Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNsegunda-feira, 31 de março de 2014
Dennis, o Pimentinha (the Menace) ou Luís, o Traquinas e outras crianças
A "raça" e a Travessia, no Século da I República
1974.03.31 -a última ovação a marcelo caetano
2. - Espontânea ou não, a verdade é que Marcelo, em contagem decrescente, seguramente que aproveitaria a final no Jamor e transmitida pela RTP para "fabricar" o apoio popular que há muito perdera. Incluindo a da guarda pretoriana spinolista.
3. - em tempo - politicamente e segundo a Constituição da altura, O Presidente do Conselho e o Governo dependiam politicamente do Presidente da República e não da Assembleia Nacional, cujo regimento aliás não previa a votação de moções de censura ou de confiança (no Governo).
E um jurista e legalista como Marcelo, encena na Assembleia Nacional ter o apoio dos Altos Comandos Militares - directamente dependentes do Presidente da República - e da Assembleia Nacional. Não é com a "prisão" do Presidente da República que o MFA se preocupa, mas "permite" que Marcelo exija render-se a um oficial-general - Spínola ou Costa Gomes, por acção de Feitor Pinto.
Há na altura um mistério: a conselho do Director Geral, da PIDE, que Spínola tentará manter em funções com a "benemérita" - Marcelo é aconselhado a refugiar-se sob protecção da GNR no Quartel General do Carmo - em vez de se dirigir para Monsanto, como seria previsto e fizera em 16 de Março. O Carmo não foi uma ratoeira, parece-me, mas uma tentativa de descolar Marcelo de Tomás, dando-lhe mão livre. Uns não queriam - o MFA - e outros não previram - a PIDE e Marcelo - com especial relevo para a juventude - o povo de Lisboa saísse à rua e cercasse o Quartel General da GNR e a sede nacional da PIDE - que as forças armadas - por ingenuidade de uns, por inépcia ou cumplicidade de outros - "deixaram" à vontade e com liberdade de movimentos.
domingo, 30 de março de 2014
Sargento Kirk, de Héctor Germán Oesterheld e Hugo Pratt
sexta-feira, 28 de março de 2014
Alentejo, o das portas abertas
Victor Nogueira partilhou a vídeo de Isaurindo Sempao.
Memorias do Alentejo a Preto e Branco