* Victor Nogueira
2017 02 28 AS NARRATIVAS DE SÓCRATES, O PEC IV E OS "SOCIALISTAS" - A narrativa da vitimização continua como se todos fossemos artolas.. Então PCP/BE/PEV não votavam previsível e sistematicamente contra os PEC’s enquanto PSD/CDS votavam a favor ?
Procurou o PS/Sócrates/Seguro/Assis algum entendimento e acordos com o PCP/BE/PEV – a extrema esquerda, trombeteavam eles, para o apoiarem ? Ou preferiram sempre entendimentos com o PSD/CDS, os tais partidos com “elevado” sentido de estado, até que inesperadamente PSD/Coelho deu a cambalhota e votou contra o PEC IV ?
Mas verdadeiramente, quem tirou o tapete ao PS/Sócrates foram os banqueiros, incluindo Espírito Santo, aliados a Teixeira dos Santos, Ministro das Finanças de Sócrates, para que a troika assentasse arraiais em regime de protectorado ? Ou não ?
COMENTÁRIO EM https://aventar.eu/2017/02/28/a-entrevista-de-jose-socrates-a-tvi/
GRAVURA EM http://obviousmag.org/rubinho_borges/2016/a-importancia-dos-contos-de-fadas.html
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2014 02 28
1.
Os livros e as pessoas
Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem têm olhos, nem sorriem
nem nos abraçam,
nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamentos
ou um pouco de nós
para que chegue aos outros.
.
Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros.
(1969)
2.
o excerto é este
«Mas nada disto interessa. Uma presença, um gesto, um sorriso, valem mais que mil palavras. Não entendes isto ?»
retirado duma das minhas notas no inFaceLock.
3.
Comunicamos com os outros essencialmente com as palavras, pontes ou barreiras, clarificantes ou não. Mas também comunicamos através de outros meios, como os gestos, a postura corporal, a mímica, o vestuário, com chaves diferentes ou não conforme o contexto em que surgem ou o meio socio-cultural em que nos inserimos ou de que provimos.
4.
A mim o que me interessa são os vivos e a solidariedade ou o gesto que se não recusa, a liberdade que conseguimos fazer nascer nesta teia de constrangimentos e de embaraços.
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com teu receio
de
permeio
as flores
fenecem
nas
dores
e
o
cais
deserto
de naus
setúbal 2014.02.28
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calamos as palavras
e morremos
sem as dizermos
resguardamos os gestos
dos afectos
e partimos sem
os
partilharmos
em semi-breve
enleamos de nós
a meia-voz
a vida
vivida
e
morremos
sem cantarmos
setúbal 2014.02.28
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são ocas
as
tuas
palavras
balofas
balelas
sem velas
desfolhadas
são de areia
a tua determinação
uma
efabulação
brlham talvez
com a leveza
etérea
do pechisbeque
uma borboleta
que volteia
e
não
aquece
a
chama
os teus mimos
não são arrimos
mas pantominas
setúbal 2014.02.28
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