* Victor Nogueira
Isto é falácia e manipulação. Isto só foi possível unicamente pelo facto de o PS, desde Soares, ter sido pela 1ª vez condicionado pela necessidade de depender da viabilização á esquerda em 2015 (PCP, Bloco e Verdes), quando Costa já se preparava para permitir que o PSD/CDS do PáF/PS Costa/Tó Zé Seguro,/ Francisco Assis/Carlos César/Santos Silva,/Manuel Alegre/ Pepe Sócrates e outros influentes e dirigentes do PS, que - ontem e hoje - dão ás claras voz aos negócios do chamada "centrão" PS/PSD que, medram na sombra e por detrás da cortina, apadrinhados por Soares/PS, Victor Constâncio/PS, Cavaco/PSD, Sócrates/PS, Barroso/PSD, Guterres/PS, Marcelo/PSD .... PS e PSD divergindo no essencial apenas sobre qual será o manajeiro ou timoneiro de turno e no assalto ao pote das negociatas do "centrão".
Valeu ao enCosta/PS o facto do PCP ter afirmado que o PS só não seria Governo se não quisesse e assim, durante seis longos anos de “estabilidade”, governou á direita, nas questões estruturais, com algumas papas e bolos, á esquerda.
Em 2019 tentou livrar-se das "esquerdas" e em 2022 tenta "engalanar-se" embora de 2015 a 2022 sempre tenha contado com o voto do PSD contra as "esquerdas" em questões estruturais relativamente ao mundo do trabalho, "cativando" as medidas aprovadas á esquerda, cativação feita em nome das "contas certas", da sujeição aos tratados da União Europeia e á "palavra dada, palavra desonrada" para com o mundo do Trabalho.
As medidas que em 2015 Centeno/PS propunham em nada se distinguiam das de Gaspar e Marilú/PSD/CDS.
Quem assinou o convite á entrada na UE foi Mário Soares/PS e quem chamou a troica foram PS/PSD/CDS/Cavaco.
As sucessivas revisões constitucionais á Constituição de 1976 foram viabilizadas por iniciativa e pelos votos conjuntos do P/PSD/CDS, incluindo a "privatização" de sectores estratégicos da economia, incluindo a banca BES, BPP, BPN, que faliram fraudulentamente, ou a transformação do SNS de "gratuito" a "tendencialmente gratuito", sem esquecer as sucessivas revisões do Código de Trabalho, sempre a favor do Patronato e contra o mundo do trabalho, incluindo as medidas contra reformados e pensionistas.
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