Ao (es)correr da pena e do olhar: Textos em junho 05

Allfabetização

Escrevivendo e Photoandando

No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e não me apetecia ir para o Mindelo. "Fechado" em Setúbal, resolvi escrever um livro de viagens a partir dos meus postais ilustrados que reavera, escritos sobretudo para casa em Luanda ou para a mãe do Rui e da Susana. Finda esta tarefa, o tempo ainda disponível levou me a ler as cartas que reavera [à família] ou estavam em computador e rascunhos ou "abandonos" de outras para recolher mais material, quer para o livro de viagens, quer para outros, com diferente temática.

Depois, qual trabalho de Sísifo ou pena de Prometeu, a tarefa foi-se desenvolvendo, pois havia terras onde estivera e que não figuravam na minha produção epistolar. Vai daí, passei a pente fino as minhas fotografias e vários recorte, folhetos e livros de "viagens", para relembrar e assim escrever novas notas. Deste modo o meu "livro" foi crescendo, página sobre página. Pelas minhas fotografias descobri terras onde estivera e juraria a pés juntos que não, mas doutras apenas o nome figura na minha memória; o nome e nada mais. Disso dou por vezes conta nas linhas seguintes.

Mas não tendo sido os deuses do Olimpo a impor me este trabalho, é chegada a hora de lhe por termo. Doutras viagens darão conta edições refundidas ou novos livros, se para tal houver tempo e paciência.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Textos em junho 05

* Victor Nogueira

2022 06 05 - INCRÍVEL, ESTA DESFEITA DO PAÍS DE GALES! Ou será em honra do Carlos, Príncipe de Gales, putativo herdeiro de Isabel II de Inglaterra, em honra do platinário desta?

2022 06 05 - Que frete, para a coitada da criança, ainda não completamente domesticada como convém a um membro da família real, neste caso a britânica, num mundo de aparências nas virtudes, com inúmeras facadas nos matrimónios, á mistura.

2022 06 05 - Um título insidiosO, na campanha da comunicação social contra a democracia, burguesa que seja. Este é no Público, na série "Somos todos ucranianos", co(n)finados! Ao menos em ditadura não há despesas com o Parlamento ou com este reduzido a meia dúzia de gatos pingados, em alterne.

2022 06 05 - Cabe perguntar quanto custam a fuga aos impostos e as fortunas abrigadas em off-shores?

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COMENTÁRIOS ON LINE DE TRÊS LEITORES:

1. - Resumindo, a democracia parlamentar nacional (sem contar com Administração Eleitoral) custa 42,5m/ano, o que dá 4,26 € por cidadão (se formos 10m) ou 0,36€/mês, valor mais que em conta para um sistema democrática. Se os políticos ganhassem o dobro, tal daria um custo tal de 0,45€/mês/cidadão.

-2. 2 euros por portugues? E isso é noticia? Por ano, ou seja, nem chega a 1 café por mes ...

3. - O Público é useiro e vezeiro na utilização enviesada de títulos com elevado grau de toxicidade para a Democracia; ou, se se quiser, manjares para o populismo. Já agora, por especial obséquio, poderá, a zelosa Sra. Jornalista traduzir os "custos da Democracia" na forma relativa (percentual, entenda-se) dos gastos públicos?

2022 06 05 - O outro lado do "somos todos ucranianos", uns refastelados em condomínios de luxo, outros esmifrados em Odemiras e Covas de Moura, de Norte a Sul, com tótós de azul e amarelo, dizendo-se muito solidários!

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«Amnistia resgata refugiadas ucranianas por suspeitas de exploração laboral, por Joana Gorjão Henriques 2022 06 04

Organização enviou uma queixa a várias entidades, do Ministério Público à Polícia Judiciária. Tem suspeitas de exploração laboral de duas ucranianas e de mais imigrantes numa fábrica no centro do país. Polícia Judiciária está a investigar casos de exploração laboral e sexual de ucranianos, Autoridade para as Condições de Trabalho ainda não tem registo de abusos. “Nunca imaginei que nos fariam isto”, desabafa a mulher ucraniana com quem o PÚBLICO falou.»

2018 06 05 Foto victor nogueira - embora não goste que a fotografem por razões que desconheço, a Évora - a cadela do Rui Pedro - tem direito a foto de capa. Desta feita não está sentada ao meu lado olhando para o televisor ou enroscada em si mesma na "cama" que em vaivém transporta pela casa toda para ficar junto a mim ou do Rui.