os juízes não são "deuses" pairando acima da sociedade. Têm limites e são influenciáveis e perceberão melhos os "prfoblemas" daqueles com quem convivem. Mas a solução não está em serem eleitos - seriam escolhidos pelo voto, muitas vezes manipulado, - e tomariam as suas decisões em função da "popularidade" e não da interpretação das leis. Se pudessem ser "despedidos", sujeitos a contratos a prazo, facilmente seriam descartáveis pelos poderosos que ousassem afrontar. E afinal o que se vê é que não é deles que depende a existência ou não de tribunais, de meios que permitam a celeridade dos processos, a pairando acima da sociedade. Têm limites e são influenciáveis e perceberão melhor os "problemas" daqueles com quem convivem. Mas a solução não está em serem eleitos - seriam escolhidos pelo voto, muitas vezes manipulado, - e tomariam as suas decisões em função da "popularidade" e não da interpretação das leis. Se pudessem ser "despedidos", sujeitos a contratos a prazo, facilmente seriam descartáveis pelos poderosos que ousassem afrontar. E afinal o que se vê é que não é deles que depende a existência ou não de tribunais, de meios que permitam a celeridade dos processos, a definição das custas judiciais, a feitura e promulgação das leis, muitas vezes propositadamente confusas ou redigidas por "juristas" incompetentes. Isto tudo depende do Governo e do Parlamento que são formados a partir dos resultados eleitorais, expressos, a que se juntam os abstencionistas. Sim, muitos juízes terão "espírito corporativo" mas este não é senão o da defesa da classe dominante com que se identificam, que a esta convém, e cujos interesses afrontarão ou não. definição das custas judiciais, a feitura e promulgação das leis, muitas vezes propositadamente confusas ou redigidas por "juristas" incompetentes.
Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNsegunda-feira, 10 de março de 2014
Os juízes não são funcionários públicos ....
os juízes não são "deuses" pairando acima da sociedade. Têm limites e são influenciáveis e perceberão melhos os "prfoblemas" daqueles com quem convivem. Mas a solução não está em serem eleitos - seriam escolhidos pelo voto, muitas vezes manipulado, - e tomariam as suas decisões em função da "popularidade" e não da interpretação das leis. Se pudessem ser "despedidos", sujeitos a contratos a prazo, facilmente seriam descartáveis pelos poderosos que ousassem afrontar. E afinal o que se vê é que não é deles que depende a existência ou não de tribunais, de meios que permitam a celeridade dos processos, a pairando acima da sociedade. Têm limites e são influenciáveis e perceberão melhor os "problemas" daqueles com quem convivem. Mas a solução não está em serem eleitos - seriam escolhidos pelo voto, muitas vezes manipulado, - e tomariam as suas decisões em função da "popularidade" e não da interpretação das leis. Se pudessem ser "despedidos", sujeitos a contratos a prazo, facilmente seriam descartáveis pelos poderosos que ousassem afrontar. E afinal o que se vê é que não é deles que depende a existência ou não de tribunais, de meios que permitam a celeridade dos processos, a definição das custas judiciais, a feitura e promulgação das leis, muitas vezes propositadamente confusas ou redigidas por "juristas" incompetentes. Isto tudo depende do Governo e do Parlamento que são formados a partir dos resultados eleitorais, expressos, a que se juntam os abstencionistas. Sim, muitos juízes terão "espírito corporativo" mas este não é senão o da defesa da classe dominante com que se identificam, que a esta convém, e cujos interesses afrontarão ou não. definição das custas judiciais, a feitura e promulgação das leis, muitas vezes propositadamente confusas ou redigidas por "juristas" incompetentes.
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