* Victor Nogueira
Ricardo Cardoso
26 de março de 2011 ·
Islândia. O povo é quem mais ordena. E já tirou o país da recessão.
A crise levou os islandeses a mudar de governo e a chumbar o resgate dos bancos. Mas o exem… Ver mais
Victor Nogueira
Partilho, embora não alinhe na onda de que todos os partidos ds AR são iguais e que a salvação está por exemplo num Governo Cavaco+sábios+tecnocratas+"independentes", ainda por cima liderado por ... Medina Carreira |
E creio que basta repor em vigor a Constituição da República promulgada em 25 de Abril de 1976 -que muita gente desconhece - mas que resultou da luta dos trabalhadores e das populações - sem os "abastardamentos" e cortes introduzidos pelo PS(D)CDS
Cavaco, Barroso, Passes de Coelho, Guterres, Cavaco, Soares e outros são apenas diligentes comparsas dos donos do dinheiro e do directório franco-alemão, herdeiros de De Gaulle e Hitler. Tudo que está a acontecer fazia parte dos desígnios de Hitler, cf um livro com discursos deste e de economistas da altura, traduzido para português e distribuído na altura em Portugal pela Embaixada do III Reich.
Note-se que o Tribunal de Nuremberga só acusou um grande industrial - Krupp - mas nenhum dos ooutos grandes capitalistas que apoiaram o Partido Nazi, e beneficiaram do trabalho escravo nos campos de concentração e extermínio. E tal como a Pinochet, Krupp não foi julgado com a alegação feita pelos aliados, com excepção da URSS, de que estava senil. Também os restantes aliados rejeitaram a proposta da URSS para que fosse investigado o massacre de oficiais polacos, agora atribuído não aos nazis mas ... à URSS. Portanto, apenas os executantes são normalmente julgados, os mandantes e verdadeiros beneficiários ficam quase sempre na sombra, mas não à sombra !
27 de março de 2013 ·
LOL. Vim-me embora. O jogo está viciado e Sócrates é quem dá as cartas e marca o jogo. As perguntas importantes ficam por fazer e os entrevistadores são obsequiosos. Enfim, conversa de comadres sem contraditório! Relvas e Passes de Coelho mandam recados ao esCavaco por interposta pessoa.
27 de março de 2014 ·
QUEM SE LEMBRA DO SISMO DE 1969 ? Ei-lo, nas minhas
notas da altura: ----« Enviei-vos há dias um telegrama, horas depois do violento abalo sísmico que se fez sentir em Évora e em todo o país. Muita gente, especialmente as miúdas, anda desde então com os nervos em frangalhos. O eles terem-se repetido nestes últimos dias, embora com uma intensidade muito menor - nem sequer os sinto pois durmo beatificamente a essa hora - muito deve contribuir para isso.
Estava eu muito bem a dormir, quando dei por mim num estado de semi-sonolência. Pensei: "Isto é um camião" [ou uma carroça rodando no empedrado da rua]. Não sei porquê senti que não podia ser, acendi o candeeiro da mesa de cabeceira e levantei-me! A luz apagou-se, o chão vibrava assustadoramente e eu pensei "Esta merda (do chão) vai abaixo e eu atrás". Pensei em pôr-me junto da parede, para o caso do tecto ruir, mas o problema do chão persistia. Assim optei por pôr-me junto à janela - talvez influências subconscientes dos quadros existentes no Castelo de S. Jorge, em Lisboa, mostrando aspectos daquela cidade após o terramoto de 1755.
Tudo isto foi feito instantaneamente. Foram 60 segundos intermináveis, angustiosos (tive a nítida sensação de impotência perante algo contra o qual nada poderia fazer senão aguardar, aguardar). Como se sentirão os condenados à morte quando na câmara de gás, ouvindo o PLOFF das cápsulas?! Bem, calcei as pantufas, enfiei o roupão e desci ao piso inferior. Todos se encontravam bem. Lá estivemos todos na sala de jantar. Os ressuscitados.
