* Victor Nogueira
25 de agosto de 2017 ·
Após a queda do Muro de Berlim, o "eixo do mal" escrutinado ao mm seria constituído apenas por Cuba, Coreia do Norte, Venezuela e Angola. No resto do mundo reina o Paraíso com seráficos querubins, serafins, anjos e arcanjos entoando dulcíssimos hinos de Paz, Concórdia e Amor entre e pela Humanidade.
Desde 1989 todos os muros foram derrubados e nenhum outro construído nas ocidentais democracias pois deles não se fala ( Schengen/UE, México/EUA, Cisjordânia/Palestina/Israel, Marrocos Espanhol, Chipre ...), as "democracias" monárquicas hereditárias desapareceram (Reino Unido, Suécia, Bélgica, Espanha, Noruega, Arábia Saudita, Países Baixos ... para além doutras como Mónaco, Liechtenstein e outros paradisíacos off-shores são agora repúblicas igualitárias, sem corta-fitas ou pretensa nobreza de sangue) e fora do quarteto acima referido, tudo e todos vivem no melhor dos mundos com processos eleitorais à prova de bala, sem manobras de engenharia eleitoral e condicionamento da opinião pública ou manipulação da consciência social, numa perfeita e harmónica democracia política, económica e social.
Quanto à UE trata-se dum exemplo exemplar de democracia extrema, com um Parlamento de fachada, uma Comissão Europeia não eleita, de burocratas plenipotenciários com o boicote de referendos que sejam desfavoráveis aos desígnios do Grande Capital transnacional e financeiro perante quem a CE responde de facto.
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