Allfabetização

Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

VN

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Letras empilhadas, ano após ano, em Outubro, de 11 a 15, (re)colhidas em 2024

 * Victor Nogueira

11 de outubro de 2010  · 

Que é tarde e são horas de ir para vale de lençóis, para os braços de Joana Pestana, a Morfeia 🙂


12 de outubro de 2010  · 

As auto-estradas da "teia", também conhecida como WEB, são como um vaivém espacial, com mais idas que regressos, com breves paragens na Lua em Marte ou em Vénus, do que estadias prolongadas, com um renovar consta de pessoas como as que circulam anonimamente nas grandes superícies comerciais, com as suas lojas "âncora" ...em torno das quais se fixam as outras, muito mais pequenas e menos gravitacionais. "Suprimir a distância é aumentar a duração do tempo.A partir de agora, não viveremos mais;viveremos apenas mais depressa" (A.Dumas) Mas paradoxalmente, raramente o longe se transforma em perto e com frequência o perto está noutra galáxia!


12 de outubro de 2010  · 

Mal com El Rey por amor dos homens, mal com os homens por amor d'El Rey (Afonso de Albuquerque), em citação dum Republicano !


12 de outubro de 2011  · 

O Poeta é um fingidor? "Acordo contigo no meu pensamento, a minha cabeca na tua almofada mas sem ti, sem o perfume do teu cabelo, sem o teu sorriso, o teu riso e o brilho do teu olhar, a macieza da tua pele, o teu corpo de mulher apetecida junto ao meu, minha deusa do mar. Está um dia brilhante e soalheiro, como cheios de sol e cintilantes são os bjos e carinho que te envio nas asas do meu desejo de ti." 

12 de outubro de 2013  ·   · 

tudo ok. 

agora é a preocupação de fazer tudo certinho.

E a seca de olhar para as paredes, não sair  e só ter os meus botões como interlocutor e companhia  😛


 12 de outubro de 2014  · 

1.

de dia

o que na estela fia

desfia penélope a teia

que de noite e sem açoite incendeia

não desafia

2.

porfiando ulisses

aos ésses

é míope e muda

calíope

amblíope

Paço de Arcos 2014.10.12



12 de outubro de 2018  · 

foto victor nogueira - Lisboa - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - na altura em que andei a consultar os arquivos da PIDE/DGS, para as minhas memórias de évoraburgomedieval

12 de outubro de 2019  · 

foto victor nogueira - Vai para meio século, no tempo em que o meu avô António construiu esta casa no Mindelo, a dois passos da estação ferroviária da linha suburbana, tudo aqui  era campo e silêncio. A rua, de terra batida, então sem nome, nem meia dúzia de moradias tinha, modestas, todas de emigrantes menos esta. 

O comboio suburbano foi substituido pelo metro de superfície ligado a ma rede alargada. A rua, essa já tem nome e está ladeada de vivendas muito menos modestas A água já não é retirada do poço pois os lençóis freáticos estão inquinados pelas fossas sépticas e produtos químicos agrícolas. Hoje em dia  a água é canalizada e fornecida pela autarquia, que apenas há quatro anos terminou a rede de esgotos e saneamento básico na freguesia.

O silêncio é agora quebrado pelo suave rolar no empedrado da rua pelo esparso trânsito automóvel e pelo troar mais ou menos ruidoso e regular do movimento dos aviões em torno do aeroporto das Pedras Rubras, mais a sul.

Este é o registo duma das aeronaves que desse aeródromo levantou voo um dia destes



12 de outubro de 2020  · 

Pela cidade encontram-se barcos varados em terra, talvez porque os seus proprietários não tenham posses para os manter no Clube Naval ou na Doca de Recreio.

