Allfabetização

Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

VN

domingo, 27 de janeiro de 2013

epistolário 003 - Internet - Mundo dos Zapping

Victor Nogueira a Domingo, 27 de Janeiro de 2013 às 23:36
 
Anoiteceu e olhando para lá da janela o negrume da paisagem está pontilhado ou pintalgado de luzes que no horizonte são como que fiadas, fiapos mais ou menos alinhados, mais ou menos amontoados.
 
De manhã, acompanhado por uma frialdade pastosa, esfarelante, um nevoeiro quase opaco tornava o horizonte fantasmagórico. Depois, à tarde, translucidou-se e abriu-se ligeiramente, permitindo visionar acinzentadas cores dos prédios e das árvores. Lá em baixo e ao fundo a avenida brilhante indicava que chovia ou estava chovendo.
 
Não esteve pois uma tarde refulgentemente soalheira nem o frio era cristalinamente trespassante e cortante como se faca de afiada lâmina fosse.
 
Regressei pois a casa vindo da sessão musical da Capricho Setubalense, onde o Francisco actuou na parte da apresentação da escola de música e o Sérgio na banda da sociedade, ambas caprichando no espectáculo. Operadores de câmara, entre muitos outros, a Susana e este escriba.
 
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Mote - Não creio que deva prosseguir este epistolário tal como foi o caminho traçado nas duas notas anteriores. E atendendo a alguns comentários e ao silêncio creio que persistir serviria apenas para criar mágoas  e nem quero magoar nem ser magoado. E Não creio que surja uma vaga de fundo para que persista com elas como até aqui.
 
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A minha pasagem pela net já dura  há mais de duas décadas - começou pelas salas de chat - o mIRC e o msn - passou para a blogosfera - que deu origem ao meu blog Ao Sabor do Olhar e à organização de convívios temáticos - passou para o hi5 e outro - brasileiro - cujo nome não recordo de momento - acabando por fixar-se aqui no inFaceLock. Pelo meio uma relativamente intensa participação num site essencialmente político e visceralmente anticomunista, onde a esquerda era sistematicamente maltatada pela ultradireita que o dirigia mas onde, por razões que desconheço, fui sempre poupado e respeitado pela "galera" - o PortugalClub, sedeado no Brasil.
 
No mIRC conheci muita gente interessante e falava com pessoal de todo o mundo - Portugal, Brasil, Galiza, França, Canadá, Austrália .... Havia sempre centenas de pessoas em linha, de todo o mundo, 24/24 horas. O mIRC era viciante pois aparecia sempre alguém interessante cuja escrita nos seduzia e prendia. Desse tempo restam algumas amizades, a  maioria femininas, que de vez em quando ainda me escrevem ou telefonam, com imenso carinho, apesar de em não poucos casos nunca nos termos encontrado fisicamente. O tratamento literário de algumas dessas conversas daria um livro de enorme beleza. Mas são milhares de páginas digitalmente arquivadas e que não me apetece voltar a reler de fio a pavio para uma selecção.  E depois há em muitos casos  a questão dos "direitos de autor" e das necessárias autorizações para tornar público o que privado é.
 
No princípio tinha um grande interesse em conhecer as pessoas por retrato mas isso passou. Afinal há mulheres belas que nada valem e mulheres feias com imenso valor e com uma inteligência, sensibilidade e beleza interior que a convivência faz realçar anulando a 1ª impressão negativa.
 
Isto não invalida - apesar dos cânones de cada um, eventualmente divergentes da norma" - que dum modo geral e em igualdade de "apreciação temporal" uma mulher "bonita" tenha vantagem sobre uma mulher "feia" e que o conceito de beleza feminina seja cultural - num tempo gordas, noutro magras, p. ex. - nem invalida a sentença popular "quem o feio ama bonito lhe parece".
 
Como escrevi a alguém acerca de quem me terei enganado, "A "essência". Muitas vezes somos enganados pela "aparência". Só o tempo e a convivência permitem separar as águas. Nesta virtualidade que é a internet em que navego desde há 15 anos,quem sou eu para quem me lê ? Para uns a ilusão da imagem que surge pelo que escrevo, para outras as mãos com que escrevo, para outras a minha voz. A minha filha em adolescente comentava como podia um pai que escrevia coisas tão lindas - e os meus filhos [como os meus pais e tios] tb escrevem muito bem - dizia a Susana, como um tal escritor podia ser tão seco, duro, frio e distante. Ou, segundo um amigo meu, apesar do meu ar acolhedor, em torno de mim traço um círculo para cá do qual não permito que as pessoas entrem. Talvez porque nunca tenha encontrado uma Pilar e sempre procurei que os outros tivessem asas para voar, mesmo que para longe de mim." 
 
