- Victor Barroso Nogueira António ManuelAntónio Manuel Gato A pergunta deve ser feita ao editor do blog LADRÕES DE BICICLETAS, embora os cartoon de CHARLIE sobre maomé ou os judeus sejam do mesmo estilo
- António Manuel Gato como o Charlie Hebdo foi fundado em 1970, este cartoon deve ser do período pré-revolução dos cravos... pensei que o amigo Victor Barroso Nogueira tivesse conhecimento da data... um abraço
- Victor Barroso Nogueira António Manuel GatoPensei que o sentido da pergunta era outro. Efectivamente o cartoon retrata o clima de 1975, que culminou em 25 de Novembro com a derrota do processo pré-revolucionário, graças à santa aliança entre as redes bombistas de extrema direita de spínola e pides com a igreja católica e o ps de soares. Abraço
- António Manuel Gato Era mesmo a data da publicação no jornal, não quando "ressuscitou" na blogosfera! Obrigado pela informação, não me estava a recordar dessa ligação ao 25 de Novembro...
Allfabetização
Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNsábado, 10 de janeiro de 2015
charlie-hebdo e a contra-revolução em portugal
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