- Jose Eliseu Pinto "Come chocolates, pequena, come chocolates..."Já cá não está quem o sabia de cor e o dizia magistralmente, em noites memoráveis. Tenho saudades do João de Brito.há cerca de uma hora através de telemóvel · Editado · Não gosto · 1
- Victor Nogueira No meu mural tens duas outras interpretações, Jose Eliseu Pinto - uma de Mário Viegas e outra de Vilaret Abraço
- Jose Eliseu Pinto Tenho as duas. E ouço-as com mais frequência do que imaginas. Tenho uma predilecção pelo Álvaro de Campos, vá lá perceber-se porquê.há 51 minutos através de telemóvel · Não gosto · 1
- Jose Eliseu Pinto Habituei-me, de pequenino, a ouvir o João Vilaret, 'récitant' muito apreciado em casa dos meus avós maternos. Dá-se o caso de ele ser parente de uma prima afastada que vivia, solteira, em casa das tias velhas. Coisas.há 13 minutos · Não gosto · 1
- Victor Nogueira Lá em casa, em Luanda, na discoteca dos meus pais lá estava João Vilaret. Era, no tempo da outra senhora, o divulgador da poesia. Só depois. em Portugal, o "encontrei" na RTP.Quanto ao Pessoa, no tempo em que fui para évoraburgomedieval era por Campos, o Álvaro de, a minha preferência. Hoje, (bem já in illo tempore), vendo bem, apesar duma certa força da sua poesia mesclada de cepticismo realista, prefiro o Alberto Caeiro, panteísta. mais simples e menos problemático.
Allfabetização
Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNsábado, 23 de novembro de 2013
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