Bem, liguei o rádio, nesse momento o Rádio Clube Português retomava as emissões - eram 4 h 30 m - e às cinco, num segundo noticiário, tivemos conhecimento da extensão do sinistro. Partindo do princípio que a coisa se não repetiria, enfiei-me debaixo dos lençóis e acordei às 6 horas com o estridente tocar da campainha do telefone. Desci as escadas a correr: era o maninho duma das miúdas a saber notícias. (NSF - 1969.03.05)
Uma vez em Évora, já nos idos de 74, comentava com o meu pai - engenheiro civil - que as paredes da parte antiga de évora, pela sua espessura, deveriam ser muito resistentes aos abalos sísmicos e ele respondeu que não, que se tratava de pedras maiores ou menores unidas com argamassa e que bastava saltar uma para a parede e o edifício ruírem.
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Graça Maria Teixeira Pinto
Ouvi falar,mas na altura vivia em VR.Mas o meu futuro marido, ainda não namorado,vivia em Lx e quando viu as estantes todas a abanar, diz que fugiu para a rua.Num terramoto, não há defesas...Reza-se, se se tiver tempo...
11 a
Manela Pinto
apesar dos meus 8 anos lembro-me bem do meu pai arrancar-me da cama, estremenhuda não percebi mas depois ele explicou
11 a
27 de março de 2016 ·
Tropecei, acidentalmente, na fotografia que quis partilhar contigo, aquando do meu comentário a uma das memórias de Évora que aqui publicaste recentemente, em que o evocavas.
Trata-se do Jorge ("Câmara Lenta", como lhe chamávamos, na altura).
A foto documenta a sua derradeira actividade profissional - faquir - tendo adoptado, para o efeito, o nome artístico de Alex Al-Fahir que, segundo achava, conferia credibilidade à função.
Depois de uma vida cheia de dramas e complicações, apareceu morto numa valeta de estrada, perto de Elvas, em circunstâncias que dificilmente algum dia serão explicadas.
VER Retratos (8) - Breve história dum miúdo: o Jorge
27 de março de 2024 ·
Nos 50 anos do 25 de Abril os herdeiros do 28 de Maio armam uma bambochta, estilo, quanto pior, melhor!
1. - Terminado o inverno, com dias amenos, veio a Primavera, com dias chuviscosos, frios e cinzentonhos, com a neblina encurtando a paisagem para lá da vidraça. No parque verde, lá em baixo, ao sair da porta do prédio, quase num repente os ramos esquálidos das árvores de folha caduca cobriram-se de verde, um verde claro e brilhante, um verde esmeralda, em claro contraste com o tempo.
Como quase sempre, o silêncio rodeia-me, sem que lá fora se vislumbrem aves batendo as asas no céu cinzento, pombas ou gaivotas, abrigadas deste tristérrimo mau tempo. Olho novamente para lá da vidraça e constato que o nevoeiro se aprochega deste prédio sito no alto duma encosta. Mas lá em baixo, o verde esmeralda no parque mantém-se, até que os dias se tornem mais límpidos, cintilantes e amenos, com o regresso das aves, em bandos, pombas ou gaivotas, nos seus voos planados ou frenéticos!
2. - Naturalmente à manhã seguiu-se a tarde, a caminho do anoitecer. Uma tarde cinzenta, fria, de chuva miudinha e neblina, com as tiras de asfalto cintilantes com a película de água que as cobre, sobre as quais circulam com maior ou menor lentidão raros automóveis.
Há pouco alguém na vizinhança, talvez no piso inferior àquele em que estou, ouvia música possivelmente em altos berros. Não que a ouvissea não ser como longínqua, devido à minha relativamente fraca acuidade auditiva, mas porque o piso estremecia com as vibrações sonoras! Distinguia apenas uma batida forte e ritmada.
Montagem com Cartoon © @andre_carrilho DN 25 Abril 2020
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