Allfabetização

Este postal é - creio - uma fotografia retirada dum dos dois filmes que há dias vi sobre as campanhas de alfabetização, as tais em que eu gostaria de ter participado em Agosto último se ... Esta cena do filme era comovente: uma mulher que até aí não sabia comunicar por escrito, conseguir fazê-lo. A procura das sílabas, o gesto hesitante, o voltar atrás para corrigir ou desenhar melhor a letra !!! Deve ser bestial um tipo descobrir que sabe ler, não achas? (1974)

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

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Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

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Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

VN

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O alcoviteiro

  


* Victor Nogueira

19 de setembro de 2016  · 

O ALCOVITEIRO - Parece-me que falar neste livro de José António Saraiva tal como nos de Rodrigues dos Santos é dar importância a pessoas de quem a História não falará e fazê-los beneficiar de publicidade gratuita, que a todo o custo pretendem,. Um com pretensos segredos de alcova, apostando no voyeurimo e na "fruta" proibida, outro com" inovadoras", "digestivas", "sugestivas" e "definitivas"  descobertas no campo das ideologias e das teorias políticas. Que a terra lhes seja leve em ambos os casos.


Letras empilhadas, ano após ano, em Setembro, (re)colhidas em 2024

* Victor Nogueira

1  setembro de 2012 

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Se alguém ler isto - mas alguém lerá ? - se alguém ler isto com olhos de ler saberá dizer-me onde mora o "rei de pasárgada"? Ou como poderei passar sem ele ? Alguém sabe quem é o "rei de pasárgada" e pk falo nele?

NÃO SE ACEITAM "likes" pk isso é batota LOL


1 de Setembro de 2015


foto victor nogueira - 2000 em aldeamento turístico nos arredores de Tavira  (Aldeamento Cabanas da Rainha), com a Fátima,com quem percorri Portugal de lés-a-lés,recanto a recanto Aljezur, Tavira, Silves, Alcoutim, o Centro Histórico de Faro, Milreu, o Castelo de Paderne e a Serra Algarvia, eis o que no Algarve me encantou e seduziu

1 de setembro de 2016  · 
 
Nas vezes em que permaneci no Algarve e foram 4, quer no Verão, quer na Primavera e Outono", estive em várias praias, de Aljezur a Lagos e Portimão e fiquei seduzido pela Serra, de Silves a Alcoutim e pelo litoral de Faro e Tavira a Castro Marim. Se tivesse de escolher uma terra para viver, seria Silves ou Tavira.

 
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Estamos vivos mesmo depois de mortos enquanto aqueles que nos conheceram pessoalmente de nós se lembrarem ou algo representarmos para aqueles que nos não conheceram mas nos admiram ou odeiam independentemente dos tempos e da historia
 
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Estamos vivos mesmo depois de mortos enquanto aqueles que nos conheceram pessoalmente de nós se lembrarem ou algo representarmos para aqueles que nos não conheceram mas nos admiram ou odeiam independentemente dos tempos e da historia
 
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O vento nada me traz, o vento nada me diz! Tudo ilusão, diz a Brisa, a quem paga portagem seja ou não na Via Verde! Sem portagem, nada feito, dizem as nuvens em castelo, quais flocos de plúmbea cinza! E quem sabe ler nas nuvens com os pés na terra?


Maria Guilhermina Rosa Abreu - Bom, tenho mais os pés nas nuvens, ainda assim vou tentar responder à questão, já que ando a dar volta a isto pra ver se acho um garanhão para as minhas éguas do jogo, que é quase a única coisa que por aqui faço.

