Allfabetização

Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

VN

domingo, 31 de janeiro de 2010

Águas passadas não movem moinhos?



Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)
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Azenha - Praia Fluvial de Adaúfe - Braga

Autor(a) Rui Igreja
Upload 2008-09-16 22:31
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97 retratos



Assunto: 97 retratos !
Data: 31/Jan 2:58
E bestial ter uma galeria de amigos e amigas com 97 retratos! Mas uma grande parte está ali muda e queda, em doce ou mau sossego. Silenciosos. No inverno caem as folhas das árvores que não têm folhagem perene ou persistente. Talvez haja quem goste de ver árvores despidas de folhas, ramos despidos erguidos aos céus, bons para acender a lareira e ver as chamas voarem em danças amarelo avermelhadas. Mas apesar da beleza quer das árvores despidas de folhagem, quer das chamas dançando na lareira que não tenho, prefiro a copa sempre verde e frondosa das árvores de folha perene, onde podemos repousar sossegadamente o olhar. 
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Chegou pois a altura de mais uma vindima, de cortar os ramos secos, de enviar para o sótão das velharias quem ao longo de semanas não deu sinal de vida, não percebendo eu porque solicitaram fazer parte da minha galeria de amizades. Para muitos, esta é a minha última mensagem, à qual se seguirá a varredura. Se alguém fôr «apagado» injustamente, que o diga! Beijos às moças e abraços aos moços Victor Nogueira ___ ___mc deddy - saudadi di guiné___dedinho2002
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Universum: representação do Universo em xilografia, usada pelo astrónomo na obra "L'atmosphère: météorologie populaire",Paris 1888.
Coloração de Heikenwaelder Hugo, 1998. 
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Estados de Espírito

 
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O Pensador de Auguste Rodin
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O tópico foi alterado para Bocejando ...
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22/Jan 0:26
O tópico foi alterado para Viva quem Vive !
Ana diz:
27/Jan 0:46
Bom remédio,ires deitar-te :(
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irene diz:
27/Jan 10:35
gostei muito da musica
obrigada beijos grandes
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irene diz:
27/Jan 20:40
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ola amigo, não escreves para um fantasmas eu existo claro que na net é uma imagem virtual mas sou eu, quando for a portugal gostaria muito de te encontrar 1º para te conhecer 2º para dialogar contigo porque adoro o teu espirito e tuas frases.
beijos amigo
p.s. se tu aceitares de me encontrar claro..
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Victor diz:
27/Jan 21:40
Combinado, Irene :-)
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KRISTINA diz:
28/Jan 22:11
hummm és mau para mim...tb não te dou um beijo, só para o teu netinho que adorei e não é mau. Adeus
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Victor diz:
22/Jan 1:17
Gracias, Ana :-)
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yolanda diz:
23/Jan 0:41
Viva,quem vive e deixa viver, como tu meu amigo,bj
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Victor diz:
23/Jan 0:44
Gracias yolanda e bjo deste Kant_O :-)

Alentejano diz:
23/Jan 8:46
E nós ca estamos ,sãos e salvos!!
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Victor diz:
23/Jan 11:38
Sim,António, Gracias a la Vida :-)
Abraço
Victor
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irene diz:
23/Jan 21:18
ola amigo, tenho mao feitio é verdade que este hi5 de vez enqunato descarilha !! e me faz sair fora de mim

beijos
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Victor diz:
23/Jan 21:42
Olá, Irene :-)
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irene diz:
24/Jan 21:31
sera que se vive?? ou não passara de uma ilusão???
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Victor diz:
24/Jan 22:48
Ai, Irene, estarei a escrever para um fantasma? Quando vieres a Portugal e nos encontrarmos podes beliscar-me com delicadeza e eu a ti para verificarmos a realidade do que somos LOL
Bjo do Kant_O :-P
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Ana diz:
25/Jan 3:39
Bom dia! Muito bom ser vivo e viver! Tristeza para os que partem! ...Depende !Se forem de férias ! Nem que seja para o Japão!Encostados ño avião!!!. ..xuac:(
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Ana diz:
25/Jan 4:44
Bateu-me a saudade! E vim aqui parar ! Não sei como ,nem porquê ! Mas neste cantinho ,lindo de PortugalAqui eu vim parar ,agora vou visitar ! este lindo jardim,que é meu Portugal!Será ??? Que ainda é ? Na situação em que ele se encontra? Mas penso que sim,porque estão a emigrar!!!!...xuac ,porque agora vou para o banco do jardim, como os alentejanos!Que muito prezo! xuac.:(
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KRISTINA diz:
26/Jan 11:44
Com que então um homem de esquerda rendido ao capitalismo?...Mas a tua ideia não é descartável...vamos pensar nisso. Beijinhos para ti ...e muitos miminhos para o teu netinho fofo e lindo.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Victor Nogueira - ESCRITicAS

Literatura

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AS PALAVRAS
Rede com dois gumes
letras do nosso pensamento
são
os olhos que nós temos
e os seus lábios os nossos lábios (1)

