* Victor Nogueira
21 de outubro de 2010 ·
Hoje o beduíno sedentário que neste momento sou vai encerrar a tenda do inFaceLook e zarpar para outros portos e marés, sabendo que há mais marés que marinheiras ou marinheiros LOL
21 de outubro de 2017 ·
foto victor nogueira - os dois fotógrafos, um deles acrobata e outro por detrás da objectiva, para além dos turistas na Igreja do Convento de Jesus em Setúbal, no ano da graça de 2017
21 de outubro de 2021 ·
A intolerância dos cruzados e dos reis cristãos era tal que na tomada de Lisboa aos mouros chacinaram os cristãos seus habitantes, doutra facção. Das sinagogas judaicas restaram apenas as de Tomar e algumas na raia de Espanha, profanadas, e a mesqura islâmica de Mártola, adaptada templo cristão.
Foto victor nogueira - Mértola - Igreja de Nossa Senhora da Anunciação, e cruzeiro
22 de outubro de 2016 ·
Neva em Vila do Conde ? Ou tem nevado ? Népias. A long time ago,, era eu menino e moço, e no Porto caíram sobre mim flocos de neve, na Praça da Liberdade, que mal esbranquiçaram o solo
É tão linda a neve, nos filmes e nos postais ilustrados ! Pois foi uma desilusão numa visita de estudo à Serra da Estrela, que fiz com alunos da antiga EIC Évora nos idos de '77: Parecia-me esferovite branca misturada com acastanhada lama.
Por aqui o sol começou a romper as núvens azulando o céu, mas logo deve chuviscar.
Pois, mas a foto é um arranjo do Google, que sem me consultar decidiu colocar o que lá não estava: neve. Tenham um bom e soalheiro fim-de-semana
foto victor nogueira - vila do conde
22 de outubro de 2018 ·
foto victor nogueira - não, não é um engarrafamento e transito congestionado mas um parqueamento de automóveis em Setúbal aguardando transporte rodoviário ou marítimo.
No beiral da minha porta
Veloz mal vieste a poisar
E debicando na horta
Texto e foto Victor Nogueira - Portinho da Arrábida - Pedra da Anicha
Ninguém volta. moça
Ninguém vem, moça.
São apenas palavras com o brilho que o papel lhes dá apenas lantejoulas sem substância
ou com a substância que lhes dou
isto é o vazio na Terra do Nunca
que é a única certeza
nesta aldeia-roda da vida
Palavras. Apenas palavras.
E "uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma!"
24 de outubro de 2014
·
Se desamandava para a frente. Emcomboiara povoandando manhã cedinho, ainda o sol não fumegava, as linhas se abrindo na frente do trem enquanto para trás este parecia serpente ondeando em oscilações. O coração lhe mordia em fogo lento, uma ardência, pois não sabia se no fim encontraria apenas o desamor dela, sofridormente, A merengava em pensamentos cravoandando pelas núvens brancas, por vezes trançadas de lágrimas, os olhos cetinando o corpo da armada desamada. Sentado no banco divaguava o seu desejo, auguriando o ensejo. Assim ia vogandando nos trilhos sem atilhos.
A encontrou bem em pé no cais, seu somriso finos trilhos ao canto dos olhos, a voz rendilhada o envolvendo em todos os poros e cravidades, o repuxando para ela. Como rio correndo para o mar.
se desomendificou
pois não se desmulherengava
apenas merengava com os olhos
pelas ruas divaguando
não se descamava
nem desencravava
carvoando
e assim se perdirruavam
pendirruados
paço de arcos 2014.10.24
24 de outubro de 2018 ·
foto victor nogueira - Caldas da Rainha - O Café / Pastelaria Bocage, na Praça da República (antiga Praça da Fruta, onde ainda se realiza um dos mercados ao ar livre)
24 de outubro de 2022 ·
Fotos Susana e Rui Pedro - Setúbal - o artista em auto-retratos de outrem
25 de outubro de 2012
Se o ar é tão belo e calmo
E mar tão verde e sereno
Porquê esconder que te amo
Seduzido girassol moreno ?
Texto e Foto Victor Nogueira - Estuário do Rio Sado
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Margarida Piloto Garcia - Aprendi que há coisas que não devemos esconder sob pena de não as vivermos. Segue o ritmo da flor com a harmonia vibrante da tua poesia. Bj.
12 a
Manuela Vieira da Silva - Que bonito, Victor. É por ser calmo e belo // Que o mar em mim se aloja // Enlaça-me num eterno elo // Diz que me ama e me sufoca. Boa noite.🙂
11 a
chove chuva com espavento
corre vento de vendaval
as ondinhas miudinhas
e os carros zás-trás pás
na cinza do pantanal
a noite do açoite
relampeja em temporal
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Maria João De Sousa - Chove tão intensamente/que a poeira dos caminhos/vem colar-se aos pés da gente/suja a casa dos vizinhos 🙂
11 a
Maria Natália Bravo -
E se a chuva fosse gente
E enchesse num repente
As ruas do meu país?
E se as ruas transbordassem?
E se as ruas invadissem
Este poder instalado
E lhe cercassem a casa
Até ser desalojado?
Ai se a chuva fosse gente
Era o fim deste governo
Era o fim deste inferno
Era o princípio inventado
Da nossa alternativa.
Ai era tão bom!
11 a
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