Allfabetização

Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

VN

sábado, 5 de abril de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Abril, 05, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

5 de abril de 2015  · 

Pêssankas: a milenar arte ucraniana de colorir ovos à mão 

5 de abril de 2015  · 

foto victor nogueira - oeiras 2015 - marco quilométrico, uma raridade hodierna - outrora as estradas tinham na berma estes marcos, muito úteis para os automobilistas viajantes e andarilhos. Não só identificavam a Estrada Nacional como indicavam em cada face as localidades mais próximas e as respectivas distâncias, fosse qual fosse a hora do dia o9 da noite. Hoje poucos ainda existem, tornando difícil a orientação ou a localização no mapa e a escolha dos percursos. especialmente se não houver qem passe e nos informe. Pois, estamos na época do GPS e dos livros digitais.

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 Carlos Rodrigues

E bem falta fazem, Vitor, nas estradas, não nos passeios...

10 a

João Ramos

Marco quilométrico! Não vejo a cor para dizer qual o nível da 'estrada'! Nasci a brincar com estradas, cilindros, alcatrão, projectos e quejandos!

10 a

Victor Barroso Nogueira

Carlos Rodrigues As estradas nacionais passavam pelas povoações (lembras-te da seca que era p. ex., atravessar o rio lis em Leiria ?) e este, que está ainda no centro histórico de oeiras, deve ser anterior a marginal de cascais, qd era pelo interior que lisboa se ligava a cascais 🙂

10 a

Maria Lisete Almeida

Bem haja Amigo Victor Barroso Nogueira. Abraço e óptima semana.

10 a

João Ramos

Tinham marcos de 100 em 100m, de km em km e de 10km em 10km! Pequeninosm iguais a estes e em forma de paralelipipedo! E com faixa vermelha. azul ou verde!

10 a

João Ramos

E o nº da estrada!

10 a

Maria João De Sousa

Este tem o número 2 mas já perdeu a cor... ou sou eu que não a vejo...

10 a

João Ramos

As estradas foram traçadas inicialmente para ligar locais! Depois, pela facilidade, as casas foram aparecendo junto das mesmas! A 'seca' foi o uso inadequado que foi dado aos espaços sem qualquer plano!

10 a

João Ramos

2 é o nº do km desde o início do convencionado da estrada! O Nºo da estrada é lateral!

10 a

Victor Barroso Nogueira

João Ramos e Maria João de Sousa Este foi caiado sem respeitar as normas. O nº da EN ficava na face paralela à via. A próxima vez que passar pelo centro de oeiras a pé verei o que lá diz. Nesta outra foto figura a distância até ... Carcavelos. 

10 a

Carlos Rodrigues

Exato, Vitor. A Estrada Nacional Lisboa-Cascais, passava mesmo por dentro de Paço d' Arcos antes da Marginal. E sim lembro-me de Leiria era outro molho de broclios para atravessar o Lis.

10 a

João Ramos

2 km desde o início da estrada e se vejo bem, faltam 2km para Carcavelos! O nº da EN não consigo distinguir mas parece-me um ramal. Na que está em cima. Na foto principal indiA QUE ESTAMOS A 1KM DE pAÇO DE aRCOS! pENSO QUE É O MESMO MARCO QUILOMÉTRICO FOTOGRAFADO DOS 2 LADOS!

10 a

Victor Barroso Nogueira

É o mesmo marco, João Ramos Talvez não tenha fotografado a face identificadora da EN por estar ilegível. O marco está a 1 km de Paço de Arcos, a leste, e a 2 km de Carcavelos, a oeste. Tinha outras dum marco na Junqueira, em Vila do Conde, mas não as encontro de momento. Como disse, é muito raro encontrar hoje em dia estes marcos.

10 a

Américo T. Alves

Aquí no norte, por exemplo na estrada da Circuvalação (N.12) os marcos ainda estão em perfeitas condições...

10 a

João Ramos

Confirmas o que sugeri com os elementos que tinha! Obrigado e um Abraço Victor Barroso Nogueira! Aprendi com este jovem que pensou fazer de mim engenheiro como ele! Fiz outras mas essa Não!

10 a

João Ramos

Um projecto e respectivo controle de xecucução desta quase 'brincadeira' - para quem chegou a fazer projectos para a URSS - feita com pedra do próprio local! E a poucos quilómetros temos a Av. de Lagos que o mesmo engenheiro projectou e controlou a execuçãopara ser inaugurada em 1960 nas Comemorações Henriquinas! Cerca de 50 anos depois, com o aumento de circulação foi um filho que fez o projecto de alterações!

10 a

João Ramos

Se ainda me lembro, penso que a EN 1 é entre Faro e Chaves ... ou será a 2? A idade não perdoa ... e pinos em Tavira. andando com as mãos à volta da piscina ou em qualquer outro local para entrar no mar - à miúdo gabirú - são saudade!

10 a

Victor Barroso Nogueira

Entre Faro e Chaves era a EN 2. A EN 1 ligava Lisboa ao Porto e vice-versa

10 a

João Ramos

Penso que é isso mesmo!!!

10 a

João Ramos

A EN1 1 é de facto Lisboa-Porto e nesse sentido como os marcos quilométricos atestam! E Faro- Chaves é de facto a nº 2 (e não foi por ser farense que tive a dúvida - foi mesmo a idade).

10 a

Victor Barroso Nogueira

Bem podia ser a nº i, João Ramos. Afinal liga o antigo Condado Portucalense, dos bárbaros do Reyno de Leão,, ao civilizado e sofisticado Reyno dos Algarves do Al-`Andalus 😛

10 a

João Ramos

Depende do lado e da direcção! Amiga do meu filho mais velho (do que eu) minha Amiga é! Vou pedir Amizade Arminda Griff !

9 a

Judite Faquinha

Eu não conheço passo de arcos... mas conhecia estes marcos ao rés da estradas, mas há muito que não os vejo... mais um pouco de história... gostei bjitos ❤

9 a

Rosa Maria Nunus

Bem bonito onde eu reside!!..