Está um domingo chuvoso, frio, cinzento! Mas as palavras não chegam a formar se na consciência, enovelam se, enevoam se, liquefazem se e a máquina [de escrever] imprime apenas nada que talvez seja muito. Ou tudo. (MLF - 1969.02.23)
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Tinha uma carta já escrita, fluente na minha mente. Chegou a hora de escrevê la e ela ruiu, as palavras escorregaram por entre os dedos, em todas as direcções, e no papel nada fica senão uma pasta informe (...) Nunca liguei á poesia. Achava la inútil, algo inexistente para mim. Ouvi falar em rima (amor com fervor, queijo com vejo, morte com sorte), em métrica, etc. Das divisões silábicas apenas me lembro dos alexandrinos.... Bem, como a prosa é mais fácil, com mais canelada para a direita, menos cotovelada para a esquerda, resolvi escrever epístolas por gosto e exercícios de apuramento e chamadas escritas a contra gosto e relógio. Se alguém dissesse que eu acabaria um dia por escrever frases desiguais empilhadas umas em cima das outras a que a minha amiga chama poemas, eu rir me ia. Mas também nunca nos dias da minha vida sonhara viver em Évora e tirar um curso de sociologia. (NSM - 1969. Páscoa)
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Passa da meia noite. A hora é de silêncio e recolhimento. Contrastando com o meu estado de alma, o gira discos toca uma alegre e movimentada música espanhola. (...) A mão é muito mais lenta que o pensamento e tolhe o na sua fluidez. (NID - 1971.05.26)
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Pronto. Lá arrefeceu tudo ao pegar na caneta para dizer do meu espírito, do que nele se passa. Esvai se me por entre os dedos e nas mãos apenas o resto do que não é. (NSM - 1971.12.01)
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O discurso lógico trai a manifestação dos sentimentos; "as palavras são (redes) de dois gumes..." e o discurso lógico uma corrente que nos arrasta para onde não queremos. Um olhar, a mão que se levanta para acariciar um rosto, os dedos entrelaçados, o corpo que sentimos junto ao nosso, a simples presença, o saber se aqui nesta sala ou na outra, não entendes que tudo isto, na sua simplicidade, diz mais e responde e/ou acalma mais interrogações que todas as palavras? É preciso saber ler para além das palavras ou não recusar essa leitura. Lembro me dum poema do Alberto Caeiro, cuja humildade e simplicidade me atraem, humildade e simplicidade perante as pessoas e as coisas que talvez nunca sejam minhas. Levanto me e vou ali á estante buscá lo. Escolho o poema que trancreverei. Hesito na escolha. Será este!
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XLV - Um renque de árvores lá longe, lá para a encosta.
Mas o que é um renque de árvores? Há árvores apenas.
Renques e o plural árvores não são coisas, são nomes.



Tristes das almas humanas, que põem tudo em ordem,
Que traçam linhas de coisa a coisa,
Que põem letreiros com nomes nas árvores absolutamente reais,
E desenham paralelos de latitude e longitude
Sobre a própria terra inocente e mais verde e florida do que isso! (MCG - 1972.07.14)

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Não era assim que esta carta estava escrita no meu pensamento. Aliás, no meu pensamento esta carta já teve várias formas. Mais fluidas. Variando conforme o estado de alma e o correr do tempo. Mas quando chegou a altura de fixar a fluidez do pensar, o que fica é esta pálida, imperfeita e distorcida imagem, feita de signos que se alinham em carreirinha uns a seguir aos outros. (FPG - 97.06.18)

