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Naquele sítio e naquela época, os fortes eram «desguarnecidos» na parte virada para a povoação, até com um ar simpático, como sucede com o forte a nascente da Avenida Luísa Todi. Mas aquele tem altas muralhas, ameaçadores, impositivas, longos e sinuosos subterrâneos por onde deambulei devido a uma porta inadvertidamente deixada aberta, e tinha duas funções: defender a entrada do estuário e defender as tropas espanholas das revoltas dos setubalenses.
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O mesmo espírito que impediu a Rainha D. Amélia de fazer uma estância real de repouso no Forte do Outão. A recepção foi tão desagradável que ela virou costas e nunca mais voltou a Setúbal, cedendo as instalações para um sanatório para a tuberculose óssea, depois transformado em Hospital Ortopédico, donde também se tem uma visão deslumbrante do Estuário do Sado.
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Num levantamento que fizemos do património edificado do Município de Setúbal tive ocasião de visitar as obras incompletas do que seriam as instalações reais, fechadas ao público.
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Fotos de Victor Nogueira, com excepção das assinaladas com (1) - de Manuel Nogueira - e com (2) - de J. J. Castro Ferreira
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