* Victor Nogueira
19 de novembro de 2010 ·
Homenagem aos domésticos e domésticas. Mas ... vendo melhor, deveria ser homenagem aos domésticos e .. mulheragem às domésticas
19 de novembro de 2011 ·
Setúbal - Casal das Figueiras (Foto Victor Nogueira) - No âmbito do planeamento Urbanístico e coordenando uma equipa de inquiridores procedi à caracterização socio-económica e condições de vida e de habitação de bairros de lata do Casal das Figueiras/Viso, Mal-Talhado e Humberto Delgado para realojamento, assinalando-se as desabitadas que eram logo demolidas. No Casal das Figueiras uma das barracas [uma única divisão, telhado e paredes de colmo e chão de terra batida] tinha apenas este retrato, que guardei, antes da demolição, e era testemunho de alguém que vivera muito melhor, pois tratava-se duma foto de estúdio, emoldurada, ampliada, com a marca da casa fotográfica, em relevo. Nunca descobri se era menino ou menina, pois a expressão é ambígua e nada permite concluir num ou noutro sentido.
"Governo vai devolver mais de 15 hospitais públicos às misericórdias" É fartar, vilanagem ?
o domingo na poesia segundo vários escritores - 16 - os bobos e truões - 01
* Charles Baudelaire - O Bobo da Corte e a Vénus * Louis Aragon - Cantos do Medjnoûn - Le Fou d'Elsa (O bobo de Elsa) * Rubem Alves - Texto imperdível tratando do “riso”, “palhaços” e “bufões”! * Carlos Fabiano - A merenda de momo
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Maria João De Sousa - Mais uma excelente compilação, Victor Nogueira. Obrigada e um abraço!
11 a
Viriato F. Soares - Muito bom " O bobo da corte e Vénus". Obrigado pela partilha!
11 a
19 de novembro de 2019 ·
foto victor nogueira - Santuário do Senhor da Pedra, em Óbidos
No caminho para as Caldas da Rainha, deparamos com uma atamancada e desgraciosa Igreja ortogonal, o Santuário do Senhor da Pedra, com um Museu de Arte Sacra que não visitei. (1) O Santuário do Senhor da Pedra, semelhante à Igreja/Panteão de Santa Engrácia em Lisboa, parece uma nave espacial atarracada, com os foguetões laterais. Neste local, junto a uma fonte, foi descoberta uma tosca imagem de pedra, representando Cristo, tal como em Carnaxide. Circundando a enorme, incompleta e desajeitada Igreja, um conjunto de cafés e restaurantes fechados. No largo fronteiro um fontanário joanino, com desenhos azuis, ao lado duma estalagem. Para ocidente, no horizonte e ao longo da cumeada, as muralhas da Vila de Óbidos, em contraluz ao pôr-do-sol. (Notas de Viagem, 1997.06.28)
(1) Museu que acabei por visitar doutra feita, subindo uma estreita escadaria talhada no interior da grossa parede, percorrendo apertados corredores e atravessando salas que guardam os tesouros e peças, visitante solitário e talvez raro, tendo como cicerone a filha do guarda.
19 de novembro de 2020 ·
Foto victor nogueira - Carregal - Fonte com azulejos e versos de pé quebrado - Rolo 206 (1997.10.30)
Nesta povoação do concelho de Óbidos os chafarizes não têm a monumentalidade de outros noutras povoações, antes são simples produtos da engenhosidade popular.
VER fontenários e chafarizes 05 - Carregal
19 de novembro de 2021 ·
Foto victor nogueira - Valhelhas (Guarda) Igreja de Santa Maria Maior e pelourinho
«O actual pelourinho é provavelmente uma construção de meados de Quinhentos, portanto bastante posterior ao foral manuelino que o concelho recebeu em 1514. O pelourinho levanta-se no largo principal de Valhelhas, diante dos antigos Paços do Concelho e cadeia comarcã, hoje edifício da Junta de Freguesia, e da Igreja Matriz. O soco é composto por sete degraus octogonais, que atestam da importância do concelho na época de construção do pelourinho; directamente sobre este soco ergue-se o fuste, também octogonal, sustentando um capitel composto por anéis octogonais e uma gola central, com a data de 1555 inscrita numa face, e números romanos quase totalmente ilegíveis nas restantes. O capitel serve de base a um tabuleiro circular e ao remate do pelourinho, que constava de cinco pináculos bojudos, quatro menores, dispostos em cruz e apoiados em pequenas mísulas sobressaindo do tabuleiro, e um central, de maiores dimensões. Dois dos pináculos pequenos encontram-se truncados.
A tipologia dos pelourinhos de tabuleiro é relativamente escassa, existindo alguns exemplos que melhor permitem entender exemplares como o de Valhelhas; a bandeja sustentando fogaréus encimava normalmente um grande ábaco, nos pelourinhos de bloco, como acontece no Prado (Vila Verde, Braga), representando a evolução da tradicional gaiola, rematada por um ou mais pináculos. Nos casos onde o tabuleiro da gaiola se torna no remate principal, este exibe geralmente colunelos (caso do pelourinho de Murça, Vila Real), evocações dos elementos estruturais da própria gaiola; no caso de Valhelhas, o tabuleiro sustenta directamente os pináculos do topo, como acontece em Fonte Arcada (Viseu). Esta é, no entanto, uma situação rara em pelourinhos quinhentistas, tornando algo dúbia a datação de 1555, aposta no capitel. » (SML - DGPC)
19 de novembro de 2023 ·
Foto victor nogueira - Vistas do cimo da torre no alto duma encosta - Setúbal, cidade branca, mediterrânica, com Palmela no horizonte, no cume da Serra do Louro. (file4)
Dentro das muralhas da antiga Vila encontram-se o castelo, as igrejas de Santa Maria (ruínas) e de Santiago, o antigo convento da Ordem dos Cavaleiros de Santiago (hoje pousada, donatários que foram de extensas propriedades agrícolas no Alentejo), a casa do Governador da Praça Forte e vários espaços museológicos dedicados à ocupação árabe, bem como o Museu das Transmissões Militares.
Palmela, uma poderosa praça-forte, alcandorada no cimo da qual se avista um imenso espaço em redor, de Lisboa a Setúbal, era a guarda-avançada que permitia ver e prevenir o avanço das incursões dos cristãos e, depois da reconquista, a dos árabes.
Hoje a vila estende-se pela encosta abaixo, pela vertente menos íngreme. Quanto a Setúbal, outrora governada pelos Freires de Santiago, autonomizou-se e foi crescendo desde vila piscatória e salineira até se tornar a capital do Distrito homónimo.
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