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A "Natureza Morta" (2) não me parece nem pessimista nem optimista; são apenas os olhos com que vejo Évora. (...) Os meus escritos permitem várias leituras, possibilitadas pela ambiguidade decorrente da disposição das palavras e frases, pela colocação da pontuação ou sua ausência. (MCG - 1972.10.20)
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Já li (em Pointe Noire) os seguintes romances célebres: A Cabana do Pai Tomás, de Harriet Beecher Stowe (um livro que foi dos poucos que me fez verter lágrimas). É um romance a mostrar como os escravos negros eram tratados, separados dos filhos e das mulheres, obrigados a casar com outras (ou com outros), não importando se eram cristãos ou não), Fabiola, do Cardeal Wiseman (perseguições aos cristãos no tempo do começo do cristianismo), A Estranha História de Oliver Twist, de Charles Dickens, A Letra Escarlate, de Nathaniel Hawthorne, A Dama do Nevoeiro, O Pirata, Rob Roy, O Cavaleiro da Escócia, todos de Walter Scott, Quo Vadis, de Henry Lienkyewicz e Feira das Vaidades, de William Tackeray. (NSF - 1959.08.09)
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Ultimamente tenho lido pouco: "Angola do Meu Coração", Ide João Falcato (um bom livro) e "Como Serpa Pinto Atravessou a Àfrica". Gostei de ambos, embora sejam de géneros diferentes. (ASV - 1962.09.24)
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Comecei a ler "A Casa a Vapor" de Jules Verne. Os seus livros são bons, mas frequentemente metem longas explicações, que por vezes maçam. (1963.09.26/28 - Diário III)
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Comprei o livro "West Side Story", baseado no filme homónimo. Contudo há algumas diferenças. A reunião entre os Jets e os Sharks no filme é na loja (café) do velho Poc e não num café. No filme nunca aparecem os pais de Bernardo e Maria. Neste, quando Tony é morto, os dois "gangs" encontram se frente a frente e juntos transportam o cadáver de Tony. Este sorria para Maria quando foi abatido. Também não se faz referência à mãe de Tony. Mas o esqueleto, por assim dizer, é o mesmo. (1963.10.17 - Diário III)
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Comprei o livro "O Homem que Matou Liberty Valance". Não é nenhuma obra prima da literatura, mas lê se. Gostaria de ver de novo o filme. Como sempre há diferenças entre um e outro, tanto mais que o livro serviu de inspiração ao filme. (1963.10.18/19 - Diário IV)
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Acabei de ler "Índias Negras" e "Aventuras de 3 Russos e 3 Ingleses", de Jules Verne. Já me não lembrava do enredo do primeiro. Já li bastantes livros deste autor, pelo menos uns dezasseis romances. O outro autor que mais li é o Sir Walter Scott, com cerca de dez romances. Com menos obras li outros autores, principalmente das Colecções "Obras Escolhidas de Autores Escolhidos" e "Europa América". Entre outros posso citar Eça de Queiroz, Camilo, Herculano, Júlio Dinis, entre os portugueses. Entre os estrangeiros, além dos citados: Stevenson, Alexandre Dumas, Dostoiewski ("Crime e Castigo"), Ballantyne, Marryat, Mark Twain, Charles Dickens, Victor Hugo, John Steinbeck ("A Leste do Paraíso"), Erich Maria Remarque e muitos outros. Um livro que me agradou muito foi "A Cabana do Pai Tomás", de Beecher Stowe.
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Isto não quer dizer que eu leia só bons autores; quando não tenho mais nada também leio "cowboyadas" e outros afins, embora não morra de amores por eles. ((1963.11.14 - Diário IV)
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[Durante a viagem] lia "O Céu Não tem Favoritos", de E. Maria Remarque. É um pouco filosófico, mas não desgosto. (1963.11.24/26 - Diário IV)
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O "teu" Eugénio de Andrade tem poemas belos mas o António Reis, para mim, não lhe deve nada, embora seja um poeta algo desenganado: a vida que ele reflecte é um rosto sereno com rugas ao canto dos olhos sorridentes; às vezes duma bondade repousante, outras reflectindo um certo cansaço, um certo desengano. Existe amor - em certa medida tal como o entendes - na simplicidade dos seus "Poemas Quotidianos". Por isso gosto deles. (NSM - 1971.04.11)
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Reli o "Diário de Anne Frank", cujos problemas eram os meus quando adolescente. Estava a relê lo e a lembrar me também das conversas da Maria Antónia [Ferreira de Almeida] comigo. Li também "A Velhice do Padre Eterno", de Junqueiro. Este teve melhor sorte que um outro exemplar, que o zelo católico da minha mãe houve por bem rasgar. Nada lhe acho de chocante. Parece me que será mais evangélico que muitas obras piedosas que se alinham em casa do meu avô Barroso. Fui forçado a mudar a minha opinião acerca de (alguns) livros da [Biblioteca] RTP. Gostei do Fernando Namora e, sobretudo, do Branquinho da Fonseca (excepcional a descrição feita no 3º e 4º parágrafos do conto "Um Pobre Homem"). A venda dos "Esteiros" de Soeiro Pereira Gomes foi proibida em Angola. Duvido que chegue também "O Valente Soldado Chveik". (NSM - 1971.09.03)
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Toda a vida é uma enorme representação teatral, um palco mundano. (Lembras te, Shakespeare? Lembras te, Stau Monteiro da "Angústia para o Jantar"? (NSM - 1971.12.03)
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Gosto do Eça de Queiroz, da sua lucidez e da sua ironia. (...) Comprei um romance, "O Mandarim" e três livros de notas: "Cartas Familiares e Bilhetes de Paris", "Echos de Paris" e "Notas Contemporâneas" . (MCG - 1972.09.06)
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Lembro me duma das passagens do "Diário" de Anne Frank, na qual esta se refere ou faz uma ode à sua querida caneta desaparecida. (MCG - 1972.11.08)
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As "Crónicas" do Fernão Lopes são um prazer de leitura e linguagem. (MCG - 1972.12.09)
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[Comprei] uma antologia do "Deccameron", de Bocaccio, autor italiano medieval. Um primor! (MCG - 1973.01.06)
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Comprei hoje um livro muito interessante - ou não fosse satírico - e que tem levantado uma grande celeuma, originando um discurso do Casal Ribeiro, na Assembleia Nacional; este senhor é salazarista ferrenho e de boa memória, venerador e obrigado, e o livro é um gozo pegado sobre o Governo de Salazar. O livro "Dinossauro Excelentíssimo". O autor - José Cardoso Pires. Comprei também "Novelas do Deccameron", selecção de novelas dum escritor italiano medieval - Boccacio - de quem já lera uma outra antologia - "Histórias Eróticas" (Editorial Inova). Do ponto de vista estilístico gostei mais do primeiro (como a das "Crónicas" do Fernão Lopes). Mas o último tem novelas não contidas no outro e simplesmente deliciosas! Pena terem adaptado a linguagem medieval à dos nossos dias. (MCG - 1973.01.22)
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Ando a ler um "Livro Vermelho dos Cábulas" e farto me de rir. (MCG - 1973.03.28)
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Que dizes a esta poesia ("Impossível") cheirando a fins do séc.XIX? Parece me que o Cesário Verde, pelos outros poemas, consegue retratar fielmente o ambiente da burguesia do seu tempo - que Eça de Queiroz retratou também, admiravelmente, nos seus romances. Mas Eça era satírico, mantinha se alheado daquilo que escrevia. Enquanto que o Cesário parece viver aquilo, não só o ridículo, o mau gosto (a meus olhos) duma certa maneira de sentir e de agir. Para além disto, as pessoas miseráveis, a cidade, o povo, aparecem e perpassam pelos seus versos, muitas vezes contrapostos aos delíquios e aos sentimentos da pequena (e abominável, ridícula) pequena burguesia - que aspira a ser aquilo que não é, a uma grandeza que não tem e para que não foi talhada, porque apenas vivendo de exterioridades e aparências, sem uma vivência autêntica. (MCG - 1973.06.28 B)
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Comprei hoje o "Elogio da Loucura", de Erasmo. Foi escrito no séc.XVI e tem partes muito interessantes (ou não apreciasse eu a ironia e o humor!) (MCG - 1973.07.24)
