de maio de 2016  · 

foto victor nogueira - foz da ribeira da ajuda e estuário do rio sado, em setúbal, vendo-se o murete para protecção do que resta do sítio romano da comenda -   PHOTO-REPORTAGEM EM  a ribeira da ajuda e o complexo romano da Comenda

14 de maio de 2017  · 

o prisioneiro, rabisco de 1958

Creio que teria alguma habilidade para a escultura mas não para desenho, muito menos naqueles tempos de alinhamento na escola segundo uma pretensa e niveladora "normalidade" em que a diferença era em princípio uma aberração. 

Ainda na minha juventude pedi ao meu irmão caçula que me ensinasse as técnicas de modelação em argila, mas ele virou-me as costas e regressou pouco depois com a tralha instrumental, dizendo-me que tinha ali a ferramenta, indicando-me onde no quintal estava o monte de barro que ele utilizava para os seus trabalhos 

Ao reler hoje o meu diário dos 12 / 13 anos constato com surpresa que já então escrevia muito bem, com propriedade e correctamente, embora sem "rodrigos". A única vez que escrevi dando asas à imaginação a professora decretou-me que o texto não fora por mim escrito. Só muitos anos depois ultrapassei a escrita objectiva, encadeada em alíneas e parágrafos, graças a duas amigas minhas: a Noémia, nos idos de 1968 em évoraburgomedieval, e a Joana Princesa, em Setúbal nos idos de 1989.

Nas aulas de canto coral, para além de aprender o solfejo, ficava sentado a um canto pois não tinha ouvido para a música. Quando disse ao meu pai que pretendia aprender a tocar viola ele perguntou-me se iria viver disso e como lhe respondesse que não, não me autorizou. Nem sei se seria capaz de escrever música apesar de me parecer que mentalmente a compunha, nunca aprendi a transcrever os sons para o papel nem tinha ouvido para trautear. Ficou apenas a aprendizagem de transcrever para o papel o meu pensamento.

Em casa lá em Luanda quando começava a cantar o "benjamim" atirava-me com os sapatos para que me calasse, num desrespeito pelo "mais velho". E desisti, depois duma vez durante a missa na Igreja de S. Joaquim, lá na Praia do Bispo, ter ficado ao lado do vizinho Sidónio que cantava com uma enorme e sentida  devoção, enquanto desafinava ruidosamente.com a sua profunda voz de trovão.


14 de maio de 20 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
Perante a maré encarnada, o azul e branco dos "bermelhos" que são vermelhos
EM TEMPO Já era do "glorioso" em Angola, no tempo da outra senhora, quando os campeonatos eram normalmente ganhos pelos verdes lagartos e os encarnados que ainda não passaram a vermelhos.
Em 1956 ou 58 o Porto lá conseguiu um campeonato e foi uma eufórica enchente azul e branca a que invadiu as ruas de Luanda.
Em 1962/63 estive a estudar no Porto e sabia-se à 2ª feira nos eléctricos e nas ruas se o "glorioso" vencera ou não na véspera, conforme o povo apresentava um ar contente ou macambúzio.




Hino Oficial Do F.C. do Porto, interpretado por Maria Amélia Canossa
Oh, meu Porto, onde a eterna mocidade
Diz à gente o que é ser nobre e leal.
Teu pendão leva o escudo da cidade
Que na história deu o nome a Portugal.
REFRÃO:
Oh, campeão, o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto
Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Oh, Oh, Porto, então verás vibrarA multidão num grito só de todos nós

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Isabel Maria Isto sim é ser solidário Não é só quando se ganha campeonatos!.... 8 a Victor Barroso Nogueira
Já era do "glorioso" no tempo da outra senhora, quando os campeonatos eram normalmente ganhos pelos encarnados que ainda não passaram a vermelhos e os verdes lagartos. Em 1956 ou 58 o Porto lá conseguiu um campeonato e foi uma eufórica enchente azul e branca a que invadiu as ruas de Luanda.
8 a
 

14 de maio de 2019  · 

Nem tanto ao mar nem tanto à terra

14 de maio de 2019  ·  

foto victor nogueira - Intervalo e pausa

14 de maio de 2020  · 

foto victor nogueira - rolo 216 - Sobral de Monte Agraço - coreto

SOBRAL DE MONTE AGRAÇO - A viagem para Sobral de Monte Agraço faz-se já de noite, contingências dos passeios em curtos dias de inverno. Da ruralidade da paisagem não me apercebo, mas sim e apenas do relevo do terreno, ora subindo, ora descendo, ora curvando, ora contracurvando. A povoação fica lá em baixo, mas é uma desilusão. Uma igreja barroca, na Praça da República, e um teatro (Eduardo Costa?), perto da Praça Dr. Eugénio Dias (médico dos pobres) com elegante coreto, busto do homenageado, fontanário, edifício da Câmara e uma residência do século  XIX. 

As lojas têm um ar de antigas, na sua decoração interior. Mais adiante um outro largo arborizado, a praceta 25 de Abril, de edifícios recentes, permanecendo por enquanto uma casa estilo chalet, com um corpo estreitinho, lateral, estilo pequeno torreão, e restaurantes com nomes curiosos: Café Montagreste, Café Restaurante A Toca do Coelho, Restaurante Pé de Galo, Pastelaria Pan Diogo ... 

Já na saída da povoação a nossa atenção é desperta pelos painéis de azulejos do matadouro municipal (1940), representando cenas relativas à criação de gado: suinicultura, o pastor com as ovelhas, o ganadeiro com vacas e vitelos ... 

O adiantado da noite não dá para procurar as casas azulejadas e as varandas de ferro fundido referidas pelos livros.

