Ao (es)correr da pena e do olhar: A vida é um pass(e)ar sem retorno !

Allfabetização

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A vida é um pass(e)ar sem retorno ! - as fotos

29 de Outubro de 2013 às 1:42

* Victor Nogueira

Na altura em que publiquei a nota

A vida é um pass(e)ar sem retorno !

10 de Abril de 2013 às 15:38

https://www.facebook.com/notes/victor-nogueira/a-vida-%C3%A9-um-passear-sem-retorno-/10151386121614436?

não pude ilustrar com fotos actuais, tendo-me socorrido doutras mais antigas. Aqui ficam pois as que tirei em 2013, entre a Rua dos Fornos da Cal e o Paço dos Arcos. Creio que tirei outras, Enoutra ocasião, mas de momento não as encontro. A gravação da data indica 2010 mas isso resulta de não ter na altura acertado o calendário da máquina fotográfica. Para comparação junto algumas fotos do antigamente. Salvo indicação em contrário na respectiva legenda as fotos são, pois, de 2013

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - vista para o estuário do Rio Tejo

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Costa Piinto, junto à Praceta do Comendador Dionísio Matias

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Travessa dos Fornos da Cal no outroramente

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Travessa dos Fornos da Cal

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Costa Pinto, nos anos 90 do séc. XX)

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - azulejos na Rua Costa Pinto

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Costa Pinto

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Costa Pinto - aqui ficava a tabacaria junto ao Paço dos Arcos

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - 1975 - Estrada Marginal e Paço dos Arcos

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Paço dos Arcos

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - edifício da papelaria Dany

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua costa Pinto - Papelaria/Livraria Dany

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - 1975 - Rua Costa Pinto e à esquerda a Casa Bonvalot ou dos Cacetes

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua costa Pinto - Casa Bonvalot ou dos Cacetes

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Costa Pinto, no outroramente

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua costa Pinto - edifício frente à Travessa dos Fornos da Cal

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Cândido dos Reis, em direcção ao forte e ao jardim público

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Cândido dos Reis

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - antigo caminho da Rua da Fonte de Maio para a Tapada do Mocho

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - pôr do sol na Tapada do Mocho

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - 1975 - telhados npo centro histórico, junto ao Paço dos Arcos

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - travessa que vai da Rua Patrão Lopes até ao Paço dos Arcos 1975

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - 1975 - antiga Casa da Avó

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - antiga Casa da Avó, junto à fonte da esquina da rua Patrão Lopes e a travessa que vai da Rua Patrão Lopes até ao Paço dos Arcos (Foto dos anos 80 do séc XX)

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Rua Costa Pinto

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - chafariz da rua Patrão Lopes

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - mural 1975

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - mural 1986

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - parque infantil do jardim público 1987

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - telhados no centro histórico

Foto MNS - Paço de Arcos - na esquina da rua Patrão Lopes com a Rua Costa Pinto - as placas toponímicas já não existem pois a passagem de nível foi encerrada

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - chafariz da rua Patrão Lopes

Foto Victor Nogueira - Paço de Arcos - Travessa dos Fornos da Cal

Paço de Arcos pelo olhar do meu tio JJ Castro Ferreira

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - Edifício da Sociedade Recreativa, que foi Casino

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - coreto no jardim público

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - fna estrada marginal - Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo, também também conhecido por Forte da Giribita ou Forte da Ponta do Guincho

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - fonte na estrada marginal

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - estuário do rio Tejo

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - estuário do rio Tejo e forte com farol do Bugio

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - estuário do rio Tejo e ponte 25 de Abril ao fundo

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - Tapada do Mocho

Foto JJ Castro Ferreira - Paço de Arcos - Rua Lino da Assunção

Foto JJ Castro Ferreia - Paço de Arcos - Rua do Bom Jesus dos Navegantes, com a nova estação ferroviária

Laura Rijo, Maria Orlanda A, Luisa Neves e 13 outras pessoas gostam disto.
Donzilia Conceiçao Meu querido amigo, fico sempre sem palavras para te comentar, tal o extase em que fico com as tuas fotografias de sitios por onde andei e já mal conheço, para a linha de Cascais não vou à mais de trinta anos, e vivemos perto. O desassossego tem sido sempre muito, principalmente o das finanças, e toda a família era sempre muito difícil, fico-te grata porque me enches de alegria, és um amigo lindo, beijos Victor.

Ontem às 1:48 · Não gosto · 2
Maria Do Mar Grata amigo!!! Bjss.

Ontem às 15:56 · Não gosto · 1
Maria João De Sousa Obrigada pela actualização das fotografias, Victor Nogueira! O meu abraço!

Ontem às 15:58 · Não gosto · 1
Deolinda Figueiredo Mesquita Excelentes fotos, muito obrigada.

