* Victor Nogueira
Coimbra – 1974
Leça da Palmeira – 1963
Viana do Castelo – 1974
Moita – 1997
Pinhal Novo – 1974 / 1997
Vila Nogueira de Azeitão – 1997
Monte da Arouca e Vale de Guiso (Alcácer do Sal) – 1974
Évora e os dias da pré-revolução - 1974 / 1975
Setúbal – 1993
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Coimbra
1974
O fim‑de‑semana foi bastante ocupado em Coimbra, com o Encontro Nacional de Direcções Associativas [Estudantis], que totalizou cerca de 15 horas de reuniões. Agora é que me estou apercebendo que os congressistas não devem ter muito tempo para turismos, pouco ficando a conhecer do mundo que percorrem, do qual pouco mais devem ficar conhecendo que as salas de conferências e os quartos de hotel. Enfim... Mas, a meio de domingo, para espairecer, tirei uma escapadela da sala de reuniões para dar uma volta pela cidade universitária, constituída pelo antigo edifício, com a sua porta férrea e a torre sineira que outrora chamava os "meninos" para as aulas. Para além deste edifício antigo, em cujo pátio se encontra uma estátua de D. João II (ou será o III?) e donde se avista o vale verdejante onde corre o [rio] Mondego. Existem também novos edifícios, maciços, lineares e sem graça, ao bom estilo arquitectónico fascista. Neste aspecto Lisboa é mais airosa e a sua cidade universitária (incompleta) situa‑se no meio de campos relvados e arborizados. Da cantina para a Cidade Universitária, percurso que fizemos algumas vezes durante o fim‑de‑semana, o acesso faz‑se por uma enorme escadaria, tão custosa de subir que ao chegar quase ao cimo pouco havia para me faltar o ar ou as pernas se recusarem a subir. Creio que foi por esta escadaria que a GNR fez subir os seus cavalos, em perseguição dos estudantes, durante a greve académica de 1969. Não o teriam conseguido porque os estudantes deitaram lá de cima água com sabão, que fez a cavalaria bater com os ossos no chão. Tudo isto na sequência da inauguração dos novos edifícios da Universidade, durante a qual o Presidente da Associação Académica pediu a palavra em nome dos estudantes, que lhe não foi concedida pelo "”Pai" Tomás [Presidente da República] e que abriu a época a uma feroz repressão contra os estudantes (...)
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6ª feira passada fui ver uma exposição sobre o 57º aniversário da Revolução Russa.Para além dumas fotografias do Lenine e dos primeiros tempos da Revolução, as restantes representam múltiplos aspectos actuais da sociedade soviética. Intencionalmente ou não, por parte dos expositores, a ideia que ficou em mim foi "Afinal na Rússia é como aqui: as pessoas riem, brincam com os filhos, estão nas aulas ou nas fábricas, há carros nas ruas,... enfim." Mas a exposição é apenas fotográfica e, salvo um livrito de propaganda, não há mais elementos e estatísticas sobre a vida dos povos soviéticos e a sua evolução, bem como dos princípios que presidem à política económica e cultural soviética.(MCG - 1974.11.12)
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Leça da Palmeira
1963
Passámos a ir à Praia da Leça da Palmeira. Fomos no autocarro da Linha B. A praia é fria, não obstante o sol que havia, devido ao vento fresco. A água estava gélida. Não tomei banho. Embora eu não seja nenhum medroso, a minha valentia não é ilimitada. (1963.08.07 - Diário III)
No sábado a praia estava boa, sem vento. Ainda dei um mergulho no mar, mas a água estava gelada e Sai de lá a bater castanholas com os dentes e a dançar o "twist" com os joelhos. Desgraças! (1963.08.10 - Diário III)
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Domingo fui à praia com a Elvira mas o dia esteve muito húmido. Nem sequer me despi. Estivemos lá a conversar e o tempo depressa passou. (1963.08.11 - Diário III)
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Viana do Castelo
1974
Está uma tarde maravilhosa aqui em Viana, onde viemos almoçar neste domingo de Páscoa. Estamos a dar uma volta, visitando a cidade; vou escrevendo enquanto vou andando. Interrompi para tirar umas fotografias no largo deste postal, [Praça da República]mas não encontrei nenhum ângulo que me agradasse. O José João tirou fotografias e o resto da família conversa. (MCG - 1974.03.30)
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Moita
No fundo dum esteiro do rio Tejo (Mar da Palha) Núcleo histórico fora da rota dos automobilistas, agradável surpresa. de ruas estreitas e casas dos séculos XVI e XVII. Foi uma importante povoação, até à instalação do caminho-de-ferro, que travou o seu desenvolvimento. Junto ao rio avistam‑se as embarcações embaladas pela calmaria das ondas, algumas engalanadas em dias de Festas. Daqui o pôr‑do‑sol é deslumbrante, as núvens em desenhos caprichosos tingidas de laranja com o céu azul que se vai enegrecendo, até deixar nas águas apenas o reflexo das luzes dos barcos.
