- As dores e as marcas, mais ou menos profundas, são de cada um e apenas podemos delas ter uma empatia intelectual. Mas não vale a pena mortificarmo-nos. Há felicidades e infelicidades, há misérias face às quais a nossa vida é de mordomias. A nau há-de bater no fundo, já está no fundo para biliões de seres, e ou estoura de vez ou o futuro será uma incógnita ! Para melhor, esperemos !.Ainda hoje comentei no inFaceLook a propósito dos gorilas."Os (des)humanos é que estão convencidos que são os donos dos outros seres vivos e da natureza; nem todo os povos e civilizações são predadores, mas a que se assenhorou dos destinos da Humanidade, essa sim. Até já tenho visto cães e gatos que só atravessam na passadeira dos peões, depois de verem que não aparecem carros, ou os que só atravessam qd as pessoas atravessam E poderia contar muitas histórias sobre animais mas o que há é um problema de incomunicabilidade. Os animais tb comunicam entre si, mas os "humanos" são demasiado arrogantes para tentarem compreender ou aprender com aqueles que muito lhes teriam para ensinar, fora do serem simples cobaias !".Se e qd quiseres passa por aqui..Bjo, calma e bons e repousantes passeios
- Obrigada pela resposta. As dores e desencantos são de cada um, é verdade, mas ajuda partilhar os estados de alma. Já tinha visitado o blogue..É sempre bom ler textos bem escritos e que nos fazem reflectir..Adoro passear, mas agora só se for em sonhos, porque tenho à minha frente uma semana de trabalho.bjinhos.
- Grato pela gentileza e boa semana de trabalho. Eu já consegui saltar desse barco, só me falta concretizar o muito que gostaria de ainda fazer
Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VN
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