As ruas ostentam ainda cartazes da campanha eleitoral para as autarquias. Insolitamente, os do CDS/PP (Centro Democrático Social transfigurado de Partido Popular) afirmam «Só prometemos trabalhar.». Curioso, esta do partido do grande patronato, que aliás não define o sentido da sua "trabalhia"!

Não é desta que visitamos as ruínas das Igrejas de S. Salvador (século XII) e do Salvador do Mundo. 

Prosseguimos viagem em busca da Igreja de S. Quintino,( ) do século XVI, insólita porque na sua fachada principal coexistem um imponente portal manuelino e um pequeno portal gótico, emparedado, este sobressaindo na parede de pedra não rebocada. Defronte, no adro, um telheiro com bancos, sítio onde talvez o povo se juntasse para conversar abrigadamente. 

Com o templo fechado não dá para visitar os painéis de azulejos dos séculos XVII e XVIII que cobrem as suas paredes. (Notas de viagem, 1998.01.13 e 2000.06.12)

14 de maio de 2021  · 

Fotos victor nogueira - Setúbal Padaria na Avenida 22 de Dezembro (fotomontagem) (2016.04.27 GEDSC_135)

Há uns anos esta padaria encerrou e o prédio entretanto entrou em ruína, embora mantendo as figuras que representavam os estabelecimentos que neste figuravam: a padaria e o amola tesouras, este na Rua Fran Paxeco. Actualmente o edifício encontra-se em obras de  recuperação.

Embora ainda existam padarias, desapareceram os amola-tesouras, que percorriam as ruas na sua bicicletas ou motorizadas com a pedra de esmeril accionada com o pé, anunciando-se com o pregão e uma flauta própria, oferecendo-se para consertar guarda-chuvas e sombrinhas, amolar faca e tesouras ou soldarem os buracos em tachos, frigideiras e panelas. O consumismo e a obsolescência programada para sustituição em vez de reparação levaram à extinção deste ofício.

Não serão propriamente murais as gravuras nestas paredes, que já surgiram em Setúbal e Azeitão - Figuras de convite aqui e agora de novo publicadas na Série Murais e Grafitos. 

Fazendo parte do Projecto Setúbal Mais Bonita, situam-se num edifício da Rua 22 de Dezembro, nº 13, esquina com a Rua Fran Paxeco, onde havia uma padaria e  um amola-tesouras, profissão esta praticamente desaparecida. Aqui vários guarda-chuvas foram por mim deixados a consertar. Teria sido executado em 2013 pela ARTISET - Associação de Artistas Plásticos de Setúbal.

VER   Murais em Setúbal 23 - Padaria e amola tesouras

14 de maio de 2023

Foto victor nogueira - Bertiandos (Solar e pelourinho) . (Rolo # 01  2003 02 09 -  34 A)

O Solar de Bertiandos teria sido fundado no Século XV por um sobrinho de Nuno Álvares Pereira. A povoação foi município de 1795 a 1835, quando foi extinto, sendo presentemente uma freguesia do município de Ponte de Lima. O pelourinho, que se vê na foto, é um marco miliário romano que estava no terreiro do solar, datado do século III d.C., fazendo parte da Via Romana que ligava Braga a Tui e Lugo, passando, entre outras localidades, por Prado, Ponte de Lima e Paredes de Coura (Via XIX Bracara / Lucus, conforme consta do Itinerarium Antonini). O marco miliário fora descoberto em 1641 e então levado para o solar.  (Junta de Freguesia de Bertiandos, in https://www.bertiandos.net/freguesia/locais-a-visitar)

Referências no Livro de Viagens - Bertiandos  Pequena povoação, onde há um palácio que mal vislumbramos, devido à noite cerrada; não há fotos. Alameda coberta por videiras. (1999 08 30). Bertiandos  - Igreja com torre sineira. (1999 10 21)

14 de maio de 2024  · 

Foto victor Nogueira - Setúbal, Ladeira da Ponte de S. Sebastião - 'A Maria',  intervenção artística da autoria de Ricardo Crista situa-se defronte duma das paredes laterais do Museu do Trabalho Michel Giacometti, instalado na antiga Fábrica Periennes.     (2024 04 16 IMG_4619)

O conjunto escultórico, com quatro metros de altura e cinco de largura é constituído por sete painéis azulejares. No total são 390 azulejos, criados de acordo com técnicas tradicionais de azulejaria portuguesa, depois partidos pelo artista para revelar “A Maria”.

A intervenção artística foi colocada entre os dias 2 e 8 de Dezembro de 2016, em homenagem simultânea   às operárias conserveiras e às peixeiras do Mercado do Livramento. Uma placa em aço corten contém a indicação “Operária Conserveira”.  

(Fonte ADN-Agência de Notícias  )

14 de Maio de 2025

Foto victor nogueira - Portimão - proibido virar à esquerda, na Rua da Igreja (2000 04 F1140039)

O insólito acontece, em Portimão, na Rua da Igreja: "proibido virar à esquerda".


14 de  Maio de 2025

O Ventura caíu da cadeira,
Não foi tiro nem facada,
e o povo na lazeira
televisionou de bancada.
Em delíquio, pois claro,
foi de pronto assistido
no Hospital, de Faro,
com um "nada partido".
Foi milagre, foi milagre,
do santinho da ladeira.
Brama o povo, bem alegre,
com lacrimosa chiadeira!

Setúbal 2025 05 14

14 de Maio de 2025

Só há Liberdade a sérlio quando pertencer ao Povo o que o Povo produzir!

Grândola, Vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, Vila Morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, Vila Morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, Vila Morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

ººººººººººººººººººººººº

Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão, habitação,
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir