* Victor Nogueira
Entretanto, no Público, João Miguel Tavares é um dos que defende estrenuamente que a "democracia" impõe" que seja eleito um deputado do Ch€g@ como Vice Presidente da Assembleia da República. Não um qualquer deputado mas um "ideólogo" que militou activamente e com provas dadas na direita contra-revolucionária e bombista, de 1975 a 1977, insurgindo-se contra "A insuportável superioridade moral em relação ao Ch€g@."
João Miguel Tavares não é um Zé Ninguém, João Miguel Tavares é aquele personagem que há uns anos, em 2019, Marcelo Rebelo de Sousa, na qualidade de Presidente da República, escolheu para presidir ás Comemorações do Dia da Raça, rectifico, ´presidir à Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. (https://www.presidencia.pt/.../presidente-da-republica.../
), realçando do seu curriculo o facto de "tendo colaborado no Diário de Notícias e no Correio da Manhã e foi subdiretor da Time Out, colaborando atualmente com o Público, o Observador, a TSF e a TVI.»
Enquanto no Público São José Almeida afirma que "O PSD tem de se modernizar organicamente, mas também no discurso político e na atitude com que se apresenta ao eleitorado" de modo a não perder o "comboio da refundação da direita" que está em marcha, Ana Sá Lopes, no mesmo Público, carpe mágoas, resultantes da quebra eleitoral do Bloco e do estado comatoso do PSD por não se ter demarcado do Ch€g@,
Simultaneamente JMT "defende" que a não eleição dum Vice-Presidente pelo Ch€g@, representa "um corte com a tradição parlamentar desde 1975", acrescentando do alto do seu pedestal que
"Há gente com uma ideia muito errada do que é a democracia. A democracia não existe para limitar o pensamento. Existe para que grupos de cidadãos com opiniões políticas divergentes possam discordar sem o recurso à violência (...) É para que tanto as ideias que consideramos aceitáveis, como aquelas que consideramos inaceitáveis, possam entrar em conflito de forma pacífica, de acordo com as regras regimentais. Se tudo correr bem, as melhores ideias impõem-se e as piores ideias são descartadas. Se tudo correr mal, ganham as más ideias, mas a cada quatro anos é-nos oferecida uma nova oportunidade de lutar para que as boas ideias (que são sempre as nossas, e nunca as dos outros) vençam. (...)
Idiotas são aqueles que não entendem a regra mais básica dos regimes democráticos: respeitar o voto, respeitar os adversários, e nunca, mas nunca, falar com eles de cima para baixo."
Do alto do seu pedestal no jornal Público, patrocinado pela Sonae, / Modelo Continente Nosso Super / NOS TV, João Miguel Tavares, ex-comissário e jornalista, DIXIT E ...
"honni soit qui mal y pense" (MALDITO SEJA QUEM NISTO VIR MALDADE"
2022 02 06
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