Nunca pensei muito na brisa, apanho-a sempre que aparece, já que não ando de carro. Acho que tanto o vento quanto a brisa podem trazer-nos tudo e nada (não digo ou). Essas nuvens continuarão no castelo até que chova e nasçam novas nuvens. (e agora apareceu-me aqui a Catarina a perguntar que destino dará às malinhas de mão, que é coisa que não preocupa os homens que andam de carro e que não têm filhas que lhes façam perguntas destas)

Enfim, as brisas fazem sempre as malinhas de tempos a tempos, mas regressam e partem novamente. Como diz o meu amigo e camarada Xico Braga, "o povo é bruto e nunca aprende". Assim,´cairão sempre brisas espertas, com recuos e avanços, até que morram e nasçam outras. É este o território que encontram, no fim das contas, as portagens têm sempre destino e pagador.

14 anos

Victor Barroso Nogueira - Teen, esta é demasiada areia para a minha modesta camioneta ! Os meus neurónios gastos não conseguem descodificar. Bjo do cota ou do Kant_O 🙂

14 anos

 
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Que não gosto mesmo nadica do facebook!

Victor, meu querido amigo, tenho andado fora e com pouco tempo para te comentar em tudo quanto é belo e que publicas no meu mural. São obras de arte que publicas, que ainda bem que mas identificas, assim elas não se vão embora tão facilmente, porque eu acho que devias publicar, porque é ARTE, sobre este pobre País que se desaparece, não fica nada para contar e tu tens um dom especial de nos fazer viajar por este país e conhecê-lo melhor. Não conheço ninguém que o fizesse tão bem como tu. Obrigada amigo e continua porque eu leio só que muitas vezes não tenho tempo para comentar. Beijos Victor. Um fim de tarde na Caparica. (Donzília C.)


 
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Há (quase) sempre alguém vogando à beira-mar

Há (quase) sempre alguém vogando à beira-mar
Enquanto
concêntrico e parado está o sol
as ondas resfolegam tempestuosas na beira-mar
e nas dunas fossilizam as pegadas das gaivotas
- frágeis como a brisa que volteia no areal -
Argênteo e refulgente o oceano
e eu
caminhando pela praia
respiro – inspirando e expirando -
sem espirrar
Mindelo 2015 09 03
foto Victor Nogueira - Mindelo (a praia)

 
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Sem computador desde onte, esperando que só até amanhã. Entretanto aproveitem para descansar das minhas inntervenções, ficando beijos para as moças e abraços para os rapazes.


6 de setembro de 2010

Um outro País, uma outra Sociedade! O Estado da injustiça em Portugal ou as vitórias da mesma não podem fazer esquecer o essencial. O essencial é que a destruição da Constituição de 25 de Abril de 1976 foi logo iniciada pelo PS de Só-Ares e prosseguida por Cavaco, Durão, Guterres, Santana/Portas, e Sócrates. E que com essa destruição agora agravada por Sócrates e Passes de Coelho conjugada com a adesão à União Europeia levou ao desmantelamento da economia portuguesa, ao trabalho precário e sem direitos, à destruição do Serviço Nacional de Saúde, do Direito a uma Escola Pública democrática e de qualidade, ao desmantelamento do Sistema Público de Segurança Social Universal e Solidário, a um Sistema Fiscal que beneficia quem mais tem, a uma subalternização da Justiça e à publicação de leis que beneficiam os crimes de colarinho branco e a grande criminalidade. E que os órgãos de comunicação social são a voz do dono e não estão ao serviço dos deserdados da fortuna ! Estes são as traves mestras da luta e consciencialização sociais!

7 de setembro de 2017
 
 

 
foto victor nogueira - a "Évora" - a cadela e "ai-Jesus" do Rui Pedro - também tem direito a ser a "foto de capa". Hoje já está velhota, mas continua a ser bonita, com o seu lustroso pelo negro e o meigo olhar de corça, pedindo festas, encostando ou pousando a cabeça ao nosso corpo. Parece carregada de electricidade, sempre agitada.e a seguir-nos com o olhar

8 de setembro de 2010 · 

snif snif (quase) ninguém comenta o que publico ! Sem corda nos sapatos deverei ficar parado a meio do deserto, seja invernal e gelado seja seja infernal? Help me, please !