9 a

Judite Faquinha

Obrigada querido camarada amigo, gostei da partilha...mas penso que não conheço Paço de Arcos. Beijokinhas ❤

9 a                     

5 de abril de 2016  · 

luanda liceu salvador correia - FOTO Nº 4 - 1965~66 - finalistas 1966-06

1ª fila - António Dias (1) Antº Luís Ramos (2) Afonso Monteiro Torres (3) Brites (4) Afonso Leitão (5)

2ª fila - Jorge Cadete (1), Victor Nogueira (2),Abranches de Figueiredo (3) Carlos Barradas Teixeira (4) José Brandão (5),Bastos (7) Assumpção (😎

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João Carreira

Tudo malta da melhor ! (tenho pena de não estar por aí ... alguns eram da minha turma ...)

9 a

5 de abril de 2018  · 

foto victor nogueira - em Setúbal, pôr~do-sol e passeio à beira-rio (por cá dizem ... à beira-mar, como se o estuário do Sado fosse um braço do mar entrando pela terra dentro)

5 de abril de 2019  · 

foto victor nogueira - numa tarde em Lisboa, ao início da Primavera


5 de abril de 2020  · 

No dia 03 [02.1963] fui com o avô Barroso ao Palácio de Cristal. Gostei bastante do jardim e das belas vistas para o rio [Douro], com bastante arvoredo. Vimos o leão e diversos animais. (Diário III - pag. 162)

Em 23 [02.1963] fomos ao Palácio de Cristal, ver o circo no Pavilhão dos Desportos. Gostei de alguns números, mas outros não valiam um real. 

Sempre apreciei os espectáculos de circo e quando era mais miúdo desejava ser proprietário de um, para poder correr mundo, pois seduzia me a vida ao ar livre. Em Luanda é raro haver espectáculos destes. Mas sempre que os havia, lá estava eu. Mesmo agora não desprezaria fazer uma digressão com uma dessas companhias. O circo atrai todos, jovens e velhos. (Diário III - pag. 151)

Fomos ao Palácio de Cristal. Diverti me bastante, a com a Fernanda e a Elvira [primas da D. Alexandrina]. Jantámos no Restaurante Santa Luzia, na Feira. Andámos nos carros eléctricos 1963.05.16 - Diário III) (...). 

O avô já estava à minha espera. Jantámos e fomos ao Palácio [de Cristal] à Feira Popular. Andei nos automóveis eléctricos. O Palácio está muito bonito e todo iluminado. (Diário III, 1963.06.10/13)

No domingo dia 15, dia do aniversário da sra. D. Alexandrina, fomos ao Palácio, com a Fernanda e a Elvira. Diverti-me bastante, tanto mais que elas são boas companheiras. 

Jantámos no Restaurante Santa Luzia, na Feira. Andei com a Fernanda e a Elvira nos automóveis electricos. Nas três últimas corridas guiou a Elvira. Se fosse nas ruas da cidade atropelava todos os peões. Com mais umas lições e guia melhor que eu. (Diário III 1963.06.14/20)

A Fernanda e a Elvira vieram cá passar o dia com a tia e a avó. À tarde fomos ao Palácio, eu, elas e as minhas tiazinhas. Tirámos algumas fotografias. (Diário III 1963.06.24/28)

À tarde fomos, o avô Luís e família, à Ponte da Arrábida, , tendo percorrido a auto estrada. Em seguida fomos ao Palácio [de Cristal], onde jantámos. Escusado será dizer que andei nos automóveis eléctricos. Andei também nos barcos do lago. A princípio não sabia guiar aquilo, mas... aprender até morrer! (Diário III - 1963.06.30)

À tarde a Fernanda e a Amélia foram a casa dos pais. Eu fiquei em casa. Estive a arrumar umas fotografias. À noite fomos ao Palácio. Eu estava aborrecido e a Amélia, como de costume, com as coisinhas dela, ainda me irritou mais, tendo eu sido incorrecto, até com a Fernanda. Ela estava indisposta e ainda ficou pior. Foi uma noite bem passada, não haja dúvida.

Vim para casa de electrico, pois no táxi não cabíamos todos. Quando cheguei a casa a Fernanda estava um pouco melhor, e eu também. Não há nada como o ar da noite para nos acalmarmos.  (Diário III 1963.07.06/07)

Estou farto de ouvir dizer que sou muito novo para namorar, para esperar uns anos. O que não impede que goste cada vez mais da Fernanda. A Estrela e o Seabra escreveram-me. Ao menos ao ler as cartas deles fica-se bem-disposto. Há dias a conversa cá em casa já me estava a aborrecer, tendo resolvido ir tomar ar. Fui até ao Palácio [de Cristal]. Estava pouca gente. Gastei dinheiro, mas não me diverti. Vou ao cinema e não vejo o filme. Penso sempre na Fernanda. (Diário III 1963.07.18/29)

O avô Luís não me queria deixar ir à praia com a Fernanda e a Elvira, mas sempre fui.

O tempo ora está fresco, ora quente. Não há meio de estabilizar. À noite fomos ao Palácio. (Diário III 1963.07.31 a 08/04)

Domingo fui à missa e à tarde fomos ao Palácio. O tempo tem-se mantido instável. (…) (Diário III 1963.09.15/18)

À tarde fui a casa do avô Barroso, Fomos ao Palácio, que fecha amanhã. Estive a falar com a sra Deolinda. Depois fomos a Famalicão. (…) É provável que em outubro o avô Barroso me leve à Penha e a Guimarães. Por todo o próximo mês devo regressar a Luanda. (Diário III 1963.09.29)

EM TEMPO - Gostava muito da Elvira e a Fernanda foi a minha grande paixão de adolescente, inúmeras vezes referidas no meu Diário, que o meu avô Luís sempe contrariou.

5 de abril de 2021  · 

foto  victor nogueira - Porto - Paços do Concelho (2017.01.01)

A edificação dos Paços do Concelho do Porto teve início em 1920, conforme projeto do arquiteto Correia da Silva.  As obras  sofreram inúmeras interrupções, tendo sido introduzidas alterações ao projeto inicial, pelo aquiteto Carlos Ramos. Os serviços camarários só se instalaram no novo edifício em 1957. 

O edifício é constituído por seis pisos, uma cave e dois pátios interiores. A torre central, com 70 metros de altura e um relógio de carrilhão, é acessível por uma escada interior de 180 degraus. Os interiores, de mármore e granito, são ricamente decorados.