Mas embarcações construídas a via pública num bairro residencial é obra digna do registo. Bem sei que o meu pai na Paia do Bispo, em Luanda, sucessivamente, construiu três "gasolinas", mas fê-lo  no quintal, a partir de planos da "Popular Mechanics ", mas  essas embarcações, de motor fora de borda, eram de mais modesta dimensão. 

foto victor nogueira - Em Setúbal, um estaleiro  naval "doméstico", a long time ago, na via pública.


12 de outubro de 2021  · 

A Casa da Praça, armoriada, remontará  aos finais do século XVII e situa-se na artéria principal da vila, nas imediações da Igreja da Misericórdia.  Em 1970 / 1980  as obras de conservação, realizadas pelo proprietário,  alteraram profundamente a fachada das traseiras bem como o interior do edifício, mantendo unicamente a integridade da fachada principal.

Foto victor nogueira - Azurara - Capela da Casa da Praça e cruzeiro (2016.09.26)


12 de Outubro de 2024

Estão pois cinzentos os dias, as núvens pesadamente carregadas de plumbeas cores, a chuva chuviscosa, a humidade entranhando-se na pele, até ao tutano, o ar parado, as articulações doloridas, o ânimo esfarelando-se. Não há estrelas no céu nem rima que arrime!

Ao centro, mirando-nos, emerge o que parece ser a cabeça dum felpudo canídeo.

Foto victor nogueira - Céu muito nublado, em Setúbal (2024 10 12 IMG_5237) Já de seguida, Rui Veloso fala das estrelas no céu, apropriadamente.


Rui Veloso - Estrelas no céu

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13 de outubro de 2011  · 

O Poeta é um fingidor ? 1. "Tenho dentro de mim a tua imagem e o vazio da tua ausência e do teu silêncio. Bjos com o sabor e a cor que lhes quiseres dar e retribuir. " 2. "um dia tu virás / e seremos um rio ao luar / ave desperta / rosa aberta / no calor do teu olhar"  

13 de outubro de 2016  · 

Outrora no jardim público passeavam-se as famílias, por vezes juntando-se em torno do coreto ouvindo a banda musical, interpretando marchas militares, canções de amor ou peças de música clássica, mais ou menos ligeiras. Évora no seu Jardim Público também tem um coreto, perto do qual há ou havia uma oliveira plantada no termo da Grande Guerra, a primeira, com o desejo que tivesse sido a última. Embora tenha uma foto do eborense coreto in illo tempore, o desta minha foto é na Póvoa de Varzim.


 A Banda - Chico Buarque de Hollanda, com ilustração de Luíza Marcon Martins

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13 de outubro de 2020  · 

foto victor nogueira - no parque infantil do Bonfim, a long time ago. In llo tempore corríamos todos os parques infantis de setúbal, mas não só estes

Há diferenças entre os parques infantis de antanho e os de hoje, estes mais coloridos e com equipamento menos susceptível de causar acidentes. Outrora, quando as criancinhas eram mais pequenas, aos fins de semana corríamos os de Setúbal, mas não só. Esta é uma pequena recolha, de fotos sobre esta temática, entre Évora, Setúbal, Paço de Arcos e o Porto. Para além de textos em que surgem referências minhas a parques infantis, assinalo com (*) as fotos de autoria do meu tio José João, as do Porto.

VER  deambulações por parques infantis


13 de Outubro de 2024

2024 10 13 - Jogo do Quim e do Manecas, de Stuart Carvalhais, reproduzido por JJ Castro Ferreira. 

Este é um dos jogos de tabuleiro para mim reproduzidos pelo meu tio José João, para não estragar o jornal ou revista onde havia sido publicado. É uma cópia quase fiel, embora exista outro, reinterpretado nos desenhos, sobre a caça ao tesouro por piratas, publicado num dos Livro da Juventude, uma edição anual das Selecções do Reader's Digest. 

Nesta imagem figura o desenho original de Stuart Carvalhais (1887 / 1961), produzido entre 1916 / 1924.

«O jogo é do tipo "jogo da glória", com temática inspirada na primeira guerra mundial: os obstáculos a ultrapassar são submarinos, prisões, canhões, gás asfixiante, zepelins e aeroplanos. 

