* Victor Nogueira
Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNdomingo, 30 de maio de 2021
os textos em maio 29
domingo, 23 de maio de 2021
Gilberto Silva
quinta-feira, 13 de maio de 2021
os textos em maio 13
* Victor Nogueira
2017 05 13 - A 12 e 13 de Maio parece que o inFaceLock está no vazio ! Estarão o maralhal e a malta com as Tvisões na Cova da Iria !?
Por mim, fixo-me entre os policiais no FoxCrime e "Genius", biografia de Einstein, o da Teoria da Relatividade, no National Geographic Channel !
Música, maestros e maestrinas que a 13 de maio estejam com e na Cova da Iria in
Esforça-se uma pessoa a escrever, melhor ou pior, e depois as pessoas na maioria buscam significados e "estórias" e "enguiam" em torno da "cabedela"
Pois é, nada podemos dar aos livros senão letras do nosso pensamento e os seus olhos e lábios são os olhos e lábios não de quem escreve mas sim de quem (tres)lê 🙂
Durante muitos anos supus que as Crónicas de António Lobo Antunes eram-no com base na vida dele. Mas depois concluí que não, que nem sempre é / será assim, porque ao escribador todos os malabarismos são permitidos para dar alguma cor (esta e não outra) à vida que vai encarreirando em signos na folha branca ou no monitor. (Victor Nogueira)
Setúbal 2012.05.13
os textos em maio 12
* Victor Nogueira
2017 05 12 Em 2017 comemoram-se 2 centenários que por razões opostas têm condicionado a "Marcha" da Humanidade: o das Aparições/Visões/Milagres da Cova da Iria/"Fátma" e o da Revolução de Outubro. ~~~~ "Ad nauseam", fala-se da 1ª em Portugal - mas não no resto do Mundo não fora a visita de Francisco "ad majorem dei gloria" - enquanto da outra ou se ignora ou se deturpa o seu significado. Irá o Papa a S. Petersburgo em Outubro ? Haverá "tolerância" de "ponte" nessa altura ?
sábado, 8 de maio de 2021
Memórias de papagaios
* Victor Nogueira
Foto Victor Nogueira – Papagaio à porta da Pastelaria de Santa Clara, no Mindelo, com saborosa doçaria e simpáticos donos, onde muitas vezes lancho, quando o não faço na vizinha Freguesia de Árvore ou em Vila do Conde.
Este é um papagaio silencioso, ao contrário do celebrizado n’A Ilha do Tesouro, um dos romances da minha juventude, escrito por Robert L. Srevenson; “Capitão Flint” é o seu nome, sempre ao ombro do pirata John Silver.
No gosto de papagaios, por mais bela que seja a sua plumagem. Flint pronuncia esganiçada e monotonamente palavões e uma única frase "Peças de Oito"; Silver dizia que o seu papagaio fazia mais ruído do que toda a tripulação do seu navio, em conjunto.
Para além destas pouco atraentes características, a elas podemos acrescentar as dolorosas mordidelas, se nos apanham distraídos. e a sujidade que espalham em torno de si com os restos das sementes que são o seu alimento.
Em toda a minha vida creio que “lidei” apenas com dois papagaios; um no Restaurante “O Cantinho do Frade”, em Setúbal, já encerrado, onde comíamos frequentemente, e outro no quintal da tia Maria, no Porto, em 1963, no ano em que vivi em casa dos meus avós, Luís e António.
Para além do romance lido inicialmente n'A Biblioteca dos Rapazes, creio que editado pela Portugália Editora, há uma adaptação a banda desenhada de autoria de Fernando Bento, cujo traço, nesta e noutras aventuras, desde sempre apreciei.
Na minha meninice também havia uma cantiguinha com um papagaio loiro do bico dourado, Na minha meninice também havia uma cantiguinha com um papagaio loiro do bico dourado, uma das que entoávamos na escola primária de então.