O seu núcleo primitivo conserva um ar agradável, embora degradado; perto da Igreja Matriz há um pequeno dédalo de ruas estreitas, onde se avista aqui um fogareiro com carvão a arder, além uma janela florida, naquele recanto uma janela de adufas, aliás a única que avistei. Estamos na Travessa da Senhora da Piedade, que vai dar ao Largo da Igreja e ao Canto do mesmo nome. A igreja matriz, com azulejos contando a vida da Virgem Maria, está cheia de andores com flores, enchendo o ar dum cheiro enjoativo enquanto aguardam a procissão. Ilustrativos conservam-se outros nomes: os largos do Cais, das Flores e do Trabalhador Rural, as ruas da Quinta e do Matadouro...
No 2º domingo de Setembro realizam‑se as Festas de N.Sra. da Boa Viagem, que atraem as populações das terras em redor, constituídas por procissão ao longo das ruas da vila, acompanhada de fanfarra, bênção dos barcos, arraial, música e tendas de comes‑e‑bebes e artesanato, sobretudo africano. A imagem, num andor, carregado aos ombros, leva um manto cravejado de notas dadas pelos fiéis e devotos. Para além da procissão há um cortejo histórico, com carros alegóricos e figurantes vestidos à maneira, que em 1997 foram cerca de 300, tendo como motivo a época dos Descobrimentos Portugueses. As Festas terminam com fogo-de-artifício, cujo reflexo nas águas aumenta a sua beleza.
Célebre pelas largadas de toiros pelas ruas, como em Alcochete, as paredes dos cafés estão cheias de cartazes alusivos a touradas, existem algumas tertúlias tauromáquicas e murais alusivos ao mesmo tema.
Embora a República tenha sido oficialmente proclamada em 5 de Outubro de 1910, a verdade é que na Moita, tal como em Loures, ela fora já proclamada na véspera, aqui por acção dos revolucionários em atitude perdido por cem, perdido por mil!
Numa povoação dos arredores, o Gaio-Rosário, os touros vão mesmo a banhos, na praia fluvial, perseguindo os "habilidosos". (Notas de Viagem, 1997)
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Pinhal Novo
1974
Resolvi sair aqui para apanhar o comboio para Setúbal. (....) Aguardo que me tragam o galão claro e a sandes de fiambre. Entretanto, nem de propósito, as mesas estavam cada uma com seu papelinho. ([1]) (...) Pelo vidro da montra do café avista‑se o edifício da estação dos caminhos de ferro: conto 4 chaminés, enquanto se cruzam um miúdo de bicicleta e um tractor com atrelado. Um vasto rossio de terra batida estende‑se lá fora, rodeado de casas caracteristicamente incaracterísticas. Lá ao fundo, uma mata enfezada e amarelecida. Alguns carros parados e pessoas sentadas pelos bancos. O café do leite sabe mal. No largo uma igreja por caiar, um coreto e um parque infantil, tudo com um ar desgracioso.
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Aqui no café as pessoas jogam à "batota", ali num canto, enquanto outras duas estão lendo os jornais. Um outro personagem, atarracado, de boné e óculos, vai vasculhando a carteira e lendo os papéis que dela retira. Por trás de mim ouço vozes e algaraviada, bem como os tacos batendo nas bolas de bilhar. O casaco incomoda‑me, pois tolhe‑me os movimentos. Sinto‑me encalorado. (...) São quase 17 horas e daqui a 10 minutos é o comboio. Farto-me de percorrer um Portugal desconhecido. (1974.11.28)
[1] - Trata‑se de convocatórias policopiadas para uma sessão de esclarecimento e dinamização cultural da 5ª Divisão do MFA, em 29 e 30 Novembro 1974, que utilizo para escrever a carta no verso.
