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Aqui estou de novo no "escritório" defronte à máquina, enquanto o Concerto nº1 para piano, de Tchaikovsky entoa a casa. Jantei um bruto prego no pão, com sumo de laranja e um pero, arrumando a tralhada e víveres que trouxe de Lisboa - não tivera tempo de abastecer-me em Setúbal, no fim de semana - e aqui estou.
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O novelo de emoções que me envolveu nesta tarde e me acompanhou até há pouco está menos envolvente e tenho apenas um enorme cansaço. (...)
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Como costuma dizer-se, o futuro a Deus pertence, embora nós tenhamos que fazer uma grande "forcinha" para ajudá-l'O.
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Já passa da meia-noite, o gira-discos silenciou-se e preciso de ir descansar, para ver se não faço muitas "barracas" no emprego.
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Setúbal, 1986.02.11
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