* Victor Nogueira
10 de março de 2014 ·
Tudo passa, tudo esquece, tudo é triturado pela voragem do Tempo
Apenas eu fico, estéril, como se não houvesse passado nem futuro e tudo fosse um eterno Presente. Ah! esta memória perene dos caminhos que percorri, das pedras que pisei, das cores que vislumbrei, das pessoas que «conheci» ! Grande é o deserto, coalhado de cinzas o olhar, incerto o andar sem andor [nem ardor] !
Publicada por Victor Nogueira à(s) sábado, Maio 15, 2010
10 de março de 2015 ·
foto victor nogueira - 1999.10.25 - ponte e Torre da Ucanha - a ponte teria origem romana e a torre medieval servia de portagem no trânsito sobre o rio Varosa, entre Lamego e Tarouca. Situava-se no Couto de Salzedas, sendo a sua travessia apreciável fonte de rendimento para o Mosteiro de Salzedas.
Havia pontes semelhantes noutras regiões do país, com torre defensiva, como a ponte de Sequeiros, sobre o rio Côa, no Sabugal (Guarda)
10 de março de 2017 ·
foto victor nogueira - Lisboa, Avenida Calouste Gulbenkian e Aqueduto das Águas Livres em Alcântara. Á esquerda parte do painel de azulejos, 1970-1982, de João Abel Manta. Ao fundo, o Parque Florestal de Monsanto, pulmão verde da cidade
10 de março de 2020 ·
Foto Victor Nogueira - Rua de Serpa Pinto ou de Alconchel com a Praça do Giraldo ao fundo, vendo-se uma das torres sineiras da Igreja de Santo Antão, a elegante fonte Henrique e as arcadas, onde se situava o Café Arcada, local de encontro, estudo, estadia e convívio da malta do ISESE não alentejana. isto é,os estrangeiros.
A seguir se fala de évoraburgomedieval, nos meus tempos de estudante nela exilado, longe da Pátria..
Cinema, café, Praça do Giraldo, casas e pouco mais. O que há para fazer. As perspectivas para as miúdas são mais negras. (JCF - 1968.12.26)
Évora, uma ilha de pedra e cal branca no meio duma planície sem fim. Na foto nota-se o flagrante contraste entre a aridez dum lado e as verdejantes quintas. A Sé, com as suas três torres, um aqueduto, restos das muralhas, mais uns graníticos e frios e escuros e antigos e sagrados montes de pedra contrastam com a alvura dos edifícios. Assinalo com uma seta, ao lado do Templo de Diana e perto da Sé, o edifício do Instituto. (NSF - 1969.01.20)
Nós por cá vamos andando, numa terra onde as pedras são venerandas, mas nem por todos veneradas. Évora, ilha de pedra e cal perdida no meio da imensa planura alentejana, de ruas estreitas e tortuosas onde o tempo parou algures no passado. da Praça do Giraldo, cujas arcadas e paredes bordejantes há muito teriam caído se não fossem os beneméritos que continuamente se revezam a sustentá-las, falando tudo de nada, das meninas de longos cabelos e brancas batas, umas feias, outras bonitas, que passam aos magotes, de livros debaixo do braço. dos rapazes de castanhos e compridos capotes. da Escola [de Regentes] Agrícolas, que fazem gala em andarem rudemente mal vestidos, de caqui azul. do Salão Central, que dá sessões cinematográficas diárias (6.as
feiras: filme português). do Teatro Garcia de Resende, que abre de longe em longe! onde a malta se aborrece por nada ter de fazer, onde tanto há que fazer. (...). Os Jesuítas desiludiram me. maus pedagogos, agarrados a métodos de ensino ultrapassados, falando "ex cathedra", excessivamente cautelosos, para não empregar um termo mais contundente, desaproveitando as condições para a criação duma escola realmente nova. (asv - 1969.02.20)
Estou saturado de Évora: casa, instituto, café Giraldo, casa, instituto, café Giraldo, casa, instituto, café Giraldo... Sempre as mesmas caras, sempre as mesmas conversas, sempre a mesma água gotejando sobre mim (...) (NSM - 1969 - Páscoa)
Os dias estão maravilhosos e cheios de sol. as andorinhas enchem a Praça do Giraldo com os seus chilreios. (NSF - 1970.02.23)
A fotografia é antiga! Não parece! Mas... a cerca da fonte já não é assim e o táxi (1º) já não existe. Também as motorizadas já não param no topo do tabuleiro. A indumentária das pessoas e a esplanada defronte do "Diana" indicam que é Verão! Eis aqui a célebre Praça do Giraldo, o local que os meus pés mais têm calcorreado. É sábado e estou jantando. Este fim-de-semana foi um pouco "chocho". A semana passada houve uma boa peça de teatro (O Amigo do Povo) e um filme a ver (O Espantalho). Esta semana, nada. Enfim. Por mero acaso integrámo-nos numa das visitas guiadas do Túlio Espanca. Mais duas igrejas visitadas. (MCG - 1974.01.18)
10 de março de 2020 ·
1, - À boleia do Corona vírus, mais outra campanha aterrorizante, insidiosa.
Isto é uma completa insanidade, alimentada em benefício de quem? Ou é um novo ensaio geral para que paulatinamente as massas aceitem restrições à liberdade e aos seus direitos?
Os órgãos de comunicação social criam o alarme, ansiedade e terror que justificam que os Governos de boa vontade ou constrangidos pela pressão comunicacional restrinjam direitos e a liberdade de circulação e se acantonem em guetos populações inteiras e se paralise a actividade económica.
Quem está por detrás disto tudo são aprendizes de feitiçaria ou gente muito sapiente que sabe muito bem o que pretende alcançar? É a preparação paulatina para a declaração dum "estado de sítio" permanente?
A primeira, eficaz medida, seria proibir o alarmismo na comunicação social, que deveria ter um papel pedagógico e preventivo? Ou não?1.
2. - A PROPÓSITO DO EVENTUAL CANCELAMENTO DE MANIFESTAÇÕES PÚBLICAS COMO A PROGRAMADA PARA 20 MARÇO.
Dividem-se os manifestantes em grupos de 4 500 pessoas, separados pelo intervalo sanitário de segurança. A imaginação ao poder.
A mim este insidioso clima de alarmismo parece-me que é mais um e novo ensaio geral para fins "inconfessáveis" que levem a aceitar como banal e normal a efectiva declaração dum "estado de sítio" generalizado e mais ou menos permanente no chamado mundo "livre". e das amplas "liberdades" 🙁
10 de março de 2020 ·
foto victor nogueira - em évora, na casa da rua de Alconchel (Serpa Pinto), com Joana, Miguel Bacelar e filhos, para além da Susana e a Mariazinha.

10 de março de 2024 ·
Legislatlvas 24 - Alea iacta est! Ao fechar das urnas, moratória ou pesadelo?
Auto-retrato em 2024 03 10
Cartoon de André Carrilho
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