* Victor Nogueira
Tudo lhes serve de pretexto. Em 2020 e 2021, "aproveitando" a pandemia, foram as tentativas de proibir as comemorações do 25 de Abril e as manifestações do 1º de Maio sem esquecer a Festa do Avante, cuja realização exigiram fosse proibida. Agora, em 2022, o pretexto é a guerra na Ucrânia como em 2021 usaram como arma de arremesso o voto contra do PCP, Bloco e Verdes ao OE 22 do PS, na Assembleia da República.
As catilinárias de JM Tavares no Público são exemplarmente elucidativas da presente deriva protofascista.
Terminada estes, outros pretextos inventarão, tudo na mira de quebrar a influência do PCP, ostracizando-o, como inimigo a abater, incluindo a sua ilegalização.
Tudo isto nas vésperas do 50º aniversário do 25 de Abril, que em 1974 pôs fim ao fascismo e á guerra colonial.
Isentos seriam jornalistas que tivessem apoiado ou sido eleitos pelo Chega, pelo PSD, pelo CDS, ou ungidos por certa "esquerda" do PS, onde militam mano a mano democratas de alto gabarito como Cisco Assis ou Sérgio Pinto, entre muitos outras $umidad€$ de igual jaez?
Ao contrário de Marcelo, mas da banda deste não há ilusões para que lado pende. Mas a verdade é que a generalidade da comunicação social (já) não esconde a sua viragem para a extrema direita e o anticomunismo, agora que se prevê o agravamento da crise socioeconómica e da contestação social.
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(1) "Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa." (artº 127º da CRP)
NAS SUAS DECLARAÇÕES AFIRMOU: «"Nunca comento, como sabem posicionamentos partidários, debates partidários, debates entre instituições da sociedade civil e partidos políticos, partidos políticos entre si. São legítimos, fazem parte da vida democrática, terem pontos de vista diversos e terem o confronto de pontos de vista".»
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