Ontem às 15:58 · Não gosto · 1
Maria Lisete Almeida Bem haja Amigo pela partilha! Abraço.

há 23 horas · Não gosto · 1
Manela Pinto gosto das fotos dos moços piquenos, estao iguais, beijinho Victor

há 22 horas · Não gosto · 1
Jose Manangão Obrigado por me fazeres viajar pelo meu passado, se não levas a mal vou só retificar duas coisas o nome da Praceta onde está o mercado o nome é Comendador Dionizio Matias que tinha alcunha de "matacão"( penedo ou pedra grande) proprietário da fábrica de cimentos CIBRA de Pataias que teve como diretor o Campeão do Mundo( Emídio Pinto) e do Hotel Cibra no Estoril. o Forte que chamas de Giribita o nome correto é forte de porto Salvo, por estar ligado aos tais navegadores perdidos no mar e que a partir do forte mandaram construir a capela lá em cima em Porto Salvo.

há 21 horas · Não gosto · 1
Victor Nogueira José Jose Manangão Grato pelas rectificações. Já agora, sabes qual a origem do nome de Fonte de Maio, na esquina da Av Conde S. Januário com a da Fonte de Maio, e porque se chama aquela outra zona Tapada do Mocho ?

há 20 horas · Gosto
Victor Nogueira Jose Manangão Aqui fica o que no meu inacabado Livro de Viagens escrevi sobre Porto Salvo.

Porto Salvo^

Povoação vítima da urbanização desregrada, Porto Salvo conserva a Igreja de N.Sra da Apresentação, de meados do século XVII, local que foi de peregrinação e onde se realiza uma festa anual, sem o brilho de outrora, perdida a importância das artes da pesca e dos pescadores e navegantes Abaixo da Igreja um terreiro, usado para mercado, com fontanário e coreto. A Ermida foi construída em cumprimento duma promessa feita por marinheiros, que perdidos no mar, haviam dito que a ergueriam no primeiro cabeço que avistassem junto à costa. Um dos dois paineis de azulejos existente no alpendre,ambos representando milagres da padroeira, encontra se bastante degradado. Esta igreja possui dois cruzeiros, um no meio do adro e outro adossado à fachada principal.

Persistem no núcleo antigo edifícios com as características de outrora: casas térreas ou com dois pisos, com pátios e respectivos anexos, como celeiros, adegas e currais. Como não podia deixar de ser nesta zona e não só, tem a inevitável rua Marquês de Pombal, para além de topónimos como o Casal das Chocas e as ruas do Casal do Desert, Portelas, da Ribeira de Porto Salvo, da Fonte, Lameira, da:Oliveira da Tapada do Linho. (Notas de Viagem, 1997)

Vila Fria é um típico bairro clandestino de vivendas de pobres, com ruas estreitas e tortuosoas onde mal cabem dois carros, pois todo o terreno tem de ser aproveitado para loteamento. À entrada, na estrada de Paço dÁrcos, uma fonte atesta a benemerência dum proprietário agrícola, um tal Isidoro da Costa, que no século XIX e à sua conta a construiu à entrada da herdade para serventia do povo; trata se do Chafariz de Canejo Uma bica com azulejos, que também predominam nas fachadas das casas, chama a atenção. O Palácio da Pena em Sintra é um motivo dominante nesta região, talvez porque a massa imponente da serra se impõe lá para ocidente. As ruínas duma quinta com capela privativa chamam por enquanto a atenção do passante. (Notas de Viagem, 1998.01.31)

há 20 horas · Editado · Gosto
Jose Manangão Olha lembro vagamente de existir uma fonte mas da história da mesma nada sei, sobre a Tapada do Mocho, era assim designada pelo facto de ser toda vedada por um muro de pedra e tinha não sei se uma se duas minas (guritas) descíamos uns degraus até ao fundo onde corria a água que abastecia as fontes da vila. naqueles muros de pedra os mochos faziam lá os ninhos daí o nome Tapada do Mocho.

há 20 horas · Não gosto · 1
Victor Nogueira E a Tapada do Mocho era terreno agrícola (trigo) ou era reservado à caça ?

Suponho que a ribeira que depois corre encanada subterrâneamente pela Rua do Senhor Jesus dos Navegatnte até ao Tejo teria na altura maior caudal ! Nos meus tempos era já e apenas um fio de água queengrossava com as chuvas de inverno. E penso que naquela zona o desfiladeiro onde havia umas barracas era também uma pedreira. Ou estou enganado ?

há 20 horas · Editado · Gosto
Jose Manangão Era terreno de trigo, e erva para o gado, naquele tempo, reservas de caça só no Alentejo, aqui no concelho de Oeiras era sona livre, as cearas de trigo chegavam até á quinta do Dr.Indeveri Colluci junto á via férrea. De fronte da T. Mocho onde hoje estão os estúdios do Valentin de Carvalho era chamado o Alto Da Loba, não sei porquê.

há 20 horas · Não gosto · 1
Victor Nogueira Ah! Então o termo tapada era por ser um terreno murado e não uma reserva de caça, como era privilégio da nobrezza ou da casa real

Aqui mais acima tes um texto meu sobre Porto Salvo, Jose Manangão

há 20 horas · Editado · Gosto
Carlos Rodrigues Fotos históricas, muito bem rever. Obrigado, Victor.

há 20 horas · Não gosto · 2
Fatima Mourão

há 19 horas · Não gosto · 1
Luisa Neves Obrigada pela partilha Victor. Abraço.

há 19 horas · Não gosto · 1