Está Penélope a meia encosta, no horizonte o ninho das Tágides, o rochoso ilhéu e o farol. Nos pétreos braços do poeta de bronze está Penépole sentada e sorrindo para o fotógrafo. E em seu redor navega Ulisses prisioneiro e sequioso. Quem libertará de Ulisses as asas ? Tem Penélope um sorriso, um ar e um olhar de mocinha donairosa e bonita. Quem libertara Penélope ? Quem soltará o riso e os gestos de joão baptista cansado da guerra, eterno peregrino em busca na nau serena e do porto em que se abrigue ? Onde moram o gesto e a palavra desagrilhoados?
Paço de Arcos, a caminho do Mindelo em 2016.08.21
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