* Victor Nogueira
Olho para a tua fotografia
que sorri
mas não rio
frio que estou
sem ti!
O rio passou
o ar secou
o mar morreu
o sol ardeu
Só, eu fiquei
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O Poeta é um fingidor - Mas o que para mim resta da nossa relação são apenas pó e cinzas. Acredito que talvez possa renascer o encanto, a sedução, a magia, a empatia. Porque continuo a querer-te como amiga que me deu felicidade, alegria, vida e paz. Perante ti despi-me de todas as máscaras e armaduras que a vida me fez erguer para me proteger. Perante ti fui eu mesmo e não me reconheceste! (Victor Nogueira)
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2008/8/19 - As fotos são mui belas. Devíamos ter destruído todo o passado que nelas está representado? Adorei as fotos mas o passado é memória de erros que devemos evitar no futuro e testemunho de alegrias que tivemos. De qualquer modo, mesmo no desacordo que entre nós surge muitas vezes, gracias pelas belíssimas fotos do pps, que compartilho com algumas das pessoas que estimo ou amo, apesar da sua ausência. ( Victor Nogueira para Hanah)
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Na morte do padre Augusto da Silva, s.j.
Nos últimos anos falámos com certa regularidade e por vezes longamente ao telefone e visitei-o em Lisboa. Falávamos cordialmente sobre ele, sobre o ISESE, sobre os professores, incluindo os jesuítas e o irmão, sobre os alunos e os meus colegas, sobre os trabalhos dele e as obras dele por publicar e sobre a história do isese do ponto de vista da associação dos estudantes, que me incentivou a escrever como contraponto à versão do Livro Branco e que esperava que lhe oferecesse um exemplar, depois de ler e comentar com interesse as minhas "memórias de évoraburgomedieval", de que lhe oferecera um exemplar.
Revelou sempre uma enorme lucidez mesclada bom humor e de ironia, um interesse pelo que acontecia, pela política, pelas pessoas, E falou-me também sobre as "mágoas" que tinha ao sair de Évora nas condições em que saíu.
A primeira vez que falámos ao telefone há 3 ou 4 anos, ainda estava na Residência na rua Vasco da Gama, disse-me de que sofria e que só tinha, na altura, 1 ano de vida, com serenidade e realismo, com a afirmação serena da naturalidade da morte, corolário da nossa breve passagem por este mundo. Fez-me prometer que iria visitá-lo para almoçarmos quando eu fosse a Évora. Não chegámos a fazer a deambulação peripatética pelas ruas do burgomedieval como combináramos porque entretanto a sua saúde foi declinando e ele foi forçado a vir para Lisboa..
Éramos amigos e é uma pessoa que faz parte da minha vida. Pela positiva ! Foi meu professor de Sociologia I (Geral) , Sociologia II (sociologias Rural, da Família e das Classes Sociais), de Técnicas de Investigação Social I e de Dinâmica de Grupos.
Foto Victor Nogueira - évora - vista aérea em Dezembro de 1974
2011.11.05
A meio da semana muda-se de agulha, para que os olhos não fiquem em bico! De que estou a falar, para tentar animar a malta ? Quem (cor)responde ? VN The Invisible Man
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