* Victor Nogueira
16 de maio de 2012
em évoraburgomedieval - 1968 / 1969
Ana Maria Eyng
Descreves tão bem ÉVORA que dá vontade de ai estar.Em cada palavra colocas tua alma apaixonada.Caminhei contigo e já estou amando cada pedacinho dessa terra.
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Clara Roque Esteves
"....Évora, ilha de pedra e cal perdida no meio da imensa planura alentejana, de ruas estreitas e tortuosas onde o tempo parou algures no passado", feliz descrição.( Afinal não parou no passado). Adorei o jogo do basquetepilha... Eu jogava o basquetepeúgos. Calculas o que seria a bola ( 2 peúgos enrolados) que eu encestava na sanefa onde os cortinados estavam suspensos... Gostei muito das tuas memórias, consegui mesmo ( julgo) ter avaliado um pouco da tua personalidade através dos comentários sobre o processo de socialização que ias (des) construindo. Espero pelo capítulo seguinte. Obrigada pela partilha e um bêjo.
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Graça Maria Teixeira Pinto
Gosto de memórias.Obrigada, Victor Nogueira.
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Isabel Magalhães
Estas memórias são muito interessante, porque marcam uma época rica em mudanças, mas pouco divulgada. Uma bonita cidade, que nesta altura, poucos tinham possibilidades de a visitar. As piscinas de facto eram as melhores que tinhamos.
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Alice Coelho
As memórias marcam um tempo vivido na nossa história de vida e que boas ou menos boas, continuam a fazer parte do nosso íntimo... Infelizes daqueles que não teem memórias... Beijinho Victor!!!
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Yolanda Botelho
Adorei meu amigo....podias publicar, despertou-me interesse...meu esquerdista preferido....excelente,muito bem escrito,bjs
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José Inácio Leão Varela
Meu caro Victor Nogueira, em primeiro lugar os meus parabéns pela teu belo escrito, a laia de Diário....em três palavras MUITO BEM ESCRITO... em segundo lugar obrigado por me teres recordado Évora, sua arquitectura, sua história e algumas estórias e lugares que me são familiares....Enfim, Évora nos anos 60 e não só...Obrigado e um abraço forte...
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Maria Lúcia Borrões
É um non-stop :-)). Não há dúvida que és excessivamente modesto, Victor!
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Graca Maria Rito
Adorei esta évoraburgomedieval ... Excelente escrito ... Obrigada Victor, beijos .
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Helena Pratas
Obrigada por partilhares meu querido!!
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António Couvinha
Caro Victor Nogueira. Tenho lido e guardado os seu textos. Tenho de confessar que perdi alguns por problemas informáticos.
Esta chegada à estação dos caminhos de ferro de Évora, a procura de hotel e o que se segue tem todo o ambiente existencialista do começo de "A Aparição" de Vergílio Ferreira. Já disse isto muita vez mas repito: Li esse livro pela primeira vez na Holanda enquanto desertor e exilado político, portanto sem possibilidades de regresso e quanto nesse livro vi de Évora o que me escapara vivendo até essa data sempre nesta cidade!
Lembro-me de ter feito um desenho na minha adolescência em que representava Évora, vista do Alto de S. Bento, mas tapada com uma campânula de vidro. O obscuro, o burgo medieval. Pena não saber desse desenho.
Obrigado amigo, Abraço.
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Carlos Pereira
Como estou esquecido destes tempos que tão vivamente procuras lembrar nesta memória ocupada com outras coisas. Abraço
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Belaminda Silva
obrigada amigo Victor Nogueira ,gostei! Mas vou reler de novo com mais tempo. Desejo te um bom final de tarde meu amigo querido. Beijinhos♥♥
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16 de maio de 2015 ·
a tap faz parte da história e das memórias de muitos de nós 02
Este sobrescrito duma carta da minha avó Francisca regista dois factos, o primeiro dos quais é ter sido colocado no marco do correio, no Porto, no dia do meu nascimento. Como continha uma carta com data posterior, desconheço qual seria o seu conteúdo, mas quase seguramente não se referiria ao nascituro, atendendo à hora a que vi a luz, ao fim da tarde e com dois meses de antecipação; mesmo que os meus avós tivessem sido avisados por telegrama, normalmente um SDS, cujos textos padronizados tinham um número, e era esse que se transmitia entre as estações radiotelegráficas. Outra indicação é a referência à Fazenda Tentativa, nos arredores de Luanda (Caxito), onde moravam os meus avós e tios paternos e onde o meu avô Luís era quimico-analista no laboratório da companhia açucareira (desta estada existem muitas fotos com valor etnográfico e documental nos álbuns da família).
