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Carmen Montesino O deserto é um sítio adequado aos rimances, por toda a magia que envolve!
Já não escreve poesia, Victor? Ou não partilha as recentes?
Obrigada pelo destaque, um beijinho!
Ontem às 0:32 ·
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Victor Nogueira Não, raramente escrevo poesia, agora! Só por brincadeira. Sei a arte, talvez tenha o engenho, mas não encontrei ainda a Pilar da minha vida :-)
Fico-me pela prosa mais ou menos livre ou sujeita a tantos caracteres com espaços que me dão no jornal para que escrevo
Ontem às 0:39 · GostoNão gosto · 1 pessoaA carregar...
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Carmen Montesino Desculpe contrapor, mas a destinatária de "Coração Rosa dos Ventos", entre outros belos poemas, só pode ter sido uma Pilar!
Ontem às 0:41 ·
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Alice Coelho obrigado pela partilha victor;-)☆◕‿◕☆
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há 23 horas ·
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Victor Nogueira Carmen - Nops. Como dizia o Fernando Nogueira Pessoa, "o poeta é um fingidor .." [1]
há 23 horas ·
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Carlos Rodrigues Bonitos Rimances, Vitor, Quadras com versos de sete sílabas, como manda o Popular. Gostei. Mas o Autor não assinou ?
há 21 horas ·
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Victor Nogueira Carlos - A 1ª carreirinha de letras identifica o autor :-)
há 21 horas ·
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Maria Jorgete Teixeira O poeta é um fingidor, mas ele finge" a dor que deveras sente"!
há 20 horas ·
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Victor Nogueira LOL. Nunca se sabe quando o poeta finge ou "verdada", Jorgete :-)
há 20 horas ·
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Maria Jorgete Teixeira É verdade,segundo Pessoa a arte poética sai do intelecto e não do sentimento.Os sentimentos fazem parte do mundo real mas quem conseguiria inventá-los se não os tivesse vivenciado?
há 20 horas ·
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Victor Nogueira No teatro ou no cinema os actores desempenham os personagens sem que isso signifique que tenham vivido aquelas situações ! Ou não, Jorgete ?
há 20 horas ·
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Ana Filipa Villaça Adorei.
São divertidos e encantadores
Dignos da Nau Catrineta
Rimances de capa e espada
Escritos p'la sua caneta ;))
há 20 horas ·
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Maria Jorgete Teixeira Está bem, Victor, mas eu acho que têm sempre de ter uma referência. Se não é a mesma situação pode ser uma parecida ou presenciada por eles. O que eu quero dizer é que é que a dor verdadeira existe no poeta embora ela seja reinventada ao passar par o papel.
há 19 horas ·
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Victor Nogueira Ok. Jorgete :-)
Temos poetisa, Ana? Para quando esse compartillhamento?
há 19 horas
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Carlos Rodrigues
Ói, Victor, já tinha visto a 1ª carreirinha de letras, mas não assinaste no fim de cada série de quadras, daí que pudesse ser só compilação.
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Gostei dessa troca de interpretações sobre a dor poética. A do Fernando Pessoa tem tantas formas quantos os seus heterónimos. Se fingia a que deveras sentia era porque a repartia por eles. Para além de que o Poeta pode muito bem sentir as dores dos outros e do mundo, como suas. É dor também a que sentes ao ver ou a ouvir as notícias da TV e a aperceberes-te que para além das intenções de acabar com eles, existe um vazio enorme entre a intenção, a palvra e a acção ? Foi só uma pequena achega desculpem lá.Continuem que vão muito bem
há 49 minutos
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Victor Nogueira
Carlos - Normalmente na blogosera identifico em 1º lugar. Só nos cheques e que a minha assinatura é a última marca a ser traçada :-)
Eu não digo que a emoção pela alegria ou tristeza não possam dar origem a poesia. Agora é uma empatia intelectualizada. Posso escrever poemas de amor sem estar apaixonado. Posso escrever o contrário do que penso ou sinto. Mas não sei o que é ser mineiro, estar encerrado numa mina ou ter fome, por exemplo. Mas já posso saber o que é sentir um tremor de terra - mas sem destruição violenta - ou estar debaixo de fogo de metralhadora, embora na altura tenha ficado isento do serviço militar obrigatório, ou estar prestes a morrer afogado e ser salvo no último instante ! Ou conseguir escapar à justa de acidentes rodoviários só vindo os suores frios depois, porque entretanto tenho de concentrar-me para evitar o acidente, no que, salvo uma vez, tenho sido perito.
há alguns segundos
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Carlos Rodrigues
Sim, não há dúvida que o que não sentes na pele não transmitirá exactamente o real daquele que o sentiu, de verdade, se for capaz de o descrever, claro. Hoje fala-se muito de Inteligência emocional, por complemento da racional. A espontaneidade parece ser o veículo dessas noções, o que era aliás apanágio dos surrealistas. Bom, essa do acidente rodoviário ou como evitá-lo trouxe-me recordações e calafrios à memória que nem queiras saber, pois já fiquei com a viatura empanada, há muitos anos, no meio da linha do comboio, numa passagem de nível, a minha mulher e as três crianças dentro do carro e o comboio a aproximar-se e a apitar que nem um desalmado, enfim, o carro era novo e bastava dar um jeitinho à chave da ignição para a esquerda, antes de entrar em pânico.
Curiosamente acho que nunca escreveria um livro sobre isto. Muito menos sobre a guerra. Enfim, modos de ver. O real que nos entra pelos olhos dentro cega o próprio escritor e muitas vezes acaba em tautologia. O aparente distanciamento ( intelectual, se quiseres ) de Pessoa, do imediato era aparente, mas a forma como se dividiu, permitiu-lhe o distanciamento necessário à clarividência e tradução do real envolvente, que também viveu claro. Ñão estou a falar dos que do alto da sua Torre de marfim proclamam a Poesia, por exemplo, como única Realidade. Pronto já opinei, agora podem - me bater.
há 15 minutos ·
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Victor Nogueira
O meu irmão que se suicidou, nunca me falou da guerra, que o marcou, pois era furriel enfermeiro miliciano, primeiro numa zona de combate, depois no Hospital Militar de Luanda. E como não punha cá para fora o que lhe ia na alma ....
Não há que bater-te. Nunca escrevi, em prosa ou verso, directamente, sobre os factos que me marcaram. Intelectualizo e despersonalizo as situações de tal maneira que há textos meus que leio como se de outrem fossem e por outrem tivessem sido escritos. Mas há alguns cuja re-leitura e "vivência" em memória me provocam e emocionam-me muitas vezes.
há 2 minutos ·
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