* Victor Nogueira
26 de julho de 2024
Pé ante pé ou de supetão como nos covidescos tempos do Governo Costa/PS, o totalitarismo espalha-se como viscosidade.
Desde as cercas sanitárias para ciganos, malteses e aparentados, defendidas pelo Chega, à negação de direitos a crianças filhas de madraços pais desempregados, como nos Açores, desde os cancelamentos, encarceramentos e máscaras faciais aprovadas pela Assembleia da República ás devassas das comunicações privadas pela's CPI, para gáudio da imprensa, tablóide ou de "reverência"… Ao Chega e à traquitana da AD onde está Wally, da tríade do PSD/CDS/PPM, o "caso das gémeas" é apenas a turbo-ventoinha para facilitar o regresso aos bons velhos tempos das devasas policiais e do "come-e-cala", se pias, calabouço contigo, sem apelo nem agravo.
Estão "indignados" porque gente de bem em aparente conlulo com gente de bem, mas proveniente das plagas amazónicas, tiveram acesso gratuito, repito, gratuito, a um tratamento que ultrapassa os 2 milhões de euros.
Não questionam a obscenidade dos lucros da big phama e do negócio das patentes, não dizem alto e bom som que, com os impostos cobrados a que muita gente tenta escapar, desde a economia paralela e de biscates até às grandes empresas e aos donos disto tudo, é o SNS, que (ainda) permite tratamentos dispendiosos que não estariam ao alcance da maioria, se estivessem dependentes do chorudo negócio das privadas e das seguradoras, para quem o lucro é quem manda e mais orden(h)a.
Não questionam a obscenidade dos lucros da big phama e do negócio das patentes, não dizem alto e bom som que, com os impostos cobrados a que muita gente tenta escapar, desde na economia paralela e de biscates até às grandes empresas e aos donos disto tudo, é o SNS, que (ainda) permite tratamentos dispendiosos que não estariam ao alcance da maioria, se estivessem dependentes do chorudo negócio das privadas e das seguradoras, para quem o lucro é quem manda e mais orden(h)a.dMuito católicos de bater no peito com ar ungido, muito beatos da porta para fora, muito devotos da Senhora de Fátima, muito "pró-vida" contra a IVG, muito defensores da "famiglia" e dos "bancos alimentares" que garantem chorudos lucros às grandes distribuidoras com exploração da "caridadezinha" dos clientes, tótós, esta gente do Chega, do CDS e do PPM, com o PSD pela trela, "indigna-se" com o pseudocaso das gémeas, enquanto nos Açores, com ventos de feição, tiram a máscara. Já nem o RSI, sucedâneo da "sopa dos pobres" do protofascista Sidónio Pais nos anos '20 do passado milénio "defendem". Ao contrário dos romanos, ao “pão e circo” (panem et circenses) ou aos “brioches” de Maria Antonieta na pré-Revolução Francesa, agora, com outros ventos de feição, advogam o “porrada, se o circo não for anestésico suficiente”
O Chega de Ventura, de manitas dadas com PSD/CDS e PPM não cuidam da adopção de medidas que garantam trabalho, com direitos e remuneração condignas. Este quarteto, que dá chorudas borlas fiscais a quem mais tem e assim orden(h)a, está-se borrifando para as crianças, não defendendo que os Governos criem condições para que todas as crianças tenham acesso a creches gratuitas, independentemente da condição económica dos progenitores. São como aquelas almas beatas e caridosas com os seus pobrezinhos de estimação, a quem semanalmente davam um papo-seco e uma sopa aguada, acrescidos duns tostões e a recomendação "Veja lá, porte-se bem e não os gaste na taberna a beber tinto de zurrapa"!
Tal como a generalidade da comunicação social, noticiou o "Observador" no passado dia 19:
«Parlamento regional dos Açores aprovou resolução que prioriza, no acesso a creches gratuitas, as crianças cujos pais têm emprego. Chega diz que pais com RSI deixam filhos na creche e vão para o café.
(...) O projeto foi aprovado após um debate tenso em que os deputados do Chega acusaram as famílias desempregadas e beneficiárias do Rendimento Social de Inserção (RSI) de deixarem “os filhos na creche” e de regressarem a casa para passar “o dia todo a ver televisão se cuidar dos filhos”, enquanto os casais que trabalham “não conseguem de maneira nenhuma um lugar numa creche”.
A maioria de direita no parlamento regional aprovou o texto: os deputados do Chega, do PSD, do CDS e do PPM votaram a favor, os do PS, Bloco de Esquerda e PAN votaram contra e a IL absteve-se. Um deputado do PSD e outro do CDS ausentaram-se da sala durante a votação.»
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