* Victor Nogueira
2020 04 09 Não falando do Estado de sítio na área da Região Miltitar de Lisboa para impedir a resistência ao golpe contra-revolucionário de 25 de Novembro de 1975, que vemos hoje, à boleia do Covid-19?
Pela 1º vez desde 25 de Abril de 1974 são proibidos e criminalizados os ajuntamentos de mais de cinco pessoas nos espaços públicos.
Pela 1º vez desde 1974 estão de facto proibidas e criminalizadas quaisquer tentativas de comemoração da chamada "Revolução dos Cravos".
Pela 1ª vez desde 25 de Abril de 1974 e tal como no tempo do fascismo é proibida de facto e criminalizada a comemoração do 1º de Maio.
Tal como no tempo do fascismo e pela 1ª vez desde o 25 de Abril de 1974 estão de facto proibidos o exercício dos direitos de resistência, de greve, de acção sindical, de audição e participação das organizações dos trabalhadores na Legislação Laboral, de reunião, de manifestação.
Pela 1ª vez desde o 25 de Abril de 1974 é proibida a livre circulação das pessoas em território nacional
Quanto à liberdade de imprensa, à boleia do Covid 19, , ela traduz-se numa infame campanha de manipulação insidiosa das consciências que assume aspectos verdadeiramente intimidatórios e terroristas.
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2018 04 09 O LEÃO MOSTRA A SUA "RASSA" - Não sendo lagarto, constato que o chamado Presidente dos "Leões" não tem estaleca como dirigente e gestor, parecendo estar influenciado pelos "twists" do Trump, arriscando-se a ser o coveiro do Clube que deveria "dirigir" com mais maturidade. E enquanto o pau bate nas costas do Sporting e do BdC, folgam as do Malfica, como se nada mais importante houvesse para noticiar.
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2013 04 09 TANTA GENTE, MARIANA, TANTA GENTE
Tanta gente a enaltecer Margareth Tatcher (e vilipendiando Angela Merckl), tanta gente desejando-lhe que repouse em Paz (RIP). Tanta gente, Mariana, da mesma gente que se condoeu com Pinochet ou Krupp, senis e, por razões "humanitárias" da classe dominante, não levados a julgamento. Tantos mortos, milhões de mortos, provocados pelos EUA e por Hitler, com o apoio do Grande Capital, cujos interesses defendiam, que não chegaram a velhos, fuzilados, torturados, gaseados, assassinados, sem que Pinochet, Hitler ou Tatcher com isso se preocupassem.
Porque se haviam de preocupar, se era gente desqualificada, tal como hoje somos - agora - em Portugal e por essa "europa connosco" fora ? Gente indubitavelmente desqualificada: operários, camponeses, comunistas, opositores políticos, sindicalistas, socialistas, eslavos, negros, vietnamitas, "mouros", árabes, palestinianos, ciganos, ameríndios, judeus, homens, mulheres, crianças, jovens, velhos ...
Tanta mulher, Mariana, tanta mulher a chorar ou a orgulhar-se de Tatcher, cuja política conduz(iu) à subalternização da mulher, explorada, mais que os homens, no local de trabalho, vítimas do assédio sexual - para arranjarem ou manterem o posto de trabalho, precário
Tanta mulher, Mariana, tanta mulher de que a Humanidade se pode orgulhar, enquanto choram Margareth e vilipendiam Angela.
Como podem a escola e os órgãos de informação da classe dominante condicionar a percepção da realidade. Antes de Margareth, cuja política neoliberal subalterniza necessariamente a mulher, tantas mulheres de muito mais valor, para além daquelas cujos nomes a história não registou.
Isabel I, de Inglaterra (equivalente a Tatcher). Beatriz de Luna (a Senhora). Beatriz de Portugal, que dirigiu a Ordem de Cristo e foi a verdadeira impulsionadora dos Descobrimentos e não o retrógrado senhor feudal que foi Henrique, o Navegador. Lurdes Pintassilgo, em Portugal, Marie Curie. a rainha Ginga, em Angola. a comunista Rosa Luxemburgo, assassinada com Karl Liebknecht Olympe de Gourges, que foi guilhotinada, autora da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. Clara Zetkin, Ana Garibaldi, companheira de Garibaldi, Dorothea Lange, Simone de Beauvoir, Simone Weill, Ana Comnena, Christine de Pizan, Mary Wollstonecraft, Dolores Ibarruri, Georges Sand, "Leni" Riefenstahl (fosse homem e talvez não tivesse sido ostracizada devido à sua ligação ao nacional-socialismo)
De onde vem a alcunha de Dama de Ferro?
«O colunista Alberto Amato escreveu no jornal Clarín que o apelido Dama de Ferro não era atribuído apenas pela dureza política de Thatcher. No artigo, intitulado "A dama da revolução involutiva", Amato lembrou que a ex-primeira-ministra não se incomodava com a alcunha, derivada de um instrumento de tortura difundido na Idade Média.
O método consistia em aprisionar uma pessoa em uma espécie de sarcófago, que tinha como particularidade a estampa do rosto da Virgem Maria (por isso o nome). No interior, cravos de ferro perfuravam a pele da vítima quando o compartimento era fechado. Mas como não atingiam nenhum órgão vital, a pessoa morria aos poucos, por insuficiência sanguínea. »
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