Quim e Manecas são figuras de uma banda desenhada criada por Stuart Carvalhais, que começou a aparecer em 1915, em O Século Cómico. A série durou mais de 500 episódios. A sua enorme popularidade foi associada, entre outros, à produção de jogos, brinquedos e publicidade. 

A série «Quim e Manecas» passou a designar-se «Manecas e João Manuel» durante uma curta fase (1939-1940), tendo aparecido no semanário humorístico Sempre Fixe no tempo do Estado Novo.» 


14 de outubro de 2010  · 

«No dia 5 de agosto de 2010, uma explosão bloqueou o acesso à mina de San José, no deserto do Atacama, no Chile, deixando 33 trabalhadores presos a cerca de 700 metros de profundidade, num refúgio de 50m2, em condições extremamente insalubres. Apenas 17 dias após o acidente, o grupo foi localizado. A partir de então, teve início a maior operação de resgate da história da mineração.»

O avanço científico e tecnológico permitiu o salvamentos destes mineiros. Mas o desastre aconteceu porque com a ganância do lucro a empresa não respeitava as normas de segurança e conseguiu a re-abertura das minas em contravenção das normas de segurança que estiveram na origem do acidente. E não esquecer que a empresa se preparava para declarar falência para não pagar salários nem indemnizações. Se foi descoberto um filão de ouro, a quem aproveitarão os eventuais lucros: aos patrões ou aos mineiros? A mesma ganância de lucro que provoca a fome e a miséria em todo o mundo e que levou à catástrofe ecológica no poço de petróleo da BP no Golfo do México, apesar dos avisos dos técnicos de segurança ! A Humanidade poderia não viver na miséria desde que os seus autores fossem erradicados. Esta a lição a tirar do resgate dos mineiros. Quantos acidentes de trabalho, quanta miséria, quantos desastres ecológicos continuarão a suceder para que uma minoria de predadores conduzam a maioria à miséria,  à fome, à descartabilidade, ao desastre ?


14 de outubro de 2011  · 

"Onde não há humor, não há humanidade" Ionesco

Victor Barroso Nogueira - LOL Ana. Humor não me faltta; careço é de amor e duma Pilar :-)*

13 a

Ana Albuquerque - Que bom p'ra ti, amigo. Revolta, desânimo e medo pelo futuro, são os sentimentos que me assistem. E já nem é por mim, que já estou velha, é pela minha filha, pelos nossos filhos, que não serão os filhos de todos mas são certamente os da maioria.

13 a

Victor Barroso Nogueira - Ana, se eu não levasse isto com humor já estava no manicómio. Tenho as mesmíssimas preocupações que tu, desde os 18 anos - já lá vão 47 - Eu Lutei e continuo a lutar; aos nossos filhos e netos, que nasceram depois do 25 de Abril e não sofreram o fascismo, cabe-lhes continuar a luta. Aos meus ensinei a pescar; a maioria recebeu sempre o peixe. Que lutem também agora como alguns de nós lutámos desde sempre, antes e continuamos a lutar!

13 a

Ana Albuquerque - Concordo contigo mas o meu sentido de humor evaporou-se. Quanto a pescarias, também há quem tenha sido ensinado a pescar e até não pesca mal mas roubam-lhe o peixe todo.