Ana Porfirio - não sejas chorão eu gosto do que publicas.
14 anos

Victor Barroso Nogueira - eu escrevi QUASE NINGUÉM ...
14 anos

Ana Porfirio - então sou quase ninguém, um ninguém pequenito
14 anos

Victor Barroso Nogueira - e não sou chorão mas nogueira e dou nozes duras de roer e amoras silvestres 🙂
14 anos

Ana Porfirio - só coisas boas, cachos de bolinhas sumarentas e pequenos cérebros em embalagem natural de madeira
14 anos

Victor Barroso Nogueira - ela é metafórica !
14 anos

Ana Porfirio sou
14 anos

Manuela Miranda - IMPRESSÃO SUA, EU TENHO COMENTADO SEMPRE, O QUE APARECE NA PAGINA DOS AMIGOS, AGORA NO MURAL, NEN A MIM É RARO!!
14 anos

8 de setembro de 2011 · 

Ainda sem computador. E não sou viciado Mas estejam à vontade, podem escrevetr no meu mural LOL

Erzsébet Judit Bobály
Acabo de te escrever algumas palavras no skype. Qd podes ver?
13 anos

 

8 de setembro de 2016 ·

Pois é ... As amizades contraídas na vida real são menos "desgastantes" que as virtuais, estas umas vezes meras encenações, outras partidas sem retorno nem desejo de re-encontro, porque esse desejo tem de ser bi-unívoco. É a vida. Ficam apenas os beijos e os abraços no reino da virtualidade e nas histórias de faz de conta, num mundo de sombras por mais coloridas que (a)pareçam.

 


8 de Setembro de 2021 

Foto victor nogueira - Conforme o tempo e o vento, o silêncio em torno da casa é com regularidade perturbado pelo troar mais ou menos intenso dos aviões que levantam voo ou aterram no Aeroporto das Pedras Rubras, cerca de 15 km a sul do Mindelo, a caminho do Porto
.
É mais fácil fotografar os que aterram, pois voam mais baixo e mais lentamente. Na sequência de fotos vê-se o trem de aterragem abrindo-se. (2021 09 06 Canon 196_09)
 

Victor e Tareja, em Mora (Foto Isabel CF) - Estive em Mora apenas uma vez, em 1975. 

8 de setembro de 2023

Mora foi a terra onde enricou o meu bisavô paterno, comerciante, e nasceram o meu avô Luís (e demais irmãos e irmãs), numa história de família(s), neste caso os Castro Ferreira, uma das várias que fazem parte do meu historial de vida. Nunca mais a vida proporcionou que voltasse àquela vila, de exploração e sofrimento do operariado agrícola, que depois de Abril vota maioritariamente no PCP. Nunca mais voltei a Mora, como não voltei a Sousel (onde a Noémia morreu em 2022) ou à minha Pátria - Angola - sem que alguém das minhas várias e diversificadas famílias com isso alguma vez se tenha preocupado. "Malhas que o Império tece ..."

Diz o grafito: «Vota PCP, pela Democracia rumo ao Socialismo, pelo Socialismo Operário contra o Socialismo Burguês» 

 

Neste mesmo ano de 1975, à beira da estrada, um outro mural registava: «CAMARADA NÃO TE DEIXES ILUDIR COM FALSOS SOCIALISMOS. SOCIALISMO HÁ SÓ UM, O SOCIALISMO PROLETÁRIO O QUE LIBERTA O HOMEM DA EXPLORAÇÃO DO CAPITALISMO E O CONDUZ AO COMUNISMO. NÃO TE ILUDAS, NEM COM FALSOS SOCIALISMOS NEM COM FALSAS LIBERDADES »


9 de setembro de 2012 ·

Uma palavra, hoje e sempre, contra os sócretinos com passes de coelho mais ou menos seguros
RUA!
 

9 de setembro de 2013 · 

Pode ou não gostar-se da Festa [do Avante] e dos comunistas. Alguns ódios (de classe) entendem-se. Mas .. há comentários tão pequeninos, tão mesquinhos, tão rasteiros ...

