* Victor Nogueira
HÁ 2 ANOS
19 de outubro de 2017 às 19:26 ·
foto victor nogueira - nascer da lua em setúbal visto do cimo da torre no alto duma encosta
HÁ 3 ANOS
19 de outubro de 2016 às 12:21 ·
foto victor nogueira - Trafaria - o forte, antigo presídio militar
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trafaria, CLIQUE NA HIPERLIGAÇÃO SEGUINTE
Trafaria
HÁ 6 ANOS
19 de outubro de 2013 às 21:16
Manuel António Pina - no 1º aniversário da sua morte ~~~ O LIVRO
É então isto um livro,
este, como dizer?, murmúrio,
este rosto virado para dentro de
alguma coisa escura que ainda não existe
que, se uma mão subitamente
inocente a toca,
se abre desamparadamente
como uma boca
falando coma nossa voz?
É isto um livro,
esta espécie de coração (o nosso coração)
dizendo 'eu' entre nós e nós?
Poema de Manuel António Pina, "como se desenha uma casa", edição Assírio & Alvim, 2011
Comentários
Maria João De Sousa
Obrigada, Victor Nogueira! Gosto da poética do Manuel António Pina.
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Fatima Mourão
(Y)
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Maria Lisete Almeida
Grata! Abraço!
Luisa Neves
Grande Poeta. (Y) ;)
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Deolinda F. Mesquita
Obrigada. Gosto muito de Manuel A. Pina.
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Odete Maria Botelho
Obg. amigo Victor...Gostei mto do poema ..Feliz noite ;.)
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Filomena Pita Soares
Obrigada Victor! o Manuel António Pina é sempre uma boa escolha.
Manuela Vieira da Silva
Gosto muito da escrita do António Pina. Obrigada. Bjo.:-)
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Joaquim Carmo
Abraço muito grato pela partilha! Bom Domingo!
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Yolanda Botelho
Magnífico meu esquerdista preferido.Bj.
Laura Rijo
Obrigada Victor, pela partilha!
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Deolinda Silv Silva
lindo
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Manuel Matias
Que saudade das suas crónicas.
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Ana Maria Madail
Excelente!! Grata Victor.. Obrigada..
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Mi Vilela
Ficamos na saudade.
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Judite Faquinha
Obrigada Victor pela partilha belos poemas, mas não conhecia o POETA MANUEL PINA mas adorei, são poetas de grande valor cultural, que ficarão na nossa história!!! Beijocas.
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António Barrenho
:)
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Maria Mamede Abordagem poética sempre surpreendente, como só o Pina!
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HÁ 8 ANOS
19 de outubro de 2011 às 21:26 ·
* Victor Nogueira
CANTILENA COM MAU GOSTO
.
Quem quer ver a moça bela
Que na rua vai passando,
Florida, com sentinela,
0 meu sossego roubando?
.
0 meu sossego roubando
Sem leveza d'andorinha,
Em má prisão esvoaçando
Não te vendo, Oh! sinházinha!
.
Não te vendo, oh! sinházinha,
Um deserto vai nascendo;
Bem longe da minha vinha
Por ti mal, vou fenecendo,
.
Por ti mal, vou fenecendo
Nesta casa sem calor;
Não quero ficar sofrendo
Como trigal sem verdor,
.
Como trigal sem verdor
Não me deixes tu ficar;
É bom ter calma d'amor
No mar alto a navegar,
.
No mar alto a navegar
Remando àquele porto,
Com roussinol a cantar
Mui cantante, sem desgosto.
.
Mal cantante, com desgosto,
Vou deixando de cantar;
Ficando mal, mal disposto,
Pela companh'a a fugar!
..
Setúbal – Século XX
Victor Nogueira
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