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Edite Pinheiro e Armindo Loureiro gostam da tua publicação no grupo Estante de: Edite Pinheiro. 1:53
Pessoas que partilharam isto
- há 18 horas · · 2
Lurdes Martins "renascendo sem parar", isso! Embora às vezes apeteça descansar...
Abreijo, poeta amigo!
há cerca de uma hora · · 1
Carmen Montesino O ultimo poema traz-me à memória outro, de um conhecido poeta brasileiro, cujo nome não sei dizer! Se te lembrares, diz! Um abraço, querido amigo!há 33 minutos · · 1
Victor Nogueira Olá, Carmen. Não estou a ver quem seja. Um pouco semelhante na cadência é "Águas de Março". Mas o meu é original e não plagiado LOLhá 16 minutos · · 1
há alguns segundos ·
Carmen Montesino Não falei em plágio, Victor! Vou tentar descobrir, mas não é águas de março! Obrigada, pelo clip, bejos!há 21 horas · · 1
Victor Nogueira Eu sei. Talvez o Manuel Bandeira, Carmen. Mas teria de ir ver o volume dele com a obra completa ali na estante de poesia. Quando descobrires, partilha comigo. :-)*há 21 horas ·
Manuela Miranda ADOREI SUA RIMA, TOCOU-ME. NÃO RIMA, MAS AS PALAVRAS SÃO BELAS E O POEMA TAMBÉM, TEM MUITO AMOR, MUITO SENTIMENTO, FALA O ULTIMO ESPECIALMENTE NO PASSADO. O QUE EU GOSTEI MAIS FOI A MINHA MÃO PRESA.......MAS AMIGO VICTOR A SUA MÃO ESTÁ MESMO SOLTA PARA A POESIA. ADOREI. OBRIGADA BJS
Manuela Miranda GOSTEI DE OUVIR O VÍDEO, JÁ HÁ MUITO NÃO OUVIA. OBRIGADA MAIS UMA VEZ BJShá 10 horas · · 1
Belaminda Silva Belos poemas amigo Victor , e obrigada por os partilhares comigo.Beijinhos:))
- há 20 horas · · 2
- Maria Manuela Pinto Lourenço Adorei esta colectanea. palavras para que sao lindoshá 3 horas · · 1
Sílvia Simões Serrano Obrigada amigo Victor Nogueira por partilhar comigo as suas belas poesias, são lindas. Adoro! ♥
há cerca de uma hora ·
Águas de Março, de Tom Jobim, imortalizada pela genial Elis!
P&B
Programa Ensaio, TV Cultura
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
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