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Quanto ao "Octavio Mouret" do Zola faz me lembrar uma frase do "Manifesto Comunista" de Marx e Engels: "Os burgueses encornam se mutuamente".
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Acabei de ler o último livro da Unibolso - de Aldous Huxley, "Admirável Mundo Novo". Um pouco na linha de um outro que originou um filme: "Fahrneit 451 - Grau de Destruição". (MCG - 1973.11.08)
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Estive hoje na Biblioteca do Instituto folheando um livro "A Portuguese Rural Society", um estudo feito por João Cutileiro numa povoação alentejana que não consigo localizar e que ele designa por Vila Nova e Vila Velha. Fiquei apaixonado e tenho de lá voltar para lê lo, apesar do gelo do salão onde está a biblioteca. (MCG - 1973.11.21)
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Acabei de ler um livro que apreciei imenso: "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marquez, que relata a vida duma família (os Buendía) que fundam uma aldeia (Macondo), i.e., desde que fundaram a aldeia até ao seu desaparecimento. Para além das análises psicológica e sociológica das personagens e da vida da aldeia (e a repercussão dos acontecimentos exteriores), interessou-me o "misterioso" que perpassa ao longo das páginas, cujo significado surge nas linhas finais. (MCG - 1973.09.14)
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Comprei hoje um livro de que o Pedro (...) me falara em tempos: "Le Sexe au Confessionnal", que reproduz uma série (parte de 600 e tal) confissões sobre questões sexuais gravadas por um casal em variadas igrejas de Itália. Entrevistas muito interessantes, reveladoras dum certo tipo de mentalidades. (MCG - 1974.01.08)
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Li o princípio e o fim da "Casa da Boneca", de Ibsen. Não tive paciência para ler o meio, pelo que fiquei sem saber como tinha ela (a Nora) arranjado as "massas". Se te lembras, diz me, OK? (MCG - 1974.01.16)
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Comprei sábado passado um livro de Desmond Morris, - "O Casal a Nú", cuja leitura achei interessante. Pretende ser um estudo psicológico dos gestos das pessoas, "desde a amável pancadinha nas costas ... do formal aperto de mão á cópula mais apaixonada". Na sua obra o autor procura interpretar o significado dos gestos humanos, buscando o tal significado nos animais ou na história dos costumes humanos, vendo como a maioria deles, embora frequentemente estilizados, correspondem ou antes, pretendem transmitir uma mensagem, com o seu código de leitura. (MCG - 1974.02.17)
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Aquela fotografia do "Cinéfilo": uma jovem sentada num banco, atrai o meu olhar que nele se detém: cara de menina ausente (embrenha em profundos pensamentos?) ambas as mãos segurando a chávena que leva á boca, a aliança na mão direita. No corpo, um roupão entreaberto, deixando ver o seio esquerdo, as calcinhas brancas, as pernas cruzadas ... Uma fotografia erótica, reproduzida talvez em milhares de revistas, vista por milhares de indivíduos, que á noite beijarão ou farão amor com a mulher que não têm ou não lhes agrada ou pretendem impôr áquela imagem e semelhança.
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O livro "O Casal a Nú" é também deste género de leitura mistificadora, que pretende cloroformizar as pessoas. (MCG - 1974.04.06)
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Não sei se aprecias literatura humorística. Se assim for, o último livro Unibolso tem interesse: "Aventuras de Tom Sawyer", de Mark Twain. Aqui fica a recomendação. (MCG - 1974.04.10)
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O "Diário de Lisboa", ao domingo, tem vindo a publicar as "Cartas de Soror Mariana"; não me despertou o interesse para ler a primeira, mas resolvi ler as seguintes e gostei. São muito expressivas e embora eu não conceba amores dramáticos áquele ponto, compreendem se os sentimentos daquela mulher. MCG - 1974.04.17)
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Olho pela montra da leitaria para localizá la e ... é mesmo ao lado da Rua Venceslau de Morais, um dos meus escritores preferidos da juventude. Acho que foi oficial da Armada Portuguesa, tendo se fixado e morrido no Extremo Oriente, por cujos usos e costumes se apaixonou e serviram de motivo aos seus livros. (1974.11.08)
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Acabei de ler pela 1ª vez um livro de Gorki - "O Espião", que conta a história dum informador da OKRAANA - será assim que se escreve o nome da "PIDE" da Rússia czarista? É um romance bem escrito, mas ... é um romance, que para além disso fala no povo e nos revolucionários, situando se a acção cerca de 1905, quando após uma série de sublevações populares, apesar e por causa dos massacres [efectuados] pelos cossacos (do czar), este último se vê forçado a conceder ao povo uma Duma, ou Assembleia Constituinte. (1974.11.28)
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Ler um livro de contos de Oscar Wilde, que me encanta. (MMA - 1986.12.17)
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Vou ainda ler dois álbuns de BD do Lucky Luke: um deles é A Noiva de Lucky Luke, em cujas histórias não aparecem normalmente mulheres, pois ele é um cowboy solitário, muito longe de casa. Houve três excepções: Calamity Jane (vaqueira, pistoleira e prostituta) e Sarah Bernardt (actriz), ambas com existência real. Mas neste A Noiva de Lucky Luke o autor é de um reacionarismo atroz, apresentando as mulheres como frívolas, sem cabeça, e uma "manada" conduzida pelo herói, atravessando os Estados Unidos à procura de marido, facto que é real. (...) (MMA - 1987.01.08)
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Enviei-lhe alguns livros, que espero aprecie. Tenho procurado que sejam humoristícos, salvo o da Agatha Cristhie, que ela aprecia, por conter no fim uma relação das suas obras publicadas em português. Dos seus detectives apenas gosto da Miss Marple, embora também tenha apreciado o da série televisiva dedicada ao Poirot, por causa do actor-intérprete, tal como o imagino, embora não aprecie muito os romances escritos em que ele é personagem. O Sherlock Holmes foi outro detective que me pareceu muito conseguido na versão televisiva. Creio que presentemente estão a passar num dos canais outra série baseada em romances da Agatha, uma cuja heroína, se não me engano, é a Tupence.
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Quanto ao Rantanplan é um cão muito inteligente, tanto ou mais quanto o mais alto dos irmãos Dalton. No entanto costumo comprar ali na tabacaria uma revista cujo herói é um guerreiro chamado Groo, que a páginas tantas arranjou um cão, o Ruperto, não ficando qualquer deles atrás do Rantanplan em termos de perspicácia. Nada que se compare à Milou, fiel acompanhante do Tintin. (MMA - 1993.08.03)
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Trouxe quatro álbuns do Calvin bem como uma colectânea de anedotas, muitas das quais me divertem imenso. E também uma colectânea de anedotas. A primeira vez que folheei este livro numa livraria dei por mim a rir às gargalhadas, pelo que resolvi arrumá-lo de novo e rapidamente no mostruário, não fossem pensar que tinha enlouquecido e me ria a bandeiras despregadas só por folhear um simples mas volumoso livro de capa azul. Depois comprei-o numa Feira do Livro e durante algumas noites o meu vizinho velhote do andar de baixo deve ter pensado que eu me passara da mioleira, pois até altas horas da madrugada me deve ter ouvido rir, numa altura em que eu já vivia sozinho. (MMA - 1993.08.20)
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Disse-te um dia destes que relera com emoção um poeta que é o Eugénio de Andrade , de quem talvez tenha noutro tempo transcrito para ti alguns poemas. Dou comigo a relê-lo com uma certa tristeza. Porque afinal muitos dos poemas do Eugénio de Andrade expressam não a plenitude da alegria do amor alcançado mas a nostalgia do que se perdeu ou não alcançou. (MMA - 1993.09.25)


