* Victor Nogueira
2022 04 12 1. - Fazer um like pouco significa se as pessoas se manifestam apenas sentadas a teclar no computador, entre a bola, as pipocas e cervejolas, os telejornais pagos pela "gente de bem" e a telenovela, sem o incómodo de saírem á rua, gastando saliva e a sola dos sapatos - olhos nos olhos, ombro a ombro, lado a lado em manifestações que não sejam como as dos estádios de futebol ou das "maiorias silenciosas". 🙁
2. - O Marcelo de Sousa, reeleito com o apoio da direcção do PS, prepara-se parar reescrever a História, juntando o 25 de Abril ao 25 de Novembro, condecorando e reabilitando Spínola e outros que tais, tal como fizera o seu antecessor Mário Soares, enquanto Presidente da República. Na molhada é capaz de ser também condecorado o Jaime Neves 🙁 Há muito que o PS deixou de fazer manifestações em defesa do "Socialismo em Liberdade", que o 25 de Novembro do PS/PD/CDS transformou no "Súcialismo em Liberdade"
Aliás, foram as sucessivas faltas de comparência do PS que permitiram as folgadas vitórias de Cavaco e Marcelo, como Presidentes da República.
Já o PSD tinha querido transformar a "Revolução" em "evolução", inspirado no slogan dum outro Marcelo, Caetano, da "Evolução na Continuidade", com mudanças cosméticas e afastamento de algumas moscas varejeiras, que agora assolam a Europa e Portugal!
2022 04 12
PÓPILAS. Eu leio os chamados "jornais de referência" da comunicação social escrita - passe a gratuita publicidade - como o Público, o Expresso, o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, o Observador.... Por eles soube que tinha havido uma manifestação em frente á sede do PCP, (CT Vitória, na Av da Liberdade), embora não me lembre se algum deles publicou a foto da bandeira nazi entre os manifestantes. Soube agora que eles exigiram ou aconselharam que o eleitorado português não votasse .... no PCP, por causa da sua posição contra a Ucrânia., i.e., pela posição do PCP contra a Guerra e pela resolução pacífica dos conflitos, a que se poderia acrescentar o respeito dos Acordos de Minsk por parte do Governo Ucraniano, agora "chefiado" por Zelensky
Aguardo sentado que os mesmos manifestante, sem esquecerem as bandeiras nazis, façam uma romaria pelas sedes do Chega, IL, PAN, PSD, PS, Livre e Bloco, apelando ao eleitorado português para que vote nestes partidos, deste modo pelos manifestantes "democraticamente" avalizados.
EM TEMPO - Pesquisando, verifiquei que segundo a CNN | Portugal os manifestantes seriam .... 30 (trinta)
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O LARANJA MECÂNICA – FUNERÁRIA CONTRATA CLARA – por Soares Novais
Nota: Esta narrativa é ficcionada. Contra a sentença de morte da pluma e o pedido alarve dos manifestantes ucranianos. E é, também, um lamento pelo facto de nenhum dos jornalistas presentes lhes ter dito que agora vivem num país onde ainda vigora um regime democrático e plural – e que tal organização política, contrariamente ao que acontece com o partido comunista ucraniano, não foi ilegalizada.
2022 04 12 Sobre a utilização de armas químicas em Mariupol Expresso e Público contradizem-se enquanto os EUA desmentem Zelensky / Azov.
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Segundo o Público, «A Ucrânia rejeitou uma visita do Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier. (...) A recusa surge em resposta às ligações do Presidente alemão a altos funcionários de Moscovo e ao fortalecimento das relações de Berlim com Vladimir Putin, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros.
(...) Os Estados Unidos não confirmam a utilização de agentes químicos na cidade portuária de Mariupol, na Ucrânia, nesta altura, disse na terça-feira um alto funcionário da defesa dos Estados Unidos.
A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malyar, disse que o governo estava a verificar informações não verificadas de que a Rússia possa ter utilizado armas químicas enquanto sitiava Mariupol.
"Não podemos confirmar o uso de agentes químicos neste momento", disse a jornalistas o funcionário norte-americano, falando na condição de anonimato.»