1997
O Pinhal Novo é uma pequena povoação plana, desenvolvida à sombra do cruzamento de vias férreas com destinos variados. Desenvolveu‑se ultimamente com muito prédios de vários andares. A rua principal, estrada nacional, arborizada e com largo passeio estilo alameda, concentra o comércio e os cafés, locais de convívio. Defronte à estação ferroviária, com painéis de azulejos representando cenas e monumentos da região, ficam um jardim arborizado e um amplo "rossio", onde no 2º domingo de cada mês se realiza o mercado mensal, muito concorrido e variado. No jardim um avião no parque infantil é a alegria da petizada. De referir a igreja, edifício branco destacando‑se na verdura do jardim, em cujo interior existem modernos painéis de azulejos narrando a anunciação e nascimento de Cristo, intercalados com painéis coloridos com legendas explicativas. (Memórias de Viagem, 1997)
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Vila Nogueira de Azeitão
1997
Desenvolve‑se a vila, que já foi sede de município, ao longo da estrada nacional, destacando‑se num dos extremos a Praça da República, arborizada, com o palácio dos Duques de Aveiro, algo descaracterizado, o pelourinho, testemunho do tempo em que foi município, a igreja de S. Lourenço, as Adegas José Maria da Fonseca e a imponente fonte dos Pasmados. Pelo interior da povoação pequenos largos, sossegados, com casas que o tempo ainda não descaracterizou totalmente. De enfiada, o crescimento urbano foi juntando antigas aldeias, como Aldeia Rica, Oleiros e Aldeia de Irmãos, com os seus palacetes, o largo da respectiva igreja, as casas modestas em ruelas curvilíneas.
Em Vila Nogueira de Azeitão realiza-se um mercado mensal, ao 1º domingo, que perdeu em tipicidade o que ganhou em "racionalismo" e funcionalidade. Com efeito, outrora, o mercado estendia‑se pela rua principal da vila, numa confusão de bancadas, toldos, vendedores, forasteiros e automóveis, no único acesso para Sesimbra. Hoje o mercado passou para um terreno mais para Norte, com instalações de apoio, vedado ao trânsito automóvel, perto de Pinhal de Negreiros, zona de vivendas, arborizada. Arborização que não chega ao marcado, aberto à torreira do sol ou à chuva de inverno.
Entre os seus produtos típicos destacam‑se as tortas e o queijo de Azeitão, para além do vinho moscatel. (Notas de Viagem, 1997)
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Monte da Arouca e Vale de Guiso (Alcácer do Sal)
1974
O portão [de Paço de Arcos] chiou, vou até à porta e recebo a carta que o carteiro me entregou. Leio-a e montes de perguntas me venhem à cabeça: Qual é a casa [da Celeste]? Que tal o caminho até Vale de Guiso? O homem da mercearia é o do telefone? Esse é que é o sr. Fernando Lucas Correia, do posto público? Vai todos os dias a Vale de Guiso? Se não vai, quando vai? (MCG - 1974.10.08)
1974
Estamos a meio da tarde de domingo, aqui no Monte de AROUCA ([2]) onde a Celeste dá aulas, uma herdade enorme que quase parece uma aldeia, agora (quase) abandonada pela crise da agricultura e da política dos agrários. O monte fica junto ao rio Sado, a 10 km ao sul de Alcácer do Sal e a 2 horas de camioneta de Lisboa. No meu colo está a minha amiga Eva, filha duma trabalhadora [Aciolinda], e que tem 3 anos. Uma "mulherinha", como me diz. A mãe dela aquece‑se ali ao lume, enquanto a Celeste lê e a mãe arranja as azeitonas que colheu ontem à tarde. (NSF - 1974.11.27)
autocolante
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Évora e os dias da pré-revolução
1974
O Telejornal transmite a libertação dos presos políticos do Forte Caxias (...) Uma grande multidão - milhares de pessoas aguardaram durante mais de hora e meia pela chegada do cortejo automóvel que acompanhava os presos políticos libertados - uns 3 ou quatro, um dos quais há 12 anos. ([3]) (...) Na placa central da Praça do Giraldo um grande magote de pessoas estão comprando "A Capital". São autênticas corridas aos jornais, avidamente disputados, como os dos últimos dias. Toda agente anda de jornal debaixo do braço ou lê-o à mesa do café ou especado na rua. Até, oh! surpresa, raparigas! (Muitas mulheres têm tanta pena do Marcelo [Caetano], coitadinho, tão simpático, tão amigo do povo!) SAFA! A caça aos PIDES continua. (...)
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Passaram hoje em Évora uma coluna de carros de assalto, jipões e jeeps. Os soldados iam sorridentes, acenavam, alguns tinham flores nos canos das armas. Os populares gritam "Obrigado, rapazes!" e eu depois tenho pena de não ter correspondido ao aceno dos militares, apesar de estar comovido. (...) O 1º de Maio - Dia do Trabalhador - é finalmente feriado. Prevê‑se uma manifestação, que de resto agora são livres.
