Victor Nogueira
Barbara Reis não sofre de iliteracia pelo que outros serão os males de que padece, que a levam a manipular tão despudoradamente a "realidade". .
Quem contrariasse a guerra colonial, era "comunista", "traidor", pago por Moscovo. No séc. XXI, dia após dia, nenhuma guerra teve tal "realce” e bombardeamento anestesiante como esta. A “guerra” ao covid foi substituída pela da Ucrânia, dia após dia, com maioria de articulistas sujeitos ao mesmo diapasão, com modus operandi similar: Se questionas a “ordem” social ou a “guerra”, se defendes a Paz, és um Putinista, a soldo de Moscovo. A propósito e a despropósito, malha-se no PCP, pois é preciso que se não questione a “ordem” social estabelecida no “Mundo Livre”, a liberdade da ordem capitalista que vigora nos EUA, na EU, nas Arábias, na Rússia … nem que para isso seja necessário manipular, com o arsenal da Guerra Fria, mesmo que a próxima acabe com a vida neste minúsculo planeta em torno do Sol.
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O artigo é exemplar. Abre com a carta duma leitora contra o modo como o Público “trata” a Guerra na Ucrânia:, como se não houvesse outros temas que não Rússia e Ucrânia, Conclui BR, por isso, “que deve ser militante do PCP”. A partir daí ataca e deturpa as posições deste, que aliás tem muitas outras preocupações, silenciadas pelos mass media. Mas lendo comentários on line, a leitora não é caso único, nem consta que muitas das personalidades que se manifestam contra a guerra, mesmo jornalistas, sejam … do PCP. Não se pode é misturar a condenação da Guerra, de qualquer guerra, com a defesa do belicismo. BR sabe que há manipulação e propaganda oriunda das partes envoltas no conflito, mas “esquece” isso. O final do artigo poderia ter sido os “heróis” da ilha que afinal estão vivos, Felizmente!
.• JM Iniciante
Que nojo de comentário.
19.03.2022 15:16
Há décadas houve um “acordo de cavalheiros” garantindo que a NATO não iria para o Leste europeu, após a dissolução do Bloco Socialista e do Pacto de Varsóvia. Em 2015 houve acordos em Minsk para pôr fim á guerra no leste da Ucrânia e garantir a autonomia de Donetsk e de Lugansk, que nunca foram cumpridos. Consta que a Ucrânia pretendia aderir á NATO, o que seria uma ameaça para a Federação Russa, ao pôr em causa o conceito de segurança colectiva, definido pela Carta da ONU e pela Acta de Helsínquia, Se a Rússia e a Ucrânia são países capitalistas, se já não existe a ameaça comunista na Europa, porque se mantém a NATO? Se na UE existe o “mercado” e livre concorrência, porque não pode a Europa comprar petróleo, gás natural e outros produtos à Rússia, a preços mais vantajosos que os dos EUA?
20.03.2022 21:05
PL .Experiente
A NATO é uma aliança militar de países democráticos. O que isso tem de mal? Os ditadores não gostam que as democracias sejam fortes.
19.03.2022 10:25
Entre os países fundadores da NATO figura o Portugal de Salazar e Caetano, que não era propriamente uma democracia, A NATO era uma aliança dita "defensiva" contra o Bloco Socialista na Europa, que aliás já desapareceu, devido ás conversões que eram os desejos da Senhora na Cova da Iria.
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