Formei pois um grupo de amizade que o tempo mostrou ser verdadeira, apesar de virtual em muitos casos. Claro que começávamos por ser um nick  mas depois desvendávamos o nosso verdadeiro nome e era com facilidade e naturalidade que se trocavam nºs de telefones e endereços, sobretudo electrónicos.  Como "entrava" nas salas ou canais dos 30-50 ou 40-50 [anos], a rajada de perguntas de chofre que me faziam eram normalmente - "donde teclas",  "que idade tens" e "és solteiro ou casado".  O tratamento por tu era a regra e no início - apesar de angolano - embaraçava-me o tratamento carinhoso e aberto das brasileiras, ao contrário da irritante reserva e complicatitividade da esmagadora maioria das portuguesas. Diziam-me que eu era um caso raro nas salas de chat onde a maoria dos homens ou seriam desinteressantes ou marialvas e ordinários o que constatei ao entrar por duas vezes com um nick  fictício - "Gatinha Doce". De repente vi-me rodeado de 30 ou 40 "falantes" e uma enorme dificuldade em falar com tanta gente ao mesmo tempo como se mulher fosse e  duas paixões assolapadas e alguns convites imediatos para ir para a cama com o interlocutor. Mas tambem frequentava canais de poesia e já voltarei a eles. Era difícil inventarem-se e manterem-se personagens fictícios, o que é muito fácil no FaceBook onde, pelo contrário, nem sempre é fácil desmascará-los porque a relação se baseia no não imediatismo e a escrita não é rápida, deixando assim ampla margem para reflexões ou para evitar as "armadilhas" clarificadoras.
 
Internet - Mundo dos Zapping
http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/2007/08/internet-mundo-dos-zapping_31.html
 

 
Ganhei poucas amizades masculinas pois mal dizia que era "masculino" normalmente zarpavam como se o diabo lhes tivesse aparecido pela frente. Como tinha de começar por algum lado, nos primeiros tempos começei por meter conversa com as Manuelas, um nome de que gosto. E nunca essas Manuelas me desiludiram, uma delas escrevendo muito bem e com uma voz linda e atenciosa. Nunca nos encontrámos pessoalmente mas falávamos frequentemente pelo telefone - uma médica em Elvas, uma professora unversitária e uma sindicalista no Brasil.
 
Algumas das minhas interlocutoras tinham salas" privadas, com administrador e normalmente com acesso reservado, por convite.
 
Entretanto em 2006 o Pedro [Namora], meu colega de trabalho na Câmara, tanto insistiu que com a ajuda dele e doutro colega, o Miguel [Casanova], criei o meu primeiro blog , o Kant_O_XimPi, que comemorou o seu 1º aniversário em 14 de Junho de 2007.
 
Porquê Kant_O_XimPi ?
http://kantoximpi.blogspot.pt/2007/06/porqu-kantoximpi-hoje-o-1-aniversrio-do.html
 

 
Dada a diversidade de matérias este primeiro blog foi-se dividindo por blogs temáticos e ficou apenas para textos ideológicos e político-socio-económicos, de outrem.
 
*  2012.05.06 - Kant_O_dos_Integrais (3) (474) (2 638)
  • 2008.02.22 - Kant_O_Photomático (64) (1 488) (581 603)
  • 2008.01.12 - Carpe Diem - Atrás do Tempo Tempo Vem?  (15) (891) (86 276)
  • 2007.11.27 - Scriptorum.index (3) (163) (21 30)
  • 2007.08.22 - D'ali e d'aqui (108) (2 609) (372 576)
  • 2007.08.14 - Ao Sabor do Olhar (230) (1 654) (84 459)
  • 2007.08.07 - Mu(n)do Phonographo (25) (876) (51 056)
  • 2007.07.20 - Galeria & Photomaton (95) (4 705) (705 502)
  • 2007.07.10 - Ao (es)correr da pena e do olhar (63) (1 269) (126 781)
  • 2006.06.14 - Kant_O_XimPi (52) (4 274) (310 090)
A data indica o 1º post, seguindo-se o nº de seguidores registados, o nº de posts e o nº global de visualizações, até este momento.
 
