quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A guerra e o romance
segunda-feira, 9 de maio de 2022
8 / 9 de Maio - O Dia da Vitória
* Victor Nogueira
2022 05 08 - O Dia da Vitória marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa após a rendição incondicional das Potências do Eixo em 8 de maio de 1945.
O alto Comando Alemão, após a violenta Batalha de Berlim, rendeu-se incondicionalmente ao Exército Soviético, na sequência das vitórias que este obtivera em Estalinegado e Kursk, que marcaram a viragem no curso até aí vitorioso das tropas nazis.
O 9 de maio é um dos feriados mais importante da Rússia e comemora o enorme esforço soviético para derrotar a Alemanha nazi. Estima-se que 27 milhões de cidadãos soviéticos foram mortos na Segunda Guerra Mundial. O conflito devastou várias regiões da União Soviética, causou um grande sofrimento e deixou uma marca profunda nos cidadãos russos.
A Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1º de setembro de 1939, teve início com a invasão da Polónia pelos alemães. Calcula-se que, até o fim da guerra, mais de 60 milhões de seres humanos perderam a vida. Na Ásia, o conflito durou ainda até 2 de setembro de 1945, quando o Japão se rendeu incondicionalmente aos EUA.
Nos países europeus essa vitória sobre o nazi/fascismo tem sido comemorada em 8 de Maio.
Em Portugal este dia foi apenas festiva e massivamente festejado nas ruas em 1945, apesar do Governo de Salazar ter decretado dois dias de luto nacional pela morte de Hitler.
Nas ruas os manifestantes empunhavam as bandeiras dos EUA, Grã-Bretanha e França, sendo a URSS representada por um pau sem bandeira, dadas as características do regime fascista em Portugal, ferozmente anticomunista.
2022 05 09 - Assinala-se hoje o 77.º aniversário do Dia da Vitória sobre o nazi-fascismo e o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, em que pereceram mais de 60 milhões de pessoas, na sua maioria civis, e acima de 20 milhões de soviéticos. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), onde se integrava a Ucrânia, o povo soviético e o Exército Vermelho deram o decisivo contributo para a derrota do nazi-fascismo protagonizado por Hitler e Mussolini.
Salazar dias antes decretara dois dias de luto nacional pela morte de Hitler, o que não impediu que a vitória dos Aliados fosse entusiasticamente comemorada nas ruas, designadamente em Lisboa.
"De acordo com testemunhos prestados por quem viveu este acontecimento, o povo de Lisboa saiu à rua gritando vivas aos vencedores deste conflito, hasteando bandeiras dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e do Benfica (ou um pau sem bandeira). Sim, do Benfica, já que a bandeira vermelha da União Soviética – um dos vencedores da guerra na Europa - não era permitida pela PIDE", um dos sustentáculos do regime fascista português, um regime visceralmente anticomunista
VER “As bandeiras da vitória” in https://duas-ou-tres.blogspot.com/2015/05/a-bandeiras-da-vitoria.html
Note-se que os Aliados, designadamente os EUA, apesar dos insistentes pedidos da URSS, só decidiram o desembarque na Normandia (Junho de 1944) depois das vitórias do Exército Vermelho em Estalinegrado (Agosto de 1942 a Fevereiro de 1943) e Kursk (Julho de 1942 a Fevereiro de 1943), iniciando este um avanço como rolo compressor até Berlim e possivelmente até ás praias atlânticas em Portugal.
Em 1944, face ao falhanço da Operação Barbarossa, líderes e chefes militares nazis (como o Almirante Canaris, o General Rommel ou o Coronel Stauffenberg, entre outros) pretenderam afastar Hitler e fazer uma paz separada com a França, EUA e Reino Unido, que lhes permitisse concentrar todas as forças na frente Leste, o que não foi aceite. Falhado o atentado contra Hitler, em 20 de Julho de 1944, os conspiradores foram condenados á morte ou forçados ao suicídio.