13 a

Victor Barroso Nogueira  Bjo Ana e ... "Contra os patrões/vendilhões/ladrões/tubarões lutar, lutar"

13 a


14 de outubro de 2012  · 

Foto Victor Nogueira - Évora - Convento do Espinheiro

Manuela Vieira da Silva - No silêncio do monte, de terra encarnada, brancas lages abraçam inteiro em recolhimento a plenitude do Mosteiro, lugar de paz e isolamento. Muito bonito, Victor Nogueira, inspira serenidade. Boa noite.🙂

12 a

Judite Faquinha - Victor este convento é lindo, e este lugar do Alentejo nos trás paz e traquilidade ao coração... parece que estamos noutro planeta, é de uma maravilha sem igual, onde eu gosto de andar sosinha com os meus sonhos, e com todo o sofrimeto que a vida nos dá... mas sabe bem andar por estes lugares...obrigada amigo adorei um abraço.
12 a

Antonio Maria Louro Alves - Este convento está totalmente recuperado e é agora um lindíssimo hotel. É de visitar
12 a

14 de outubro de 2012 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
Os livros e as pessoas

Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem têm olhos, nem sorriem
nem nos abraçam,
nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamentos
ou um pouco de nós
para que chegue aos outros.
.
Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros.
Victor Nogueira (1969)



Françoise Hardy - Tous les garçons et les filles

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14 de outubro de 2019  · 

foto victor nogueira, em 2019.10.12 - Foz do Rio Ave, em Vila do Conde, com o farol da entrada da barra e a Capela de N. Sra da Guia. Sobre esta há uma visita virtual ao alcance dum clique em Entre as Senhoras da Lapa e da Guia em Vila do Conde

Indiferentes à  violência das ondas que por vezes varriam o paredão, pessoas passeavam-se nele ou nele pescavam à linha.



15 de outubro de 2010 

Crónicas do dia-a-dia, sem sal nem pimenta repescadas

A esta hora da  madrugada, quando tudo é silêncio e há muito deveria estar em Vale de  Lençóis nos braços de Morfeia ou de Joana Pestana, ouço ainda o dedilhar  nas teclas e e taque seco na tecla de espaços. Olho pela janela e sobre  a terra um denso nevoeiro que não permite ver para além da avenida, lá  em baixo. No entanto, lá no alto, brilhante e como que recostada num  sofá, a Lua em Quarto minguante, uma Lua mentirosa, pois tem uma forma  de C reclinado, tal como estudávamos em Angola, onde era um anacronismo o  que nos metiam pelas goelas abaixo pois os programas eram idênticos aos  de Portugal, no Hemisfério Norte. Também nos era impossível  orientarmo-nos pela  Estrela Polar, por mais garantias que os compêndios  nos encaixavam,  pois o que encontrávamos era o Cruzeiro do Sul. E  desmentindo os "livros únicos" de Portugal do Minho ao Timor, a serra  mais alta de Portugal não seria a da Estrela, pois em Angola e  Moçambique alcançavam-se maiores altitudes! E nos livros da primária,  por mais multi-racialidade que fosse apregoada, só apareciam criancinhas  brancas e a única negra era vestida com trajes "primitivos".

CONTINUA EM  Crónicas do dia-a-dia, sem sal nem pimenta repescadas

Victor Nogueira ~ Fui repescar isto a um texto abandonado nos rascunhos do Ao (es)correr da Pena e do Olhar 🙂 A minha meta é publicar pelo menos um post diário em cada um dos meus oito blogs. "Conquistado" pelo facebook tenho descurado o hi5, como já deves ter notado, para além do Jornal dos Blogueiros

14 a

Carmen - A nota está boa! Gosto de ler coisas sobre o quotidiano das pessoas! Quanto ao quadro, vai ter de descobrir, rsrsrsrs! Bem, eu é que vou agora para os braços de Morfeu... Depois, gostava de saber o que achou do quadro (foto de uma pintura, rsrsrsrs) Um beijinho, com carinho!

o             12 ano(s)

Victor    Nogueira - Já vi! És uma joia. Esta noite não dormirei nos braços de Joana Morfeia mas em sonhos com tão delicada e melancólica figura, e o sonho me dirá o que verei daquele corpo para além do que meio encoberto está LOL A sério, o quadro comoveu-me. Pena que não passe de um jogo de luzes e se não materialize junto de João Baptista Cansado da Guerra ou do Conde Niño, dois dos personagens dos meus "rimances"

o             12 ano(s)

