* Victor Nogueira
Enquanto, embrulhado pelo Ch€g@, o maralhal se amontoa distraidamente na porta de entrada, a Iniciativa £ib€r@l , sub-reptícia e calmamente, infiltra-se pelas janelas, abertas de par em par.
E, cereja em cima do bolo, numa aparente equidistância entre o PS e o PSD neoliberais, utiliza, capciosa e subliminarmente, um argumento contra-revolucionário, o de que pretende situar-se longe dos extremos, sendo que os extremos, para a IL, são por um lado o PCP e o Bloco e pelo outro, o Ch€g@, o irmão gémeo truculento: "comunismo e socialismo iguais ao fascismo"., eis a vera mensagem da IL, a "cordata", que não tem pejo de advogar e compartilhar uma vice-presidência com o seu irmão gémeo desbocado, nascidos do mesmo ventre.
Enquanto se faz banzé contra o Ch€g@, com os votos do PS e do PSD a Iniciativa £ib€r@l muito previsivelmente alcançará a sua vice-presidência, quebrando-se deste a "tradição" de serem ocupados pelo PCP e pelo Bloco.
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EM TEMPO - Mário Soares, que em 1973 foi um dos fundadores do PS, enquanto Presidente da República, em 1987, homenageou, reabilitou e condecorou o General Spínola, alegadamente pelos «feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da República após a ditadura».
Enquanto Presidente da República Spínola encabeçou os golpes contra-revolucionários de Palma Carlos (PPD/PSD e CDS) e do 28 de Setembro de 1974, na sequência do qual se demitiu e passou a liderar as redes bombistas do MDLP/ELP, designadamente contra o PCP (Partido Comunista Português), MDP (Movimento Democrático Português) e UDP (União Democrática e Popular).
Spínola, que durante a II Guerra Mundial, enquanto oficial do Exercício Português, foi observador com a Wermacht nazi no cerco a Leninegrado, esteve também implicado no golpe contra-revolucionário de 11 de Março de 1975. (Victor Nogueira)
2022 02 08 / 09
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