o ciúme é
Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNsexta-feira, 30 de setembro de 2016
Os cinemas tropicais de Angola
De luvas De peles ? Em Luanda ? Em Angola ?
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terça-feira, 27 de setembro de 2016
Águas que do monte vindes
* Victor Nogueira
Águas que do monte vindes
lá do alto nas nuvens
que novas trazeides ?
Águas que do monte vindes
em rumoroso turbilhão
que novas trazeides ?
Águas que do monte vindes
em esperançosa mansidão
que novas trazeides ?
Águas que do monte vindes
espraiando no areal
que novas trazeides ?
Águas que do monte vindes
em ondas se mudando
que novas trazeides ?
Águas que do monte vindes
no silêncio das (n)aves
que novas trazeides ?
São de mágoas vossas águas
aquelas que trazeides e levaides ?
Aiuê! Aiuê!
Temos mesmo que salvar a pureza ideológica do PS?
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Temos mesmo que salvar a pureza ideológica do PS?
domingo, 25 de setembro de 2016
Para quem gosta de viajar...
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outono na poesia e nas canções
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
a realidade e as redes sociais
Os livros e as pessoas
Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem têm olhos, nem sorriem
nem nos abraçam,
nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamentos
ou um pouco de nós
para que chegue aos outros.
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Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros.
Victor Nogueira (1969)
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
"Passos recua e já não vai apresentar livro de Saraiva"
* Victor Nogueira
terça-feira, 20 de setembro de 2016
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
O ALCOVITEIRO
* Victor Nogueira
Por Francisco Louçã
O jornalista que enoja o jornalismo e a decência
domingo, 18 de setembro de 2016
acerca dos sonhos
Alguém escreve no ilnFaceLock:
sábado, 17 de setembro de 2016
as sondagens em Bloco
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
sem siso nem riso o ciúme é ...
Feed de Notícias
o ciúme é
* Victor Nogueira
é o ciúme
do amor conhece apenas a dor
o sufoco
mata
esgana e engana
o ciúme mói e dói
de verdade
o ciúme
aprisiona a liberdade
sem felicidade
vegeta sem confiança
nem abastança ...
tem o perfume do estrume
não engrandece
mas arrefece
o lume em chamas
falece
esfria sem sabedoria
paciência
sapiência
alegria
ou fantasia
o ciúme é
riima que não rema para o poema
setúbal
2013.09.16