A fachada de granito (retirado no início do século XX das pedreiras de São Gens, no concelho de Matosinhos) é decorada com uma dúzia de esculturas da autoria de José Sousa Caldas e Henrique Moreira, representando atividades ligadas desde sempre ao Porto, como a viticultura, a indústria ou a navegação.  (wikipedia)


5 de abril de 2022  · 

Foto Victor Nogueira – Fontenário fronteiro á antiga estação ferroviária de Palmela  

Neste local situa-se a desactivada estação ferroviária da Vila de Palmella, há uns anos substituída por novo edifício, edificado um pouco mais a sul, em sítio muito mais amplo e desafogado. 

Mantém-se o nome - Largo da Estação – num espaço exíguo,  defronte da qual estão este chafariz e um edifício estilo “casa portuguesa” ou "português suave", cujo teorizador foi o arquitecto Raúl Lino. O… Ver mais


5 de abril de 2024  · 

Foto  victor nogueira - Setúbal - manhã de nevoeiro cerrado em 2024 04 05  IMG_4360

Às 7 da matina esta era a paisagem que se avistava no cimo da torre no alto duma  encosta. Algum tempo depois o nevoeiro cerrado dissipou-se, dando lugar a um dia lumilnso, de céu azul levemente neblinado, sem flocos de brancas nuvens.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Abril, 04, (re)colhidas em 2025

* Victor Nogueira

4 de abril de 2014  · 

Foto Victor Nogueira - setúbal - forum municipal de luísa todi - profundamente remodelado e com funções polivalentes, tem no seu último piso uma cafetaria de cujas varandas corridas se tem uma deslumbrante vista sobre a cidade, o estuário do sado e a serra da arrábida. Uma visita a não perder.

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 Maria Jorgete Teixeira

Bela foto de luz e sombra...

11 a           

Judite Faquinha

Victor parabéns ao mestre da fotografia! Esta, está espectacular... a luz da-lhe uma visão deslumbrante, sombra e luz fica linda!!! Tenho que lá ir fazer uma visita!!! Eu conhecia o Forum no antes. Obrigada Victor beijokinhas ❤

11 a

4 de abril de 2017  · 

foto victor nogueira - Lisboa - quiosque em tarde chuvosa na avenida ribeira das naus com a ponte 25 de Abril em fundo neblinado

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  Clara Roque Esteves

Por entre a neblina uma imagem que fica na retina. Muito serena, muito bonita. Obrigada, Vítor. Um abraço. Chamo a atenção para a foto NEBELINA, semelhante à tua, que vi no Trip Adviser.

8 a

Teresa Mercês de Mello

Que bonita fotografia! Obrigada, Victor. Tens uma sensibilidade especial! Beijinho.

8 a

Manuela Vieira da Silva

Gosto dos fundos nublados. Linda foto. ❤

8  a           

4 de abril de 2020  · 

foto JL NS  . Na Caala (Huambo), nas Férias Grandes  em casa do casal Boaventura de Freitas (1962 09)

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 Carlos Barradas Teixeira

Estavas chateado!!

5 a

Carlos Barradas Teixeira

Se calhar era monotonia a mais, não havia divertimentos nocturnos!! Lolololololol

5 a

Victor Barroso Nogueira

Não. Nas fotos desse dia e ao contrário de outras eu e o meu irmão estamos com ar sério. Deve ter sido qualquer desavença com a nossa mãe LOL

A minha mãe sorria (quase) sempre, mesmo quando as coisas não lhe corriam de feição

5 a

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Fernando PratasVictor Barroso Nogueira

4 de abril de 2024  · 

Um grande  e forte abraço ao meu camarada e amigo Vitor Nogueira, com desejo de muitas felicidades e saúde.

4 de Abril de 2025

Fotos Rui Pedro - Arco íris em Setúbal (2025 04 04)

Estávamos a ver um episódio da série infantil "Ladybug" quando o Rui exclamou "Mas que grande chuvada!" Para lá da vidraça a tarde tornara-se cinzenta e chovia a cântaros, pequenas gotas em lençóis de água em rajadas batidas pelo vento. Como bom aguaceiro, depressa abalou e retornou o céu azul, límpido e de nuvens brancas. De novo o Rui exclama: "Olha o arco-íris!"

E lá estavam dois, o mais afastado muito esvanecido. Do mais visível ficam estes registos, um deles com Dona Gertrudes.

Lembro-me dma cena em Luanda, na estação quente e chuvosa, dos grandes aguaceiros e assustadoras e relampejantes trovoadas.

Estávamos nas aulas quando nos apercebemos que começara a chover, lá longe, para lá dum homem que percorria calmamente a rua. Eis senão quando ele se aprecebe da aproximação da chuva e desata numa correria desenfreada a ver se conseguia escapar à molha, malogradamente.

Nunca mais voltei a ver cena igual, embora muitas vezes na estrada se veja um troço de asfalto molhado e outro seco, contíguos. 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Abril, 03, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

3 de abril de 2013  · 

 
Foto jj castro ferreira  (1962) - Victor Nogueira no Rio Lucala - quedas então designadas do "Duque de Bragança", actualmente  Quedas de Kalandula (Angola)