Não fui a todas, gostei mais dumas que de outras, mas o que retenho é a fraternidade, o re-encontrar de amizades, a diversidade e, sobretudo, a alegria, o civismo, o respeito-mútuo e a descontração.


Anabela Bugio - Quer "eles" queirão ou não ,não há Festa como esta...........😉
11 anos

Francelina Canobbio - Ja são tantas as saudades. Daquele ar que nos dá vontade de encher o peito a mais nao poder. Da fraternidade. Da amizade. É o nosso mundo aquele com que sonhamos. Nunca mais chega setembro do ano que vem para sermos felizes novamente
11 anos

Maria Lisete Almeida - Considero talvez a festa com mais impacto cultural a nível do País. Desde a primeira Festa que estive presente, apenas deixei de ir quando passou para a Atalaia e por limitações de saúde tive que desistir. Não é necessário ser-se militante do Partido Comunista para gostar da Festa do Avante.
11 anos 
 

Foto victor Nogueira - Em Beja, 1984 (rolo 74)


9 de setembro de 2022
 
Tenho saudades das minhas cunhadas Teresa, Sosa, Antolina. Tenho saudades do meu mano "Janicas". Tenho saudades da minha amiga e prima Mariana e do Luciano e seus filhos e filhas. Tenho saudades da minha sobrinha Emília, filha do António e da Teresa, e do meu sobrinho João, filho do Janicas e da Sosa.
Mas, nas voltas da vida, tudo passa, tudo morre! Ficam apenas, para quem as tem e preserva, por vezes como maldição, as memórias esmaecidas e ressequidas.


10 de setembro de 2010 ·

No meu estado não tenho estrado embora estando ! E esta, hein !, como diria Pessa na sua peça sem pressa ou com pressa ! Ou compensa sem compressa ?

Victor Barroso Nogueira- grato, solitária leitora. Vou jantar. Como dizia um colega meu anarquista qd se despedia da cavaqueira na praça do giraldo, "até logo, que ainda não perdi o hábito burguês de jantar" 🙂
14 anos

10 de setembro de 2011 ·

Logo ou amanhã estarei por aqui

12 de setembro de 2010
 
Na escuridão somos concebidos e crescemos até que vemos a luz, e a partir daí um dia segue-se a outro dia e outro a este e assim sucessivamente até à escuridão ou inconsciência finais e pessoal 


13 de setembro de 2013
 
 
são negros os dias

são negros os dias
são brancas as noites
dias de fobias
noites de noites
em novelos
enrodilhadas
com a justiça que some
e a fome que nos come
a democracia com azia
a liberdade na grade

Setúbal 2013.09.13


Enquanto esteve ligado ao Gabinete Técnico de Apoio às Autarquias Locais sediado em Chaves, o meu tio José João não executou apenas projectos de arquitectura. Estes são dois autocolantes para a Agro-Barroso.


 
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Foto jj castro ferreira - Em Setúbal, quando nesta casa (quase) todas as paredes ainda não estavam cheias de estantes com livros do chão até ao tecto.
Na parede duas litogravuras, uma de autoria do meu irmão, outra de Ribeiro de Pavia, esta adquirida em 1969, em angariação de fundos para as CDE (Comissões Democráticas Eleitorais)

Tereza Fardilha Como recordo tão bem a tua mãe....saudades da minha infância em Luanda, principalmente na Praia do Bispo. Tenho o Cruxifixo feito pelo Zé Luís e oferecido á minha mãe. 2 a Victor Barroso Nogueira - Tereza Fardilha Não me esqueço de vocês: de ti, da Lena, da Lisa, da Zé e do vosso irmão, apesar da minha aparente ausência. Vocês fazem parte da minha vida passada e das minhas memórias Grato pela tua simpatia e amizade Beijos meus 🙂 2 a

