Interrompera a leitura de Monte Cassino por um outro livro, histórico, não romanceado. O paradoxal foi o salvamento dos tesouros do Mosteiro pelos SS como se os nazis fossem «civilizados» enquanto os aliados tentavam tomar de assalto um edifício onde pensavam estar acantonadas as tropas nazis, edifício esse que foi destruído à bomba …. estando vazio. Foi uma batalha mortífera para ambos os lados, mas o impressionante é a atitude dos frades, retirados do mundo, alheios a tudo o que à sua volta se passava, que não queriam abandonar a sua casa, resistindo à evacuação pelos nazis, e considerando um fardo as populações civis que se refugiavam no Mosteiro e com as quais não queriam repartir os mantimentos. Dominando estrategicamente a única via terrestre que possibilitava o acesso dos aliados a Roma, era incompreensível que não fosse uma posição ocupada pelos nazis, enquanto os americanos pretendiam um ataque frontal que provocou milhares de mortos, rejeitando um ataque pela retaguarda, como propunha o general francês. Cada metro de subida na cota da montanha ali ao alcance da mão era impossível face ao fogo devastador dos nazis, o que era incompreendido pelos políticos em Londres e Washington.
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Depois de Hassel regressarei a Hans Helmut Kirst, de que lera antes «Camaradas», um policial que nos prende até à última página para perceber e saber o desfecho. Portanto relerei os 4 volumes do 08/15, que narram a história do cabo Hasch, durante a II Guerra Mundial. Entretanto entremearei com Mia Couto e José Saramago e lerei algumas peças de teatro de Ibsen, Gil Vicente, Eugene O’Neill e Buchner, para além da leitura de jornais on line,
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Andei às voltas com os meus blogs e leituras na Internet, algumas plasmadas para aqueles. A História da Literatura Húngara foi um dos objecto das minhas investigações.
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Para o jantar cozinhei camarões, mas deveria ter posto um pouco mais de sal. Tenho é de habituar-me a utilizar o forno eléctrico, para variar as ementas.
Hoje ou mais precisamente, ontem o dia esteve nublado mas creio que não choveu, apesar do céu cinzento.E também ontem de madrugada faltou inesperadamente a luz, quando dedilhava no computador, tendo de andar às apalpadelas até à cozinha em busca duma vela. Embora há uns 30 anos fosse frequente faltar a electricidade nesta zona, agora é muito raro!
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Foto de Luciano Luiz Rezini
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