As Quedas de Kalandula estão localizadas no rio Lucala, o mais importante afluente do rio Kwanza. Ficam a cerca de 80 km da cidade de Malanje, capital da província e a 420 km de Luanda, a capital do país. Com uma extensão de 410 metros e uma altura de 105, são as segundas maiores de África  ----- A expansão territorial do domínio português em Angola começou em 1838, com o estabelecimento do Forte do Duque de Bragança perto da quedas do mesmo nome (Kalandula),perto da confluência dos rios Lucala e Quanza. Dentro dos próximos dez anos, os Portugueses estenderam o seu domínio até à margem do Rio Cuando.
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  Graça Maria Teixeira Pinto
Bela foto, Victor! E o rapaz que medita fitando as águas?
12 a
Victor Barroso Nogueira
Graca Maria Antunes o jovem sou eu mas de costas para as quedas LOL
12 a
Victor Barroso Nogueira
Sim, Arminda Griff São perto de Malange. Tens de esperar que a outra pagina seja desbloqueada. Qto as m/ fotos ter,as de ir aa minha e partilhar as que te interessem. Bjos 🙂
12 a
José Manuel Candeias
Excelente, Victor! Essas quedas de água são espectaculares, mas ainda não fui lá... Hei-de ir! Agora ficam a 3 horas de Luanda por estrada boa.
12 a
Judite Faquinha
Victor adorei, as quedas de água são maravilhosas, me parece um sonho...nunca me passou pela cabeça que o Duque de Bragança tivessem algo em Angola e ainda com as quedas de água... sabes eu tive um tiu a tia e o meu primo em Malange, e o meu primo me c… Ver mais
12 a
Erzsébet Judit Bobály
Gosto muito.
12 a
Ilda Ruivo
No meu tempo de Angola eram as Quedas do Duque de Bragança, agora denominadas de Kalandula. Tenho fotos tiradas lá... Parabéns Victor Nogueira pela descrição histórica. 🙂
12 a
Margarida Piloto Garcia
Pergunto-me se a neblina formada pelas quedas de água não se casa com extrema naturalidade com o jovem que numa espécie de timidez ou introspecção, olha para baixo e vê...sabe-se lá o quê.
12 a
Graça Maria Teixeira Pinto
Victor : pensei que tb havia água desse lado. 🙁
12 a
Helder Estêvão Candeias Dordio
Estão arranjadas agora, mas esta foto é bem antiga.
12 a
Maria Márcia Marques
Envergonhado??? Será? ou apenas a guardar a beleza da poisagem no baú da memória...
12 a
Manuela Vieira da Silva
Rejeitado, a neblina me fez emergir, da névoa me despi, ficando só com a minha solidão, incapaz de os pés mover, terei de aprender. Gosto da foto, Victor Nogueira. Muito inspiradora.🙂
12 a
Victor Barroso Nogueira
Maria Jorgete Teixeira Não sei pk fiquei a olhar para os pés Estaria a ver se a água não me molharia ? Bjos
11 a
Judite Faquinha
Victor, que estás pensando! Não mulhar os sapatos? Ou mulhar o pézinho? Obrigada amigo por nos mostrar fotos tão lindas. Bjs.
11 a                               

3 de abril de 2014 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
William Shakespeare (excerto de “As You Like It”)

O mundo inteiro é um palco,
E todos os homens e mulheres são meros atores:
Eles têm suas saídas e suas entradas;
E um homem cumpre em seu tempo muitos papéis.
Seus atos se distribuem por sete idades. No início a criança
Choraminga e regurgita nos braços da mãe.
E mais tarde o garoto se queixa com sua mochila,
E seu rosto iluminado pela manhã, arrastando-se como uma lesma
Sem vontade de ir à escola. E então o apaixonado,
Suspirando como um forno, com uma balada aflita,
Feita para os olhos da sua amada. Depois o soldado,
Cheio de juramentos estranhos, com a barba de um leopardo,
Zeloso de sua honra, rápido e súbito na briga,
Buscando a bolha ilusória da reputação
Até mesmo na boca de um canhão. E então vem a justiça,
Com uma grande barriga arredondada pelo consumo de frangos gordos,
Com olhos severos e barba bem cortada,
Cheio de aforismos sábios e argumentos modernos.
E assim ele cumpre seu papel. A sexta idade o introduz
Na pobre situação de velho bobo de chinelos,
Com óculos no nariz e a bolsa do lado,
Suas calças estreitas guardadas, o mundo demasiado largo para elas,
Suas canelas encolhidas, e sua grande voz masculina
Quebrando-se e voltando-se outra vez para os sons agudos,
Os sopros e assobios da infância. A última cena de todas,
Que termina sua estranha e acidentada história,
É a segunda infância e o mero esquecimento,
Sem dentes, sem mais visão, sem gosto, sem coisa alguma.

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Margarida Piloto Garcia Obrigada Victor . Adoro Shakespeare mas na língua original. Mas compreendo a sua tradução. É pena, no entanto ser numa versão abrasileirada.
11 a
Victor Barroso Nogueira Margarida Piloto Garcia Não me apeteceu fazer uma tradução pessoal , apesar de no Liceu - no 3º ciclo - as minhas traduções serem lidas na aula pela professora - a Laura Soveral -como exemplares. 😛 11 a

Goios - a Páscoa numa aldeia minhota

  Carlos Rodrigues

Já tinha lido, voltei a ler. Gostei muito da reportagem sobre as voltas do Compasso e da tua barba de infiel do Sul, com ancestrais clérigos e das tuas calças à boca de sino. Obrigado Vitor. Boa Páscoa.

10 a

   


3 de abril de 2015 

6ª feira santa

  Margarida Piloto Garcia

Victor este poema é absolutamente brilhante. Do melhor que já escreveste. Já vi a data : 1969 e penso que todas as fogueiras ardiam em ti.

10 a     

fugaz e não audaz
é tão breve o beijo
e ausente a carícia
o presente
o desejo sem ensejo
ou malícia
e a pudícia.
Amo o teu sorriso
as finas rugas do teu olhar
o timbre da tua voz
e o que imagino para lá disso.
Mas... as minhas palavras nao ateiam
nem incendeiam a teia.
O silêncio enche a tarde como se fosse areal
na secura dos gestos contidos e das palavas silenciadas.
As palavras ...
As palavras são um novelo em atropelo
na busca do sol e do mar e
da brisa dum olhar. O teu ?
quando partes o que fica em mim são
o meu silêncio e a tua ausência
Paço de Arcos 2015.03.15

3 de abril de 2020  · 

foto victor nogueira - uma "visão" da cidade a partir do cimo da torre no alto duma encosta com um parque verde ao sair da porta do edifício, em 2020.04.01

3 de abril de 2021  · 

foto victor nogueira - em Torres Vedras, a ilusão de percepção e as esculturas

3 de abril de 2022  · 

Fotos Victor Nogueira - Setúbal, duas vistas da Praça do Bocage (HPIM3449 HPIM3453 c 2013)  

A Praça de Bocage era o antigo Largo do Sapal, circunvizinho do Largo do Sapalinho. O centro cívico na altura situava-se na antiga Praça da Ribeira Velha, com o pelourinho que o Marquês de Pombal, no séc. XVIII, mandou substituir e foi  reerguido  no actual Largo do Marquês de Pombal, por causa da ligação aos banidos Duques de Aveiro, acusados de envolvência o atentado ao rei José I.

No Largo do Sapal mandou o rei Manuel I erguer uma nova Casa da Câmara, que um incêndio destruiu de 4 para 5 de Outubro de 1910, altura em que em Setúbal foi proclamada a República. O actual edifício, de traça similar ao anterior, é de autoria do arq. Raúl Lino, concluído em 1938.