Embora o sobrescrito seja de correio aéreo, os carimbos indicam que chegou a Lisboa no dia seguinte e a Luanda apenas a 8 de Fevereiro, isto é, cerca de 6 semanas depois. Anteriormente a demora deveria ser maior pois diz-me a minha tia Maria Luísa que durante a II Guerra Mundial, de 1939/45, os navios portugueses mercantes, no alto mar, entregavam os sacos do correio aos navios da Royal Navy, que os levavam para o Reino Unido para serem previamente sujeitos à censura militar. Uma viagem marítima entre Lisboa e Luanda, naquele tempo, depois da Guerra, demorava cerca de 15 dias, com escalas em Cabinda, S. Tomé, Cabo Verde e Funchal (Madeira), não necessariamente em todas as viagens mas talvez alternadamente nos portos intermé
A inauguração das ligações aéreas regulares sem recurso a companhias estrangeiras como a belga Sabena e outras, começou a ser feita pela TAP a partir de 1945. A novel Companhia aérea cumpria vários objectivos: transporte de passageiros, correio e mercadorias, para além de assegurar a ligação imperial. Dentro de cada colónia as ligações aéreas eram asseguradas por transportes próprios; em Angola pela DTA, sigla da Divisão de Exploração dos Transportes Aéreos de Angola (DTA), também conhecida como TAAG - Air Angola.
Os meus voos não foram objecto de registo fotográfico, salvo em 1963, de regresso a Angola, em que embarquei nas Pedras Rubras, do Porto para Lisboa. Mas não encontro dois dos meus álbuns de fotografias, que receio se tenham extraviado nas minhas últimas andanças em vai-vém entre Setúbal e Paço de Arcos
Transportes e correio aéreo
A história da TAP foi registada na marcofilia (carimbos comemorativos, a maioria de voos inaugurais) ou na filalelia, embora só conheça duas emissões filatélicas, relativas ao X aniversário da sua fundação, uma de Portugal e outra de Angola. reproduzidas na nota anterior
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Manuela Vieira da Silva
Tens um belo espólio histórico sobre variados temas. Admiro a tua paciência na recolha de todos os docs que nos apresentas há já bastante tempo. Obrigada pela partilha. ❤ 🙂
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1 - https://www.facebook.com/notes/10219934065967402/
2 - https://www.facebook.com/notes/10219934068207458/
16 de maio de 2016 ·
foto victor nogueira - O SÉCULO O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO EM PORTUGAL - MODAS & BORDADOS - CINÉFILO - VENDEM-SE AQUI --- A placa da esquerda estava na loja duma colega da Celeste, quando deu aulas na Canha, ali perto de Vendas Novas.
Da Canha retenho duas histórias. Uma, a da velhota surda que inventava o enredo das telenovelas, comentando que não era pessoal da Canha, pois não os reconhecia. mas sim de Vendas Novas. Para ela o mundo acabava pouco adiante.
Tal como para os alunos da Celeste, no Monte da Arouca (posteriormente UCP Soldado Luís), perdido nas margens do Rio Sado, de arrozais e montado, de acesso difícil, que ficaram admirados a vez que com a professora foram a Alcácer do Sal, a poucos km, espantadissimos com o "monstro" que para eles foi o comboio visto pela 1ª vez.
A outra da Canha passou-se com o idoso latifundiário e médico do povoado, que ao ver as radiografias que mandara fazer à professora, comentou ao vê-las: "A senhora tem o estômago a desfazer-se", acrescentando "Mas o melhor é ir consultar outro médico que de radiografias nada percebo", deixando a doente muito apoquentada até à nova consulta, mas em Évora.
Da UCP Soldado Luís retenho a história dum trabalhador idoso, que estava eternamente reconhecido ao patrão Lince, o latifundiário, porque uma vez partira uma perna ao trabalhar e fora por este levado no jipe ao hospital na vila. Considerava isso um grande favor que lhe fora feito pois em seu entender o patrão não tinha essa obrigação..
