Sardinhas, salada, café sem nata.
lá no largo da Fonte Nova comemos,
sem que de nosso sentir falemos.
No Troino mal se ouve a serenata.
Sério, dirás. eu te fitava, sem nada
dizer, falando, coisas de somenos,
calando, bem fundo, o que nós vemos;
voando do prato a passarada.
Por ti encantado à minha frente,
o teu olhar, o teu sorriso, teu brilho,
em ti, de Eva, surgindo a serpente.
Enredando minha fala em sarilho,
falando estamos, sem um repente,
que em nós faça conto, com atilho.
2014.07.22 setúbal
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