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1 - Poema escrito em Évora - 1971.Novembro
2 - Poema escrito em 1972.10.17, em Évora, sobre esta cidade,
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

D ' Os Seios



KRISTINA diz:
25/Jan 23:52
O tópico foi alterado para O gerontologista Karen Weatherby, diz que “apenas 10 minutos olhando para os seios de uma mulher bem dotada é o equivalente a 30 minutos de exercício aeróbico”. Então e nós MULHERES AH?
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Victor diz:
26/Jan 0:22
Isso do dote depende do tempo, do gosto e do lugar LOL.
Não há um padrão único. Uns gostam das gordinhas, outras das escanzeladas, uns de limões, outros de melancias ou papaias, uns gostam de jarras outros do espelho. Enfim, é um fartote, Kris. Mas que tal organizares um forum? Tu encarregavas-te da prática e dos testes, eu escrevia os relatórios, ambos faríamos a reportagem fotográfica e depois arrecadávamos as massas e íamos dar uma volta, cada um para seu lado ou não !
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Bjo de Kant_O :-)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Charlas de sim de semana

JoséPereira diz:
24/Jan 19:26
O tópico foi alterado para Por aqui...
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Victor diz:
24/Jan 20:58
Como o Santanete ou menino guerreiro? :-)
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maria diz:
24/Jan 20:15
O tópico foi alterado para Sempre gostava de saber que prazer dá roubar chaves para alterar perfis. Apagaram-me quase tudo e agora é o cabo dos trabalhos. Mas não desisto. Recomeço.
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(...)
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Victor diz:
24/Jan 21:05
Força! Avante, teen :-)
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irene diz:
24/Jan 19:42
Le statut a été modifié en um homem para ser um grande homem não precisa ter muitas mulheres basta fazer uma feliz !!
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Victor diz:
24/Jan 21:04
Pronto, estava tudo a correr tão bem entre nós e lá se entornou o caldo, diz a chávena para o pires. Antão, e a mulher não precisa de fazer o homem feliz? E óspois, depende daquilo em que se baseia a felicidade que cada um espera do outro. Isto dava pano para mangas para um quartel inteiro.
Bjos do K ant_O :-)
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irene diz:
24/Jan 21:27
clro que dava pano não para mangas mas para fazer um vestido de noiva aahahah lol
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~Ana diz:
24/Jan 4:54
O tópico foi alterado para Há gente ,que não me entende ! Temos,pena paciênçia!!!..:)
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Victor diz:
24/Jan 21:06
É a vida, Ana! É a Vida !
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Lia diz:
23/Jan 22:04
O tópico foi alterado para A amizade é , acima de tudo, certeza. É isso que a distingue do amor. Marguerite Yourcenar
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Victor diz:
24/Jan 23:03
Subescrevo :-)
bjo do Kant_O, que prefere a amizade ao amor, pois aquela é mais serena e menos posessiva :-)
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sábado, 23 de janeiro de 2010

Charlas de 6ª feira

irene diz:
22/Jan 15:54
Le statut a été modifié en TENHO AMIGAS/OS FANTASTICOS!! OBRIGADA A VOCÉS TODOS!! MAS ESTE HI5 ESTA MESMO DO PIOR !! FOOD ACE !!!
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Victor diz:
23/Jan 0:48
Mas que feitio ! Eu gosto tanto do hi5 :-)
Bjo, sumida em combate
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Alentejano diz:
22/Jan 22:55
O tópico foi alterado para ...De regresso após breve interregno..razão mudança de casa...Uff!Uff!..um pouco maçado..mas vai valer a pena...
 
Victor diz:
23/Jan 0:43
Eh pá, isso é que é uma mudança remansosa. À falta de melhor aqui fica a minha ajuda ... moral :-)
Abraço :-)
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SOPHIE diz:
22/Jan 4:15
El estado se cambió a مرافق الموارد أمواج الحياة.......
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Victor diz:
23/Jan 0:50
que está escrito? Assim não vale nem brinco :-)
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Ana diz:
22/Jan 17:40
O tópico foi alterado para Hoje é dia de alegria ! Com atchim ,atchim,mesmo assim continuo sorrindo ,de tanto atchim! :(
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Victor diz:
23/Jan 0:47
As melhoras :-)
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Paula Moranguinho diz:
22/Jan 22:08
O tópico foi alterado para “Sempre que alguém se encontrar ao lado da maioria, é tempo de parar e refletir.” Mark Twain
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Victor diz:
23/Jan 0:46
Houve alguém que disse que quando todos dizem bem é de desconfiar. Eu dizia que quando me elogiavam a pergunta que eu fazia era .... qual é prateleira que se segue para mim :-)
Bjo Paula :-)

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Boto, arma do Povo !?



Inês diz:
21/Jan 13:20
O tópico foi alterado para a diferença entre a democracia e a ditadura?! é que na democracia o povo vota antes de obedecer!!! :)
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Victor diz:
22/Jan 7:58
Pois ... mas votando nem sempre põe a bota onde deveria e depois aparecem as dores de cabeça, mesmo para quem botou como deveria ser ;-O
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VM

Tela em Branco



yolanda diz:
22/Jan 1:30
O tópico foi alterado para TELA EM BRANCO.....
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Victor diz:
22/Jan 7:43
Ou o arco íris contido antes da apoteose ou sinfonia das cores :-)
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Victor Manuel!
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