Aqui situava-se a Fonte do Sapal, mandada construir em 1697, no século XX transferida para a Praça Teófilo Braga (antigo Largo da Anunciada).

Na mesmo local foi erguida a estátua de Bocage (1765 / 1805), cujo autor é o escultor Pedro Carlos dos Reis, inaugurada em 1871. Ladeando a praça, encontram-se alguns edifícios com valor histórico, como a Casa do Corpo da Guarda (fséc. XVII), o Palácio Salema, com um brasão da família Miranda Henriques; a casa do morgado Bandeira (Visconde de Montalvo), também brasonada e a Igreja de São Julião.

O primitivo templo teria sido erguido no séc. XIIII, sendo reconstruído por ordem de Manuel I, no séc. XV, edificado de 1516 e 1520, com risco atribuído a João de Castilho. Este mestre tem obra relevante em Portugal, com destaque para o Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa) e o Convento de Cristo (Tomar), Teve também intervenção no Mosteiro de Alcobaça, no Mosteiro da Batalha e na construção da fortaleza de Mazagão. Alguma das suas obas estão classificadas como Património da Humanidade.

O templo sofreu danos na sequência dos terramotos de 1531 e de 1755, o que obrigou á sua reconstrução no final do século XVIII. Da reconstrução manuelina restam o portal principal (oeste), o ricamente lavrado portal lateral virado a norte e a porta da torre sineira.

Centro cívico da cidade, pedonal, com múltiplas esplanadas, o actual piso é de autoria do arq.º Sérgio Dias, executado em 1988.

3 de abril de 2023  · 

Foto vicor nogueira - (2023 03 31 IMG_2123)  mural num quintal

De passagem pela estrada que liga Setúbal a Palmela, de relance, apercebi-me dum mural. Numa passagem posterior estacionei o Fiesta. Afinal o mural estava no quintal  arrelvado duma residência, junto a uma pequena piscina,

A pintura representa um rio ou baía,, azul, marginado por verdejantes montes ou montanhas, com o nosso olhar dirigido para um aberto horizonte, onde a água e o céu se confundem.


 Fotos victor nogueira setúbal lanchoa rolo 84 -0001

3 de Abril de 2925

Este era um campo agríola, no Pote de Água, então no extremo leste da cidade, onde o Município então liderado pelo PCP projectara construir um parque verde. Contudo, entretanto o PS desalojou o PCP, em 1985, na sequência de eleições autárquicas. O novo Presidente, que ficou para a história como o Manuel do Alcatrão, em declarações publicada na imprensa local, afirmou que o projecto era uma loucura dos técnicos do Urbanismo, para esquecer. Contudo a freguesia de S. Sebastião, então de maioria PCP, defendeu o projecto que seguiu avante, embora amputado de cerca de 1/3 da área inicialmente prevista, destinada a habitação que, em consequência, foi construída posteriormente. Na foto em baixo e ao centro, vê-se a Escola Primária 1º de Maio, na altura em construção.

A árvore e uma nora não resistiram ás obras de terraplanagem então avançadas pela referida Junta de Freguesia, a maior da cidade, concentrando cerca de 50 mil habitantes e metade dos eleitores do Município.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Contribuição e reflexão para o Milhões !

 * Victor Nogueira


1 milhão na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política 

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Introdução

             Fernando Pessoa

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            Ai que prazer 

Não cumprir um dever,

Ter um livro para ler

E não o fazer!

Ler é maçada,

Estudar é nada.

O sol doira

Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,

Sem edição original.

E a brisa, essa,

De tão naturalmente matinal,

Como tem tempo não tem pressa... 

 

Livros são papéis pintados com tinta.

Estudar é uma coisa em que está indistinta

A distinção entre nada e coisa nenhuma. 

Quanto é melhor, quanto há bruma,

Esperar por D. Sebastião,

Quer venha ou não!  

Grande é a poesia, a bondade e as danças...

Mas o melhor do mundo são as crianças,

Flores, música, o luar, e o sol, que peca

Só quando, em vez de criar, seca.  

 

O mais que isto

É Jesus Cristo,

Que não sabia nada de finanças

Nem consta que tivesse biblioteca..                                      

1. - Sectarismo, intolerância, verdadeiro desprezo pelos trabalhadores e pelo pé-descalço "anarfabeto" mas que sabe o que quer, ataques indistintos aos políticos e sindicatos, pondo todos no mesmo saco e mantendo na sombra os verdadeiros mandantes, que agradecem e fomentam a divisão e a ingenuidade que aqui se vê. Pk a Santa Aliança é a dos partidos que governam com o voto  que lhes dão maiortariamente acrescidos ao voto branco, nulo ou abstenção da maioria do eleitorado, que resulta em benefício destes:


