- Victor Nogueira A maioria das minhas recordações mais antigas são de quando estive em Portugal (Porto) em 1949, e dentre elas a dum miúdo que duma casa vizinha lançava bolas de sabão para o quintal da casa dos meus avós paternos, na Travessa da Carvalhosa. Beijos meus para ti, Cecília dos meus encantos :-)*
Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNquinta-feira, 29 de março de 2012
Bolas de Sabão
quarta-feira, 28 de março de 2012
O grupo dos antigos alunos do ISESE
Enfim ...l O Grupo morreu e quem se opôs a minha dinamização nada fez, apesar de eu me ter retirado. Não fui eu quem impediu que eles o ressuscitassem ... Teve no entanto um mérito - reencontrar antigos colegas (m/f) para além dos que indiquei sem cartas na manga nem propósitos ocultos e, só por isso, valeu a pena! RIP PN AM
- Caros Amigos e ex-colegas; infelizmente este nosso Grupo, no qual tantas esperanças depositava-mos no sentido de "ressuscitar" o "nosso" ISESE (pelo menos não deixando que Évora e o Alentejo se esqueçam que foi graças a ele que actualmente têm uma Universidade pública), estagnou.Temos que falar e trocar impressões sobre o porquê disto, bem como, sobre o que fazer num futuro próximo.Por hoje, só deixo esta "mensagem"; mas muito brevemente e como seu Administrador (julgo que agora sou o único) irei por certo, no que me diz respeito em particular, e ao Grupo, em geral, convida-los a tomar-mos uma qualquer decisão, pois, uma coisa é certa: Isto, assim, não vai resultar....outro caminho se terá que tomar... Pensem nisto, por favor, pois para meados da semana que vem voltaremos (ou voltarei eu só) a falar...Abraços amigos para todos.... (Leão Varela)2012-02-20 (00H05)
terça-feira, 27 de março de 2012
Victor Nogueira - "Fui como ervas e não me arrancaram"
segunda-feira, 26 de março de 2012
Um 1º de Maio no tempo do fascismo . Victor Nogueira
SÁBADO, MARÇO 31, 2007
Um 1º de Maio no tempo do fascismo . Victor Nogueira
Jornal do STAL nº 53 (1999 Abril)
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sexta-feira, 23 de março de 2012
Ausências de Victor Nogueira
- Pois é. Cheguei há pouco de Lisboa numa viagem rápida e sossegada em dia de Greve Geral.Na 3ª fui encontrar-me com antigos colegas meus - o aristides, o nunes da ponte e o viegas e o prato forte como não podia deixar de ser foi a crise do capitalismo, o pensamento único para o conformismo e a guerra mundial que poderá significar o fim da vida humana na terra ou uma regressão .... à pré-história, para eventuais sobreviventes.Ontem estive a tratar de assuntos do meu em paço de arcos nas Finanças foram super-simpáticas, e levei a minha tia ao continente - cada vez tenho menos paciência para Centros Comerciais e para hipermercados.Hoje andei a dar a volta ao que resta da enorme biblioteca do meu tio, embora neste momento a minha seja a maior e mais diversificada da família, fruto de 50 anos de aquisições e, em parte menor, das heranças. Seria maior se os meus pais não tivessem deixado em Luanda a que eu lá tinha e me devolvessem os livros que emprestei - alguns hoje valiosos -e não voltaram. As coleções de banda desenhada e os brinquedos que também não vieram valeriam hoje uma pequena fortuna.
1 comentários:
A polícia disparava para o ar?
Pois. Disparou para uma janela, na minha rua, onde alguém (creio que uma velhota) observava as cenas...
As cenas espalharam-se até à Rua do Salitre, se a memória não me falha.
E até ao Carmo.
Para quem olhava para o Rossio, desde a plataforma superior do elevador da Glória, onde eu estive, parecia uma guerra aberta, com tiros, fumarada, carrinhas da polícia, pequenos carros blindados, gente a fugir de um lado para o outro...
Um abraço