A estes deve juntar-se um blog privado que acabei por abandonar e cujo conteúdo resulta duma escrita a dois - o Kant_O_da_Raposinha. Ficou a vaguear no ciberespaço e a ele apenas eu agora tenho acesso. Quando eu morrer, comigo morrerá. Um outro blog privado acabou por tornar-se público, com outro nome -  Carpe Die - Atrás do Tempo Tempo Vem?
 
http://contosdiaadia.blogspot.pt/2008/01/uma-experincia.html

 
Esta diversificação levou-me a criar um blog "indexante", cuja actualização acabei por abandonar. Trata-se do scriptorum.index 
 
http://kantoscriptoriumindex.blogspot.pt/2007/11/poesia-no-kanto-ximpi-1.html

 
Dos meus blogs o que tem mais seguidores registados é o Ao Sabor do Olhar, cuja actualização passou a ser mais esparsa, não por falta de material mas por falta de tempo e disponibilidade minhas.
 
http://osabordolhar.blogspot.pt/2007/08/seja-bem-vindo-quem-vier-por-bem.html
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Deste blog de relativo sucesso fala, entre muitas/os outras/os um/a das/os comentadoras/os no meu 1º post:
 
Rosete disse...
Já á muito tempo que não visitava este Bloog reparei que significa na minha imaginação uma porta da nossa vida que se abriu para o mundo diante de uma forte determinação. È ele que transforma sonho em realidade.
10 de Setembro de 2011 à0 08:00 
 
Tiveram nele um certo sucesso os vários convívios temáticos abertos a produção/contribuição diversficada mas que abandonei pouco antes de me fixar no hi5 e no inFaceLock.
 
  • Convívio das Quadras (29)
  • Convívio de Outono (42)
  • Convívio do Movimento e Contraste (36)
  • Convívio do Tema Livre (2)
  • Convívio do Tempo (51)
  • Convívio entre Abril e Maio (28)
 
No hi5 juntaram-se várias das minhas antigas amizades, periodicamente sujeito a limpeza dos nomes que deixavam de inter-agir comigo. Considerava o hi5 um canto aconchegador, personalizado e "familiar", uma tertúlia de amigos. Com muita relutância acabei por aderir ao FaceBook, demasiado àrido e impessoal, cuja vantagem é não ser viciante e escravizante como o mIRC. Aqui se me juntaram amizades - especialmenhte femininas - das salas de conversação e da blogosfera - e re-encontrei antigos colegas de trabalho e do instituto. Mas acabei por deixar de participar nas inúmeras páginas literárias ou de discussão política em que me inscreveram. Não é no FaceBook que se convencem e organizam as pessoas. E nas páginas literárias há "os da casa" - como em certos blogs -  e os estrangeiros só são comentados se comentam. E a minha vida está muito para além da virtualidade das redes sociais. Partilho e os destinatários comentam ou não conforme lhes apetecer. Há quem me "censure" eu não comentar nos murais pessoais mas por norma só comento o que partilham comigo e, raramente, o que vejo ali na geral do inFace. Procuro comentar sempre quando comigo partilham embora nos últimos meses tenha falhado porque não poucos têm sido os períodos em que estou down e quase ninguém dá por isso. Nem mesmo quem tem o meu telefone, salvo raríssimas excepções.
 
Não gosto do inFaceLock - as pessoas são reservadas, os entusiasmos passam depressa e "767 "amizades" é demasiada gente para haver uma inter-acção personalizada. Às vezes dou pela "saída" de pessoas, a maioria das quais nada me diz. Duma dessas saídas ficou apenas a mágoa da saída e da não resposta da razão da minha exclusão.  Sendo todos iguais, algumas desigualdades e silêncios magoam pela aparente falta de motivo e negação das loas que pareciam sinceras. Raramente peço para ser amigo de alguém e vou aceitando as amizades. Em rota de colisão duas pessoas "bloqueram-me" definitivamente  - para uma, portuguesa, deixei de ser o "querido amigo" de muitíssimos anos e para outra brasileira,  "o amor" dela que ela nunca foi para mim. 
 