CA&usg=AFQjCNGIEJhizsYBTPxSy1HNCqxsY1P0Ew&sig2=MKcwouQkx1-tyRGh1BjnGA e 
 
http://www.google.com/url?sa=t&source=web&cd=5&sqi=2&ved=0CEUQFjAE&url=http%3A
%2F%2Fwww.portugal.gov.pt%2Fpt%2FGC17%2FGoverno%2FArquivoHistorico%2FGovernosConstitucionais&ei=Dc6TTYOh
NsuahQeh5OzvCA&usg=AFQjCNHRWZy2n9YsttjoblZRYlIVAgc03g&sig2=UbxLtKXeSJbYcyvEbJTPqQ
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3. Eleições para quê? Um regresso em força à "democracia orgânica" de Salazar inspirada em Hitler e Mussolini !"Porreiro, Pá!" O que interessa é que os interesses da banca, da especulação financeira, das grandes superfícies comerciais e das transnacionais, todos exploradores da força de trabalho sobre a qual assentam os seus fabulosos lucros que de modo algum podem ser beliscados.
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Em resumo - Um Governo de Salvação patronal, constituído por Cavaco PS(D)CDS liderado ou não por Medina Carreira, o guru, todos eles fazendo parte do problema e não da solução.   
 http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17486
Pk  é que só Medina Carreira e outros da mesma cartilha têm tempo de antena e são considerados isentos, credíveis e independentes ?  Pk não vão manifestar-se à porta das residências e empresas destes, os verdadeiros mandantes e ocultos beneficiários?        
 http://pt.scribd.com/doc/38902149/Virus
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4. Absoluto menosprezo e marginalização, por desconhecimento ou má fé, das greves e lutas dos trabalhadores e das populações, por melhores condições de vida e de trabalho, na actualidade mas também desde os tempos da Monarquia, passando pela 1ª República, pela Ditadura Militar e pela Ditadura de Salazar e Caetano que serviam, repito, os interesses dos verdadeiros donos de Portugal cujos nomes e respectivos servidores encontram aqui:
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http://pt.scribd.com/doc/38902149/Virus
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5. Elaborar um programa alternativo é tarefa difícil e trabalhosa, que não de faz à mesa do cadé ou em cima dos joelhos. Implica um árduo trabalho e estudos técnicos e a audição dos tabalhadores, dos jovens, das mulheres, dos idosos,  dos empregados e desempregados  ou subempregados e muita, muita discussão e debate.
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6. Absoluto e talvez não inocente desprezo pelas manifestações que não sejam organizadas por este grupo e pelas datas históricas do 1º de Maio e do 25 de Abril, que, queiram ou não, são jornadas de luta em que participam ano, após ano, nas ruas, milhões de cidadãos e que não agradam aos senhores do dinheiro.
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6. Desconhecimento, por ignorância ou má fé, das propostas de partidos que não sejam o PS(D)CDS. Basta ver e comparar os conteúdos dos sites oficiais dos partidos com representação parlamenta e analizar as diferenças.
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E do “credível”  Público destaco as seguintes notícias;
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http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/pcp-so-esta-disponivel-para-consensos-com-politicas-de-esquerda_1487748
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/os-verdes-querem-corte-com-politicas-que-levaram-a-situacao-do-pais_1487751
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/deputada-do-be-diz-que-proximo-governo-vai-ser-decidido-pelo-povo_1487754
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7. Encontram estudos e informação alternativa, se quiserem, em
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http://resistir.info/
http://odiario.info/
http://www.eugeniorosa.com/
http://www.eugeniorosa.com/Page/1050/%C3%9ALTIMO-ESTUDO.aspx
http://www.youtube.com/watch?v=vOdHrgxtTw8&feature=player_embedded
http://portugal.indymedia.org/
http://www.imediata.com/lancededados/
http://www.diarioliberdade.org/index.php
http://infoalternativa.org/
http://www.voltairenet.org/pt
http://www.dotecome.com/
http://infoalternativa.org/index.htm
http://jornalmudardevida.net/
http://pt.mondediplo.com/
http://www.imediata.com/lancededados/msky.info/
 http://www.chomsky.info/
http://www.counterpunch.org/
http://www.consciencia.net/
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17486
http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=1&alterarHomeAtual=1
http://civilizacionsocialista.blogspot.com/
http://www.projectcensored.org/
http://www.socialismo-o-barbarie.org/
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CONCLUSÃO  Leste até aqui ? - Então tens um mínimo de seriedade e humildade !

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 Clara Roque Esteves

Vitor, li com alguma atenção, vi as imagens postadas, acho que tens carradas de razão em muitos dos conteúdos. Considero, contudo um tanto desonesto, eliminares completamente deste " PACOTE" o partido comunista. Parece que está virgem de culpas, vive e participa noutro país e não tem qq responsabilidade neste filme tragicamente cómico ( dramático) que quase todos vivemos.

14 a

Victor Barroso Nogueira

Não, não tem. Basta ver as propostas apresentadas e rejeitadas pela Assembleia da República, incluindo as revisões constitucionais ! É tudo perfeito ? Não. Mas é o mais coerente Pk é que o PS nunca aceitou um programa com o PCP mas governa só ou em aliança com o PSD/CDS? A revolução faz-se com os homens e mulheres com as virtudes e defeitos do tempo e lugar em que estão.

14 a

Clara Roque Esteves

Vitor, podemos discutir isto noutro contexto e noutro registo, dará horas de discussão, dias, talvez. Eu tento fazer leituras abranjentes, quer no que leio, quer no que oiço e oiço MUITO, acredita, e leio muito, tb. E dizeres que o Público é insuspeito...estás a brincar... Tb li o Publico ao longo da manhã do dia 1 de Abril de 2011.

14 a

Clara Roque Esteves

Vou dormir, tenho N coisas para fazer amanhã ao longo do dia. Abraços!

14 a

Odete Maria Botelho

Boa noite amigo...amanhã comento...Beijinhos...já não consigo refletir!!!

14 a

Alice Coelho

estou em reflexão... :-(((((

14 a

Victor Barroso Nogueira

Clara: Eu escrevi - «E do “credível” Público destaco as seguintes notícias;»

14 a

Lia Branco

Li, vi, pensei, emocionei-me. Excelente trabalho. Tens um grande dom, que muitos não têm: conscienciencializar as pessoas. A mim, toca.me imenso. Beijinhos, querido amigo.

14 a                  

Letras empilhadas, ano após ano, em Abril, 02, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira


2 de abril de 2011

Contribuição e reflexão para o Milhões!

VER Contribuição e reflexão para o Milhões !

2 de abril de 2012  · 

O capitalismo sempre foi genocida, auto-fágico e predador. Agora fez regressar à europa o genocídio dela erradicado no séc xx, mas que sempre mantivera no resto do mundo por ele esmifrado (Victor Nogueira)


2 de abril de 2013 

1 - 2 - 3 ... poemas de Brecht + Vinicius de Morais

Brecht - Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.  # Elogio da Dialéctica # Dificuldade de governar 

Operário em Construção texto de Vinicius de Moraes, Declamação Mario Viegas, Edilson Edilson Almeida


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     Belmira Patrício

Nada é impossível de mudar! certo amigo, grata.

12 a

Maria Amélia Martins

pois é...mas isto parece que custa a entrar...

12 a

Victor Barroso Nogueira

Antonio António Barrenho Os cadernos (de utilização obrigatória) da escola primária em angola luanda tinham numa das capas uma série de máximas de salazar, uma delas era essa do "preferir obedecer toda a vida" e outra de que me lembro ainda era "casa onde todos mandam todos ralham e ninguém tem razão" LOL

12 a

Victor Barroso Nogueira

Pois, António Barrenho O "súcial democrata" lia e lê pela mesma cartilha do salazar LOL

12 a

Maria Márcia Marques

Casa onde não há pão todos ralham e não têm razão, assim está melhor....digo eu

12 a

Victor Barroso Nogueira

Maria Márcia Marques A frase não me soava bem. Sim, é como a escreves, salvo que me parece ser "ninguém" em vez de "não" !

