Tome parte, pela 1ª vez, num acampamento na Ilha do Mossulo. Na barraca nº 1, além de mim, ficaram o Victor Marques (comandante de castelo), o Alberto Lemos e o Zé Augusto, todos do 5º ano, menos este último, que era do 4º ano. O chefe da barraca era o Victor Marques. Havia missa campal todos os dias. Comunguei. À noite havia a "chama", com números humorísticos e musicais (improvisou-se um conjunto). [27 a 31 de Dezembro de 1961] (Diário III, páginas 10 / 11)
Allfabetização
Escrevivendo e Photoandando
No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.
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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.
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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.
VNsexta-feira, 18 de maio de 2018
Acampamentos na Ilha do Mossulo em 1961 e em 1962
Tome parte, pela 1ª vez, num acampamento na Ilha do Mossulo. Na barraca nº 1, além de mim, ficaram o Victor Marques (comandante de castelo), o Alberto Lemos e o Zé Augusto, todos do 5º ano, menos este último, que era do 4º ano. O chefe da barraca era o Victor Marques. Havia missa campal todos os dias. Comunguei. À noite havia a "chama", com números humorísticos e musicais (improvisou-se um conjunto). [27 a 31 de Dezembro de 1961] (Diário III, páginas 10 / 11)
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