 
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Para além disso o tempo dum homem é também para o amor e ternura e estes têm estado ausentes. Enfim... (Sabes, é bom também sentir-se o corpo duma mulher junto a nós, porque o amor e a ternura não são só palavras, muito menos apenas escritas, mas também a possibilidade de se manifestarem nos . (...) (MCG - 1974.06.10)
 
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doloso e doloroso
é o ciúme
macilento
do amor conhece apenas a dor
o sufoco
sem florescer nem viver
mata
esgana e engana
sem piedade
o ciúme mói e dói
caminho sem carinho
de verdade
o ciúme
aprisiona a liberdade
sem felicidade
vegeta sem confiança
nem abastança ...
... o ciúme
tem o perfume do estrume
não engrandece
mas arrefece
sem fé nem fiança
o lume em chamas
falece
esfria sem sabedoria
paciência
sapiência
alegria
ou fantasia
sem ciso nem riso
o ciúme é
pobre teorema
rima que não rema para o poema
setúbal

2013.09.16

 
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foto victor nogueira - noite de temporal no Mindelo - todo o dia e toda a noite choveu chuva ininterruptamente, em cerrada cortina de bátegas fragorosas. E o vento em rajadas fazia o milheiral e as plantas baloiçarem quase vergadas ao solo. Hoje, o dia seguinte, a manhã esteve nublada de azul cinza e o bulício do vento amainou, a terra no quintal ensopada de água. Ao princípio da tarde descobriu-se o ar de azul, soalheiro, num mar de calmaria e silêncio.- UMA FOTO E DOIS POEMAS

1. - CHOVE CHUVA

Com fragor
chove chuva
uva a uva
lentamente
Setúbal 2013 10 23

2. - BOLETIM METRILÓGICO

Uva a uva
chove chuva
molhada
miúdagraúda
ensopa a roupa
fria
de cinza
noite e dia
cansa a dança
em rodo-rio
Setúbal 2012.12.06
Maria Lisete Almeida - Grata Amigo Victor Barroso Nogueira pela partilha. Abraço. 🙂 9 a Madalena Mendes - Fantástica foto grafia! Tudo de bom! 9 a Ana Cunha - Obrigado Vitor!Adorei. 9 a Deolinda F. Mesquita - Excelente, Victor, obrigada 😉 9 a Maria João De Sousa - Obrigada pela identificação, Abraço!!! 9 a Francisco Lanes Bellizzi - BOM DIA Victor Barroso Nogueira ! obrigado ! pena voce nunca ver minhas publicaçoes ! 🙂 fico grato pela lembrança ! merci ! 9 a Maria José Fonseca - Linda fotografia! 9 a Elsa Santos - Linda fotografis,muito obrigada, tb pela partilha ,amigo 9 a Manuela Miranda - Victor Amigo aqui Meu Deus choveu tanto e vento metia medo. Mindelo é bonito,mas foto com chuva estragar tudo, e gosto é dos teus versos lindos. Sabes Amigo Victor eu tenho que dizer que iliminei todos amigos, foi a maneira que eu encontrei para descansar do Facebook durante uns tempos, estou muito cansada!!! Será que consigo?! Falta Saber para já não. Mas queria responder-te Beijinhos Saúde ❤ 9 a Victor Barroso Nogueira - Eugenia Faria Este Mindelo da foto fica entre o Porto e Vila do Conde e terá sido este que terá dado o nome ao de Cabo Verde onde só estive uma vez há muito tempo, em trânsito no aeroporto 😛 9 a Victor Barroso Nogueira - Francisco Lanes Bellizzi Grato pela tua amizade de milénios, desde évoraburgomedieval 🙂 9 a
Victor Barroso Nogueira - Manuela MirandaQue voltes depressa e bem 9 a Milu Vizinho - Camarada Victor, obrigada pela partilha, a imagem é bonita, e gostei muito do poema. 9 a Manuela Vieira da Silva - (Acho que comentei noutro sítio.) Lindos poemas com o ritmo ao som da chuva. Obrigada pela partilha, amigo Victor. Gosto sempre de ler os teus poemas. Bjo. Boa noite! ❤ 🙂 9 a

