* Victor Nogueira
28 de novembro de 2010 ·
Está sol e em Luanda sol significa calor. Mas ao fim de 44 anos num país estrangeiro para mim, ainda não me habituei: estar sol com céu azul e brilhante rima também com frio gélido! Malhas que o Império tece, jaz morto e apodrece o menino de sua mãe!
28 de novembro de 2012 ·
Daniel Filipe - CANTO E LAMENTAÇÃO DA CIDADE OCUPADA
Judite Faquinha - Obrigada Vitor, estão lindos, eu adoro ler poemas que me digam alguma coisa, que mexam comigo. bjs
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Margarida Piloto Garcia - Obrigada Victor, Daniel Filipe lê-se sempre numa espécie de desejo ansioso que nunca se mitiga.
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Deolinda F. Mesquita - Muito Obrigada Victor, gosto muito de Daniel Filipe este poema é muito bonito, bjs
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Graça Maria Teixeira Pinto - Este livro foi-me oferecido há muitos anos por uma Amiga comum. Obrigada, Victor Nogueira, p/ partilha.
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Maria Jorgete Teixeira - Daniel Filipe lê-se e relê-se, sempre! Bjws, Victor!
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Carlos Rodrigues - A invenção do amor e outros Poemas de Daniel Filipe, há muito fazem parte da minha estante do que Vale a pena Ler, nunca deixo de me emocionar. Obrigado, Vitor.
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28 de novembro de 2019 ·
foto victor nogueira - sic transit gloria mundi - Rua das Flores, no Porto, a long time ago (1999.08)
28 de novembro de 2021 ·
Fotos victor nogueira - Vila do Conde - Pelourinho, Capela do Senhor da Agonia e Igreja de S. João Baptista
O pelourinho de Vila do Conde, actualmente colocado na Praça Vasco da Gama, situa-se defronte do edifício da Câmara Municipal e na vizinhança da Igreja de S. João Baptista e da Capela do Senhor da Agonia.
«Vila do Conde teve primeiro foral dado por D. Dinis, em 1296, e foral novo de D. Manuel, datado de 1516. Na sequência deste foral foi erguido um pelourinho, na praça que se viria a chamar de Velha , por mais tarde se ter aberto uma nova. A Praça Nova foi aberta em 1538, no reinado de D. João III, e nela foram então construídos novos edifícios dos Paços do Concelho.
No mesmo ano, deliberou o monarca que o pelourinho fosse transferido para esta praça; porém, durante as obras de montagem do mesmo, em 1539, o povo decidiu a sua destruição, por ser símbolo antigo de aplicação de justiça que já não competia aos municípios. Quase no final da centúria, em 1582, é ordenada a sua reconstrução na Praça da Ribeira, certamente para evitar desta vez a proximidade da picota com os paços concelhios.
O pelourinho regressou enfim à Praça Nova, hoje Praça Vasco da Gama, em 1913. Está portanto situado nas imediações da Câmara Municipal, e igualmente da bela igreja matriz de Vila do Conde, igualmente construída por iniciativa de D. Manuel.
O pelourinho assenta numa singela plataforma oitavada, de grande altura, a cujo topo se acede através de quatro pequenos degraus abertos numa das suas faces. Esta plataforma será de construção moderna, sendo as suas faces percorridas por inscrições alusivas ao atribulado percurso do pelourinho. A coluna possui base oitavada, encimada por moldura boleada com a mesma secção. O fuste é constituído por quatro colunelos lisos, torsos, cingidos a meia altura por um anel encordoado, e perto do topo por uma moldura semelhante, mas adaptada ao contorno das vergas. É encimado por original gaiola, ou roca aberta, muito ornamentada. A gaiola possui a metade inferior em taça muito ornamentada, e a metade superior vazada por oito orifícios, envolvidos por cadeias de argolas decorativas. O conjunto é rematado por pequena esfera lisa, onde se crava a grimpa, formada por uma haste em ferro de onde sai um braço empunhando uma espada.
O monumento, de aparência algo híbrida, certamente em função de diversas intervenções, será composto por elementos manuelinos conservados, sobre base moderna. A grimpa é curiosamente semelhante à do pelourinho de Nisa, remontado (refeito?) no século XX.» (Sílvia Leite - DGPC)
28 de novembro de 2023 ·
Foto victor nogueira - Mindelo - o voo da passarada no milheiral após a colheita. (2023 11 28 IMG_3606)
Este ano o Verão de S. Martinho foi frio e chuvinhento, com algumas espaçadas e breves bátegas, seguindo-se-lhe uma semana fria, embora de céu azul e cintilante, com algumas esparsas nuvens brancas. Para mim, neste meu retiro, não houve nem vinho nem castanhas. O vinho, dispensaria, mas as castanhas teriam sido bem-vindas e melhor deglutidas.
Mas, mantendo-se a frialdade, desde ontem o céu tornou-se neblinado, com chuva contínua, morrinhenta, estilo molha-tolos.
Os pássaros fazem voos planados, varrendo os campos, aterrando e levantando voo, buscando no solo lamacento e por entre o restolho, os grãos. Nos últimos dias, gaivotas, embora o mar não estivesse tempestuoso, e hoje revoadas de pombos, no seu voo menos elegante que o das gaivotas.
No beiral da garagem do vizinho uma ave minúscula, não sei se rola, que em dias anteriores saltaricavam entre o muro das traseiras e o quintal, onde permanecem apenas couves, em fim de vida, salsa e coentros, para além das tangerinas e limões, estes em processo de maturação.
28 de Novembro de 2024
Foto victor nogueira Cambiantes das árvores no parque verde, lá em baixo, ao sair do prédio, visto do alto da torre no cimo duma encosta (2024 11 24 IMG_5355)
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