As duas placas da direita foram por mim retiradas dum prédio em ruínas, ali em Paço de Arcos, perto dos "Queques da Linha", conjuntamente com um camião de madeira abandonado entre os destroços, que faz parte do meu Museu do Brinquedo
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João Carreira
estórias bem contadas e sentidas ...
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Joana Espanca Bacelar
Tens sempre coisas interessantes para contar! agradecida, risos
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Maria Rodrigues
Obrigada Victor gostei, foi lindo és um bom romancista, adoro, boa noite ❤ ❤ ❤ a tua amiga
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Judite Faquinha
O Século que conheci muito bem...e me incentivou a tirar o curso de modas e bordados...que adorei...dentista penso que ninguém gosta de dentista, que é uma exploração vergonhosa... gostei das histórias, principalmente, a da senhora das telenovelas com os actores em Vendas Novas, como sempre amigo Victor adorei, bejitos ❤
9 a
Milu Vizinho
Victor tens sempre coisas interessantes, és excepcional. Obrigada pela partilha Beijinhos ❤
9 a
16 de maio de 2017 ·
foto victor nogueira hoje, 2017.5.16 em busca da arte urbana no Bairro da Belavista em Setúbal. Camião com escada magirus, da Companhia dos Sapadores de Setúbal.
16 de maio de 2019 ·
foto de família – Luanda - a vivenda geminada na Praia do Bispo. onde morávamos. Na 1ª moraram, à esquerda os Bragança e à direita, sucessivamente, os Coimbra e os Fardilha. Na 2ª vivenda os Nogueira da Silva e, à direita, moraram, sucessivamente os Balsa e os Sequeira. Na 3ª vivenda moraram os Birrento (esquerda) e os Andrade Ferreira (direita)
16 de maio de 2019 ·
uma semana de papo apra o ar, em forçado far niente 🙁
16 de maio de 2020 ·
foto victor nogueira - rolo 238 Lisboa - Olivais Velho - coreto - 1998.05.05
OLIVAIS VELHO - Objecto de reconversão urbanística parcial em resultado da Expo 98 (Exposição Mundial), daqui saíram instalações petrolíferas e industriais.
Da ruralidade ainda subsistem alguns largos, como o da Viscondessa dos Olivais em Olivais Velho, no alinhamento da Gare do Oriente, com o seu chafariz, fontanário e urinol do século XIX, para além da rua Casas Baratas, que vai desembocar no adro da Igreja, com casas para os operários da fábrica dum capitalista (Alves Gouveia), que neste largo tinha a sua residência. Da toponímia registo as travessas dos Buracos e das Courelas
Registo ainda a Travessa do Adro (com cruzeiro do sec. XVII e a Igreja com talha dourada e madeira azul) (Notas de Viagem, 1998.Maio.01)
16 de maio de 2021 ·
Foto Victor Nogueira - Setúbal - Avenida Luísa Todi / Praça Teófilo Braga - Mural publicitando o Crédito Agrícola 'Juntos somos mais', executado em 2011. ( Foto em 2018.01.23 - Canon 151_01)
16 de maio de 2024 ·
Setúbal - Avenida Bento de Jesus Caraça / Praceta Dr. José Romão dos Santos. Neste muro de suporte esxistiu uma pintura naif dos escuteiros, que fotografei em 2018 01 18. Seis anos decorridos (2024 04 02 IMG_4336) a acção dos agentes atmosféricos degradou-a, dela persistindo apenas a que cobria a parede da estação transformadora da EDP, que terá sido recuperada/repintada.
O mural primitivo foi executado em 2017 pelo Agrupamento de Escuteiros 1262, tendo como temática o escutismo e preceitos religiosos, e pelo MAAC (Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças), este último na fachada duma estação da EDP, tendo como motivo a Solidariedade, nele figurando diversas frases: Ser + solidário. Aceitas? // Respeitar a Natureza / Acolher os refugiados / Cuidar dos animais / Auxiliar os idosos / Ser amigo dos colegas
O MAAC surgiu em Portugal em 1982 como movimento de crianças independente de outros movimentos da Ação Católica. Está organizado nas dioceses de Coimbra, Lisboa, Porto e Santarém, prevendo-e a sua expansão em Aveiro, Angra, Braga, Funchal e Setúbal.
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