As redes sociais virtuais


--- Odete wrote:
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Quero confessar-vos uma coisa:::
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Isto de Amigos é mto subjectivo, é tudo uma treta
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pois tenho vindo a analisar e não vale a pena aceitar amizades quando nem sequer se dão ao trabalho de nos enviar ou responder seja o que for.Não sou a madre Teresa de Calcutá mas tb. gosto como aliás o faço(ou procuro fazer) mandar sempre um mininho ou até responder no Album de recortes(será que aquilo que eu digo ou respondo é assim tão chunga????????????eSTOU A FICAR CANSADA DO hi5 POIS É TUDO UMA TRETA DAS ANTIGAS!!!
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Interpretem como quiseres mas no fundo eu e algumas pessoas que dizem a mesma coisa tem mta. razão.Beijos a todos se me quiserem eliminar façam como quiseres. A vida é feita de perdas, mas tb gostamos de pessoas que nos digam nem que seja um "OLá" Fiquem bem
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Para: Odete
Assunto: Olá :-)
Data: 21/Jan 16:40
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Já ando nisto da «virtualidade» há uns 20 anos tendo começado pelo mIRC e MSN e agora ficando pelo hi5 e outras redes sociais, como o FaceBook e o Ning. Mas é do hi5 que eu mais gosto. Isto é como tudo na vida: tudo passa, tudo morre, tudo esquece. Mas enquanto dura, conhecem-se pessoas interessantes. De vez em quando faço uma limpeza, para sacudir as folhas mortas. E vou aceitando pedidos de novas amizades depois de visualizar o perfil. Isto num ciclo renovado.
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.Victor Manuel
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Beethoven e os 3 Mosqueteiros



Sam diz:
O tópico foi alterado para Nunca esquecerei o tempo que passei contigo. Peço-te que sigas sendo meu amigo, da mesma maneira que eu sempre serei o teu. (Ludwig Van Beethoven)
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19/Jan 0:59
Victor diz:
Todos por um, um por Todos, diziam os 3 Mosqueteiros que eram ... 4 :-)
19/Jan 3:02
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Victor diz:
... não esquecendo o Principezinho e a Rosa, de Saint Éxupery :-)
19/Jan 3:09
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Teatro e Ópera - Victor Nogueira


 

Teatro e Ópera




No dia 5 [Junho 1963] vi na TV a peça de teatro "Os Anjos estão Connosco", de T.Morris. Gostei bastante. Após uma luta entre Lúcifer e Miguel, este consegue que os homens embrutecidos e sem fé, neste século de máquinas, a reencontrem. É o ressurgimento da igreja de Cristo, que há de prevalecer sempre das trevas. (Diário III)
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Vi ontem pela primeira vez esse programa novo da RTP que tantos rios de tinta e palavras tem feito correr. "Ver o Zip Zip" tornou se a expressão característica do princípio da semana. Bem, nada de especial achei na sessão de ontem, nada que justifique tanto entusiasmo (até o Mário Castrim - (1) - gasta os seus tão avaramente guardados adjectivos elogiosos). Dizem me os "fiéis" cá da casa que de facto o de ontem não foi o melhor. E eu fico com pena de não ter visto o da semana passada, com o discurso do [Raúl] Solnado ao seu povo Zip-Zipzeano, mais o O'Neil e a menina Elsinha ou lá como se chama. Bem, o de ontem teve alguns momentos bonzinhos: o das interpretações do Quarteto Musica Novarum, com um sabor de outras épocas, repousante, as do Gino Becchi e a do vendedor de banha da cobra, igual a tantos que encontrei por essas ruas de Lisboa e do Porto! Não gostaria de estar na pele do Espadinha. O Solnado entalou o bem; vamos ver para que lhe dá a genialidade. (MLF - 1969.06.17)
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Vi em Lisboa uma peça no Teatro Vasco Santana, "Lar", de um dramaturgo cujo nome não me ocorre. Gostei dela , apesar de haver momentos em que se apoderou de mim um estado de tensão explosiva. Cinco pessoas que se encontram num jardim, que falam umas com as outras, que fingem dialogar mas a sua conversação é convencional, inautentica, pois elas estão demasiado isoladas para poderem ouvir realmente os outros, para sintonizarem no mesmo comprimento de onda. (NID - 1971.01.04)
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Ontem fui pela 1ª vez ao teatro de revista, ver "Pides na Grelha", ali num barracão do Martim Moniz. [Teatro Ádoque] Para começar achei carote para espectáculo popular: 100 "palhaços". As piadas eram essencialmente políticas - algumas com piada, outras baseadas em trocadilhos. As miúdas, algumas, eram giras, mas os biquinis nada tinham de ousado. Mesmo nas duas cenas mais ousadas a ousadia centrava se em seios à mostra: a democracia a tomar banho - um quadro piroso - e a estátua da liberdade, que acaba coberta para não sofrer a influência das correntes de ar. O Spínola e o Galvão de Melo, os reaccionários, a Igreja, os capitalistas, o Otelo Saraiva de Carvalho eram os pratos fortes.
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A revista (esta) era essencialmente pedagógica, isto é, pretendia alertar os espectadores para a situação política actual. E embora no pano de cena se lessem siglas do MES, PPD, PS, MRPP, embora entre os assassinados pela PIDE figurasse o Ribeiro dos Santos do MRPP, ficou me a impressão que o PC (2) estaria por detrás da revista na qual, no final, se lembram os crimes de 48 anos de fascismo, desde aqueles assassinatos até à extinção das escolas primárias, passando pela repressão sobre os trabalhadores, os intelectuais e os estudantes.
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O último número era uma canção à qual o público não aderiu em massa, apesar dos actores se terem colocado pela plateia e a letra aparecer no palco. Ou as pessoas eram pitosgas ou não têm o hábito de confraternizar [Quanto a mim ... não tenho voz!] (MCG - 1974.10.11)
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Eis-me, pois, regressado a Setúbal, onde amanhã começa mais um Festival de Teatro, este homenageando o Mário de Sá Carneiro, mas que não me seduz muito pelo programa apresentado. Outrora sempre vinham cá companhias de todo o país, das consagradas, que nos permitiam ver ou rever as peças durante o ano representadas em Lisboa, Porto e arredores. E assim se vai perdendo o teatro. Mas não só o teatro. [Também o cinema ] (MMA - 1990.09.19)
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1 - Crítico de Televisão diário no Diário de Lisboa
2 - MES - Movimento de Esquerda Socialista, MRPP - Movimento Reorganizativo do Proletariado, PC - Partido Comunista Português, PIDE - Polícia Internacional e de Defesa do Estado, PS - Partido Socialista, PPD - Partido Popular Democrático
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Carlos Cruz, Raúl Solnado e Fialho Gouveia, apresentadores do Zip Zip
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Ver

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Raul Solnado no ZIP ZIP

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domingo, 17 de janeiro de 2010

Uma NOVA SEMANA ...