Em 1945, após o suicídio de Hitler com Berlim ocupada pelo Exército Vermelho, o Governo nazi alemão, pretendendo prosseguir a guerra conta a URSS, deu instruções para que a rendição fosse feita em Reims, apenas perante os representantes da França, EUA e Reino Unido, com exclusão dos soviéticos, o que sucedeu. Face a isto, a URSS exigiu que a rendição incondicional fosse assinada em Berlim, o que aconteceu no final do dia 8, quando em Moscovo, devido á diferença horária, já era o dia 9.
Na sequência do fim da Guerra na Europa e de acordo com os restantes Aliados a URSS declarou guerra ao Japão, a que se seguiria a sua invasão pelo Exército Vermelho.
Antecipando-se, sobre um Japão irremediavelmente derrotado, os EUA, como manobra intimidatória, lançaram duas bombas atómicas sobre cidades sem interesse militar, como Hiroxima e Nagasáqui, nunca tendo sido julgados e condenados por estes dois crimes contra a humanidade, que arrasou as cidades e mataram de imediato ou nos meses seguintes entre 150 mil a 240 mil civis, fora as sequelas nos anos seguintes e por várias gerações.
Textos em fevereiro 27
2023 02 27 O fator Hiroshima - Daniel Oliveira segue o guião do Ministério da Verdade e, em tempo de guerra, não se limpam armas!
Escreve DO: «Sim, Vladimir Putin usa as minorias russófonas como argumento para a expansão da Rússia para o seu “espaço vital” com o mesmo cinismo com que Hitler usou as minorias alemãs. Sim, os Sudetas tiveram para Hitler a mesma função instrumental que o Donbas tem para Putin. E sim, a ideia de que não resistir a Putin iria acalmar Putin ignora a natureza psicológica do ditador e ideológica do seu regime. »
O Império czarista derrotou o até aí invencível Exército napoleónico. O Exército Vermelho Bolchevique derrotou o Exército branco czarista das potências capitalistas europeias coligadas. O Exército Vermelho Soviético derrotou o até aí invencível Exército nazi.
Mas algo mudou desde que os EUA em 1945 cometeram os crimes contra a Humanidade que foram o bombardeamento nuclear e assassinato de centenas de milhares de civis sobre Hiroshima e Nagasaki, cidades sem importância militar num Japão já inexoravelmente derrotado, numa manobra de intimidação sobre a União Soviética.
Mas a partir do momento em que a URSS se tornou também uma potência nuclear, o mundo ocidental capitaneado pelos EUA iniciou a chamada Guerra Fria com o braço armado da NATO, que teve entre os seus fundadores o regime fascista português!.
Que diz DO? «Se não podemos levar as coisas ao ponto a que chegaram na II Guerra – e que acabaram a oriente porque apenas um lado tinha a capacidade de cometer tal atrocidade –, não podemos pensar na derrota de Putin como na de Hitler. Porque a desnuclearização da Rússia não parece possível, a derrota da Rússia nunca poderá ser absoluta e definitiva como foi a de Hitler.»
Para DO, «A propaganda [de Putin] que excitou os sentimentos nacionalistas não preparou os russos para uma derrota e a campanha belicista reforçou as forças mais radicais que, se Putin falhar, são as únicas em condições de corresponder à revolta popular.»
E mistificatoriamente DO reescreve a História e os limites geográficos da Europa «Na II Guerra, as duas alternativas eram perder e ficar sobre o domínio do terror nazi ou vencer e salvar a democracia na Europa. »
Prossegue DO: «Não são mais ingénuas as pombas da paz do que os falcões da guerra. Não há Churchill nem Chamberlain. Há o início da primeira guerra europeia em que potências nucleares se podem realmente enfrentar. Uma guerra com um fim que a história nunca contou.»
Em toda esta arenga de DO de acordo com o guião e a cartilha do Ministério da Verdade» e em quadratura do círc(ul)o quem defende a Paz favorece Putin? Porque a Rússia de Putin é imperialista, sôfrega de espaço vital, tal como a Alemanha nazi Ad contrario, a USA/NATO/aiUÉ não passa dum arsenal de seráficos anjinhos, beneficiários da esfera de influência do modo de vida ocidental ucraniano de que Zelensky é o paladino! Ao lado de Hollande e de Merkel, os perjuros de Minsk que davam tempo para que o post-Maiden apoiado pela USA/NATO preparasse a Ucrânia para a Guerra!