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(...) Viste o TV 7, ontem, domingo? É muito para um homem só ouvir finalmente, aquilo que alguns pensavam, muitos sentiam, mas não se podia dizer. E sobretudo o fim da guerra colonial, o direito à greve... Não, (...) não creio que se possa retroceder. A luta dos próximos tempos será de morte (não, não me refiro à guerra civil!); espero que o povo português não perca tudo o que pretenderão tirar‑lhe: uma sociedade mais justa e humana. Mas de algo estou certo: "a longa noite do fascismo não voltará!". (MCG - 1974.04.27/28)
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Aqui no café Estrela vão progressivamente substituindo as pequenas mesas de pedra preta e as cadeiras amarelas por amplas mesas brancas com armação preta e confortáveis e anatómicas cadeiras laranja. É o fim da manhã de domingo, um domingo cheio de sol mas frio. (MCG - 1974.12.08)
1975
Os dias estão maravilhosos e cheios de sol. As andorinhas enchem a Praça do Giraldo com os seus chilreios. (...) Está um domingo maravilhoso, daqueles que convidam à camaradagem e alegria. (. (MCG - 1975.03.20)
(...) Está uma tarde maravilhosa: uma tarde verdadeiramente primaveril. A "malta" foi para o campo; a mim também me apetecia ir, mas ir com eles todos era quase o mesmo que ir sózinho. A primavera é para o namoro e a camaradagem. Assim... vim para casa, lavei a roupa e sentei-me aqui à mesa a estudar: os primórdios do capitalismo e as ideias liberais. Cá recebi os teus "conselhos" para a lavagem da roupa. (MCG - 1975.03.20)
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A mesa é pequena e está atulhada de livros, empilhados uns sobre os outros. O rádio transmite música, aos soluços, Faz‑me falta o gira‑discos, mas não tenho local para colocá‑lo aqui no quarto. Está um domingo frio, enevoado - anteontem à noite choveu - e resolvi ligar o aquecedor. (MCG - 1975.01.13)
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Setúbal
1993
Afinal as ameaças deixaram de sê‑lo, pois acabei de assomar à janela e lá em baixo o asfalto apresenta‑se molhado e as pessoas passam de guarda‑chuva aberto. (...) Tudo indica que passarei este domingo em casa, lendo, organizando as fotografias de férias e vendo algum filme ou uma cassete de vídeo que comprei, sobre fotografia. (MMA - 1993.09.12)
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O domingo está passado. Para além da janela envidraçada, o negrume da noite pontilhada de luzeiros e reflectindo as estantes cheias de livros. (MMA - 1993.09.25/26)
[1] - Trata‑se de convocatórias policopiadas para uma sessão de esclarecimento e dinamização cultural da 5ª Divisão do MFA, em 29 e 30 Novembro 1974, que utilizo para escrever no verso.
[2] - No tempo da Reforma Agrária esta herdade e as vizinhas foram integradas na Unidade Colectiva de Produção Soldado Luís, homenagem ao militar morto no ataque aéreo das forças do General Spínola ao Quartel do Ralis, em Lisboa, a 11 de Março de 1975.
[3] - Dois deles eram o António Gervásio e o Diniz Miranda.
vem de o domingo na poesia segundo vários escritores - 21 - textos de victor nogueira 03
O Presidente da Associação Académica de Coimbra pedindo a palavra em nome dos estudantes, que lhe não foi concedida. Nessa noite a PIDE prendeu dirigentes associativos imediatamente enviados para a guerra colonial e a Academia entrou em greve que durou meses apesar da repressão
crise académica de 1969 - Coimbra ocupada pela GNR e pela PIDE
Foto JJCF - Viana do Castelo
Foto Victor Nogueira - Viana do Castelo - igreja matriz
Foto Victor Nogueira - 1974 - Em Coimbra - Seminário da Pro-UNEP - Carlos Fortuna e António Lobo da Silva (Tocas)
Foto Carlos Fortuna - 1974 - Em Coimbra - Seminário da Pro-UNEP -António Lobo da Silva (Tocas) e Victor Nogueira
Foto Victor Nogueira - Casa típica das margens do Rio Sado (Alcácer do Sal)
Foto Victor Nogueira - Alcácer do Sal e Rio Sado
Foto Victor Nogueira - Monte da Arouca, arrozais e Vale de Guiso, para lá do Rio Sado - Eva e Celeste
Foto Victor Nogueira - Monte da Arouca - Susana e Eva, vindas da fonte e tanque da lavagem da roupa
Foto Victor Nogueira - Monte da Arouca (UCP Soldado Luís) - Eva à janela e gato espreitando