Uma nova semana com os dias escorrendo pelos dedos como areia no deserto da encruzilhada da vida ! VN
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Poemas com Sabor a Cravo e Canela




Olá, Madalena :-)

Agora, agoramente, pus os dedos no teclado e o pé na estrada  virtual para te buscar e te encontrei nestes dois poemas que me comoveram. Que eu saiba, nunca inspirei poemas … não, uma vez a Margarida em Évora escreveu-me um poema que deu origem a uma réplica minha. Mas  como esse não conta, a teen tem o encanto da novidade, com sabor a cravo e canela, dos que eram meus vizinhos da frente do outro lado do Atlântico Sul, na minha Pátria definitivamente perdida para mim!
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Bjo grande
do
Kant_O
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A Poesia de Madalena Mendes

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D'A Esperança




JoséPereira diz:
O tópico foi alterado para À espera, à espera...
16/Jan 20:12
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Victor diz:
Como sempre, a sabedoria popular tem sempre uma sentença que lhe dá sempre razão, desde «quem espera sempre alcança» até «quem espera, desespera» LOL
Abraço
17/Jan 19:48
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Victor diz:
E pelo meio «no esperar é que está o ganho»
17/Jan 19:51
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O Silêncio dos Inocentes




KRISTINA diz:
O tópico foi alterado para A TRICOTAR JUNTO À LAREIRA...A VIDA PODE SER TRICOTADA, COM AS CORES QUE QUISERMOS...)))
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17/Jan 14:08
Victor diz:
A tricotar? Ahhh|! As lobas tb sofrem com o frio? Ao menos os cordeiros estão protegidos naturalmente, salvo quando as lobas lhes cortam o pelo para ... se agasalharem, tricotando LOL
Bjo do inocente ... Kant_O silencioso (mas não sou o Hannibal de "The Silence of the Lambs") :-)
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KRISTINA diz:
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL...para o avó babado! ADORO tricotar,estou a fazer uma camisola para mim...esta a ficar linda! Se quiseres posso fazer uma para ti...manda as tuas medidas.beijos
17/Jan 19:15
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Victor diz:
Kris - Se quiseres conhecer o Francisco está hoje no meu blog Kant_O Photomatico. Quanto à camisola, não sei tirar medidas :-)
kantophotomatico ponto blogspot ponto com/2010/01/9-mensario-do-francisco ponto html
17/Jan 19:30
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Victor diz:
E sou o avô Barroso e não ... baboso :-P
17/Jan 19:30
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KRISTINA diz:
lol...Primeiro a altura do tronco, depois com o braço em <, desde o ombro até ao punho...et voilá! simples...ah falta a largura fácil...
17/Jan 20:16
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KRISTINA diz:
Oh Victor tens um netinho simplesmente lindo!...adorei a foto em que está sentado na cadeirinha...lindo! Parabéns ao avô Barroso e ao neto Francisco pelo o avô. Advinha-se um Franciso feliz.
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Estou a chorar porque a minha filha já teve um avô babado e que a amava muito...o meu Paizão que ja morreu.
17/Jan 20:31
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Victor diz:
um bjo para a Kris, aqui do Kant_O :-)
17/Jan 21:16
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9º mensário do Francisco

Hoje o Francisco faz 9 meses. Já não parece um bébé e ri-se quando me ouve ao telemóvel e tenta falar !
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Memória breve do Porto

* Victor Nogueira
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Porto - Sé Catedral, que foi ocupada por D. António Barroso, um primo do meu avô materno. O meu avô era filho de lavradores abastados de Barcelos e guarda livros no BNU e o bispo era dum ramo mais pobre, cuja madrinha lhe pagou os estudos no seminário, destino e «carreira» para quem sendo inteligente não tinha dinheiro.


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Nunca mais deste notícias e penso que não gostaste de ler as minhas memórias de adolescente sobre o Porto. Antigamente comparava o Porto a Lisboa e dizia que no Porto se respirava mais calor humano que em Lisboa, muito mais «fria» e menos solidária, mais individualista. Os meus pais são de Cedofeita e em Luanda era uma festa cada vez que o meu  pai encontrava alguém do Porto. À mesa da casa dos meus pais havia sempre lugar para mais uma pessoa que aparecesse, fosse qual fosse a cor da pele ou a profissão.
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Mas agora tudo mudou. Lisboa e Porto são uma grande confusão, o trânsito no Porto é mais caótico que em Lisboa, com um código de estrada sui generis e habituei-me ao céu azul e à claridade do Sul. E no Porto já não sei «orientar-me» e já não conheço o trajecto dos transportes públicos.
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Com a morte dos meus avós perdi a ligação ao Porto, onde não conheço ninguém, salvo agora as amizades virtuais como a tua, que conheci no hi5.
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Mas o meu clube continua a ser o mesmo, desde menino – o FCP. Lembro-me que nos anos 50 do milénio passado o FCP ganhou um campeonato de futebol – facto raro na altura – e montes de gente veio para a rua, em Luanda, festejar.
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Rua dos Bragas e casa onde morava o meu avô materno, que está à janela e a minha mãe à porta. No princípio os meus pais namoravam uma no 1º andar e outro na rua. Depois já namoravam ao postigo, a porta fechada à chave. A porta grande era duma carvoaria e no prédio a seguir havia uma entrada para uma «ilha». A casa da  Rua dos Bragas, na última vez que lá passei, estava em ruínas. Gostava muito dela e dela tenho gratas recordações. Na cozinha ainda havia um enorme fogão a lenha, já em desuso, que tinha um depósito incorporado para aquecer água. A banheira na casa de banho era de zinco e a sala de jantar só era aberta em dias de festa.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O deserto


 

O que estás a fazer agora?

