* Victor Nogueira
2017 04 11 SOBRE AS VIAGENS DE FINALISTAS E A "CULPA" QUE ENJEITO - Sempre houve irreverência e mesmo agressividade na juventude. Basta por exemplo pensar nas praxes e desacatos na Universidade de Lisboa/Coimbra desde a sua criação em 1290 por D. Dinis até à Crise Académica de 1969. Basta pensar nos desacatos dos jovens estudantes liceais desde sempre.
Eu não me sinto culpado do que quer que seja, numa sociedade onde os valores, comportamentos e famílias ditas tradicionais são postos em causa. Não estou a defender esses valores, muitos altamente questionáveis. O que estou a dizer é que face ao individualismo, ao salve-se quem puder dominantes na net e na TV e na publicidade, face ao facilitismo sobretudo da generalidade das universidades privadas, a maioria envoltas em fumos de corrupção, os pais e as escolas pouco podem.
Toda esta narrativa agora lançada aos 4 ventos pelos meios de comunicação que pretendem facturar, nada tem de novo pois ano após ano elas sucedem-se com actos de vandalismo mais ou menos graves.
O que está em causa é todo o negócio entre agências de viagens e indústria hoteleira e o cerne da questão está no que alguns jovens teriam dito: que foi uma reacção ao mau serviço do hotel. Isto é, à boa maneira do far-west ou de Goebbels, sentindo-se lesados, em turba, os jovens resolveram fazer justiça com as próprias mãos, sacando do "revolver".
Esta narrativa da "culpa" (sentimento da moral judaico-cristã) em contraposição à responsabilidade social e individual, é uma narrativa que pretende criar "pecadores", a merecerem "castigo" ou "penitência", como o pretensamente aplicável aos países do Sul da Europa, cujos cidadãos irresponsáveis teriam vivido à vara-larga com o crédito concedido por beneméritos e honrados banqueiros, ou gasto as ajudas em vinho e mulheres, isto é, pecaminosamente.
Eu, desde sempre reivindicando a minha condição de cidadão participante na gestão da polis e da res-publica, agindo em conformidade, assumo as minhas responsabilidades mas enjeito as "culpas" e os "castigos".
No post 25 de Abril, eu nunca fui expulso, mas apenas saneado para o desemprego ou colocado em prateleiras douradas por pseudo democratas socialistas ou "revolucionários" de pacotilha, integrados nas mordomias e benesses do sistema socio-económico que diziam combater.
Strauss - Vinho, Mulheres e Canções - Música, Maestro ou Maestrina in
2014 07 11 A PROPÓSITO D'a narrativa comunista, segundo pedro silva pereira, do PS
Não há pachorra para tanta falta de memória e desonestidade intelectual. Que bom e paradisíaco seriam Portugal e o Mundo sem "comunistas", entregue apenas aos seráficos "socialistas". Pois não foi o PS que em 1974/75 encheu alamedas e avenidas em manifestações em defesa da "democracia" e do "Socialismo em Liberdade" e agora foge de eleições como o diabo da cruz, para além de nunca ter referendado a adesão à UE e os sucessivos tratados ou Pactos Orçamentais ?
Nas suas "narrativas" ou charlas em família já sócrates esclareceu que foi traído no PEC IV por Passes de Coelho, cujo PSD aprovara os anteriores, tal como as revisões constitucionais, ao contrário do PCP, que votou contra os mesmos PEC's. E eu a pensar que havia sido a banca a retirar o apoio ao ps/sócrates, estando por explicar aquele diferendo entre Sócrates e Teixeira dos Santos. A verdade é que o PS desde Abril foi a ponta de lança para que se mudassem apenas as moscas, como Marcelo e Spínola pretendiam. Estando as moscas de novo a varejar e em força, considerarão elas o PS descartável e dispensável ? O episódio segue dentro de momentos ! Com outros actores, alguns reciclados e outros na sombra.
Sempre forçado pelos "mauzões" dos comunistas, tadinhos dos PS's, em lágrimas e contrariados, o coração sangrando, sempre aliados e de facto com o apoio declarado ou encoberto do psd/cds, mesmo nas autarquias, coligando-se entre si para nas autarquias "varrerem" com o PCP.
Não há pachorra para tanta falta de memória e desonestidade intelectual. Tal como nos tempos do fascismo, assim em "democracia" e pela mão do PS se vê a força do PC, que em França ou na Alemanha obrigam a social-democracia a guinar à direita, depois de em Portugal terem obrigado o Mário a arrumar o socialismo na gaveta, tão bem aferrolhado que desde então o PS não conseguiu encontrar a chave do blindado armário dos esqueletos ?
Comentário a um artigo de Manuel Abrantes in http://corporacoes.blogspot.com/2014/04/a-narrativa-comunista.html
***
Sem comentários:
Enviar um comentário