12 a

Judite Faquinha

Ditado da minha avó... casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!!! Tempo Salazarista, AMEM!

12 a

Judite Faquinha

VICTOR!!! FALTA DE PÃO, É DO TEMPO SALAZARISTA!!! AMEM, É DO BISPO CERGEIRA O SEU CONCELHEIRO MOR!!!!!!!!!!!!!!

12 a

Manela Pinto

obg pela partilha, advinhaste k andava à procura deste poema, jokinhas

12 a

Maria Rodrigues

(Y) Vitor bem haja é tudo verdade o que está escrito até parece um testamento,e n unca irá mudar,tantas desgraças tem acontecido depois disto tudo estar na situação que está.........

12 a           



Aniki Bóbó [1942] - Filme de Manuel de Oliveira

2 de abril de 2015  · 

Este terá sido o 1º filme de Oliveira que vi, salvo erro no Cine-Clube Infantil de Luanda, que me encantou, tal como dois outros de Lamorisse: "O Balão Vermelho" e "Crina Branca"


2 de abril de 2015  · 

foto victor nogueira - setúbal - convento de jesus - 1ª obra do estilo chamado manuelino, foi fundado em 1490 por Justa Peres, ama do rei Manuel I, para nele terminar os seus dias A sua Igreja tem risco de Mestre Boitaca, autor de outros edifícios como o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, as chamadas Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha, a Sé da Guarda e a Igreja do Convento de Santa Cruz, em Coimbra.

Com a extinção das ordens religiosas pelas Revoluções Liberais do século XIX, nas suas dependências, até 1961, funcionou o Hospital da Misericórdia e posteriormente o Museu da Cidade, que nas últimas décadas tem sofrido  obras de manutenção ao estilo de Santa Engrácia". Parte do seu recheio, sobretudo a valiosa colecção. de "primitivos" está exposta na Galeria Municipal de Exposições, nas antigas instalações do Banco de Portugal.

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 Judite Faquinha

Meu querido camarada amigo Victor, eu li a História do nosso Distrito que adorei...quanto a perssonagens que fiseram parte desta mesma História li toda a  parte do Bocage, maravilhoso, da Luiza Tódi, tanto teve de felicidade como de amargura e também de Calafate, cantor de Setúbal , e poeta analfabeto... poderia te dizer que li tudo mas não foram estes três nomes mais sonantes para mim... porque são nomes que eu conhecia, mas claro do Calafate não sabia nada sobre a sua Hitória, adorei a Hitória do nosso Distrito, te agradeço amigo beijokinhas ❤

10 a              

2 de abril de 2016  · 

NOS 40 ANOS DA CONSTITUIÇÃO QUE FOI DE ABRIL

3  + 1  TEXTOS DE VICTOR NOGUEIRA 

*  [2001]   A Revolução e as Conquistas dos Trabalhadores in http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/.../a-revolucao-e-as...

* [2004] Ainda a VI Revisão Constitucional in  http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/.../ainda-vi-revisao...

* [2006]  A mulher e o mundo do trabalho - igualdade por cumprir in http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/.../victor-nogueira...

* 1926 a 1974 - 48 anos sem direitos in http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/.../1926-1974-48-anos...

2016 é o dos 40 anos da Constituição da República Portuguesa. (CRP) «Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa»,diz o preâmbulo da Lei Fundamental aprovada em 2 de Abril de 1976, na sequência de amplas e participadas movimentações e reivindicações dos Trabalhadores e do Povo Português. A CRP acolheu e consagrou assim importantes direitos e conquistas e fixou como objectivos do Estado a construção duma sociedade socialista, com base no exercício do poder pelas classes trabalhadoras e participação activa das populações.

Na rua e nos locais de trabalho os trabalhadores e as populações exerceram o poder, conquistando no dia-a-dia a soberania popular, os direitos de petição e de acção popular, o de participação na vida pública, a igualdade perante a lei, as liberdades de organização e de associação, a de consciência, a de religião e de culto, a de expressão e de informação, os direitos e o dever de trabalhar, os direitos à greve e à contratação colectiva, à protecção legal dos representantes dos trabalhadores, à segurança social, à saúde e à habitação, os de reunião e de manifestação, entre outros, como o da protecção à maternidade e paternidade, à criança e à juventude, para além da igualdade de género.

40 anos depois e ao longo destes. PS/PSD/CDS de mãos dadas e em sucessivas revisões constitucionais retiraram o socialismo, os trabalhadores e as populações  dos objectivos da Constituição  e das práticas governativas, a favor da restauração capitalista..


2 de abril de 2020  · 

Foto  victor nogueira - incêndio em Gibalta (Caxias) - 1999.07.17 (rolo 395)

Seguia eu pela estrada marginal, de Paço de Arcos para Lisboa, quando dei com este incêndio que lavrava encosta acima.

2 de abril de 2020  · 

Comemoram-se hoje 44 anos sobre a promulgação da Constituição de Abril. Aprovada na Assembleia Constituinte com o voto contra do CDS, o  então Presidente da  República, General Costa Gomes,  deslocou-se a esta para promulgá-la de imediato e nesse mesmo dia, impedindo que o PS/Mário Soares, o PPD/Sá Carneiro e o CDS/Freitas do Amaral orquestrassem um  golpe que a inviabilizasse. 

Com efeito desde o Golpe Palma Carlos (https://www.pcp.pt/publica/militant/241/p32.html) que PPD/Sá Carneiro e o CDS/Freitas do Amaral aliados ao então Presidente da República, General Spínola, procuravam impedir o avanço progressista das movimentações populares e da ala progressista do MFA. 

Derrotadas esta manobras em 5 de Julho de 1974, em   28 de Setembro de 1974,  com a renúncia de Spínola , e em de 11 de Março de 1975 (http://www.pcp.pt/11marco1975), com a fuga de Spínola para o estrangeiro, passou-se para um estádio superior, em que o PS/Mário Soares se aliou às forças derrotadas e a toda a extrema direita, incluindo a spinolista do ELP/MDLP e aos sectores mais reacionários da Igreja Católica, pondo o Norte de Portugal a ferro e fogo, com assaltos, incêndios, assassinatos e ataques bombistas às sedes e militantes do PCP, MDP/CDE e UDP..