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Segundo o Expresso, «“Por um lado, estamos a ajudar e a salvar pessoas, por outro, estamos simplesmente a tomar medidas para garantir a segurança da própria Rússia”, afirmou Putin.
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Fundador do polémico regimento Azov denunciou uso de armas químicas em Mariupol. Sem confirmar, Zelensky diz que forças russas ameaçaram com uma nova “etapa de terror” e deixa alerta aos líderes ocidentais. Governo britânico e Pentágono investigam. Rússia deve tentar controlo de Mariupol antes de avançar sobre Donetsk.»
12 de abril de 2014 - Sob o manto diáfano da "isenção" a nudez forte da parcialidade e da manipulação do canal History, por Victor Nogueira
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Acabo de ver um longo documentários do Canal History, sobre a queda do III Reich, em grande parte baseado em filmes caseiros de alemães felizes na Alemanha nazi, cujo bem-estar e pleno-emprego após a subida dos nazis se baseava no trabalho escravo e no saque de territórios ocupados - refere o documentário. Uma circunstanciada apresentação dos massacres dos nazis na Polónia, seres a liquidar - os sobreviventes enviados para trabalho escravo na Alemanha, diz o documentário. Uma breve referência ao assassinato de 1 milhão de judeus pelas tropas nazis na URSS, cenas fugazes de pessoas a serem espancadas, mulheres nuas a correrem, fuzilamento de judeus, nenhuma referência aos milhares de eslavos, de soldados soviéticos,de comunistas. E a filmagem, passada e repassada, dum conjunto de soldados alemães enforcados pelos russos. E de soldados alemães caídos e mortos ao longo dos campos e caminhos cobertos de neve.
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Uma breve referência à Batalha de Estalinegrado e à rendição do VI Exército, a referência de que muitos dos prisioneiros morreram entretanto ou só foram libertados salvo erro em 1955. Nenhuma referência ao fuzilamento pelos nazis de soldados soviéticos aprisionados, em desrespeito pelas Convenções de Genebra. Nenhuma referência à Batalha de Kursk, mas breves referências ao desembarque aliado na Normandia,o seu avanço aparentemente pacífico enquanto o avanço soviético é apresentado como o avanço duma horda impiedosa com ordem de matar indistintamente alemães e violar as mulheres - 1 milhão teria sido "barbaramente" violada, muitas suicidaram-se,
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Berlim incluída, uma cidade devastada onde uns milhares de soldados, sobretudo jovens, teriam sido obrigados pelos nazis a enfrentar ... muito mais de 1 milhão de soldados soviéticos. Nenhuma referência ao facto do exército vermelho - nunca referido como "aliado" - ter entrado em Auschwitz e descoberto a barbárie nazi. Mas longas referências à libertação de Dachau pelos americanos e a obrigação a que forçaram os alemães (m/f) a visitarem os campos de concentração, verem as pilhas de cadáveres, a enterrarem-nos, pois todos os alemães eram culpados, por acção ou por omissão, segundo os americanos.
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A fuga desesperada dos alemães face ao avanço do exército vermelho e, após o armistício, a deslocação de alemães do Leste para as fronteiras iniciais da Alemanha, apresentada como a maior deslocação de populações dos tempos modernos, silenciando a dos judeus alemães para os campos de concentração e de extermínio nazis, na Polónia, ou a colonização pelos alemães do "espaço vital" conquistado ... a Leste. Longas imagens da destruição das cidades alemãs - feitas pelos "aliados", entenda-se, americanos e britânicos - E no final, o documentário afirma que se fosse alemão, mesmo passando fome, só lhe restaria reconstruir, o que só finalizaram em 1980, segundo o próprio documentário. Como se a Leste os povos, incluindo os da União Soviética, também não tivessem de reconstruir os seus territórios e as suas economias devastadas, sem o auxílio do "amigo" americano.
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Sob o manto diáfano da "isenção" a nudez forte da parcialidade e da manipulação do canal History
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EM TEMPO - Em 2022 o youtube informa que o vídeo do Canal History foi removido por violar os termos de utilização (!!!)
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