Falando da derrota de Hitler na II Guerra Mundial, DO consegue falar na vitória da "democracia", em Hitler, em Chamberlain, em Churchill, sem nunca ter espaço para citar o contributo dos eslavos da URSS, os sub-humanos, tal como judeus ciganos, sindicalistas, socialistas, sociais-democratas e comunistas, vítimas aos milhões dos Einsatzgruppen e seus colaboracionistas na Europa sob a bota do nazi-fascismo!
Com imensa candura, DO afirma sobre uma Paz assinada com a Federação Russa: «acalmar Putin ignora a natureza psicológica do ditador e ideológica do seu regime» E qual será então o calmante preconizado pela a-ideológica e honorável coligação da USA/NATO/aiUÉ e pelo Ministério da Verdade através dos seus Departamentos e agentes, neste conflito inter-regimes capitalistas, uma vez que a URSS implodiu e se fragmentou em estados visceralmente anticomunistas.?
Quais são os verdadeiros adversários nesta guerra na Ucrânia? São a a USA/NATO com aiUÉ pela trela e açaimada contra a Federação Russa!
Mas há uma nuance que DO escamoteia. Os acordos verbais a Gorbatchov garantindo a contenção e a não expansão da NATO, os "escritos" de Minsk e os princípios da segurança internacional de Helsínquia entre outros Tratados? Simples minudências, apesar de não cumpridos ou assinados com confessa má fé por Hollande e Merkel e rasgados por Zelensky, desempenhando uma remake nos papéis de Chamberlain e de Hitler!.
2016 05 09 - 8 de maio de 1945 - a II Guerra Mundial terminou na Europa, com a rendição incondicional da Alemanha após a queda de Berlim, prosseguindo na ásia contra o Japão, que se renderia incondicionalmente apenas a 15 de agosto. Os Aliados decidiram que a vitória seria internacionalmente comemorada em 9 de Maio - o Dia da Vitória .
terça-feira, 9 de maio de 2023
Textos em maio 09
* Victor Nogueira
2022 05 19 Assinala-se hoje o 77.º aniversário do Dia da Vitória sobre o nazi-fascismo e o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, em que pereceram mais de 60 milhões de pessoas, na sua maioria civis, e acima de 20 milhões de soviéticos. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), onde se integrava a Ucrânia, o povo soviético e o Exército Vermelho deram o decisivo contributo para a derrota do nazi-fascismo protagonizado por Hitler e Mussolini.
Salazar dias antes decretara dois dias de luto nacional pela morte de Hitler, o que não impediu que a vitória dos Aliados fosse entusiasticamente comemorada nas ruas, designadamente em Lisboa.
"De acordo com testemunhos prestados por quem viveu este acontecimento, o povo de Lisboa saiu à rua gritando vivas aos vencedores deste conflito, hasteando bandeiras dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e do Benfica (ou um pau sem bandeira). Sim, do Benfica, já que a bandeira vermelha da União Soviética – um dos vencedores da guerra na Europa - não era permitida pela PIDE,", um dos sustentáculos do regime fascista português, um regime visceralmente anticomunista
. VER “As bandeiras da vitória” in https://duas-ou-tres.blogspot.com/2015/05/a-bandeiras-da-vitoria.html
Note-se que os Aliados, designadamente os EUA, apesar dos insistentes pedidos da URSS, só decidiram o desembarque na Normandia (Junho de 1944) depois das vitórias do Exército Vermelho em Estalinegrado (Agosto de 1942 a Fevereiro de 1943) e Kursk (Julho de 1942 a Fevereiro de 1943), iniciando este um avanço como rolo compressor até Berlim e possivelmente até ás praias atlânticas em Portugal.