•             Carmen - Também há a Teresa Batista Cansada da Guerra ...

o             12 ano(s)

Victor    Nogueira - Que não és tu mas um personagem do Jorge Amado, se errado não estou 🙂

As damas de João Baptista chamam-se Maria do Mar, Maria Papoila, Joana Princesa dos Muitos, cálidos e ásperos nomes, Maria Vai com as Outras, Fáfá das Caldas, and so on. Todas têm existência real mas a chave essa está comigo fechada a sete chaves 🙂

Tenho de inventar um nome para ti 🙂

sorry rssssss (respeitando os direitos da autora) Vou pensar se ficarás a ser a "Aguia que Ruge!" ou apenas "Carmencita Nectarina dos Deuses". Não. Mereces melhores nomes literários

o             12 ano(s)


15 de outubro de 2013  ·

O Domingo na Poesia ~ segundo vários escritores - 02

Nas nossas vidas o que é o domingo? Antes de tudo, o dia de ir à missa, dia de religião mas também de convívio, de vestir o fato de ver-a-Deus. Especialmente em Luanda, dia de ir à praia na estação quente ou de na estação fresca (cacimbo) almoçar num dos restaurantes dos arredores (frango assado ou bacalhau assado ou bife com ovo a cavalo e batatas fritas) - não me lembro se na estrada do Cacuaco, se na da Catete. Dia do passeio dos tristes, sobretudo em Portugal - pela linha do Estoril (com os meus padrinhos), em Lisboa, pela Estrada da Póvoa (de Varzim) ou a Matosinhos ou à Foz do Douro e Castelo do Queijo, se no Porto (com os meus avós). Ou de ir a Goios e conviver com os meus primos e primas. Também havia em Luanda o passeio dos tristes, de ir até à ponta da Ilha do Cabo (com lanche numa cervejaia), ou ao Cacuaco ou à barra do rio Dande,

Em Portugal  era também para muitos portugueses/as o dia do namoro, no jardim, não poucas vezes com a banda a tocar no coreto. Era de sábado para domingo também o dia (ou a noite) dos bailaricos, nas sociedades recreativas, as miúdas sob o olhar atento das mães, das  tias ou dos irmãos mais velhos. E também o dia das bebedeiras dos homens nas tabernas. Ou da ressaca. E era também para muita gente o dia da ida ao cinema, fossem de estreia, fossem de "reprise", estes com dois filmes diferentes. 

Mas poemas que se referem a isto aparecerão mais à frente, noutra nota. Hoje, selecionei e partilho estes. Boa leitura.

Manuel Alegre – Poemarma / Alfred Lichtenstein - Domingo à tarde / Vinicius de Morais - Soneto de um domingo / ferlumbras - Domingo à noite merece um poema / Cazuza -  QUERIDO DIÁRIO (TÓPICOS PARA UMA SEMANA UTÓPICA) / Jorge de Sena - Lisboa um domingo / Alda Lara - AS BELAS MENINAS PARDAS

Carlos Rodrigues ~Belos Poemas sobre o Domingo e não só. Dia de descanso físico e mental, assim convencionado, outros dizem ser o Sábado ( o Sétimo Dia Bíblico e o que realmente significa Descanso ). Em certas profissões ao Fim de Semana não há sequer Dia Santo, mas não é pecado trabalhar, pecado é não haver trabalho para quem quer trabalhar. De resto gostei muito dos Poemas dos vários Poetas que falam do Domingo. Quando eu o fiz não disseste água vai... 🙂

11 a

Victor Barroso Nogueira - Estou em convalescença e só aos poucos vou podendo começar a ler sem ser com uma lupa. Mas dá tempo ao tempo.Se comento as partilhas de uns e não de outros, poderá haver melindres. Portanto, quando me atraso por algum motivo, tenho de reservar tempo para ler e comentar tudo de seguida. Um abraço 😉

11 a

Carlos Rodrigues - Não sabia, Vitor. Foste operado à vista ou estás a convalescer de algum tipo de intervenção cirúrgica ? As tuas melhoras and don't worry, take your time.