Ouvem o clamor ruidoso do silêncio e o bramir ensurdecedor da solidão? Escutam as vozes do deserto e o que está por detrás das máscaras? VN
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

D'As Quintas Agrícolas



Victor Nogueira O Face Boook está a transformar-se numa quinta agrícola.(1) Quando virá a Reforma Agrária? :-)
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(1) FarmVille, Farm Life ...
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Em rede



irene diz:
15/Jan 14:41
Le statut a été modifié en ESTE HI5 NÃO GOSTA DE MIM !! PIS QUE SE FOOD ACE !!! FELIZ FIM DE SEMANA A VOCES TODOS AMIGOS !!
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Victor diz:
15/Jan 23:38
Ora, não ligues ao Hi5 mas às pessoas que graças a ele gostam de ti, como eu :-)
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Tratado das Doenças

http://www.biologico.sp.gov.br/docs/pag/v3_1/jose_reis/chac_quin.jpg

JoséPereira diz:
15/Jan 15:38
O tópico foi alterado para Doente mas não tanto, tambem não sei de que padeço :o)
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Victor diz:
As Melhoras. Mas podes ler o catálogo das doenças da charla do Solnado ! Mas escolhe doenças benignas
Abraço e Amizade :-)
15/Jan 23:30
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Arco íris



yolanda diz:
15/Jan 22:53
O tópico foi alterado para não há arco-iris sem chuva.......
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Victor diz:
15/Jan 22:56

e não esquecer o cheiro da terra molhada, cheiro gostoso, mesmo :-)
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Notícias de Setúbal



* Victor Nogueira
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Aos 85 anos morreu o senhor António Graça, fundador da Livraria Antecipação, que passou para os netos. Há anos que ele deixara a Livraria, que agora se encontra remodelada e muito mais moderna e acolhedora. Era uma Livraria tertuliana, quando vim para Setúbal, tal como a Culsete. Homem de esquerda, era um local de conversa, sempre amável. Era um livreiro, tal como o Medeiros da Culsete (1) ou o Raposo da Uni-Verso. Pontos de encontro da Esquerda. Da antecipação lembro-me do mestre Paixão, que fora meu colega docente na então Escola Industrial e Comercial de Setúbal. Hoje restam poucos livreiros e o que dá é a literatura light de capas brilhantes, vendidas a quilo por quem do que vende pouco ou nada sabe.
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Outra notícia foi o assalto a uma ourivesaria da Baixa, de que sou cliente. Não sou um grande cliente, pois apenas lá comprava relógios de pulso quando o rei faz anos ou pilhas para os mesmos. Mas sou sempre recebido atenciosamente, como se lá fosse todos os dias comprar milhares de euros em jóias!
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Finalmente comprei o romance Mayombe, de Pepetela, há muito esgotado. Parece-me demasiado esquemático, pedagógico, inferior aos subsequentes. Mas de qualquer modo interessante na descrição dos confrontos entre os guerrilheiros do MPLA num território «hostil» - o do enclave de Cabinda - e a tentativa de ultrapassar os tribalismos e o desfasamento entre os dirigentes e os guerrilheiros. Interessante comparar este, cuja acção se passa antes da independência, e Os Predadores, com a corrupção que mina os antigos revolucionários alcandorados a burocratas políticos enriquecendo graças a negócios mais ou menos corruptos. Mas os meus preferidos são A Gloriosa Família e O quase Fim do Mundo. Com ele estou também a ler uma História de Angola, de Wheeler, Douglas e Pélissier, René.
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(1)   O senhor Medeiros publicou um dia destes uma obra intitulada  «Papel a Mais, Papéis de um Livreiro com Inéditos de Escritores». É uma figura característica, sempre de chapéu, mesmo dentro da loja, e cachecol ao pescoço. Já o senhor Graça tinha um ar bonacheirão e sorridente, sempre bem disposto e amável.
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D'O Capuchinho Vermelho




KRISTINA diz:
14/Jan 21:49
O tópico foi alterado para ONTEM LOBA FURIOSA...HOJE CAPUCHINHO VERMELHO LEVANDO UM CESTO DE SEDUÇÃO PARA DENTRO DE UMA ALCATEIA!...UI LOBOS QUE SE CUIDEM...AS SONSAS SÃO ENGANADORAS LOL
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Victor diz:.
14/Jan 22:13
Se fôr preciso tempera-se com sal pimenta e piri-piri! Nâo há bombeiro que apague o fogo ! LOL
Bjos do angélico ... Kant_O :-)
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A Felicidade



Sophie diz:
13/Jan 2:46
O tópico foi alterado para Tenho um segredo!:-) Mais feliz nao podia estar:-)...podia dizer muita coisa. Apenas digo estou feliz!
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Victor diz:
13/Jan 23:24

A felicidade não tem nome e todo o tempo do mundo é escasso para vivê-la e saboreá-la :-)
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Da Lua e dos pés



Foto de Heraldo Cunha

irene diz:
Le statut a été modifié en viver os sonhos!!! vale melhor doque sonhar a vida!!
12/Jan 19:03
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Victor diz:
Há sonhos que são .... pesadelos e um alívio o acordar :-)
Quanto à lua, se não virmos o caminho, podemos cair e fazer um galo ver e as estrelas em terra.É sempre bom ver onde pomos os pés e andar com uma lanterna em noites de lua nova :-)
Bjos do Kant_O
12/Jan 19:12
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D'O Pão Alentejano


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Alentejano diz:
O tópico foi alterado para ..A fintar a massa..amanhã as 5 e bicos..tenho que acender o Forno..nova Cozedura de Panito Alantejano...
12/Jan 0:25
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Victor diz:
Viva Compadre
Um dia destes vou a Évora, lá mais para a Primavera, esperando que nessa altura tenhas pão quente com chouriço assado. Abraço :-)
12/Jan 18:25
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