* Victor Nogueira
16 de julho de 2013
NÃO ACREDITO EM BRUXAS MAS .... o bloco acredita nas histórias ou narrativas da carochinha e dá a mão ao PS ? Reunir com o PS sem condições prévias ? Depois do PS - assinante do memorando com a troika ter votado contra a moção do BE para renegociação da dívida e denúncia do memorando ? Depois do PS ter aceite as condições impostas por Cavaco Silva para um compromisso de salvação nacional, isto é, do capital ? Depois do PCP ter uma vez mais publicado as condições para um Governo e uma política alternativas e não de alterne ?
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DOS JORNAIS - Bloco propõe negociação imediata ao PS e ao PCP para discutir governo de esquerda --- "Para assumir toda a sua responsabilidade por uma solução democrática, o BE propõe tanto ao PS como ao PCP a abertura de um processo de discussão e aprovação das bases programáticas de um governo de esquerda. Propomos que essas conversações se façam sem qualquer condição prévia e no mais curto espaço de tempo", pode ler-se na declaração aprovada pela comissão política do Bloco, que se realizou na segunda-feira à noite.
http://www.publico.pt/.../bloco-propoe-negociacao...
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Em 12 de julho o PCP analisou a situação política e social e as suas propostas para a saída da crise, que estão na base do apelo feito aos partidos políticos e forças sociais
III
A urgência de uma ruptura com a política de direita e de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, constitui um imperativo nacional, uma condição para assegurar um Portugal com futuro, de justiça social e progresso, um país soberano e independente. Uma política que seja capaz de libertar Portugal da dependência e da submissão, recuperar para o país o que é do país, devolver aos trabalhadores e ao povo os seus direitos, salários e rendimentos.
Uma política que se baseie em seis opções fundamentais:
- primeira, a rejeição do Pacto de Agressão e a renegociação da dívida nos seus montantes, juros, prazos e condições de pagamento rejeitando a sua parte ilegítima, com a assunção imediata de uma moratória negociada ou unilateral e com redução do serviço da dívida para um nível compatível com o crescimento económico e a melhoria das condições de vida;
- segunda, a defesa e o aumento da produção nacional, a recuperação para o Estado do sector financeiro e de outras empresas e sectores estratégicos indispensáveis ao apoio à economia, o aumento do investimento público e o fomento da procura interna;
- terceira, a valorização efectiva dos salários e pensões e o explícito compromisso de reposição de salários, rendimentos e direitos roubados, incluindo nas prestações sociais;
- quarta, a opção por uma política orçamental de combate ao despesismo, à despesa sumptuária, baseada numa componente fiscal de aumento da tributação dos dividendos e lucros do grande capital e de alívio dos trabalhadores e das pequenas e médias empresas, garantindo as verbas necessárias ao funcionamento eficaz do Estado e do investimento público;
- quinta, uma política de defesa e recuperação dos serviços públicos, em particular nas funções sociais do Estado (como a saúde, educação e segurança social), reforçando os seus meios humanos e materiais, como elemento essencial à concretização dos direitos do povo e ao desenvolvimento do País;
- sexta, a assunção de uma política soberana e a afirmação do primado dos interesses nacionais nas relações com a União Europeia, diversificando as relações económicas e financeiras e adoptando as medidas que preparem o País face a uma saída do Euro, seja por decisão do povo português, seja por desenvolvimento da crise da União Europeia.
http://www.pcp.pt/sobre-situa%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%ADtica...
16 de julho de 2014
foto jjcf - luanda e praia do bispo - houve uma altura em que ruinas de barcos de pesca apodreciam nas areias, ao bater das ondas, entre os anos 50 e 60, destroços que eram a delícia para a miudagem, como eu e o meu irmão.
16 de julho de 2016
De nãos e de nins e de palavras silênciadas se fazem as contas de certos rosários plenos de gira-luas e malmequeres.
16 de julho de 2024
Prontus. Acabou a minha estadia no mundo do silêncio e na sua zona de conforto. O otorrinolaringologista devolveu-me a audição. Já ouço melhor mas agora com a companhia de sons como o dedilhar no teclado, o tamborilar na mesa e a cacofonia sonora do prédio, a música dos vizinhos, as correrias das crianças e o arrastar dos móveis. Tenho de arranjar uns tampões auditivos 🙂 Não há bela sem senão, nem sol na eira com chuva no nabal 🙁
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