Aprovada a Constituição em 1976, desde então foi objecto de sucessivas revisões que limitaram e desvirtuaram parcialmente o seu caracter progressista a favor do Trabalho, revisões essas que contaram com a iniciativa e apoio do PS/PPD-PSD/CDS-PP.

Sintomático é que Mário Soares enquanto Presidente da República tenha "homenageado" com as mais altas condecorações, não Costa Gomes, mas o contra-revolucionário Spínola.

Útil para a história é o livro de Álvaro Cunhal "A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril. (A contra-revolução confessa-se)", disponível em https://www.marxists.org/.../cunhal/1999/verdade/index.htm.

Mas quem entender que este é um testemunho tendenciosos, nada como armar-se de paciência para comprar e ler a alentada entrevista em 3 volumes que Mário Soares deu a Maria João Avillez, onde confessa que em 1974/76 defendia o socialismo apenas porque se o não fizesse ninguém votaria nele e no PS.

2 de abril de 2021  · 

foto victor nogueira - traineira no Estuário do Sado, a caminho do início da faina


2 de abril de 2022  · 

Foto victor nogueira - Palmela (Rua de Damão) - Homem como se fora uma besta de carga, puxando carrinho com placas de madeira. (2022 03 29 Canon 202_03)

2 de abril de 2023  · 

Gravuras de Pablo Picasso - D. Quixote de la Mancha e a Pomba da Paz

"Give Peace a Chance", de John Lennon (1969)


Plastic Ono Band - Give Peace A Chance (1969)


2 de abril de 2024  · 

No Portugal do Minho a Timor havia o livro único e as então chamadas redações, sobre as vaquinhas que dão leite ou a Primavera e as andorinhas. Não me lembro se em Luanda havia andorinhas, mas se as houvesse seguramente que não anunciariam uma estação inexistente, pois havia apenas duas, a quente, de copiosos aguaceiros e assustadoras trovoadas relampejantas, de calor infernal, e a do cacimbo, de temperatura amena e noites orvalhadas (cacimbo). Também não havia burricos ou bois puxando carroças pelas ruas, nem vaquinhas  ou ovelhinhas ordenhadas com o leite distribuído ao domicílio. O leite que bebíamos era enlatado, da Nestlé, condensado ou em pó. Portantus, o que o livro único no Portugal do Minho a Timor  nos "ensinava" era para muitos uma fantasia, um livro virtual, duma suposta realidade que nada tinha ver com a nossa mundividência.

Estive a estudar no Porto em 1962/63, no Grande Colégio Universal e deste nada recordo salvo episódios anedóticos, com colegas meus. Um entendia que eu tinha forçosamente de conhecer um qualquer parente dele que residia em Luanda, como se esta fosse uma aldeia e não uma cidade com cerca de 150 mil habitantes. Outro espantava-se quando lhe afirmava que não havia leões a passearem-se por Luanda. Um terceiro admirava-se de eu não ser "preto", pois quem nascesse em África tinha que ser forçosamente "preto" e não "branco", como eu, que lhe dizia que nascera em Angola! Para ele, eu estava a mentir-lhe!

No Portugal de faz-de-conta do Minho a Timor, em Portugal nevava, chovia e fazia frio na época natalícia, enquanto que em Luanda, nos trópicos, a data era pluviosa, infernalmente quente, todo o mundo em mangas de camisa e na praia.

Para celebrar este Abril do cinquentenário, dois poemas, um de Miguel Torga, outro de Alberto Caeiro.

Primavera, por Miguel Torga  # Quando vier a Primavera, por Alberto Caeiro 

2 de abril de 2024  · 

Fotos victor Nogueira -Lisboa Belém 1978  dois dos quadros num  mural do pcp eleições 

Povo MFA / 25 de Abril 1974 / Libertação do Povo / Fim da matança colonial / Fim da opressão

25 de Abril / 1975 1976 / Eleições ) Para defesa das nacionalizações / Reforma Agrária / Controlo operário / O Povo votou esquerda 

O 25 de Novembro de 1975 representa o triunfo da contrarrevolução, que irmanou  o PS liderado por Nobre Soares e a extrema direita bombista dos saudosos do fascismo, entre os quais os apoiantes do General Spínola, que havia sido derrotado no Golpe Palma Carlos, no 28 de Setembro, ambos em 1974 , e no 11  Março de 1975, todos apoiados pela extrema-direita, bombista e terrorista, em suridima mais ou  irmanada com o PPD/PSD & CDS-

A componente bombista pretendia instaurar uma ditadura, alçar de novo Spínola como Presidente da República com exterminio dos militantes e dos partidos de esquerda, incluindo o PS, com o PCP à cabeça, rede bombista conluiada com o PS, que pretendia acabar com o controle operário e a reforma agrária,  Na verdade, Mário Soares no Verão Quente de 1975, com o Norte de Portugal a ferro e fogo, pretendia que a Constituinte fosse transferida para o Porto, no que não teve apoio das Forças Armadas nem do Presidente da República, defendendo Soaeres uma intervenção da NATO para esmagar o que ele dizia ser a "Comuna de Lisboa" e Setúbal.

Neste contexto, o Presidente da República, o General Costa Gomes, em 2 de Abril de 1976, deslocou-se à Assembleia Constituinte para de imediato promulgar a Constituição que acabara de ser aprovada.

Curiosamente, Nobre Soares, enquanto Presidente da República, reabilitou e homenageou o contrarrevolucionário Spínola, com elevadas honrarias,  por ser "o símbolo do 25 de Abril"!  

Quando o Chega, o CDS, o PPD/PSD, com Luzito Montenegro & o Moedas de Marcello II, e os Iéles do Cotrim, Rocha & Mayan pretendem que a componente  revolucionária do 24 de Abril de 1974, do 11 de Narço de 1975 e do 2 de Abril de 1976 se dilua na contra-revolução triunfante em 25 de Novembo de 1975, quem pretendem eles homenagear? Gosta Gomes? Melo Antunes? Otelo? Vasco Gonçalves? Catarina Eufémia? Dias Coelho? Humberto Delgado? Ou pretemdem homenagear Spínola, Alpoim Calvão, Silva Pais, Barbieri Cardoso, Cónego Melo,  e Pacheco Amorim?