11 a

Manuela Miranda - O 1º poema lembrou-me muitas coisas de antes ao Domingo, mas todos eles Têm bomitas palavras e 2 fotos em que o Amigo está todo Feliz no meio da família,

11 a


15 de outubro de 2013  · 

 
Eu não acredito em bruxas mas ...hoje partilhei uma nota - sobre a poesia no domingo - e duas fotos - uma sobre oeiras - jardim do marquês de pombal - e outra sobre a manif na ponte 25 de Abril 

Nada disto foi diferente do que faço habitualmente mas e de novo - ainda no início das identificações na da manif e ... pimba. Um aviso de que estava a fazer excessivas identificações pelo que se não  correspondesse acertadamente a três questões seria bloqueado por um tempo que não fixei. Como passei no teste, não fui ainda bloqueado. 

Um dia não saberei responder a uma qualquer das três questões e pimba, lá ficarei de pio cortado. Da última vez ficaria inibido de partilhar fotos, desta, aparentemente, para além de fotos, também as minhas inofensivas notas. Enfim ... Pode quem manda, obedece quem não manda 

 
15 de outubro de 2013  · 
MENSAGEM QUE DEVE PUBLICAR NO SEU MURAL PARA PROTEGER A SUA PRIVACIDADE: [...]

Victor Nogueira - NÃO LIGO A DIRECTIVAS DESTAS

Eu canso-me de dizer que nada É assim, que de nada serve isso, que é cada um de nós que define o grau de vissibilidade do que de pessoal publicamos. Mas é chover no molhado

As pessoas não lêm o contrato com o Facebook. Aliás, os EUA monitorizam em tempo real o conteúdo do correio electrónico e das chamadas telefónicas em todo o mubdo, quer comcordemos, quer não. Naturalmente nada farei do que dizes e portanto se assim o entenderes risca-me da tua lista de amigos.

FM - isto é só uma brincadeira,será que lestes? o bom humor também é preciso 🙂 ou não?
11 a

Victor Nogueira - Nada no textc diz ou dá a entender que se trata de brincadeira, antes se insere em montes de avisos que leio do mesmo estilo. Sorry, mas da espionagem dos EUA e seus muchachos já ando farto mas essa não preocupa a maioria dos facebookianos. Nem nada podemos fazer para minorá-la, por enquanto. bi-bjos 😛
11 a

Sim, é uma brincadeira. Mas li o princípio e passei ao fim. Mas a explicação da piada está no meio. Mas aqui no facebook, como aliás na realidade, muitas pessoas só lêem as gordas. Eu terei falhado e alinhado com a maioria. Mas a maioria continuará a ler as gordas. Basta ler algumas caixas de comentários dos leitores on-line de jornais de reverência como o Público ou o Expresso, ainda para mais gente supostamente letrada.



15 de outubro de 2014  · 

foto victor nogueira - corto maltese na exposição “Comics a Puerto: un universo marítimo en viñetas"

'Sé que tienes curiosidad.  Pero no te diré en qué creo!'

VER  

 

 

Foto MNS - Em Setúbal, a long time ago.


15 de outubro de 2022 

Na foto vê-se um dos autofalantes do gira-discos Philips que adquirira em évoraburgomedieval, minha companhia e lenitivo no meu "exílio".

O 1º gira-discos que tive em Portugal foi-me oferecido pela minha mãe, que mo enviou de Luanda em 1967, juntando-se ao radio Hitachi e ao gravador de cassetes Akai. Era comercializado pelo CID (Clube Internacional do Disco), uma editora discográfica de que o meu pai e tio encomendavam os discos a partir dos catálogos e permitia reproduzir vinis desde 78 rpm até 16 rpm. Era acondicionado numa caixa própria

VER 
 

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