Mas (quase) tudo aqui é fictício e a esmagadora maioria das portuguesas retraídas ou de entusiasmos fugazes. Tirando raras excepções, as poucas que têm o meu telefone, raramente me telefonam. Ou deixam de fazê-lo. Mesmo e apesar de eu ter tomado a iniciativa de fazê-lo quando as/os sei em baixo de forma. Sendo assim, porque hei-de eu de continuar a  telefonar-lhes ? Porque hei-de de convidá-las para sair se elas andam por outros caminhos que se não cruzam com os meus ? Porque a amizade tem um caminho de ida e outro de retorno e assim sucessivamente.  
 
Mas e quase a terminar - the last but not the least - se uma vantagem a internetesfera me deu foi a da relativização do valor de cada um/a. Dizem que escrevo bem e disso tenho registos não compiladose algumas "análises" cujo termo técnico ignoro. Mas havendo quem escreva sofrivelmene - apesar dos inúmeros andores que em seu redor se congregam em jogo de espelhos reflectantes - há quem escreva muito bem e até muito melhor que eu. E sendo a minha uma opinião "sensitiva" por fala de domínio de técnicas de análise literária - quando tenho que dizê-lo. digo. E não deixem de escrever por minha causa.-
 
vem  de 
 
 
 
 
Foto Victor Nogueira

 
Foto Victor Nogueira

 
Foto de autor desconhecido

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  • Ana Albuquerque Procuro e o encontro passa também por aqui...

  • Judite Faquinha Victor,eu gosto muito de ler o que tu escreves, tanto os textos dos teu sentir, pensar, julgar, imaginar tens formação para isso, e eu sou louca por leitura...depois os teus poemas lindos, dignificantes porque sabes o estás a fazer!!! Na minha pouca experiência, acho que é maravilhoso todo o trabalho que tu desenvolves e nos ofereçes, e que eu adoro, leio e releio...só te digo Victor muito obrigada beijokinhas.

  • Alice Coelho Amei, como de costume....beijo

  • Margarida Piloto Garcia O início do epistolário 003 deixou-me a tristeza de não o continuares. Parece que fica sempre uma desistência no ar, algo que te negas ou temes. Depois fui aprendendo o teu percurso através das redes sociais,bem diferente do meu. Odeio chats. Mas é bom desvendar esse teu eu impenetrável.

  • Margarida Ourives Adorei, como já é hábito. Beijinhos

  • Maria Jorgete Teixeira Pois eu gostei do epistolário, gosto do teu lado mais intimista na escrita. Nem sempre comento, mas sempre leio os teus escritos, embora alguns já conheça de anteriores publicações. que escreves bem, com profundidade e grande sensibilidade, não é preciso dizer-te, acho....bjs

  • Ani Semedo lindo!!!!!!!!!!

  • Manuela Silva Li os 3 epistolários que parecem, em conjunto, fazer um ponto da situação, uma análise à tua passagem pela net, em redes sociais e blogs, e sobretudo por aqui. Não quero pensar que possa ser uma despedida. A tua capacidade de análise, a profundidade em que te envolves nos assuntos que abordas, a esperança cada dia de interacção, a procura de mentes abertas e inteligentes que acompanhem os teus desafios filosóficos, políticos e poéticos..., a tua sede de justiça social, alimentada por um ideal raro e sincero, que começa a rarear... são atributos mais que suficientes, além da qualidade dos teus escritos em prosa e em poesia, para atraíres a atenção de muita gente e até fazeres a diferença. O que escreves é tão belo e por vezes com tanta lucidez, que pões as pessoas a pensar, abres as consciências, importunas-as, ao ponto de ficarem mudas de admiração. Não comentei os anteriores mas poderei vir a fazê-lo mais tarde. Acho que aqui digo o essencial. Obrigada por seres meu amigo e, como escritor, espero continuar a ler-te, como sempre fiz, desde que fazes parte da minha vida. Bjo de amizade.

  • Deolinda Figueiredo Mesquita Boa tarde Victor, só hoje li e comecei por este.... estive uns dias sem vir cá. Ontem não li nada. Gostei imenso de ver a tua passagem pelas várias redes sóciais, e a forma como te enquadras. Gosto muito de te ler. Bjs

  • Maria Rodrigues obrigado Victor gostei como sempre de tudo o que escreve,lindo o epistolário,tem mesmo costela de poeta,gostei de tudo parabéns,bjs.da amiga

  • Vânia Cairo Textos profundos cujas temáticas nos remetem a uma reflexão da vida, do mundo e do comportamento do ser humano ante ao real...Obrigada por enviar-me esta beleza poética, Victor Nogueira.Bjo


 
 

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