Em 1944, face ao falhanço da Operação Barbarossa, líderes e chefes militares nazis (como o Almirante Canaris, o General Rommel ou o Coronel Stauffenberg, entre outros) pretenderam afastar Hitler e fazer uma paz separada com a França, EUA e Reino Unido, que lhes permitisse concentrar todas as forças na frente Leste, o que não foi aceite. Falhado o atentado contra Hitler, em 20 de Julho de 1944, os conspiradores foram condenados á morte ou forçados ao suicídio.
Em 1945, após o suicídio de Hitler com Berlim ocupada pelo Exército Vermelho, o Governo nazi alemão, pretendendo prosseguir a guerra conta a URSS, deu instruções para que a rendição fosse feita em Reims, apenas perante os representantes da França, EUA e Reino Unido, com exclusão dos soviéticos, o que sucedeu. Face a isto, a URSS exigiu que a rendição incondicional fosse assinada em Berlim, o que aconteceu no final do dia 8, quando em Moscovo, devido á diferença horária, já era o dia 9.
Na sequência do fim da Guerra na Europa e de acordo com os restantes Aliados a URSS declarou guerra ao Japão, a que se seguiria a sua invasão pelo Exército Vermelho.
Antecipando-se, sobre um Japão irremediavelnte derrotado, os EUA, como manobra intimidatória, lançaram duas bombas atómicas sobre cidades sem interesse militar, como Hiroxima e Nagasáqui, nunca tendo sido julgados e condenados por estes dois crimes contra a humanidade, que arrasou as cidades e mataram de imediato ou nos meses seguintes entre 150 mil a 240 mil civis, fora as sequelas nos anos seguintes e por várias gerações.
Joana Espanca Bacelar Victor, por acaso viste ou ouviste esta descrição nos meios de CS? Eu também não!
1 ano(s)
Victor Barroso Nogueira Joana Espanca Bacelar Em Portugal, que foi um dos membros "democráticos" fundadores da NATO nunca se comemorou posteriormente, pelo menos oficialmente, o Dia da Vitória. Mas alguma imprensa tem-no referido, até onde dei por isso
1 ano(s)
quinta-feira, 8 de maio de 2025
8 ce Maio de 2025
No estertor final o Governo Alemão tentou uma paz separada com os EUA; Reino Unido e França, para prosseguir a luta contra a URSS. Tendo falhado este propósito, em 9 de maio de 1945, às 0h43, foi assinado o Acto de Rendição Incondicional da Alemanha nazi, que pôs fim à Grande Guerra Patriótica e à Segunda Guerra Mundial na Europa.
Liberta da frente europeia, em consonância com o acordado, a URSS invadiu a Manchúria em 8 de Agosto, numa campanha vitoriosa e rápida contra o Exército Imperial, um passo essencial para forçar a rendição do Governo do Japãp, em articulação com os EUA e o Reino Unido, conforme decisão conjunta acordada em Ialta (4 e 11 de Fevereiro de 1945).
Contudo e entretanto os EUA decidiram lançar duas bomnbas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, um crime contra a Humanidade perpretado em 6 e 9 de Agosto de 1945, forçando a rendição do Japão a 2 de Setembro desse mesmo ano, marcando o fim da 2ª Guerra Mundial com a derrota do nazi-fascismo.
Enquanto que na Europa a rendição da Alemanha nazi às Forças Aliadas foi incondicional, a rendição do Japão aos Aliados não teve essas características, permitindo que o Imperador Hirohito continuasse em funções.
O Governo de Salazar havia decretado 3 dias de luto nacional por ocasião do suicídio de Hitler, ocorrido a 30 de Abril. Não obstante, em Portugal, multidões eufóricas sairam à rua para festejar o dia da Vitória, com bandeiras dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e… do Benfica, ou paus sem bandeira, como substitutas das da União Soviética, proibidas pelo regime fascista português.
Contudo o fascismo havia de manter-se em Portugal até ser derrubado em 25 de Abril de 1974. Apesar de ser uma ditadura fascista, Portugal esteve entre os fundadores da NATO, uma organização anticomunista, pretensamente democrática, sob a égide dos EUA,, tendo como alvo a URSS e o Bloco Socialista Europeu
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