 
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Incomoda-me deveras o modo como algumas pessoas se expõem nas redes sociais, como se desnudam no inFaceLock, Incomoda-me ainda mais quando talvez o não fizessem confiantemente e deste modo na vida real, esquecendo que esta é uma rede virtual de que não controlamos nem podemos apagar o fluxo e o destino do que se publica e diz. Incomoda-me ainda mais quando são pessoas que estimo, por quem tenho afecto e amizade, mesmo que apenas virtual. Mas cada um/a saberá de si.

No Mindelo, em 2016.09.16

Margarida Piloto Garcia - Olha Victor o pior são os que o fazem iludindo os outros. Ou seja, criando histórias falsas sobre si mesmos. 8 a Victor Barroso Nogueira - Pois ... 8 a

Maria Jorgete Teixeira - Isto hoje anda agreste por aqui... 🙂
8 a

José Manuel Candeias - - O "sucesso" do FB é directamente proporcional à frustração das pessoas com a vida real... 8 a Victor Barroso Nogueira - Pois ... É não poucas vezes a continuação virtual dos enredos e das narrativas das "soap operas", das telenovelas e dos folhetins radiofónicos 8 a José Manuel Candeias - Exactamente, Victor. 8 a Victor Barroso Nogueira - Sem esquecer os mexericos de comadres e compadres à soleira da porta, no banco de jardim ou à mesa do café ou taberna. Mas também tem aspectos positivos, como a possibilidade de encontrar velhas amizades e conhecimentos ou novos e de convivência e partilhas virtuais, por vezes com agradável sequência na vida real 🙂, 8 a

 
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Sendo "Agora ou Nunca" ou nalgum dia em que a esperança ainda estóicamente resista, quem não se lembra de Elvis Presley, o rockeiro romântico "in illo tempore"? "Those were the days my friend" como cantava Mary Hopkin? E hoje, que dias são estes, os vossos?

PUBLICADO EM Antigos Alunos do Instituto Superior Económico e Social de Evora ou ISESE

 
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Para este fim de semana prestes outonal, entre a luminosidade quente do verão e as cálidas e douradas cores do outono

17 de setembro de 2010 
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O meu pc, entenda-se, personal computer, está no estaleiro e eu num apeadeiro à espera dele. Adeus, até ao meu regresso e muitas propriedades
🙂

 
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E perguntavam as aves e as ribeiras sussurrantes, saltitando sinuosamente de pedrinha e pedrinha: "Quando verei, a cor do teus olhos e o encanto do teu sorroso ?" Jamais, pois de certos sonhos não vive a realidade - 17/7 às 15:59


18 de setembro de 2013 / 21 de setembro de 2009

Qual a dimensão do Silêncio? De que serve «saber» ler qd a Sabedoria e a Solidariedade são palavras, só palavras, sem substância?


18 de setembro de 2013 / 23 Novembro 2009

Todos estamos ausentes uns dos outros, especialmente neste mundo asséptico, sem odor, sem calor, mais ou menos enconchado,minado ou armadilhado com algumas máscaras sem veludo ou aspereza ao tacto, insonoro,silencioso, ausente,mesmo quando presente,que é a existência virtual! Bjo ou abraço do Kant_O

Margarida Piloto Garcia - Da discussão nem sempre nasce a luz. Às vezes ela chega quando menos se espera e abre as portas dentro de nós. E nunca mais ficamos sós. 11 a



 
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O dia esteve de céu azul, cintilante, mas levantou-se uma nortada, de vento gelidamente gélido, infiltrando-se por todas as frinchas, por minúsculas que fosem, perfurando a pele e trespassando os ossos, enquanto lá fora, mais ou menos doidamente, se agitava e ondulava o milheiral.
Caíu a noite e tudo é silêncio, salvo o suave, ritmado e leve som do teclado, que ajuda a registar o que me vai no pensamento. Gélidas as mãos e a ponta do nariz.

