













Neste ano nevou em Lisboa pode ver pela neve que está em cima do Eléctrico




Os animais trazem o carro de madeira sobre os carris



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No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VN
4 comentários:
É muito interessante ver a evolução dos transportes...
Desde o tempo do "Americano", que segundo contava o meu Avâ Materno, foi o primeiro "eléctrico" que houve no Porto, mas puxado por cavalos, que esse transpote ia do Jadim da Cordoaria e/ou da Praça da Liberdade até à Ponte da Pedra, ao praia fluvial do Leça, passando portanto pela minha Aldeia, S.Mamede de Infesta.
Mais tarde passaram a ser os eléctricos que faziam mais ou menos o mesmo percurso.
Eu ainda conheci bem estes últimos e durante anos ia neles de S.Mamede até Arca-d'Água e o resto a pé até à velha Filipa de Vilhena, onde estudei.
Depois vieram os autocarros e a beleza perdeu-se em prol da velocidade e da funcionalidade.
Hoje o metro, embora sendo bastante usado, como não cobre certas zonas, creio não ter conseguido destronar o autocarro.
Maria Mamede
Olá
Aqui está uma bela colecção de fotos e que nos faz ver como eram os transportes e toda uma cidade de antigamente.
O meu post de hoje é para agradecer a visita feita à minha casinha.
Beijos estrelados e felicidades
Belo blog!
Parabéns!
Engana-se!
A maioria das referências foram certamente roubadas pela Xafarica.
Daqui
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