Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
.
Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
.
Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNsexta-feira, 25 de agosto de 2017
1111 - mil cento e onze
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
desbarbeamentos
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
noz sem nós
* Victor Nogueira
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Confissão
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Lucifera
* Victor Nogueira
uma "piquena" linha
Beijos meus com os cinco sentidos e mais outros tantos que os cinco multipliquem :-)
acerca dos sonhos
linha a linha
alinhavadas
sem tretas
e como tu és pelinho de arame em porcelana rendilhada ....
breve o teu cetim se transformaria em picos afiados e a brisa em ciclone
Saí se vieres, qd chegares, liga-me para eu te abrir a porta
Yolanda Botelho
* Victor Nogueira
inFaceLock
EM TEMPO - Para além das milhentas sugestões do inFaceLock a que não ligo nem dou atenção, o que nos últimos tempos me sucede é pedirem-me amizade pessoas cujo "perfil" vou ver previamente e não vejo qual o interesse que possam ter no que publico. A umas, atendendo à galeria de fotos e ao que publicam, digo logo que não, a outras, digo que sim mas também não aquecem nem arrefecem pois não dão sinal de vida ou pelo menos o inFaceLock não nos dá conta da sua existência e participação. Enfim ...
José Luandino Vieira em Os Papéis da Prisão
Naqueles tempos de adolescente também me determinaram livros como Ascensão e Queda do Terceiro Reich, de William L. Shirer (nas aulas de OPAN consegui que a professora concordasse que o nazi-fascismo e o corporativismo eram semelhantes), A Cabana do Pai Tomás, de Harriet Beecher Stowe ou o Diário de Anne Frank.
sábado, 12 de agosto de 2017
um holocausto nuclear à vista ?
Em 6 e 9 de Agosto de 1945 os EUA destruíram Hiroshima e Nagaski usando bombas nucleares contra um Japão já derrotado. Num ápice arrasaram ambas as cidades e morreram de imediato e nos dias seguintes de 150 mil a 200 mil pessoas, ascendo a largas dezenas de milhar as vítimas das sequelas ao longo dos anos subsequentes
Foi um Crime de Guerra e, muito mais que isso, um Crime contra a Humanidade, destinado a tentar amedrontar a União Soviética, até então aliada e vencedora na luta contra o nazi-fascismo. Até hoje nenhum outro país utilizou o arsenal nuclear, que foi crescendo nos países que os EUA consideram "aliados" do Império como Israel, mas não permitem noutros.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Crime scene - do not cross
* Victor Nogueira
Mais divertidas ou mais sérias, por vezes salpicadas de humor, algumas destas séries são puro "entretenimento", como as baseadas nos romances de Agatha Christie ou Conan Doyle, mas outras abordam com pertinência questões e problemas sociais ou destacam-se pela extrema violência. Para além dos protagonistas principais outros secundários também se destacam, especialmente os que exercem medicina-legal.
Os cenários variam entre uma Oxford gótica e labiríntica e os espaços campestres e rurais abertos das séries Vera e Shetland, da Nova Iorque dos dias de hoje a Londres oitocentista, das cidades australianas (Miss Fisher e Dr Blake) até aos bairros degradados de séries como Gomorra mas também em Candice Renoir. ou Gently. sem esquecer a "sofisticação" dos cenários em que se movem a british Miss Marple e o cosmopolita Poirot. Penedias sobre o litoral marítimo e portos são também um cenário recorrente nalgumas destas séries.