Victor Barroso Nogueira - São as despedidas do verão cá pelo Norte. Hoje o céu está azul, límpido e cintilante, o milheiral ali defronte, para lá do quintal, oscila levemente, mas está o ar muito frio 3 a

2013 09 19

Pois é, Ricardo Jorge Mateus Pina, de vez em qd temos de mudar as eventuais evidências.Amoramizade lode ser fonte de vida como de morte, se não se souber encontrar o precário equilíbrio, embora efectivamente entrte eros e afrrodite o comum dos mortais prefira thanatos, apesar de poder veementemente negá-lo (1n «entre eros e afrodite 09 - (novas cartas de soror maria madalena)»

19 de setembro de 2017  · 
Lembrando a ridente, salerosa, gostosa e colorida companhia da Musa do Eléctrizado Trem,  sempre no andor mas sem andor por mim  😛 (Comentário a "Trem das onze")

Não posso ficar nem mais um minuto com você Sinto muito, amor, mas não pode ser Moro em Jaçanã Se eu perder esse trem Que sai agora, às onze horas Só amanhã de manhã
Além disso, mulher Tem outra coisa Minha mãe não dorme Enquanto eu não chegar Sou filho único Tenho minha casa pra olhar Não posso ficar



19 de setembro de 2019 · foto victor nogueira - Na Canha, onde a Celeste deu aulas, uma colega dela tinha um estabelecimento comercial em cuja fachada estava esta placa, que me ofereceu, a meu pedido. Há muito que haviam deixado de ser publicados os títulos nele referidos.

19 de setembro de 2020 
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foto victor nogueira - os jardins suspensos da Lanchoa, com o Parque Verde a seus pés, e Palmela, o Estuário do Sado e Sines no horizonte.
Dizia-me um empreiteiro: "Só esta vista vale 70 mil euros». E eu retorquia-lhe: «Ninguém me dá 70 mil euros pela vista», não mos dão nem os pobres, nem a pequena ou "média" burguesias que vivem das aparências,< do horror à "ferrugem", ao suor, ao pé-descalço e à "catinga ", e me censura por viver aqui, fugindo elas deste local como o Diabo da cruz. apesar da vista desafogada, do horizonte sem barreiras e limites, do Parque Verde a meus pés e do comércio e serviços na proximidade.
A vizinhança? Eu respeito-a e ela respeita-me e os seus ostracizados "miúdos " sempre me ajudaram, ao contrário do que sucede com brancos "adultos ", bem vestidos, bem falantes e perfumados, que ao longo da vida me têm tramado e que vivem nos bairros da gente "bem", nos bairros da burguesia, os bairros dos "senhores doutores e engenheiros" ou aspirações a tal.


19 de setembro de 2023 
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Foto victor nogueira Mindelo Praia da Gafa (2022 11 15 MVI_0899_Moment) - Neste local era o porto de pesca, no tempo em que esta era complementar com a agricultura e no areal se apanhava o sargaço para adubar as terras. A pesca desapareceu, a apanha do sargaço está proibida por ser zona balnear e nos campos da freguesia predominam os eucaliptais e os milheirais, adubados com produtos químicos, sendo o milho recolhido mecanicamente e processado industrialmente, para que se transforme em racção para o gado vacum e leiteiro. A esta praia vem desembocar a Rua da Gafa, o que indicia que nesta zona terá existido uma gafaria ou leprosaria ou teria residido alguém leproso.


19 de Setembro de 2024

Foto victor nogueira - Manhã de nevoeiro em Setcúbal (2024 09 18 IMG_5101) As madrugadas são cinzentas, um denso nevoeiro cobrindo o horizonte. Em vésperas da chegada do Outono, os dias são neblinados, baços, dum sufoco que nos esfarela a alma e o ânino, como se envoltos em espesso manto.